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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Alimentação saudável x tipos de panelas

Uma alimenta­ção saudável não depende só dos alimentos que selecionamos, mas tam­bém de outros fatores como, por exemplo, a panela que usamos. Al­gumas liberam subs­tancias tóxicas e que se acumulam em nosso organismo. Como esta­mos em tempos de pre­ocupação com a saúde e de panelaços, vamos juntar os dois e optar pelo melhor, para ga­rantirmos uma refei­ção saudável. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
- Alumínio: é a de menor custo e a mais polêmica, pois libera maior quantidade de metais tóxicos durante o cozimento. Estu­dos apontam que indivíduos com Alzheimer têm maior concentração de alumínio no cé­rebro. Um estudo da USP observou exces­so de alumínio no arroz e feijão, pois verifi­cou-se que sal e o ph básico potencializaram a transferência de alumínio para a água do alimento. Por isso, esse tipo de panela deve ser usado com precaução. É importante não usar palha de aço para limpeza, evitar o uso de produtos considerados limpa alumínio e cuidado com utensílios que riscam o fun­do da panela.
- Inox: também elimina materiais tóxicos nos alimentos, entre eles o níquel. Pesquisa feita em 2007, por Jacob Thyssen, mostra que exposição ao níquel por longos períodos po­de auxiliar o desenvolvimento de câncer. É recomendado lavar essa panela com espon­ja macia, pois a palha de aço facilita a libe­ração de níquel.
- Antiaderente: o ácido perfluoro-oc­tanoico (PFOA) e o politetrafluoretileno (PTFE) presentes em sua composição são ex­tremamente tóxicos. PFOA pode auxiliar nos distúrbios de tireoide, câncer de fígado e rim. Já o PTFE libera gases tóxicos em alta tempe­ratura, levando a intoxicação do fígado.
- Cobre: não indicada para cozinhar ali­mentos ácidos, pois em contato com cloreto de sódio elimina o cobre, podendo acarretar dis­túrbios gastrointesti­nais, dores abdominais, náuseas e, a longo pra­zo, problemas hepáti­cos e renais.
- Ferro: aliada no tratamento de anemia, pois quando aquecida o mineral presente ne­la é transferido para o alimento. Quanto maior o tempo de contato do alimento com a panela maior a concentração do mineral liberado, por isso não se reco­menda deixar o alimento por muito tempo nela. Cuidado para não usá-la enferrujada, pois ferrugem é prejudicial à saúde.
- Cerâmica: é ótima conservadora de ca­lor, é de fácil higienização e antiaderente, só é preciso se certificar na compra que a tinta contida no revestimento não seja tóxica.
- Barro: por ser porosa facilita o acúmu­lo de resíduos de alimentos no seu interior, propiciando o aparecimento de micro-orga­nismos. Indica-se secar no fogo para evitar a proliferação de bactérias.
- Vidro: é a mais indicada como segura para a saúde humana. Cozinhar nela requer cautela, pois retém calor com muita facili­dade, podendo queimar os alimentos mais facilmente.
- Pedra-sabão: são porosas devendo-se atentar na higienização para não desenvol­ver microorganismos.
- Esmaltada: o esmalte utilizado pode conter chumbo ou cádmio, podendo levar à intoxicação, danos ao aparelho respiratório, digestivo, nervoso e circulatório.
Para finalizar é muito importante em qual­quer tipo de material não guardar sobras de alimentos nas panelas. O ideal é armazená-los em potes de vidros sob refrigeração.


sábado, 7 de novembro de 2015

Você sabe a diferença entre diet, light ou zero?


A visita ao supermercado tem se tornado cada vez mais difícil, não só pela alta dos preços, mas também pela imensa variedade de produtos oferecidos que, ao invés de facilitar, acaba dificultando a nossa vida. Nas gôndolas não faltam opções. Todos os dias temos novidades e denominações diferentes, dentre elas uma classificação, apesar de antiga, ainda causa bastante dúvida aos consumidores. Afinal, quais são as diferenças entre os produtos diet, light ou zero?
Para que você desvende de uma vez por todas esse mistério e descubra qual tipo é o mais adequado para seu estilo de vida, confira as principais características de cada um deles:
Diet - apresenta modificações especiais para se adequar a diferentes dietas ou necessidades metabólicas, como diabetes, hipertensão, etc. São os produtos que se destinam a pessoas com algum tipo de doença que as obrigam a controlar ou mesmo suprimir a ingestão de algum nutriente normalmente presente na dieta. Tem que estar declarado e ser facilmente legível a que tipo de dieta o alimento se refere e qual a quantidade desse elemento em sua composição. Pode ser Diet em açucares, sódio, gordura etc. Um produto diet em açúcares pode não ser o mais indicado para perda de peso, uma vez que pode ser mais calórico que os produtos convencionais. É importante neste caso ver quantas calorias a porção daquele alimento vai proporcionar e compará-la com o alimento convencional
Light - neste caso, o alimento possui uma redução mínima de 25% das calorias ou de algum nutriente em relação ao original, como gordura, açúcares ou sódio. Seu consumo é indicado para pessoas que precisam reduzir o teor destes elementos na alimentação. Para quem tem como foco o emagrecimento, é importante se atentar aos rótulos, pois a redução calórica pode ser muito pequena em alguns alimentos. Um bom exemplo são alguns pães light que, apesar de apresentarem um teor reduzido de gorduras, são quase tão calóricos quanto os tradicionais.
Zero - indica o alimento com restrição ou isenção de algum nutriente em comparação com a versão tradicional. Para existir a alegação de, por exemplo, “Zero Açúcar” o produto pode apresentar no máximo 0,5 gramas de açúcar em 100 gramas do alimento pronto para o consumo. Os produtos sem adição de açúcar (sacarose) podem conter açúcares normalmente presentes nos outros ingredientes como a lactose (presente no leite), a frutose presente em frutas e outros mono e dissacarídeos presentes naturalmente nos ingredientes utilizados na fabricação do produto. Para cada nutriente que se declara ZERO existe o limite máximo legal definido pela ANVISA/Ministério da Saúde.
Para os portadores de deficiências metabólicas (diabetes, hipertensos, intolerantes a determinado nutriente) é fundamental o acompanhamento de um médico ou nutricionista.
Cabe ressaltar que mais importante do que conhecer as principais diferenças entre os produtos é saber consumi-los, fazendo com que atendam às nossas necessidades. Na ditadura do glúten free, observe se essa restrição é realmente útil para seu organismo. Faça o mesmo com os produtos diet, light e zero. Se você não é diabético ou não precisa diminuir o teor de algum nutriente específico, opte por alimentos tradicionais. Agora, se o objetivo for priorizar uma alimentação mais saudável, uma excelente opção podem ser os produtos menos calóricos, que possuem todos os nutrientes da versão original, porém em proporções mais equilibradas.
Lembre-se que é possível ter qualidade de vida sem abrir mão do sabor e das delícias disponíveis por aí. Para isso, basta que suas escolhas sejam conscientes. Assim não haverá culpa capaz de tirar a alegria proporcionada por uma boa e saborosa refeição. Afinal, saudável e gostoso, é cada vez mais acessível, mas precisamos saber escolher.

(Artigo da engenheira de alimentos Filomena Benfatti)


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Alimento integral: será mesmo?

Todos os que procuram ter uma vida mais saudável sabem que os alimentos integrais são indicados para a alimenta­ção do dia a dia, porém, se­rá que sabemos mesmo ava­liar quando o alimento é re­almente integral?
Um alimento é considera­do integral quando não pas­sa pelo processo de refina­mento, ou seja, não tem sua estrutura modificada no pro­cesso de industrialização e mantém as vitaminas, mine­rais e fibras. O processo de refinamento é utilizado pela indústria a fim de adicionar maior durabili­dade e melhor textura ao produto.
“O emprego da palavra “integral” no rótu­lo não significa que este alimento seja 100% integral”, explica a nutricionista Bárbara Pinheiro Possani. “Isso ocorre porque, segundo a Anvi­sa, não existem regras que estabeleçam valo­res mínimos para que o alimento possa ser considerado integral. Dessa maneira, pode­mos estar comprando um produto achando que ele possui apenas farinha integral em sua composição, mas, na verda­de, ele tem muito mais fari­nha branca.”
Como identificar se o produto é realmente integral?
Sempre é necessário ob­servar o rótulo, bem como a lista de ingredientes. Os in­gredientes que estiverem em maior quantidade no produ­to encontram-se em primei­ro lugar da lista. Quando um dos ingredientes for “farinha enriquecida com ácido fólico e ferro” significa que o pro­duto contém farinha bran­ca em sua composição. Des­sa maneira, para o alimento ser 100% inte­gral, o primeiro ingrediente citado no rótu­lo deve ser farinha integral e não deve con­ter farinha branca em sua composição. Fique atento, tenha cuidado com o que está adicio­nando na sua alimentação.



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Antioxidantes na luta contra os radicais livres

Há anos, vários estu­dos vêm comprovan­do a associação de muitas doenças e do proces­so de envelhecimento com a falta de antioxidantes na ali­mentação. Atualmente, é mui­to comum ouvirmos sobre a exis­tência e importância dos alimentos antioxidantes e como eles atuam impedindo ou retardando os danos oxida­tivos, processo causado pela ação dos radicais livres.
Segundo a nutricionista Barbara Pinheiro Possani, os radicais livres são molé­culas oxidantes que, por meio de elétrons, modificam as estruturas quími­cas de outras moléculas. "Não existe uma ma­neira de não produzirmos radicais livres, uma vez que eles são produzidos até quando pra­ticamos atividades físicas e respiramos", explica. "Po­dem também ocorrer por outras fontes, como poluição, estresse, uso de cigarro e exposição ao sol. Dessa forma, a melhor maneira de nos prevenirmos contra a oxidação é com o con­sumo de alimentos antioxidantes."
Os an­tioxidantes são agentes responsáveis pela inibição e redução dos danos causados pe­los radicais livres nas células. Eles atuam de diferentes maneiras na proteção ao organis­mo. O primeiro instrumento de defesa dos antioxidantes é impedir a formação dos ra­dicais livres. Eles também são capazes de re­ter os radicais livres gerados por fontes ex­ternas ou os gerados pelo metabolismo celu­lar. Outro mecanismo de proteção é que eles são capazes de reparar lesões já causadas, re­movendo os danos e reconsti­tuindo as células.
Como posso encontrar an­tioxidantes na alimentação?
Segundo a nutricionista, em primeiro lugar, é ne­cessário ter uma alimenta­ção equilibrada e balancea­da, só assim poderemos des­frutar dos benefícios dos an­tioxidantes. Alguns dos antio­xidantes encontrados na die­ta e suas fontes são:
Vitamina A: presente em alimentos como gema de ovo, leite, folhas verde-escu­ras, frutas e hortaliças de cor amarela e laranja.
Vitamina C: presente na laranja limão, abacaxi, acerola, pimentão, morango.
Vitamina E: presente em grãos e semen­tes oleaginosas (sementes de girassol, nozes, amêndoas, avelãs), abacate, alface, espinafre e óleos vegetais.
Selênio: presente em cereais integrais, leite, salmão e oleaginosas.
Zinco: disponível no leite, queijos, ovos, fígado, leguminosas, farelo de trigo, carnes e nozes.
Betacaroteno: disponível em alimen­tos de cor amarelo alaranjada, como a ce­noura, abóbora, mamão, damasco, manga, batata-doce.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Alimentação pré e pós-treino

A alimentação adequada antes e de­pois do treino vai ajudar seu corpo a ter os nutrientes necessários para uma melhor performance e alcançar os re­sultados desejados. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
Alimentação pré-treino
Antes do exercício, o ideal é o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, ou seja, alimentos que liberam açúcar (glico­se) na corrente sanguínea de forma lenta e constan­te, assim a energia do ali­mento é liberada durante todo o exercício.
Exemplos: suco de la­ranja sem adoçar, mais pão integral com queijo branco e peito de peru, e mais fruta (maçã, pera).
Alimentação pós-treino
Após o exercício pre­cisamos de energia mais rápida para repor reser­vas e também de proteína, pois é neste momento que ocorre multiplicação das células musculares.
Exemplos: iogurte des­natado com mel, um roli­nho de muçarela com pei­to de peru e fruta (bana­na) ou passas. Ou macar­rão com filé de frango e salada.
Em exercício com dura­ção acima de 90 minutos é possível repor energia para manter o de­sempenho. Essa reposição é feita por meio de géis, bebidas eletrolíticas ou barras de ce­reais ou proteína.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A saúde alimentar do paciente com Alzheimer


É importante analisar os hábitos antigos do paciente e mantê-los, desde que não haja prejuízo nutricional. Aqui estão al­gumas dicas, que vão ajudar a cuidar da saúde alimen­tar do paciente acometido pela doença de Alzheimer. Confira as dicas da nutricionista Cláudia Bergander:
- Atenção para a perda de apetite, pois pode estar rela­cionada a várias causas, que devem ser investigadas e tratadas. Lesões na boca, in­fecções, doenças crônicas ou refeições que não estejam do agrado do paciente são al­guns exemplos.
- O controle do peso corporal deve ser fei­to mensalmente.
- Para a realização das refeições devem-se manter horários regulares e ambiente tran­quilo, livre de ruídos.
- O paciente deverá estar sentado confor­tavelmente para receber a alimentação.
- Jamais ofereça alimentos ao paciente quando ele estiver deitado.
- Os pacientes que ainda conservam a independência para se alimentar sozinhos devem continuar a receber estímulos pa­ra esta ação.
- As instruções passadas ao paciente de­verão ser claras e o comando suave.
- Independentemente da apresentação da dieta – sólida, pastosa ou líquida – deve-se, sempre que possível, respeitar as preferên­cias do paciente.
- O convívio com a família é de extrema importância. Sempre que possível, deve-se permitir que o paciente ali­mente-se em companhia de seus familiares.
- Os utensílios utilizados durante a refeição devem ser preferencialmente lisos e claros. As estampas – de pra­tos, por exemplo – pode dis­trair e reduzir a concentra­ção naquilo que é realmen­te importante (mastigação e deglutição).
- Aqueles que apresentam dependência podem ser ali­mentados com colheres, em lugar de garfos.
- Os alimentos crus e secos devem ser evi­tados, pois o perigo de engasgamento é maior.
- Os temperos devem ser suaves e os mo­lhos picantes evitados.
- Após cada refeição, a higiene oral é indis­pensável e deve ser realizada uma inspeção cuidadosa da boca, a fim de que possam ser removidos os resíduos alimentares.
- Oferecer líquidos é de extrema impor­tância. Eles podem ser oferecidos na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc, sendo que o volume deve ser fracionado em pequenas doses, várias vezes ao dia. Aqueles que pos­suam restrição de líquidos devem respeitá-la com rigor.
- Não ofereça líquidos com o paciente dei­tado. Ele deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Essa medida re­duz o risco de aspirações (engasgos) e oti­tes (dor de ouvido).

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A saúde alimentar do paciente com Alzheimer


É importante analisar os hábitos antigos do paciente e mantê-los, desde que não haja prejuízo nutricional. Aqui estão al­gumas dicas da nutricionista Claudia Bergander, que vão ajudar a cuidar da saúde alimen­tar do paciente acometido pela doença de Alzheimer.
- Atenção para a perda de apetite, pois pode estar rela­cionada a várias causas, que devem ser investigadas e tratadas. Lesões na boca, in­fecções, doenças crônicas ou refeições que não estejam do agrado do paciente são al­guns exemplos.
- O controle do peso corporal deve ser fei­to mensalmente.
- Para a realização das refeições devem-se manter horários regulares e ambiente tran­quilo, livre de ruídos.
- O paciente deverá estar sentado confor­tavelmente para receber a alimentação.
- Jamais ofereça alimentos ao paciente quando ele estiver deitado.
- Os pacientes que ainda conservam a independência para se alimentar sozinhos devem continuar a receber estímulos pa­ra esta ação.
- As instruções passadas ao paciente de­verão ser claras e o comando suave.
- Independentemente da apresentação da dieta – sólida, pastosa ou líquida – deve-se, sempre que possível, respeitar as preferên­cias do paciente.
- O convívio com a família é de extrema importância. Sempre que possível, deve-se permitir que o paciente ali­mente-se em companhia de seus familiares.
- Os utensílios utilizados durante a refeição devem ser preferencialmente lisos e claros. As estampas – de pra­tos, por exemplo – pode dis­trair e reduzir a concentra­ção naquilo que é realmen­te importante (mastigação e deglutição).
- Aqueles que apresentam dependência podem ser ali­mentados com colheres, em lugar de garfos.
- Os alimentos crus e secos devem ser evi­tados, pois o perigo de engasgamento é maior.
- Os temperos devem ser suaves e os mo­lhos picantes evitados.
- Após cada refeição, a higiene oral é indis­pensável e deve ser realizada uma inspeção cuidadosa da boca, a fim de que possam ser removidos os resíduos alimentares.
- Oferecer líquidos é de extrema impor­tância. Eles podem ser oferecidos na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc, sendo que o volume deve ser fracionado em pequenas doses, várias vezes ao dia. Aqueles que pos­suam restrição de líquidos devem respeitá-la com rigor.
- Não ofereça líquidos com o paciente dei­tado. Ele deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Essa medida re­duz o risco de aspirações (engasgos) e oti­tes (dor de ouvido).

domingo, 1 de junho de 2014

Coma sem culpa e sem privações!

Você tem mentalidade de dieta? Você divide os alimentos em ‘engorda x não engorda’? Faz as dietas da moda, usa cápsulas e shakes, fica horas em jejum e se priva do que gosta? Se você respondeu “sim” à maioria das questões, conheça novas maneiras de encarar sua alimentação!
A mentalidade de dieta torna a alimentação sem graça e difícil. Além disso, os quilos perdidos a duras penas tendem a retornar rapidamente. Chega de sofrer!
Comer sem culpa e sem privações = manter uma alimentação natural e saborosa e uma vida equilibrada!
A reeducação alimentar é o meio mais saudável para emagrecer ou melhorar seu estilo de vida. Orientações personalizadas e atividades práticas permitem incorporar e manter os hábitos saudáveis por toda a vida. A reeducação trabalha e, sobretudo, respeita suas expectativas, dificuldades, aspectos psicológicos, crenças e gostos.
Comida, emoções e ganho de peso: a comida é a válvula de escape de muitas pessoas para conter a ansiedade, o estresse ou até a solidão.
Quando essa associação é frequente e o consumo é exagerado, o peso aumenta, vem a sensação de culpa e de baixa autoestima, e todos os problemas ficam ainda piores. Esse é um círculo vicioso que precisa ser interrompido!
Emagrecer só depende de você? Se ganhar peso está relacionado a uma série de fatores (psicológicos, midiáticos, sociais e outros), será que estamos sozinhos para emagrecer? As frases ‘Só depende de você’ e ‘Falta força de vontade’ geram frustração e culpa, pois depositam toda a responsabilidade apenas em você – o que é falso!
Alcançar um objetivo como emagrecer ou ter uma vida mais saudável demanda dedicação e apoio. Por isso, conte com meios que facilitem o processo: nutricionistas e outros profissionais da saúde, familiares e amigos e, claro, muita informação.
Enxergar, entender e respeitar suas particularidades é essencial para comer bem e viver sem culpa!

Artigo da nutricionista Graziela Rezende

sábado, 17 de maio de 2014

Detoxificação promove o emagrecimento


O acúmulo de substâncias tóxicas provenientes de determinados alimentos, da ingestão de bebidas alcoólicas, da poluição, e até de produtos de beleza, prejudica muito o bom funcionamento do organismo. Os problemas atingem todo o corpo e vão desde a dificuldade de emagrecer, infecções recorrentes, acne, queda de cabelo, celulite, até distúrbios hepáticos, desordens hormonais, entre outros.
Um processo de detoxificação é a melhor maneira de promover o emagrecimento, melhorar a aparência e o bem-estar geral. Esse processo ocorre em órgãos como o fígado e intestino, por meio da ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais. Na ausência desses nutrientes, a detoxificaçao fica comprometida, e substâncias tóxicas ficarão acumuladas no organismo, inclusive no tecido adiposo.
A nutrição é fundamental nesse processo, pois dietas desequilibradas, pobres em alimentos naturais e ricas em alimentos industrializados, agrotóxicos e aditivos alimentares tendem a reduzir a capacidade detoxificante do organismo. Portanto, é fundamental que se faça um dieta detoxificante periodicamente e também a inclusão de alimentos detoxificantes na alimentação diária, tais como vitaminas, minerais, fibras. Frutas, verduras e ervas aromáticas são alimentos com maior potencial de detoxificação, principalmente se forem orgânicos. Também o azeite extravirgem, raízes (inhame, cará, mandioca), arroz integral, castanhas, leguminosas, são alimentos detoxificantes. E não esqueça de ingerir muita água!
Com isso, tem-se os benefícios: emagrecimento, redução de celulite, queda de cabelo, alergias alimentares, normalização da função digestiva, retenção excessiva de líquidos etc.
No processo de detoxificação pode-se lançar mão da drenagem linfática manual como auxiliar na eliminação das toxinas.
Uma reeducação alimentar é importante para se adquirir hábitos saudáveis para toda a vida.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Nutrição da mulher na gravidez e amamentação

É muito comum ouvirmos mulheres durante a gestação dizendo: “Preciso comer mais porque estou comendo por dois”. Então, vamos começar desmistificando essa história – você estará nutrindo dois, sim, mas é preciso muita atenção na qualidade dessa alimentação.
Quem garante é a nutricionista Samanta Patez da Silva, que diz que para a mulher, o acompanhamento é essencial, pois é nessa fase que ela vai apresentar diversas alterações metabólicas e hormonais, o que desencadeará uma nova demanda energética e de micronutrientes, como vitaminas, minerais e oligoelementos. Para o bebê é importante, pois todo o seu crescimento e formação vai ser dependente dessa boa nutrição. Outra variável que é possível controlar por meio da boa nutrição para a gestante é o aparecimento de sintomas como náuseas, vômitos, constipação etc – com alguns alimentos funcionais conseguimos eliminar ou diminuir esses sintomas.
A importância da nutrição não é só na gestação, diz Samanta. Durante a amamentação também deve-se atentar às escolhas alimentares. "A qualidade do leite materno vai depender exclusivamente da qualidade da alimentação da mãe e, além disso, seus hábitos também vão influenciar futuramente nos hábitos do bebê. Diversos estudos indicam que a formação do paladar da criança se dá a partir do leite materno, ou seja, se você consome uma diversidade de alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras, isso vai influenciar positivamente na introdução desses alimentos ao seu filho", diz ela.
Segundo Samanta, o acompanhamento por nutricionista é feito da seguinte maneira: na primeira consulta serão levantados todos os seus dados pessoais, histórico de saúde, seus hábitos alimentares, dados bioquímicos (por meio de exames laboratoriais) e dados antropométricos (peso, altura, circunferências e pregas cutâneas). Depois desse levantamento serão elaborados uma orientação e plano alimentar individualizados, pois cada pessoa tem uma necessidade específica, e ao longo de todas as consultas serão realizadas as orientações importantes para as futuras mamães sobre amamentação exclusiva, como amamentar, higiene no momento da alimentação, alimentos que são restritos à gestante, enfim, tudo o que é preciso para que você possa curtir essa fase de sua vida de maneira saudável cuidando de você e de seu bebê.

domingo, 20 de abril de 2014

O verdadeiro papel do nutricionista

É comum formarmos imagens de profissionais de diversas áreas antes mesmo de conhecer seu trabalho. Você caracteriza o nutricionista como um “fornecedor de dietas” ou um “emagrecedor”? Um nutricionista não se resume a isso, tendo muito mais importância para sua saúde e qualidade de vida. Mas, será que é isso?
"Uma série de fatores, como propagandas, grande oferta de alimentos industrializados, a valorização da magreza e/ou do corpo musculoso, estimula a manutenção de comportamentos nada saudáveis para que as pessoas se sintam aceitas ou alcancem padrões que, em sua maioria, são irreais", diz a nutricionista Graziela Rezende. "Esses comportamentos incluem dietas e shakes, e reforçam a chamada “mentalidade de dieta” e a visão dicotômica dos alimentos: proibido X permitido; saudável X não saudável; engorda X não engorda. Nessa teia de imagens e mensagens, muitas vezes os maiores beneficiados são as empresas, não as pessoas".
Segundo ela, às vezes, os próprios profissionais da saúde fortalecem essa mentalidade, sugerindo a brusca perda de peso e a inserção de um cardápio como a melhor maneira para que se leve uma vida mais saudável.
- O papel do nutricionista: melhorar a relação das pessoas com a comida, dando atenção às mudanças de comportamento alimentar (e nunca somente ao peso e corpo), o que valoriza a saúde, a cultura, os gostos, enfim, o próprio prazer de estar vivo.
- Aconselhamento, compartilhamento e incentivo proporcionam alternativas para melhorar o comportamento alimentar, não como algo temporário e pouco viável de ser mantido, mas como um hábito de vida.
- Alimentação: passa a ser saboreada com prazer e sem culpa, compartilhada com pessoas queridas e em momentos especiais, que serão lembrados com muito carinho.
Para Graziela, o nutricionista pode ajudar a melhorar sua relação consigo mesmo, fazendo com que ame seu corpo e também a comida."É importante conhecermos de verdade o papel de cada profissional (como o nutricionista) e não se satisfazer com a imagem de senso comum e que sua relação com a comida e sua qualidade de vida podem melhorar sempre – basta buscar o apoio profissional mais adequado", finaliza.