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domingo, 25 de outubro de 2015

Saiba como a Terapia Comportamental pode ajudar seu filho


A Terapia Comportamental Infantil ba­seia-se na Análise do Comportamen­to, tratando crianças de todas as ida­des que apresentem problemas em seu com­portamento, dificuldades para lidar com sen­timentos e pensamentos, ou problemas em seu desenvolvimento.
No atendimento infantil são utilizadas es­tratégias bastante diferenciadas, que permi­tem às crian­ças s e ex­pressarem, e é a partir daí que podere­mos auxiliá-las nas difi­culdades. Por isso é que as sessões com crianças têm muitas “brin­cadeiras” e atividades, que são pla­nejadas cui­dadosamen­te para que sejam utiliza­das com obje­tivo terapêu­tico. Não se trata de “brincar para se divertir”, mas sim uma forma de diagnóstico e tratamento, de acordo com o nível de desenvolvimento da criança.
Quanto mais a criança consegue se ex­pressar verbalmente, mais poderemos uti­lizar a conversa, como é feito com adultos. Além da terapia realizada diretamente com a criança, o terapeuta infantil precisa fazer uma intervenção denominada “Orientação de Pais”. Essa orientação, muitas vezes, po­de se estender aos parentes mais próxi­mos e à escola.
Alguns problemas frequentes notados pe­los pais que buscam a psicoterapia para seus filhos são irritabilidade, agressividade, ansie­dade, recusa em ir à escola, choro excessivo, dificuldade para aceitar regras e limites, iso­lamento, dificuldade para fazer amigos, di­ficuldades de aprendizagem, dificuldade ao se afastar fisi­camente dos pais, medos exagerados ou incompa­tíveis com a idade, entre outros.

Apresentar esses proble­mas não sig­nifica que a criança tenha um transtor­no mental , mas que ela precisa ser avaliada.

(Artigo da psicóloga infantil Glaucia Kraide (CRP 06/72743)

domingo, 5 de outubro de 2014

Psicoterapia infantil: por que procurar?


Hoje em dia, exercitar o papel de pais tem sido uma tarefa difícil. A busca por psicoterapia infantil tem aumentado principalmente por queixas de comportamentos inadequados e dificuldades com regras e limites. A pressão da sociedade moderna e os avanços tecnológicos vêm interferindo significativamente na maneira de conduzir a educação das crianças.

Os pais têm cada vez mais compromissos profissionais e financeiros que os impedem de acompanhar de perto o desenvolvimento das crianças e de conduzir sua educação. Dessa forma, o sentimento de culpa surge, abrindo caminhos para a permissividade. Os pais preferem aproveitar o pouco tempo que têm com as crianças sem gerar conflitos.
Colocar regras e fazer com que funcionem é também uma tarefa trabalhosa, geradora de conflitos, que exige pulso, paciência e tolerância, e nem sempre é possível devido à rotina agitada principalmente nas grandes cidades.
Diante disso, as crianças estão crescendo sem limites e, ao deparar-se com regras impostas pela própria sociedade e com as frustrações da vida, tendem a descontrolar-se, irritam-se com facilidade, tornam-se agressivas e birrentas. Tudo isso na tentativa de inverter a situação e ter o seu desejo satisfeito. Porém, nem sempre temos nossos desejos satisfeitos e temos de lidar com essas situações de forma controlada. Por que não ensinar isso à criança para que não sofra tanto?
Colocar regras e estabelecer limites é papel de pai e mãe!
A Psicoterapia entra em cena nesse momento: quando os pais necessitam de apoio e orientações para conseguir exercitar esse papel e saber lidar com os seus sentimentos. Não é necessário mudar a vida, deixar trabalho e compromisso, já que a realidade atual não permite. A psicoterapia infantil tem o objetivo de fazer com que a criança lide com seus sentimentos, desejos, limitações e frustrações e os pais, a lidar com os sentimentos de modo a permitir com que desempenhem os seus papéis, permitindo que tenham boas relações com os filhos e qualidade de vida.

Artigo da psicóloga Heloisa Helena Pizarro De Lorenzo Pierami