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sexta-feira, 26 de março de 2021

Dicas para comer chocolate sem culpa nessa Páscoa



Uma das épocas mais gostosas do ano está chegando e, com ela, o medo de não resistir às tentações e colocar a dieta a perder. É comum que após um feriado regado a comida boa e chocolates, o botão da calça comece a apertar - e não é pra menos, já que o consumo excessivo de açúcares e carboidratos está diretamente ligado ao ganho de gordura na região abdominal. "As mulheres, principalmente, devem ficar atentas, pois sua tendência em ganhar gordura nos quadris é maior, já que essa parte do corpo é mais influenciada pelos hormônios femininos" pontua o nutricionista ortomolecular Rafael Félix, consultor da Via Farma.

A boa notícia é que dá para aproveitar a Páscoa sem passar vontade de comer chocolate e sem estragar a dieta - o segredo é manter o equilíbrio e fazer escolhas inteligentes. "Não há necessidade de cortar o chocolate e nenhum outro alimento, desde que o consumo seja moderado. As grandes restrições na dieta não são saudáveis e podem, inclusive, contribuir para episódios de compulsão alimentar, com aumento de calorias ingeridas em momentos de descontrole", alerta o nutricionista. Para ajudar nas escolhas, confira abaixo as dicas do especialista:

1. Invista no chocolate certo

Na hora de escolher os ovos e bombons, dê preferência às versões mais saudáveis, com o teor de cacau acima de 50%. Para matar a vontade de comer chocolate e, ao mesmo tempo, cuidar da saúde, é possível optar por ovos e bombons funcionais, encontrados em farmácias de manipulação. Quando enriquecidos com extratos de chá roxo e amora selvagem, por exemplo, podem até auxiliar no emagrecimento. Já associados ao extrato de Apocynum venetum L, os chocolates funcionais ajudam a dormir melhor, trazendo bem-estar.

2. Coma na sobremesa

Para passar longe do pé na jaca, evite comer chocolate de estômago vazio. Saborear o doce como sobremesa evita que o consumo seja excessivo, já que a saciedade será alcançada com porções menores. Investir no consumo de vegetais na hora das refeições também é uma boa ideia, já que são alimentos ricos em fibras, um nutriente que além de diminuir a absorção de gordura no organismo, ainda reduz a fome.

3. Atenção às versões diet

Para não trazer grades prejuízos à dieta de emagrecimento, muitas pessoas acabam optando pelo chocolate diet. Mas é necessário ter atenção, já que boa parte desses produtos é direcionada a pessoas com restrição no consumo de açúcar. Para a perda de peso, esse tipo de alimento não é vantajoso, já que o açúcar é substituído por gordura na lista de ingredientes, elevando o valor calórico.

4. Fique de olho nas porções

Escolher as porções com inteligência é o melhor caminho para comer aquilo que mais gosta sem boicotar a dieta. Um ovo de chocolate grande, por exemplo, pode passar de mil calorias, enquanto os pequenos contam com cerca de 70. Assim, vale ter parcimônia na hora da compra, já que os benefícios do chocolate e a sensação de bem-estar também podem ser desfrutados com quantias menores do doce.

5. Capriche na qualidade das refeições

Um erro bem comum é fazer compensações alimentares e até pular refeições para poder comer chocolate sem peso na consciência. Mas isso não deve ser feito, já que longos períodos em jejum podem atrapalhar o funcionamento do metabolismo e aumentar as chances de episódios de compulsão alimentar. Por isso, o melhor a se fazer é manter todas as refeições do dia, prezando sempre pela qualidade.

6. Não pule o treino

Pode ser difícil manter a rotina de treinos no fim de semana e datas comemorativas. Mas, para evitar que as calorias a mais se transformem em gordurinhas mais tarde, é importante separar uma hora do dia para colocar o corpo em movimento. Mesmo que não seja possível fazer a rotina habitual de treinos, uma atividade física mínima já faz toda a diferença. O que não pode é comer demais e não queimar as calorias.

7. Valorize seu sono

Uma única noite mal dormida já é capaz de afetar todo o metabolismo, prejudicando a digestão e aumentando o apetite por alimentos ricos em açúcar e carboidratos, que, em excesso, estimulam o ganho de peso. Além disso, a restrição de sono está frequentemente ligada ao estresse e à ansiedade, que também são gatilhos para uma alimentação desequilibrada.

  

segunda-feira, 22 de março de 2021

Benefícios do açafrão para a saúde



açafrão, também conhecido como açafrão-da-terra, tem um número elevado de propriedades anti-inflamatórias. A principal responsável por essa ação é a curcumina, o pigmento que dá a cor amarelo-ouro à cúrcuma. "Essa especiaria também atua como medicamento natural e fitoterápico, um poderoso suplemento alimentar e dietético", diz a endocrinologista nutróloga Gabriela Abdo Camargo, da Clínica Leger.

A médica também garante que o açafrão traz benefícios à saúde, no suporte ao tratamento de inúmeras doenças clínicas e crônicas como artrite, diabetes, colesterol, hepatite e até malária. "Um dos seus principais compostos ativos é a curcumina. O seu mecanismo de ação anti-inflamatória age na cascata do ácido araquidônico, também conhecida como cascata da inflamação, inibindo as moléculas envolvidas no processo inflamatório. Esta inibição se dá de forma modular e envolve diversos fenômenos biológicos que interferem nas ativações celulares e nos sinalizadores moleculares, denominando a atividade terapêutica anti-inflamatória", completa.

Se você ainda não se convenceu do poder desta rica especiaria, a endocrinologista Gabriela Abdo Camargo lista os principais benefícios do açafrão para a dieta e saúde e, como incluí-lo no cardápio:

Reduz a inflamação no organismo - Usada na culinária indiana, o extrato de cúrcuma (ou açafrão-da-terra) é um tempero com propriedades anti-inflamatórias. Estudos mostram que essa substância aumenta a resistência das células aos danos oxidativos, além de reduzir os processos inflamatórios no organismo. O consumo desse extrato ainda inibe o crescimento de bactérias, parasitas e fungos, que provocam doenças.

Protege o coração - O açafrão evita o acúmulo de colesterol "ruim", o que protege o coração e evita que você tenha um ataque cardíaco ou derrame. Além disso, a ciência descobriu que a curcumina reduz o risco de insuficiência cardíaca.

Evita envelhecimento precoce - Muitos estudos indicam que essas propriedades encontradas no açafrão são atribuídas principalmente aos carotenoides - crocina e safranal - com propriedades antioxidantes e coletores seletivos de radicais livres.

Evita o diabetes - Essa poderosa substância também pode prevenir o diabetes em desenvolvimento. Um estudo, feito com pré-diabéticos, incluiu o extrato de curcumina na dieta por nove meses. Um grupo realmente consumia o açafrão e o outro não. Ao final da pesquisa, nenhum dos indivíduos que recebeu as doses de curcumina desenvolveu o diabetes tipo 2.

Como incluir o açafrão no cardápio - "Na dieta use o tempero em pó à vontade em sopas, pães, bolos, biscoitos, omeletes, tapiocas, e também em aves, carnes e cozidos, legumes, arroz, feijão, ervilha, etc. A versão em pó também pode ser utilizada em sucos e polvilhada em saladas e sopas. Mas vale lembrar que, o açafrão é contraindicado durante a gravidez, lactação e para crianças menores que quatro anos de idade", finaliza a médica.

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

Saiba como aliviar a retenção de líquidos

 


A retenção se refere ao acúmulo de líquidos fora dos vasos sanguíneos e linfáticos do organismo, isto é, nos tecidos corporais, condição chamada de edema. As causas são diversas, podendo estar relacionadas a fatores fisiológicos, como o período pré-menstrual, gestação ou a presença de doenças, como as de fígado, problemas circulatórios, que comprometem o fluxo sanguíneo e linfático ou por deficiência de proteínas no organismo.

Ainda, dois fatores não patológicos podem estar relacionados a essa sensação. A primeira se refere ao consumo de água, que, quando muito baixo, promove o desequilíbrio da concentração de soluto e solvente (água) no nosso organismo, dificultando a saída e a entrada de água dos compartimentos corporais (tecidos, células e vasos). "Vale ressaltar que, em dias quentes, a ingestão hídrica deve ser mais alta, pois o organismo tende a perder fluidos, como o suor, para equilibrar a temperatura corporal e a concentração osmótica do organismo", explica Andrea Bonvini, docente do curso de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate.

Por outo lado, quando o consumo é muito alto os rins podem demorar um pouco mais para realizar a filtração adequada e, dessa forma, os líquidos ficam retidos no organismo por um tempo. Essa última causa é menos comum, visto que, em indivíduos saudáveis, o consumo de água tende a facilitar o trabalho dos rins.

O segundo fator, e o mais comum, se deve à dilatação dos vasos sanguíneos que ocorre para dissipar o calor do organismo, equilibrando a temperatura corporal. Nesse último processo, para que haja a vasodilatação, ocorre aumento do fluxo sanguíneo, isto é, do volume de sangue para as extremidades do organismo, a fim de tornar a troca de calor com o ambiente mais eficaz. Por isso, tendemos a sentir o corpo mais inchado na superfície e nas extremidades, como mãos e pés.

Exercícios físicos

O exercício físico auxilia no combate à retenção hídrica, tanto por promover a sudorese, ou seja, aumentar a perda de suor, quanto pelo aumento do metabolismo dos órgãos, incluindo os rins. Porém, é importante ressaltar que o consumo de líquidos antes, durante e após a atividade física é fundamental para repor os líquidos perdidos pelo suor, uma vez que a desidratação pode causar mal-estar, tonturas e desmaios. Ademais, durante a atividade, especialmente quando realizada em ambientes quentes, a sensação de inchaço pode aumentar, devido a vasodilatação que ocorre para dissipar o calor do corpo.

Exercícios intensos também podem contribuir para a retenção de líquidos, devido às micro lesões que promovem no músculo. Para repará-las, inicia-se um pequeno processo inflamatório, em que há o maior fluxo de células sanguíneas e outros componentes do sangue para o local inflamado, aumentando o tamanho dessa região. Por isso sentimos dor após uma sessão intensa de exercícios físicos. "Não há muito o que fazer, senão esperar a reparação da lesão e ingerir bastante líquido", esclarece a especialista.

A retenção hídrica é um processo normal que ocorre no organismo em determinadas condições, como as mencionadas anteriormente. No entanto, se o edema persistir por muito tempo ou o seu aparecimento não estiver relacionado a nenhuma dessas causas, deve-se procurar a ajuda de um profissional da saúde qualificado. Existem remédios diuréticos, que podem auxiliar no alívio do incômodo. "Embora esses medicamentos não necessitem de receita, é importante enfatizar que a automedicação pode ser perigosa. Além disso, a retenção hídrica pode ser decorrência de outras doenças que precisam ser tratadas".

Alimentação adequada

Os principais compostos presentes nos alimentos relacionados à retenção hídrica são o sódio, os açúcares e alguns aditivos alimentares. "Dessa forma, o consumo elevado de produtos ultra processados, como os embutidos (presunto, salame, mortadela), biscoitos, bolachas, refrigerantes e salgadinhos, que são ricos nesses compostos, devem ser evitados. Bebidas alcóolicas também favorecem o inchaço, por contribuir com a desidratação. O consumo de sucos naturais, de frutas in natura e de legumes deve ser preconizado. Sem esquecer que a água é fundamental, devendo-se ingerir, no mínimo, 35 ml/kg de peso por dia", enfatiza a docente.

O consumo de chá e infusões, assim como sucos naturais e água, tende a diminuir a retenção de líquidos, pois favorece o trabalho dos rins e ajuda a manter a concentração de solutos dos compartimentos corporais equilibrada. Todavia, indica a especialista, deve-se tomar cuidado com o consumo exacerbado de chás e infusões, visto que, além de não substituírem a água pura, algumas plantas podem apresentar propriedades farmacológicas, podendo causar toxicidade ao organismo. "Gestantes, principalmente, devem se atentar ao consumo de chás e infusões, visto que algumas plantas podem influenciar a saúde dela e do bebê. Estas não devem consumir nenhum tipo de chá sem orientação de um nutricionista ou um médico", finaliza.

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Consumo de peixes: cuidados na compra e armazenamento

 


No último ano, o preço da carne bovina teve alta de 17,97%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e seu consumo, no Brasil, caiu cerca de 5%, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para tentar driblar a crise, ainda mais em tempos de pandemia, o brasileiro vem buscando alternativas para o preço do cardápio ficar menos “salgado”. Entre elas, muitos vêm variando a alimentação com peixes, que além de ter espécies com valores mais acessíveis, é uma rica fonte de proteína.

Perto da Páscoa, então, o consumo de pescado tem um aumento significativo. Mas e o risco de contaminação alimentar com os peixes? O biólogo Fábio Portella, coordenador da pós-graduação em vigilância sanitária e controle de qualidade de alimentos da Faculdade IDE explica que o peixe estraga com muita facilidade porque tem uma quantidade de água alta e pH neutro, o que favorece sua deterioração. “Por isso, na hora de armazenar, devemos colocar numa temperatura mais baixa, entre 2ºC a 4ºC, no máximo. Mais que isso potencializa a proliferação microbiana”, diz. Para o especialista em segurança dos alimentos, o primeiro passo é ter cuidado com a fonte do peixe, saber de ontem ele veio e como foi acondicionado.

“Se for comer o peixe cru, então, é ainda mais importante saber a procedência desse alimento. O ideal seria optar pelas preparações cozidas, fritas ou assadas, pois são mais seguras, já que o calor mata a maioria do microrganismos”, sugere o especialista. Sobre o congelamento e descongelamento dos peixes, Fábio Portella diz que deve ser sempre na geladeira, em até 24h, nunca em temperatura ambiente. Pode-se também descongelar em microondas, se o consumo for imediato.

Já aquele truque de colocar o peixe na água para descongelar mais rápido ou até descongelar pra tratar e congelá-lo de volta não é recomendado. “Dessa forma, favorece a proliferação microbiana. E não é porque congelou de volta que vai ‘matar’ as bactérias, por exemplo. Ela permanece lá. Ao descongelar de novo e consumir, a pessoa corre sérios riscos de ter uma intoxicação alimentar”, alerta Fábio.

Outra dica importante para quem preferir o peixe fresco é notar o cheiro dele. O peixe fresco deve ter odor de peixe, bem característico. A carne deve estar firme e as escamas bem aderidas. As guelras devem estar avermelhadas. Bom também seria tocar nas guelras, pois alguns comerciantes de má fé colocam temperos, como colorau, para disfarçar as guelras de peixes que não estão frescos.

 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Aprenda a se proteger dos maiores inimigos dos rins

 


Mais de 140 mil brasileiros, neste momento, não possuem mais seus rins funcionando normalmente e sobrevivem apenas por terem acesso a um tratamento que substitui a função renal: a diálise. O número de pacientes com doença renal crônica vem aumentando consideravelmente a cada ano e neste 11 de março, Dia Mundial do Rim, autoridades de saúde do mundo todo estão apelando: cuidem melhor dos seus rins e previnam-se das doenças renais no futuro.

De acordo com a nefrologista Ana Beatriz Barra, o aumento da doença renal se justifica pelo envelhecimento da população e pela crescente prevalência de obesidade, diabetes e hipertensão em grande parte da população.

"Na maioria dos casos, são os maus hábitos no dia a dia que indiretamente estão relacionados ao desenvolvimento da doença renal no longo prazo. A má alimentação - com alta ingestão de gorduras, açúcares e sal e poucos líquidos -, o sedentarismo, o tabagismo, a automedicação - sobretudo com drogas nefrotóxicas, como os anti-inflamatórios - e a falta de acompanhamento médico são inimigos dos rins", alerta a nefrologista.

Os rins têm muitas funções, dentre elas: filtrar o sangue, eliminando as toxinas do corpo, manter a normalidade da composição corporal, como os níveis de potássio e o pH, controlar a quantidade de sal e água do organismo, regular a pressão arterial, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências à medida que a doença progride. Já a Doença Renal Aguda é a que aparece repentinamente, normalmente em hospitalizados, como ocorreu em até 30% dos pacientes atingidos pela Covid em estado grave.

Exame de creatinina - Um simples exame de sangue com dosagem de creatinina, pode indicar se os rins estão falhando e em que estágio da doença renal o indivíduo está. "Mas se as pessoas não fazem checkup, principalmente aquelas de maior risco, que são os diabéticos, os hipertensos, os idosos e os que têm história familiar de doença renal, elas nem ficam sabendo. E a doença renal não costuma dar muitos sinais, principalmente nos estágios mais precoces, onde seria possível evitar a progressão para a diálise. Quando a pessoa descobre, muitas vezes, infelizmente já está tarde para recuperar seus rins", alerta.

A taxa de mortalidade de doentes renais ainda é muito elevada, cerca de 20% ao ano no Brasil. "A doença renal não é simples. E no Brasil, a condição se agrava por falta de acesso tanto à hemodiálise, sobretudo para pessoas que vivem em cidades pequenas, onde muitas vezes não há clínicas especializadas, como pela dificuldade em se oferecer no país as melhores terapias existentes no mundo atualmente. A hemodiafiltração online, por exemplo, já é utilizada pela grande maioria dos pacientes em Portugal, no Japão e em outros países. Mas no Brasil, a terapia ainda não estava no rol dos tratamentos obrigatórios que os planos de saúde devem cobrir, determinado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Felizmente, acabou de entrar, na semana passada", relata a médica.

Diálise Peritoneal - Outra terapia que poderia aumentar o acesso dos pacientes que vivem longe de clínicas, seria a diálise peritoneal, que é feita em casa, pelo próprio paciente, sob orientação, já que a imensa maioria dos municípios brasileiros não têm clínicas de diálise. Mas seu uso ainda é muito restrito por conta das dificuldades logísticas de distribuição e dos custos dos insumos utilizados e pelo subfinanciamento deste tratamento pelo SUS. 

Transplante Renal - O transplante de rim é considerado a melhor opção de tratamento para os pacientes com falência renal, desde que tenha condições para este procedimento. Os pacientes transplantados têm melhor qualidade de vida e uma sobrevida mais longa do que aqueles que permanecem em diálise. Porém, o número de novos pacientes inscritos anualmente na lista de espera é muito maior do que o número de órgãos doados e o tempo de espera por um rim compatível pode ser de anos.

"Nossa luta é para mostrar que hoje é possível viver melhor com a doença renal. Uma parte depende do paciente e de seus cuidadores, para se alimentar adequadamente, fazer atividades físicas, tomar os medicamentos corretamente, fazer acompanhamento médico e os exames solicitados. E a outra, depende mesmo dos planos de saúde e do governo para ofertarem os melhores tratamentos existentes. Por exemplo, na Europa, se usa um dialisador uma única vez, enquanto no Brasil, pode reutilizar até 20 vezes. Claro que isso impacta na qualidade do tratamento, no dia a dia e na sobrevida dos pacientes", afirma a médica nefrologista Ana Beatriz.

Dicas para manter os rins saudáveis

1 - Cuide da sua alimentação

Líquidos - Os rins funcionam como filtros, retirando do sangue que passa por ele o excesso de líquidos e de substâncias nocivas ao organismo. Para isso, deve-se garantir que a pessoa esteja ingerindo líquidos adequadamente, pois os rins são bastante sensíveis à desidratação, principalmente em quem já tem alguma doença renal.

O volume de líquido necessário para a pessoa se manter bem hidratado depende de vários fatores, como a temperatura ambiente e o nível de atividade física. Nos dias mais quentes e em plena atividade física, haverá necessidade de ingerir muito mais para se manter bem hidratado. Uma boa dica é ver a cor e o volume de urina. Se estiver com a cor muito concentrada (escura) e com volume reduzido é sinal de que o rim está se esforçando para poupar água, sendo sugestivo que a pessoa está precisando de ingerir mais líquido. Mas cuidado, ingerir além da necessidade, também pode ter consequências negativas para o organismo. Tome a quantidade ideal e dê preferência à agua, que é sem açúcares e sem sal

Sal, açúcar e gorduras - Alimentos ultraprocessados são muito atrativos e de fácil acesso, mas geralmente têm excesso de sal, açúcar e gorduras. A combinação destes alimentos com o sedentarismo parece ser o caminho fácil para o surgimento das comorbidades que mais tarde levarão à doença renal crônica. Reduza o sal nos seus alimentos feitos em casa também.

Lembre-se: Mais de 60% dos pacientes entrando em diálise já eram diabéticos e/ou hipertensos.

2 - Pratique atividades físicas

Abandone o sedentarismo - O bom funcionamento dos rins também depende do bom funcionamento do coração e do sistema circulatório e vice-versa. Ambos atuam na regulação da pressão sanguínea. A falta de atividades físicas prejudica a eliminação das calorias ingeridas em excesso, favorece o ganho de peso, o desenvolvimento do diabetes, a piora no controle da pressão arterial e do colesterol. Suar a camisa faz bem!

3 - Jamais se auto medique

Tomar medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e aqueles para controle da acidez do estômago, desnecessariamente ou em excesso, pode danificar os seus rins. Jamais tome remédios sem orientação médica.

4 - Evite fumar

As partículas tóxicas do tabaco inaladas são prejudiciais aos rins e às artérias, podendo ainda interferir na pressão arterial.

5 - Vá ao médico uma vez por ano

Nem sempre os rins dão sinais de que não estão funcionando bem. Exames de sangue, para a dosagem da creatinina e de urina, para investigar a presença anormal de proteína, podem indicar o estado da saúde renal do indivíduo. O ideal seria que os indivíduos com maior risco de desenvolver doença renal crônica, isto é, os diabéticos, hipertensos, idosos e aqueles com história familiar da doença, fizessem avaliação pelo menos uma vez por ano.

 

quinta-feira, 4 de março de 2021

Obesidade e suas consequências para a saúde

 


A obesidade é uma das doenças que mais cresce no Brasil e no mundo e suas consequências para a saúde estão envolvidas na incidência cada vez maior de diversas condições crônicas, como diabetes, problemas cardiovasculares, câncer e hipertensão, entre outras. A última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que 96 milhões de pessoas são obesas ou estão acima do peso no país, o que corresponde a seis em cada dez brasileiros. E quando considera-se apenas a população adulta, a incidência da obesidade mais do que dobrou entre 2002 e 2019, indo de 12,2% para 26,8%.

São dados preocupantes, principalmente considerando que esses índices tendem a continuar crescendo nos próximos anos. "O cenário se agrava ainda mais quando levamos em conta o impacto da pandemia sobre a população. Boa parte das pessoas passou por meses de isolamento, o que aumentou a prevalência do sedentarismo e o consumo de alimentos como forma de aliviar a ansiedade", pontua o nutricionista ortomolecular Rafael Félix, da Via Farma. E assim como a pandemia tem impactado no peso da população, o excesso de peso também tem influenciado o cenário da Covid-19 no Brasil. "Como tem sido observado, a obesidade é um fator de risco importante para o desenvolvimento de formas graves da doença, mesmo quando o excesso de peso não é acompanhado de comorbidades. Já quando estão presentes quadros de diabetes e hipertensão, o risco torna-se ainda maior", diz Félix.

Os impactos da obesidade

É inegável que a crise sanitária e econômica que o mundo atravessa mudou os hábitos de vida e trouxe impactos importantes para a saúde mental de boa parte da população. O estresse e a ansiedade crescentes trazem diversas repercussões para a saúde, e uma delas é a mudança no apetite e na qualidade da alimentação. "É nesses momentos que as pessoas passam a buscar alimentos que prejudicam a composição corporal, como os ultraprocessados, refinados e doces, entre outros alimentos de alto valor calórico", alerta o nutricionista. Assim, é preciso atentar-se aos gatilhos da má alimentação para evitar que quadros de sobrepeso ou obesidade de instalem ou se agravem nesse período.

Na prática, podemos dizer que as origens da obesidade são multifatoriais, já que ela não está exclusivamente relacionada ao estilo de vida. Além de contar com a genética como fator importante, a doença ainda está ligada ao estresse crônico, distúrbios do sono e até mesmo à exposição prolongada a toxinas ambientais, que agem como disruptores endócrinos, prejudicando o equilíbrio hormonal do organismo. "No entanto, é preciso ter em mente que o estilo de vida ainda é o maior determinante no desenvolvimento da obesidade. Por isso, as mudanças de hábito são essenciais para combater a doença, junto de outras estratégias que podem ser indicadas pelo médico e nutricionista", destaca.

O melhor tratamento, aliás, é aquele multidisciplinar, já que que a doença é complexa e traz implicações que demandam o envolvimento de diversas especialidades da saúde. "A obesidade é uma doença endócrina e metabólica, de caráter inflamatório. O desequilíbrio que ela causa no organismo intensifica o estresse oxidativo, causando disbiose intestinal e alterações que afetam a ação da insulina, cortisol, hormônios sexuais e tireoidianos" elenca o nutricionista. De acordo com ele, o excesso de peso ainda bagunça o relógio biológico e interfere nos mecanismos de detoxificação do fígado, aumentando a pré-disposição a problemas hepáticos. "Com o corpo em desarmonia, também aumentam os riscos de comorbidades como diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta, colesterol elevado e alguns tipos de câncer", afirma Félix.

Mas não é só o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 30 que representa riscos para a saúde. O sobrepeso também vem crescendo no país e sua predominância passou de 43,3% para 61,7% nos últimos 17 anos, representando, segundo o IBGE, quase dois terços da população brasileira. "Esse dado também é muito preocupante, pois nos leva a concluir que boa parte da população pode ter acúmulo de gordura na região abdominal, o que já é fator de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares", aponta o nutricionista. Isso acontece porque quando a gordura abdominal é do tipo visceral, acaba se acumulando entre os órgãos, prejudicando seu funcionamento e a circulação sanguínea. Por isso, ao mínimo sinal de que o tamanho da barriga está passando dos limites saudáveis, já é indicado buscar ajuda para reverter o quadro e evitar que doenças crônicas se instalem.

Devido a tantas consequências que a obesidade pode trazer para a saúde e para a qualidade de vida, é preciso contar com a orientação de um endocrinologista e, se possível, de outros especialistas para lutar contra o excesso de peso. "O acompanhamento médico, nutricional e até mesmo psicológico é essencial para que o emagrecimento aconteça de forma saudável e efetiva. Dentre as opções terapêuticas, podemos citar as abordagens medicamentosas, fitoterápicas e até mesmo a intervenção cirúrgica, em último caso. Independente de qual seja a estratégia escolhida pelo médico, a dieta equilibrada e os exercícios físicos regulares devem estar sempre presentes", afirma. "Muitas vezes, é possível ajudar o paciente apenas com uma reorganização dos hábitos de vida e a prescrição de fórmulas fitoterápicas personalizadas, como o blend entre Alchemilla vulgaris LOlea europaea L, Mentha piperita e Cuminum cyminum L, que tem se mostrado seguro e eficaz no combate à obesidade. Tudo vai depender do grau da doença e das características de cada perfil", finaliza.

 

segunda-feira, 1 de março de 2021

Tire suas dúvidas sobre direito previdenciário

 


A advogada previdenciária Maria Angélica esclarece algumas dúvidas que as pessoas têm sobre Direito Previdenciário. Confira:

Pensão por morte – Portaria altera idade para pagamento

 A Portaria ME nº 424, de 29 de dezembro de 2020, alterou o tempo de duração do benefício de pensão por morte para companheiros e cônjuges. As novas regras entraram em vigor para óbitos ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2021.

 Confira os novos períodos:

 1- Três anos, com menos de 22 anos de idade;

 2- Seis anos, entre 22 e 27 anos de idade;

 3- Dez anos, entre 28 e 30 anos de idade;

 4- Quinze anos, entre 31 e 41 anos de idade;

 5- Vinte anos, entre 42 e 44 anos de idade;

 6- Vitalícia, com 45 ou mais anos de idade.

 Prova de vida – Pagamentos não serão suspensos até o fim de março

Os aposentados e pensionistas do INSS que não fizeram a prova de vida entre março de 2020 e  fevereiro desse ano não terão seus benefícios bloqueados. A Portaria 1.266, publicada no Diário Oficial da União, em 20/01/2021, prorroga a interrupção do bloqueio de pagamentos de benefícios até o fim de março.

De acordo com a Portaria, a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária que paga os benefícios permanecem e a comprovação da prova de vida deverá ser realizada normalmente pelos bancos. Em situações normais, a prova de vida é feita pelo segurado anualmente para comprovar que ele está vivo e garantir que o benefício continue sendo pago.

Quer saber mais sobre o assunto? Mande sua dúvida para dra. Maria Angélica pelo email: contato@mariaangelica.adv.br

 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Mamão, delicioso e cheio de nutrientes

 


O mamão é o fruto da planta Carica papaya. Têm sabor doce e cores vibrantes. Quando maduro, a polpa é laranja com muitas sementes pretas comestíveis, mas amargas, e pode ser consumido cru. No entanto, o mamão verde deve ser sempre cozido antes, especialmente durante a gravidez, pois a fruta verde é rica em látex, que pode estimular as contrações. O mamão é rico em muitos nutrientes, e seu consumo frequente pode reduzir o risco de muitas doenças, especialmente aquelas que tendem a surgir com a idade.

Confira 9 benefícios desta fruta maravilhosa com a nutricionista Adriana Stavro:

Melhora beleza da pele - Rico em vitaminas A, C, K, E e complexo B, cálcio, potássio, magnésio e fósforo. Fonte de antioxidantes, ajuda a combater os radicais livres, retardar os sinais de envelhecimento, reduzir as rugas e linhas de expressão, diminuir a acne, principalmente em adolescente e melasmas.

Previne asma - O risco de desenvolver asma é menor em pessoas que consomem grande quantidade de certos nutrientes. Um deles é o betacaroteno, presente em alimentos como mamão, damasco, brócolis, melão, abóbora e cenoura.

Propriedades anticâncer - O mamão pode atuar reduzindo os radicais livres, que contribuem para muitas doenças inclusive o câncer. Além disso, o mamão pode ter alguns benefícios extras. Entre 14 frutas e vegetais avaliadas com propriedades antioxidantes, apenas o mamão demonstrou atividade anticâncer nas células do câncer de mama. Em outro estudo publicado na revista Cancer Epidemiology and Prevention Biomarkers, mostrou que consumir antioxidantes como betacaroteno encontrado no mamão, pode reduzir o risco de câncer de próstata entre os homens jovens.

Saúde óssea - A baixa ingestão de vitamina K tem sido associada a um maior risco de fratura óssea . O consumo adequado deste mineral é importante pois, melhora a absorção de cálcio e pode reduzir a excreção urinária de cálcio, o que significa que terá mais cálcio circulante para fortalecer os ossos.

Controle glicêmico - Estudos demonstraram que, indivíduos com diabetes tipo 1 e tipo 2 que consomem dietas ricas em fibras, têm níveis mais baixos de glicemia e lipídios sanguíneos. 100g de mamão, que equivale a uma fatia pequena, fornece em média 3 gramas de fibras.

Previne constipação - O mamão é rico em fibras e água, o que ajuda a prevenir a constipação e a promover a regularidade e um aparelho digestivo saudável. Muitas pessoas consideram o mamão um remédio para constipação, e outros sintomas para a síndrome do intestino irritável (SII).

Melhora a digestão - Esta fruta contêm uma enzima chamada papaína, que pode tornar a proteína mais fácil de digerir.

Prevenção de doenças cardíacas (DCV) - Um aumento na ingestão de potássio, juntamente com uma diminuição na ingestão de sódio, é a mudança alimentar mais importante que uma pessoa pode fazer para reduzir os de DCV.

Diminui inflamação - A inflamação crônica está na raiz de muitas doenças. A alimentação inadequada associada a um estilo de vida pouco saudável, pode conduzir a um processo inflamatório grave. Estudos mostram que frutas e vegetais ricos em antioxidantes, como o mamão, ajudam a reduzir marcadores inflamatórios. Um estudo de 2005, observou que os homens que aumentaram a ingestão de frutas e vegetais ricos em carotenoides, tiveram diminuição significativa na PCR, um marcador inflamatório específico. A colina é um nutriente muito importante encontrado no mamão. Este ajuda melhorar o sono, os movimentos musculares, o aprendizado e a memória. Ela também ajuda a manter a estrutura das membranas celulares, auxiliar na transmissão de impulsos nervosos, e reduzir a absorção de gordura e inflamação crônica.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Come fora de casa? Como montar uma lancheira saudável

 


A rotina de ir ao trabalho, à academia e a outras atividades que exigem sair de casa já voltou a ser a realidade para muita gente nesse período ativo de pandemia no Brasil. E com isso, voltam também as lancheiras para as ruas.

Esse acessório, que saiu do contexto escolar, se tornou tendência no universo fitness e virou uma "mão na roda" para quem busca alimentação saudável, segue uma dieta específica ou mesmo prefere levar lanchinhos de casa para economizar.

"Pessoas que comem fora de casa nem sempre têm condições de ter uma alimentação eficiente e equilibrada. Carregar a lancheira ao longo do dia garante uma nutrição mais adequada", conta Tayse Corrêa, nutricionista parceira da FIT FOOD.

E para quem ainda tem dúvida de como montar uma lancheira que valha realmente a pena carregar o dia todo, a nutricionista lista algumas dicas de alimentação e sugestões de lanches para experimentar!

1. Combine os alimentos certos

As combinações proporcionam o consumo de nutrientes de maneira mais equilibrada. "O importante é juntar três grupos alimentares ao preparar a lancheira: construtores (proteínas como queijos, iogurtes, ovos, grão de bico, atum e frango), reguladores (frutas, legumes e verduras) e energéticos (carboidratos, como pães, biscoito de arroz, frutas)", orienta a nutricionista. Tendo isso em vista, fica mais fácil realizar um planejamento semanal para a lancheira.

2. Fuja das guloseimas

Alimentos ricos em gorduras trans, com aditivos químicos, corantes, aromatizantes e conservantes podem ser dispensados. Essas substâncias são encontradas em bolachas recheadas, biscoitos amanteigados, salgadinhos tipo chips, frituras e embutidos. "Além de serem muito mais calóricos e pouco nutritivos, esses produtos ainda aumentam as chances de problemas cardiovasculares, gástricos e respiratórios, alergias e colesterol elevado", alerta Tayse.

3. Comida à tiracolo

Vale alternar as opções para diversificar os nutrientes durante o dia de maneira equilibrada. "Priorize lanches mais práticos, de fácil transporte e que não façam parte das grandes refeições", recomenda a nutricionista. Além disso, é melhor evitar carregar a comida em recipientes plásticos. "Potes de plástico não são indicados, porque podem conter vários tipos de contaminantes, a exemplo do Bisfenol A, conhecido como BPA. Eles também possuem ftalatos, que podem ser tóxicos para o organismo", diz a nutricionista, que recomenda o uso de recipientes de vidro.

Lanches para variar e saborear

Combine de 2 a 3 porções de frutas picadas (kiwi, mamão, morango) + 30 g de oleaginosas (castanha do Pará, amêndoas, nozes); ou 1 banana + 1 colher de sopa de pasta de amendoim. "Essa combinação de carboidrato e gordura boa mantém os níveis de insulina normais, o que é super importante para quem quer emagrecer e ter mais disposição", conta Tayse.

Experimente também 1 pote de iogurte natural integral + um punhado de frutas secas. "Opções proteicas garantem maior saciedade. As frutas secas possuem fibras e antioxidantes, por isso são ótima opção para quem tem dificuldade em consumir frutas in natura, além de dar um docinho no iogurte natural", sugere a nutricionista.

Faça um sanduíche natural com 2 fatias de pão integral e, no recheio, utilize proteínas, como ovo cozido, atum, queijo ou peito de frango desfiado. Adicione ainda alface, rúcula e outros tipos de salada, como cenoura, beterraba e tomate. "O sanduíche natural é um dos lanches saudáveis clássicos, que pode ser comido frio, no almoço ou no meio da tarde, quando bate aquela fome", comenta.

Quer algo mais crocante? Experimente biscoitos de arroz com pastinha de atum com cottage; para algo mais leve, um wrap de couve com pastinha de grão-de-bico funciona muito bem e é nutritivo. "A folha da couve é rica em ferro e fibras, além de ter baixo carboidrato", lembra a nutricionista.

Adicione outros vegetais como tomate cereja, cenoura baby, batata doce. "Eles também são carboidratos de baixo índice glicêmico e ricos em fibras e vitaminas, que ajudam a ficar mais atento no trabalho", conta Tayse.

Para deixar o lanche mais saboroso, é possível levar um potinho de molho cremoso, como guacamole, que é uma excelente fonte de beta-sitosterol, tem ação anti-inflamatória aliado a saúde cardiovascular, segundo a nutricionista.

 

sábado, 13 de fevereiro de 2021

O que comer no pré e pós-treino

 


Ter mais energia, melhorar ganho de massa muscular e emagrecer são 3 objetivos comuns entre as pessoas que fazem atividades físicas. No entanto, uma dúvida recorrente é qual alimento ingerir antes e depois do treino para obter melhores resultados. De acordo com a expert em emagrecimento, Edivana Poltronieri, a alimentação pré-treino é importante para dar força e energia ao corpo para a prática dos exercícios, já a alimentação pós-treino ajuda o corpo a recuperar a energia gasta, mas sem comprometer a performance do organismo na perda de calorias. Com os objetivos de cada etapa da alimentação definidos, Poltronieri dá dicas de como selecionar os alimentos antes e após os exercícios.

 

PRÉ-TREINO: alimente-se no tempo certo!

Não basta escolher o grupo certo de alimentos, mas fazer a ingestão no momento adequado para o organismo ter tempo de absorver os nutrientes e gerar a energia necessária para a prática dos exercícios. “O importante é deixar um espaço de até 2h entre a refeição e o treino porque isso evita dores no estômago e enjoos durante as atividades físicas”, orienta.

 

PRÉ E PÓS-TREINO: hidratação full time

Mais importante do que a alimentação adequada, é se hidratar bem. “Durante o treino é normal criar esse hábito, mas ele é importante também é importante antes. No pré-treino, o ideal é beber cerca de 1 copo de água a cada 15 minutos até o momento da atividade física. Ao terminar, indico a ingestão de até 3 copos de água”, explica Poltronieri.

 

PRÉ-TREINO: o que comer?  

As principais fontes de combustível do corpo são gordura corporal e carboidratos. Antes do exercício, Edivana orienta investir em carboidratos do bem, além de proteínas e gorduras boas. Dentro desse grupo de alimentos, a expert dá algumas sugestões: pasta de amendoim, geleia de fruta natural com pão integral, omelete com salada, mingau de aveia com banana e lascas de amêndoas ou ovos com torrada. Lembrando que, o ideal é que a alimentação seja, no mínimo, até 2 horas antes do treino!

 

Se o exercício não for em até 1 hora, a dica é investir em outros grupos de alimentos, como iogurte natural, frutas ou batata doce. Outra dica da expert é o uso de suplementos, com acompanhamento e liberação de um nutricionista, pois eles melhoram o desempenho, aumentam a massa magra corporal e diminuem a fadiga.

 

PÓS-TREINO: o que comer?

Depois de treinar, Edivana indica alimentos de fácil digestão a fim de aumentar a absorção de nutrientes, como pudim de chia com leite vegetal ou iogurte natural, maçã, quinoa, ovos, salmão, smoothie de frutas e wrap de peito de peru com folhas.