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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Preciso usar aparelho auditivo?


Existem vários sinais que aparecem no dia a dia e indicam uma possível perda auditiva. O que devemos ob­servar? Confira as dicas da fonoaudióloga Janaína Faber Moreira (CRFa 8695) 
- Quando a pessoa não entende o que lhe é falado, tanto ao telefone quanto em locais barulhentos;
- Quando passa a achar que as pesso­as estão falando mui­to baixo;
- Quando a TV ou o rádio precisam ficar em volume alto para que se entenda o que está sendo dito;
- Se ela não enten­de a conversa e, pa­ra não ficar pedindo para o outro repetir, dá respostas erradas ou que fogem ao tema da conversa;
- Quando ela pede várias vezes para as pessoas repetirem o que disseram;
- Se ela não ouve todos os sons que as ou­tras pessoas ouvem, com o telefone, cam­painha etc.
- Se ela percebe que apareceu um zumbi­do, que é um apito ou chiado no ouvido;
- Se ela passa a se isolar das conversas;
- Quando ela diz que ouve, mas não enten­de o que foi falado.
Em quaisquer desses casos, a pessoa pre­cisa fazer o teste de audição, ou audiometria. O médico otorrinolaringologista poderá fa­zer a avaliação completa de sua audição e en­caminhar para uma fo­noaudióloga, na neces­sidade de adaptar uma prótese auditiva.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Perfuração no tímpano prejudica audição

O tímpano é caracterizado como uma membrana fina e semitransparente que fica localizada no ouvido médio. Ele tem a forma circular e termina dentro do canal de condução da audição. Segundoa otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009), o tímpano tem como função vibrar quando houver estímulos sonoros. Estas vibrações são transmitidas pelo ouvido médio para que a audição se efetive.
Os especialistas utilizam uma espécie de lanterna, que emite um facho de luz que ilumina o ouvido. Assim é possível enxergar o tímpano, que normalmente tem a coloração em tons cinza ou branco. “Alterações na coloração dessa membrana podem sinalizar alguma infecção ou doença que atingiu a região”, explica a médica. “Otites agudas fazem com que o tímpano fique avermelhado, seroso ou purulento. Este tipo de infecção pode prejudicar a integridade da membrana. Processos traumáticos também podem afetar o local.”
Objetos colocados indevidamente dentro do ouvido, como um lápis, por exemplo, podem causar traumas e perfurar a membrana timpânica. Explosões, pancadas, mergulhos profundos ou acidentes podem causar um aumento ou redução repentina da pressão dentro do ouvido, fato que também pode causar danos ao tímpano. “A ruptura desta membrana causa perda auditiva condutiva, já que a vibração não acontece e os sons não são transmitidos pela via auditiva”, destaca ela.
Quando ocorre a perfuração do tímpano é fundamental recorrer ao médico o mais rápido possível. Sintomas como dores agudas, hemorragia em um ou ambos os ouvidos, perda de audição, vertigem, presença de pus e zumbido indicam que a saúde auditiva não está bem. “Se o trauma for intenso, além da perfuração timpânica pode lesionar o ouvido interno e até mesmo romper o conjunto de ossículos presentes no órgão. O problema pode ser ainda maior se houver a entrada de água nos ouvidos, por isso é importante utilizar tampões especiais”, alerta a especialista
O diagnóstico médico é feito com base no histórico do paciente e pelo exame do tímpano, com a utilização de aparelhos específicos como otoscópio ou microscópio. Também é feita uma avaliação do grau de perda auditiva por meio da audiometria. O tratamento normalmente inclui a indicação de medicamentos via oral para combater a infecção e se o tímpano não se recuperar em alguns meses pode ser necessária a realização de cirurgia para reparar os danos.
A técnica cirúrgica é chamada de timpanoplastia e tem como objetivo reconstruir a membrana timpânica. Rita enfatiza que a cirurgia pode ser realizada com anestesia geral ou local com sedação. “A incisão no canal auditivo serve para que o médico possa ter acesso ao ouvido médio. Durante a cirurgia e com o auxílio de um microscópio cirúrgico é feita a reconstrução da cadeia ossicular, quando necessário, e a membrana timpânica é restaurada”, esclarece a dra. Rita.
Além da reconstrução das estruturas afetadas, a timpanoplastia tem como finalidade melhorar a audição, prejudicada pela perfuração e ausência das vibrações no tímpano. Mesmo com bons resultados em grande parte dos pacientes, em alguns casos a intervenção cirúrgica não é o suficiente. Em alguns casos outros recursos são necessários  para a recuperação dos ouvidos e da audição.


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Aceite a perda auditiva e ouça bem!



Dados do Censo 2010 levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxeram informações relevantes sobre a situação da perda auditiva nos brasileiros. A pesquisa avaliou pessoas com problemas permanentes e constatou que mais de 9 milhões de cidadãos declararam ter algum tipo de deficiência auditiva.
A boa notícia, no entanto, é que 95% dos casos podem ser tratados com aparelhos auditivos, embora esses não tenham a função de reverter a perda, mas sim de apoiar a comunicação, amplificando o som.
Viver com aparelho auditivo é tão comum quanto usar óculos para leitura ou um aparelho dentário. Porém, por preconceito, muitas pessoas relutam em procurar ajuda, mesmo identificando a perda auditiva em seu cotidiano.
Situações simples podem acusar a deficiência. É o volume da televisão cada vez mais alto, repetições para entender um diálogo e, assim, pequenos prazeres, como o cochicho com o neto, por exemplo, vão sendo deixados de lado. A perda auditiva faz as pessoas se isolar, deixando de viver novas experiências.
O que nem todos sabem, no entanto, é que o mercado oferece muitos modelos imperceptíveis, que aliam conforto, praticidade, segurança e design, devolvendo uma experiência auditiva completa ao usuário.
Segundo a fonoaudióloga Vanessa Castilho, a tecnologia empregada nos novos aparelhos também é outro diferencial. Por meio de conexão Bluetooth é fácil sincronizar todos os seus dispositivos eletrônicos ao seu aparelho auditivo, permitindo, por exemplo, dar um mergulho na piscina e ouvir sua música preferida ao mesmo tempo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Dicas para evitar a perda de audição



Existem muitas causas para a perda auditiva. Ela pode ser proveniente de infecções, lesões, ruídos e até mesmo por reações a medicamentos. Pessoas com predisposição genética e o próprio envelhecimento também favorecem o surgimento do problema.
No entanto, em muitos casos, a perda auditiva ocorre por danos gerados por níveis contínuos de exposição ao ruído intenso. Segundo Flávia Carvalho Del Monte, fonoaudióloga da Widex, o sistema auditivo é composto por células ciliadas que conseguem se recompor após uma curta exposição ao barulho. Mas, se isso se der com frequência, existe um grande risco de perda de audição, pois as células não conseguem se recompor.
Profissionais que atuam em áreas com exposição contínua ao ruído intenso, como operadores de máquinas em indústrias, trabalhadores da construção civil, funcionários que atuam nas pistas dos aeroportos e músicos, devem usar sempre protetor auditivo. Usuários de fones de inserção (os que se encaixam dentro do ouvido) devem estar mais atentos ao volume sonoro que os usuários de fones comuns, pois a posição interna aumenta a intensidade do som no canal. Devem se precaver, procurando sempre um volume de som confortável, assim como frequentadores habituais de baladas e shows, que devem evitar ficar próximos às caixas acústicas. Se o som nesses lugares for muito intenso, a recomendação é deixar o ambiente, a fim de evitar sequelas irreversíveis no futuro próximo.
Barulhos repentinos, como os dos fogos de artifício, também podem danificar permanentemente a audição. O melhor tratamento é a prevenção. Para casos em que a pessoa sabe que ficará exposta ao barulho por muito tempo, a indicação é ter sempre à mão protetores auditivos.
Outro fator que pode comprometer a audição são as otites, infecções de ouvido que podem ser causadas por bactérias e vírus que causam inflamações e obstruções. A infecção pode se dar por várias causas, até mesmo por um fone de inserção sujo ou pela entrada de água no canal auditivo. Se não for tratada de forma adequada por um otorrinolaringologista, a otite pode acarretar também na perda auditiva. 
A fonoaudióloga dá algumas dicas para quem deseja observar se está sofrendo de perda auditiva:
1. Você tem dificuldade de acompanhar conversas em locais com muito barulho?
2. Amigos, parentes ou colegas comentam que você fala muito alto?
3. Você pede com muita frequência para que as pessoas repitam o que disseram?
4. Às vezes você não ouve o telefone ou a campainha tocar?
Caso você tenha respondido afirmativamente a uma dessas questões, convém procurar um otorrinolaringologista que o encaminhará para exames, como a audiometria e a imitanciometria.