segunda-feira, 21 de abril de 2014

Estresse e malhação combinam?

Há três bons motivos para fazer atividade física: diminui a gordura corporal, ajuda no controle da pressão arterial e da taxa de colesterol. Depois, ganhar um corpo mais torneado levanta a autoestima. E o indivíduo passa a lidar melhor com o estresse, pois está emocionalmente fortalecido.

Ir a uma academia ou participar de um grupo de caminhada aumenta a roda de amigos. Mas, para obter todos os ganhos, é preciso praticar no mínimo 4 dias por semana, por 30 minutos, e com intensidade suficiente para elevar as frequências respiratória e cardíaca e a transpiração. Ao escolher uma academia, pesquise se o ambiente é bom para você, pois em certas academias, o intuito é realçar corpos perfeitos e roupas bonitas, ao invés de dar importância ao objetivo individual dos alunos.

Uma das chaves para continuar na malhação é não desistir nos primeiros 30 dias. “Perceber as mudanças que ocorrem no corpo após esse período é uma grande motivação”. Há parâmetros reconhecidos por entidades do porte da Organização Mundial da Saúde. “Se os exercícios forem praticados regularmente, farão a vida ficar menos sofrida”, diz Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Malhar de manhã dá mais disposição para superar o stress do dia-a-dia.

Além de ser saudável, o exercício físico é fundamental para relaxar a cabeça. Mas, estou muito estressado, devo continuar malhando? A dúvida faz sentido; afinal, o estresse deixa os músculos tensos, acelera os batimentos cardíacos e eleva a quantidade de cortisol no organismo. Em excesso, esse hormônio causa perda de massa muscular e reduz a ação do hormônio do crescimento (GH), que é um dos principais responsáveis pela recuperação do músculo e pode ajudar na hipertrofia. Mas isso só acontece quando você está à beira de um ataque de nervos.

Segundo o professor Maurici Righi, da Acqua Center Academia, além de descarregar energia, a atividade física libera endorfina, que proporciona uma enorme sensação de prazer ao organismo. "Para os dias mais tensos, recomenda-se substituir aulas que exigem mais do condicionamento físico, como spinning ou corrida, por outras mais tranquilas, como hidroginástica, natação ou alongamento", diz ele. "Tem-se observado uma relação direta do nível de cortisol plasmático e a elevação do colesterol sanguíneo. Pessoas muito estressadas podem desenvolver taxas de cortisol acima de 30 nas 8 horas da manhã, e apresentam níveis de colesterol acima do esperado".

A adoção de um estilo de vida mais saudável, com prática de exercícios regulares, alimentação equilibrada e a conscientização de que o corpo padece quando nos excedemos, seja com as preocupações diárias ou na carga de trabalho, são passos importantes para quem quer ter mais saúde e qualidade de vida.



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