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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Alimento integral: será mesmo?

Todos os que procuram ter uma vida mais saudável sabem que os alimentos integrais são indicados para a alimenta­ção do dia a dia, porém, se­rá que sabemos mesmo ava­liar quando o alimento é re­almente integral?
Um alimento é considera­do integral quando não pas­sa pelo processo de refina­mento, ou seja, não tem sua estrutura modificada no pro­cesso de industrialização e mantém as vitaminas, mine­rais e fibras. O processo de refinamento é utilizado pela indústria a fim de adicionar maior durabili­dade e melhor textura ao produto.
“O emprego da palavra “integral” no rótu­lo não significa que este alimento seja 100% integral”, explica a nutricionista Bárbara Pinheiro Possani. “Isso ocorre porque, segundo a Anvi­sa, não existem regras que estabeleçam valo­res mínimos para que o alimento possa ser considerado integral. Dessa maneira, pode­mos estar comprando um produto achando que ele possui apenas farinha integral em sua composição, mas, na verda­de, ele tem muito mais fari­nha branca.”
Como identificar se o produto é realmente integral?
Sempre é necessário ob­servar o rótulo, bem como a lista de ingredientes. Os in­gredientes que estiverem em maior quantidade no produ­to encontram-se em primei­ro lugar da lista. Quando um dos ingredientes for “farinha enriquecida com ácido fólico e ferro” significa que o pro­duto contém farinha bran­ca em sua composição. Des­sa maneira, para o alimento ser 100% inte­gral, o primeiro ingrediente citado no rótu­lo deve ser farinha integral e não deve con­ter farinha branca em sua composição. Fique atento, tenha cuidado com o que está adicio­nando na sua alimentação.