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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Aceite a perda auditiva e ouça bem!



Dados do Censo 2010 levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxeram informações relevantes sobre a situação da perda auditiva nos brasileiros. A pesquisa avaliou pessoas com problemas permanentes e constatou que mais de 9 milhões de cidadãos declararam ter algum tipo de deficiência auditiva.
A boa notícia, no entanto, é que 95% dos casos podem ser tratados com aparelhos auditivos, embora esses não tenham a função de reverter a perda, mas sim de apoiar a comunicação, amplificando o som.
Viver com aparelho auditivo é tão comum quanto usar óculos para leitura ou um aparelho dentário. Porém, por preconceito, muitas pessoas relutam em procurar ajuda, mesmo identificando a perda auditiva em seu cotidiano.
Situações simples podem acusar a deficiência. É o volume da televisão cada vez mais alto, repetições para entender um diálogo e, assim, pequenos prazeres, como o cochicho com o neto, por exemplo, vão sendo deixados de lado. A perda auditiva faz as pessoas se isolar, deixando de viver novas experiências.
O que nem todos sabem, no entanto, é que o mercado oferece muitos modelos imperceptíveis, que aliam conforto, praticidade, segurança e design, devolvendo uma experiência auditiva completa ao usuário.
Segundo a fonoaudióloga Vanessa Castilho, a tecnologia empregada nos novos aparelhos também é outro diferencial. Por meio de conexão Bluetooth é fácil sincronizar todos os seus dispositivos eletrônicos ao seu aparelho auditivo, permitindo, por exemplo, dar um mergulho na piscina e ouvir sua música preferida ao mesmo tempo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Dicas para evitar a perda de audição



Existem muitas causas para a perda auditiva. Ela pode ser proveniente de infecções, lesões, ruídos e até mesmo por reações a medicamentos. Pessoas com predisposição genética e o próprio envelhecimento também favorecem o surgimento do problema.
No entanto, em muitos casos, a perda auditiva ocorre por danos gerados por níveis contínuos de exposição ao ruído intenso. Segundo Flávia Carvalho Del Monte, fonoaudióloga da Widex, o sistema auditivo é composto por células ciliadas que conseguem se recompor após uma curta exposição ao barulho. Mas, se isso se der com frequência, existe um grande risco de perda de audição, pois as células não conseguem se recompor.
Profissionais que atuam em áreas com exposição contínua ao ruído intenso, como operadores de máquinas em indústrias, trabalhadores da construção civil, funcionários que atuam nas pistas dos aeroportos e músicos, devem usar sempre protetor auditivo. Usuários de fones de inserção (os que se encaixam dentro do ouvido) devem estar mais atentos ao volume sonoro que os usuários de fones comuns, pois a posição interna aumenta a intensidade do som no canal. Devem se precaver, procurando sempre um volume de som confortável, assim como frequentadores habituais de baladas e shows, que devem evitar ficar próximos às caixas acústicas. Se o som nesses lugares for muito intenso, a recomendação é deixar o ambiente, a fim de evitar sequelas irreversíveis no futuro próximo.
Barulhos repentinos, como os dos fogos de artifício, também podem danificar permanentemente a audição. O melhor tratamento é a prevenção. Para casos em que a pessoa sabe que ficará exposta ao barulho por muito tempo, a indicação é ter sempre à mão protetores auditivos.
Outro fator que pode comprometer a audição são as otites, infecções de ouvido que podem ser causadas por bactérias e vírus que causam inflamações e obstruções. A infecção pode se dar por várias causas, até mesmo por um fone de inserção sujo ou pela entrada de água no canal auditivo. Se não for tratada de forma adequada por um otorrinolaringologista, a otite pode acarretar também na perda auditiva. 
A fonoaudióloga dá algumas dicas para quem deseja observar se está sofrendo de perda auditiva:
1. Você tem dificuldade de acompanhar conversas em locais com muito barulho?
2. Amigos, parentes ou colegas comentam que você fala muito alto?
3. Você pede com muita frequência para que as pessoas repitam o que disseram?
4. Às vezes você não ouve o telefone ou a campainha tocar?
Caso você tenha respondido afirmativamente a uma dessas questões, convém procurar um otorrinolaringologista que o encaminhará para exames, como a audiometria e a imitanciometria.