quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Verão: confira as tendências para os cabelos

Com a chegada do verão, as roupas, acessórios, cabelos, maquiagem e unhas ganham novas cores, texturas e formatos. A estação inspira cores vibrantes e marcantes, estilos despojados e urbanos com direito a muito frescor e atitude.

Os cabelos perderam o comprimento e os cortes long bob conquistaram as mulheres com destaque para os cachos na ponta dos cabelos. Inspirada na estação alegre, as mechas nas tonalidades cobre, dourado e pérola iluminam os cabelos. O cabelereiro da Lis Studio do Anhanguera Parque Shopping, Katter Oliveira, destaca a chegada da nova técnica de luzes nos cabelos, o efeito sombré

“Esta técnica produz um efeito de sombra no cabelo com marcações mais evidentes na franja e parte frontal do cabelo”, conta ele. “Este efeito marcado mantém a técnica de ombré hair com luzes degradês no comprimento do cabelo.”
Além disso, os cachos destruídos, conhecidos como messy hair, finalizam o penteado com aspecto natural e despojado.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Perfuração no tímpano prejudica audição

O tímpano é caracterizado como uma membrana fina e semitransparente que fica localizada no ouvido médio. Ele tem a forma circular e termina dentro do canal de condução da audição. Segundoa otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009), o tímpano tem como função vibrar quando houver estímulos sonoros. Estas vibrações são transmitidas pelo ouvido médio para que a audição se efetive.
Os especialistas utilizam uma espécie de lanterna, que emite um facho de luz que ilumina o ouvido. Assim é possível enxergar o tímpano, que normalmente tem a coloração em tons cinza ou branco. “Alterações na coloração dessa membrana podem sinalizar alguma infecção ou doença que atingiu a região”, explica a médica. “Otites agudas fazem com que o tímpano fique avermelhado, seroso ou purulento. Este tipo de infecção pode prejudicar a integridade da membrana. Processos traumáticos também podem afetar o local.”
Objetos colocados indevidamente dentro do ouvido, como um lápis, por exemplo, podem causar traumas e perfurar a membrana timpânica. Explosões, pancadas, mergulhos profundos ou acidentes podem causar um aumento ou redução repentina da pressão dentro do ouvido, fato que também pode causar danos ao tímpano. “A ruptura desta membrana causa perda auditiva condutiva, já que a vibração não acontece e os sons não são transmitidos pela via auditiva”, destaca ela.
Quando ocorre a perfuração do tímpano é fundamental recorrer ao médico o mais rápido possível. Sintomas como dores agudas, hemorragia em um ou ambos os ouvidos, perda de audição, vertigem, presença de pus e zumbido indicam que a saúde auditiva não está bem. “Se o trauma for intenso, além da perfuração timpânica pode lesionar o ouvido interno e até mesmo romper o conjunto de ossículos presentes no órgão. O problema pode ser ainda maior se houver a entrada de água nos ouvidos, por isso é importante utilizar tampões especiais”, alerta a especialista
O diagnóstico médico é feito com base no histórico do paciente e pelo exame do tímpano, com a utilização de aparelhos específicos como otoscópio ou microscópio. Também é feita uma avaliação do grau de perda auditiva por meio da audiometria. O tratamento normalmente inclui a indicação de medicamentos via oral para combater a infecção e se o tímpano não se recuperar em alguns meses pode ser necessária a realização de cirurgia para reparar os danos.
A técnica cirúrgica é chamada de timpanoplastia e tem como objetivo reconstruir a membrana timpânica. Rita enfatiza que a cirurgia pode ser realizada com anestesia geral ou local com sedação. “A incisão no canal auditivo serve para que o médico possa ter acesso ao ouvido médio. Durante a cirurgia e com o auxílio de um microscópio cirúrgico é feita a reconstrução da cadeia ossicular, quando necessário, e a membrana timpânica é restaurada”, esclarece a dra. Rita.
Além da reconstrução das estruturas afetadas, a timpanoplastia tem como finalidade melhorar a audição, prejudicada pela perfuração e ausência das vibrações no tímpano. Mesmo com bons resultados em grande parte dos pacientes, em alguns casos a intervenção cirúrgica não é o suficiente. Em alguns casos outros recursos são necessários  para a recuperação dos ouvidos e da audição.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Falta de vitamina d aumenta risco de pré-eclâmpsia

A deficiência de vitamina D no organismo de pessoas de diferentes idades já se tornou uma situação muito comum e cerca de 90% da população mundial apresenta essa defasagem. A grande causa disso é a vida indoor que a maioria das pessoas leva sem exposição ao sol, que é a maior fonte dessa importante vitamina.
Apesar de ter esse nome, a vitamina D é considerada um hormônio que, em baixos níveis, favorece o surgimento de doenças como câncer, osteoporose, hipertensão, diabetes, derrames, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico da própria pessoa ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo.
De acordo com dr. Guilherme Loureiro, obstetra da Maternidade Pro Matre Paulista, a carência de vitamina D pode ter consequências preocupantes para gestantes. “Baixos níveis de 25 OH Colecalciferol (vitamina D) podem induzir um parto prematuro, aumentar as chances de pré-eclâmpsia, que é a hipertensão arterial específica da gravidez, e fazer com que o bebê também nasça com a deficiência da vitamina”, explica. “Outro fator comprovado ligado à falta do hormônio é que mães que não estão com seus níveis de vitamina D em dia durante a gestação dão à luz mais facilmente a bebês com autismo”.
Em contrapartida, bons níveis de vitamina D representam benefícios à saúde da mulher, e quando em idade fértil, seu papel é induzir melhor a ovulação. Já na gravidez, frente a organismos patológicos, reduz consideravelmente os riscos de pré-eclâmpsia por promover uma melhor adaptação da placenta com o organismo materno.
Para repor a vitamina D e evitar danos à saúde é importante manter uma dieta saudável, composta por carnes, peixes, leites e ovos, por exemplo, mas o banho de sol é a opção mais natural. Entretanto, as questões sobre câncer de pele e proteção solar não deixam que o hormônio seja absorvido. Isso por que o uso ininterrupto do protetor solar tem protegido a pele, mas deixado o organismo órfão da vitamina que ajuda na saúde do corpo e até no bom funcionamento da mente. “A vitamina D só é absorvida adequadamente com a exposição da pele direto ao sol, completamente livre de outras barreiras. O certo seria ficar no sol sem protetor solar por 15 minutos diariamente, fora dos horários de sol a pino, até às 10h e depois das 17h”, afirma o médico.
O consumo da vitamina D encapsulada ou em solução também é uma alternativa, mas é importante que seja sempre prescrita por um médico de acordo com a necessidade do paciente, pois a vitamina D, apesar de se fazer essencial, pode ser tóxica. Ingestões excessivas resultam em hipercalcemia, causando depósitos de cálcio nos rins, artérias, coração e pulmões, isso porque a vitamina D estimula o processo de formação de cálcio no organismo.


domingo, 25 de outubro de 2015

Saiba como a Terapia Comportamental pode ajudar seu filho


A Terapia Comportamental Infantil ba­seia-se na Análise do Comportamen­to, tratando crianças de todas as ida­des que apresentem problemas em seu com­portamento, dificuldades para lidar com sen­timentos e pensamentos, ou problemas em seu desenvolvimento.
No atendimento infantil são utilizadas es­tratégias bastante diferenciadas, que permi­tem às crian­ças s e ex­pressarem, e é a partir daí que podere­mos auxiliá-las nas difi­culdades. Por isso é que as sessões com crianças têm muitas “brin­cadeiras” e atividades, que são pla­nejadas cui­dadosamen­te para que sejam utiliza­das com obje­tivo terapêu­tico. Não se trata de “brincar para se divertir”, mas sim uma forma de diagnóstico e tratamento, de acordo com o nível de desenvolvimento da criança.
Quanto mais a criança consegue se ex­pressar verbalmente, mais poderemos uti­lizar a conversa, como é feito com adultos. Além da terapia realizada diretamente com a criança, o terapeuta infantil precisa fazer uma intervenção denominada “Orientação de Pais”. Essa orientação, muitas vezes, po­de se estender aos parentes mais próxi­mos e à escola.
Alguns problemas frequentes notados pe­los pais que buscam a psicoterapia para seus filhos são irritabilidade, agressividade, ansie­dade, recusa em ir à escola, choro excessivo, dificuldade para aceitar regras e limites, iso­lamento, dificuldade para fazer amigos, di­ficuldades de aprendizagem, dificuldade ao se afastar fisi­camente dos pais, medos exagerados ou incompa­tíveis com a idade, entre outros.

Apresentar esses proble­mas não sig­nifica que a criança tenha um transtor­no mental , mas que ela precisa ser avaliada.

(Artigo da psicóloga infantil Glaucia Kraide (CRP 06/72743)

sábado, 24 de outubro de 2015

A escolha certa do material esportivo para as crianças


Em tempos em que, cada vez mais cedo, as crianças começam a praticar esportes, e em que o mercado lança todos os meses novos produtos destinados a elas, fica a dúvida: como escolher o material esportivo para a criança? “A compra consciente deve levar em conta a qualidade do produto, que deve ser específico para a modalidade esportiva praticada pela criança, para evitar que ela sofra qualquer tipo de lesão”, explica Marcel Lenhaioli, proprietário do Ao Esporte Jundiaiense.

E o que significa uma compra consciente? Em primeiro lugar, não comprar produtos falsificados, que não têm qualidade nem tecnologia e são um perigo à saúde. Em segundo, investir nos materiais esportivos que se utilizam das tecnologias de ponta, mesmo que representem um custo mais alto. “As boas marcas já se preocupam, antes dos pais, em confeccionar produtos que preservem a integridade física da criança”, ressalta Marcel.

Com tantos lançamentos no mercado, fica difícil para os pais decidirem o que é imprescindível para a segurança da criança. Segundo Marcel, alguns itens são fundamentais. No caso do futebol, uma boa chuteira que estabilize os pés e tenha contraforte atrás para proteger o tendão de Aquiles, e a caneleira, para não machucar a tíbia e a fíbula. Se o esporte for tênis, a escolha da raquete deve levar em conta a altura e estrutura da criança, para que o aprendizado dos movimentos seja correto.

Na natação, sunga de helanca, óculos com antiembaçante e silicone para não entrar água, e touca de silicone, a melhor. Em todas as outras modalidades esportivas, a preocupação deve ser a mesma.



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Alimento integral: será mesmo?

Todos os que procuram ter uma vida mais saudável sabem que os alimentos integrais são indicados para a alimenta­ção do dia a dia, porém, se­rá que sabemos mesmo ava­liar quando o alimento é re­almente integral?
Um alimento é considera­do integral quando não pas­sa pelo processo de refina­mento, ou seja, não tem sua estrutura modificada no pro­cesso de industrialização e mantém as vitaminas, mine­rais e fibras. O processo de refinamento é utilizado pela indústria a fim de adicionar maior durabili­dade e melhor textura ao produto.
“O emprego da palavra “integral” no rótu­lo não significa que este alimento seja 100% integral”, explica a nutricionista Bárbara Pinheiro Possani. “Isso ocorre porque, segundo a Anvi­sa, não existem regras que estabeleçam valo­res mínimos para que o alimento possa ser considerado integral. Dessa maneira, pode­mos estar comprando um produto achando que ele possui apenas farinha integral em sua composição, mas, na verda­de, ele tem muito mais fari­nha branca.”
Como identificar se o produto é realmente integral?
Sempre é necessário ob­servar o rótulo, bem como a lista de ingredientes. Os in­gredientes que estiverem em maior quantidade no produ­to encontram-se em primei­ro lugar da lista. Quando um dos ingredientes for “farinha enriquecida com ácido fólico e ferro” significa que o pro­duto contém farinha bran­ca em sua composição. Des­sa maneira, para o alimento ser 100% inte­gral, o primeiro ingrediente citado no rótu­lo deve ser farinha integral e não deve con­ter farinha branca em sua composição. Fique atento, tenha cuidado com o que está adicio­nando na sua alimentação.



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Auxílio-acidente: o benefício não foi concedido, e agora?


O benefício de auxílio-acidente poderá ser conce­dido como indeni­zação, após confir­mação pela perícia médica do INSS de lesões decorren­tes de acidentes de qualquer nature­za que resultem em sequelas que impli­quem redução na capacidade para o traba­lho, discriminadas no anexo III, do decreto 3048/1999, conforme consta no texto da IN 77 (instrução normativa do INSS) em seu artigo 334.
Segundo a advogada Sâmia Regina de Campos Medraño (OAB/SP 333.539), o anexo citado carrega em seu conteúdo um rol exemplificativo de lesões a ser con­sideradas para a concessão do benefício do auxílio-doença; isso significa que não é por­que a lesão decorrente de acidente de traba­lho não consta no anexo III, que o benefício não será concedido. Será necessária a análi­se do caso concreto.
“É importante ressaltar que o entendimen­to dos nossos tribunais e da doutrina brasi­leira defende que a concessão do benefício do auxílio-acidente não pode ser restringida às hipóteses apenas contidas na lei”, diz ela. “Susten­tam ainda, que tais hipóteses são um rol me­ramente exemplificativo e não taxativo.
Outro ponto a ser esclarecido refere-se ao valor do benefício do auxílio-acidente, pois muitos acreditam que esse benefício não po­de ser inferior ao salário mínimo.”
Com a leitura do dispositivo legal que des­creve o auxílio-acidente como sendo uma in­denização pela redução parcial de sua capa­cidade para o trabalho, entendemos que o segurado não está incapacitado para o tra­balho e sim, com uma redução da capacida­de.
A advogada dá como exemplo o caso do professor. A maior e melhor ferramenta para o trabalho dos professores é a voz. Com o passar dos anos essa fer­ramenta de traba­lho devido ao uso excessivo das cordas vo­cais diariamente perde sua capacidade, re­sultando, assim, em alguns casos, em perda da capacidade vocal e, consequentemente, no caso de alguns professores, perda parcial da capacidade para o trabalho.
O simples fato de perda da capacidade vo­cal não significa que o professor não poderá continuar a ministrar suas aulas, pois o que ocorreu foi apenas uma redução na capaci­dade de trabalho. “Assim, podemos afirmar que o professor do exemplo acima tem o di­reito a receber o auxílio-acidente, porém o valor não será necessariamente equivalente a um salário mínimo, pois o professor conti­nuará a exercer sua profissão”, explica a advogada.
O segurado, portanto, não estará impossi­bilitado de exercer seu trabalho, assim como o auxílio- doença não virá para substituir a renda, mas apenas para compensar a perda parcial da capacidade para o trabalho.
Concluindo, se seu benefício de auxílio-aci­dente não foi concedido pelo INSS, isso não significa que você não tenha direito. Procu­re mais informações sobre seu caso com es­pecialistas na área.