sábado, 27 de outubro de 2018

Curiosidades sobre a saúde bucal



Você sabia que à saúde da sua boca reflete em todo organismo? Muitas são as dúvidas e curiosidades sobre o tema, e a Amil Dental fala sobre elas.

Quando surgiu a primeira escova de dente?
Em estudos arqueológicos foi encontrado em uma tumba egípcia com cinco mil anos de existência um objeto classificado como a mais antiga escova de dente. A primeira escova era feita de um pequeno ramo com a ponta desfiada até restarem apenas as fibras. A evolução disto foi a escova de cerdas que surgiu na China, por volta de 1498. Era feita com pelos de porco em muito caro, com o decorrer do tempo as cerdas mofavam, trazendo mais prejuízo do que benefícios para a saúde bucal.

Como surgiu o palito de dente?
Charles Forster foi o grande responsável por comercializar os palitos de dente. A ideia surgiu durante uma viagem à Pernambuco, na qual Charles ficou impressionado com a qualidade da saúde bucal dos brasileiros. Nesta época utilizavam-se palitos de salgueiro (árvore de galhos longos e finos) para limpar os dentes. Ao retornar para sua terra natal, Charles contratou um inventor com a finalidade de realizar uma produção em massa e padronizada desses palitos, enxergando uma oportunidade de negócio e também colaborar para uma melhor higiene bucal. Com eficazes estratégias de venda, este empreendedor ganhou o mercado mundial, tornando-se multimilionário com as vendas dos palitos de dente.

Escova com inteligência artificial
Recentemente foi criada a escova dental com inteligência artificial BABAHU X1, que propõe uma forma de escovação diferenciada, pois efetua todo o processo da higiene bucal sem a necessidade de muitos esforços. Tudo o que você precisa fazer é colocar o creme dental na escova, inseri-la na boca e apertar o botão. A limpeza dental será realizada através da inteligência artificial que usa técnicas avançadas para realizar a higienização de forma eficaz.

Outra vantagem desta inovação na área da saúde é que com ela você pode realizar diversas tarefas enquantos seu dentes estão sendo limpos. A escova ainda não chegou ao Brasil, mas tem sido comercializada em países como EUA e Canadá.
Sobre o método de escovação, o BABAHU X1 utiliza a famosa técnica Bass (método de escovação desenvolvida por dr. Bass após ter sido diagnosticado com uma doença na gengiva), recomendada por 80% dos dentistas em todo o planeta. Possui cerdas supermacias que cobrem os dentes dos seis lados com um ângulo específico de 45 graus.

Como eram as dentaduras no mundo antigo?
As dentaduras, também conhecidas como próteses, são utilizadas para suprir a ausência de dentes e aumentar a qualidade de vida. Além de ajudar a restabelecer a capacidade mastigatória, as dentaduras também são um importante aliado estético que podem influenciar positivamente a autoestima daqueles que por algum motivo perderam seus dentes.

Existem relatos históricos que datam da época de Napoleão Bonaparte que indicam que os soldados mortos em guerra tinham seus dentes violados por ladrões com a finalidade de produzirem dentaduras.

No ano de 1927, o governo japonês deu ordem para que retirasse parte de um cemitério para realizar construção de uma via pública; durante este processo foi encontrada uma dentadura, que pertenceu a um famoso samurai - a dentadura tinha 344 anos. A prótese do famoso samurai era feita com uma base de madeira Tsuguê, árvore japonesa e os dentes eram de pedra de cera e sua cor marrom.

Como prevenir as cáries?
Estudos científicos constaram que a cárie se forma a partir das bactérias Streptococcus mutans, que formam uma coletividade de placas também conhecidas como biofilm que, ao entrarem em contato com restos de comida, principalmente o açúcar, produzem um ácido que corrói os minerais dos dentes até quebrá-los. A principal forma de desenvolver cáries é devido à ausência ou uma má higiene bucal.

De acordo com o Conselho Regional de Odontologia em São Paulo, quase 90% dos brasileiros possuem cáries devido à falta de higiene bucal, e 2,5 milhões de adolescentes nunca foram ao dentista, número que representa 13% da população desse grupo. Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, a média de dentes cariados em adolescentes é de 6,2.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Odontologia(ABO), Newton Miranda de Carvalho, os números colocam a cárie como um problema de saúde pública. Para evitar o agravamento deste quadro, especialistas recomendam atenção redobrada à higiene bucal. Utilizar o fio dental diariamente, escovar os dentes no mínimo duas vezes ao dia e procurar o dentista a cada seis meses ou sempre que perceber alguma alteração na boca são a melhor maneira de evitar cáries.


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Saiba como prevenir e tratar os sinais do envelhecimento precoce das mãos




Quando o assunto é envelhecimento, a maioria das pessoas se preocupa com o surgimento de rugas, flacidez e linhas de expressão apenas no rosto. Porém, o que estas pessoas esquecem é que outras partes do corpo também sofrem com o processo de envelhecimento, chegando até a envelhecer mais rápido do que o rosto, como as mãos.

“O envelhecimento precoce das mãos deve-se, principalmente, a falta de cuidados preventivos com essa área, o que deixa a pele exposta a fatores externos como a radiação ultravioleta e a poluição. Além disso, é comum que as pessoas deixem as mãos em contato direto com produtos que possuem agentes nocivos para a pele, o que também acelera o envelhecimento”, explica a dermatologista Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD).

Os sinais do envelhecimento das mãos incluem flacidez, rugas, ressecamento e principalmente manchas escuras. Porém, é possível prevenir que estes sinais apareçam precocemente através de cuidados básicos como realizar diariamente a hidratação e a fotoproteção da região, de preferência com filtro solar FPS 30, com amplo espectro de proteção e à prova d’agua. “Além disso, é importante também utilizar luvas durante o uso de produtos agressivos, como detergentes, pois estes podem ressecar e danificar a pele das mãos a longo prazo”, afirma a especialista.

Porém, caso você já apresente algum destes sinais nas mãos, existem diversos tratamentos que podem diminuí-los de modo seguro e com pouco ou nenhum tempo de recuperação. Por exemplo, as manchas decorrentes da idade e exposição solar podem ser tratadas através de lasers, peeling químico, microdermoabrasão e até mesmo cremes e loções clareadores, que, apesar de demorarem mais para dar resultados, custam menos.

“Pacientes com a pele clara e que passam muito tempo expostos ao sol sem proteção podem ainda desenvolver manchas escuras e ásperas chamadas de queratose actínica ou ceratose, que são neoplasias benignas, mas que possuem potencial de transformação para um tipo de câncer de pele. Por isso, todos os casos de queratose actínica devem ser tratados através do uso de medicamentos tópico, como 5-Fluoracil, ou terapias e procedimentos estéticos, como terapia fotodinâmica, crioterapia, lasers ou peeling químico”, alerta a dra. Valéria.

A flacidez das mãos, causada pela perda da elastina e colágeno com a idade, também pode ser tratada através de bioestimuladores que estimulam naturalmente a formação de colágeno ou preenchedores injetáveis, como o ácido hialurônico, que dura de um a dois anos. “Veias aparentes também são um sinal de envelhecimento das mãos. Algumas desaparecem após o preenchimento, mas outras são grandes demais e necessitam de um tratamento complementar. Um deles é através de laser, onde o cirurgião vascular insere na veia uma fibra que emite um disparo, destruindo-a. Outra opção é a escleroterapia, na qual o médico injeta uma substância na veia para que esta desapareça lentamente”, completa a dermatologista.

Segundo a dra. Valéria, outros problemas que acompanham o envelhecimento das mãos são as rugas e o ressecamento, que confere um aspecto áspero à pele da região. O primeiro pode ser tratado com a combinação de peeling de ácido glicólico e cosméticos com ácido retinóico ou glicólico. Já para suavizar a pele áspera, o médico pode realizar um peeling químico superficial, mas para manter os resultados é necessário que se faça o uso de um hidratante diariamente. “Porém, é importante que antes de tomar qualquer decisão, você consulte um dermatologista. Apenas ele poderá diagnosticar os sinais e avaliar qual tratamento é o melhor para cada caso”, finaliza.


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Saiba as diferenças entre asma e rinite



Uma pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros convivem com doenças respiratórias. Entre elas, a asma e a rinite parecem ser as mais comuns e fazem parte da rotina de milhares de brasileiros por meio de crises que, por causarem falta de ar e espirros persistentes, atrapalham tarefas diárias e geram visitas ao médico, como aponta o DATASUS. Segundo o departamento, a asma chega a ser a terceira causa de hospitalização pelo SUS em algumas faixas etárias.
A asma é uma doença comum das vias aéreas causada pela inflamação dos brônquios. A doença não tem cura e provoca sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto do peito, chiado e tosse. Já a rinite alérgica é uma inflamação do nariz causada por alergias respiratórias que podem variar de causa, e, entre os sintomas estão espirros persistentes, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz, que também podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta e ouvidos.
Embora seus sintomas sejam diferentes, a asma e a rinite possuem gatilhos em comum. Conheça algumas das principais causas de crises:
Ácaros, fungos e pólen – Podem provocar crises de rinite porque estressam o sistema respiratório como um todo e, consequentemente, causam reações alérgicas. Já os asmáticos, sofrem com o aparecimento de sintomas, pois passam por um processo de aumento da inflamação dos brônquios. Os ácaros são comuns em locais com acúmulo de poeira, como colchões, travesseiros e carpetes; os fungos, comuns principalmente no fim do verão e outono, crescem em locais escuros e úmidos; já o pólen se torna mais intenso na primavera.
Animais de estimação – a pelagem dos animais é o principal vilão. Por si só provocam reações alérgicas, mas também contribuem para o acúmulo de ácaros. O que diferencia é que o grau e a frequência da exposição podem causar mais ou menos crises e também influenciar na intensidade delas.
Fumaça de cigarro e poluição – mesmo que o paciente com asma ou rinite não fume, o contato com a fumaça que sai da ponta do cigarro, bem como aquela dissipada no ar de grandes metrópoles, é suficiente para provocar crises e aumentar a gravidade e frequência delas.
Por serem manifestações de uma mesma doença, a alergia respiratória, é comum o aparecimento de sintomas tanto da asma quanto da rinite de forma simultânea. Por isso é preciso estar atento para saber diferenciar as doenças.
“Tanto a asma quanto a rinite são doenças crônicas que não têm cura. Algumas características que podem ajudar a identificar se a pessoa está tendo uma crise de asma ou de rinite são o chiado no peito e retrações intercostais, ou seja, a pele entre as costas repuxa durante a respiração”, explica o pneumologista Clystenes Odyr. “Já a rinite, embora possa produzir sintomas similares, desenvolve mais reações como espirros e coceira no sistema respiratório”.
O melhor a fazer é evitar o contato com esses gatilhos. Ácaros, fungos e pólen podem ser controlados com a limpeza e arejamento adequado do ambiente, bem como pela exclusão de tapetes, carpetes e objetos que favoreçam o acúmulo de poeira.
Quanto aos animais de estimação, restrinja o contato a ambientes abertos e ventilados, evite dormir com os cães ou gatos na cama. “O tabagismo é extremamente desencorajado para pacientes que convivem com essas doenças por motivos claros, já que o hábito sobrecarrega ainda mais o sistema respiratório”, reforça o especialista. “Já no caso da poluição, evite as janelas abertas no trânsito intenso e procure frequentar locais mais arborizados sempre que possível”.
Vale lembrar que manter a hidratação em dia, praticar atividades físicas regularmente e, mais importante, fazer o controle dessas doenças com o auxílio de um especialista, são medidas essenciais para manter a qualidade de vida.
Saiba mais sobre a asma
Desenvolvida pela Chiesi, grupo farmacêutico que oferece soluções terapêuticas de ponta para o tratamento dos variados níveis de asma, a Campanha Você Sem Asma traz informações e conteúdos relevantes, compartilha dicas de controle da doença para que o paciente “dê um chega para lá na asma”. O espaço também oferece informações sobre a obtenção de medicamentos para asma de maneira gratuita via Farmácia Popular. Saiba mais por meio dos canais – website, fanpage e twitter



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Com que frequência devemos ir ao médico?




Todo mundo deveria saber que, quando apresentamos sintomas desagradáveis ou incapacitantes, um médico deve ser consultado, já que só ele é capaz de dar um diagnóstico e tratamento exatos. O simples ato de ir ao médico quando surge um sintoma pode prevenir e ainda curar doenças.

Segundo o dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, a grande maioria da população não tem o costume de cuidar da saúde. “As pessoas têm o hábito de se automedicar ou procurar uma solução rápida para o problema com familiares, vizinhos e até no Google. O que acontece, é que isso pode acarretar um problema sério posteriormente”, explica.

Ainda segundo o especialista, check ups são muito importantes, mas poucos são os que mantêm este hábito. Tal acompanhamento é necessário para avaliar como está o funcionamento do corpo do paciente e, em caso de enfermidades, tratá-las. "Algumas doenças são insidiosas e só vêm apresentar sintomas relevantes quando já estão em estágio avançado. O costume de consultar um médico não apenas quando se está doente faz muito bem pra saúde e pra uma boa qualidade de vida", acrescenta.
Mas afinal de contas, você sabe com que frequência deve ir ao médico? Uma vez por ano ou duas? Todo mês ou um mês sim, outro não? A verdade é que cada idade exige uma “frequência” diferente de idas ao médico. Confira algumas dicas do dr. Aier para diferentes perfis:
Crianças: Após a saída do hospital, caso esteja tudo bem com o recém-nascido, a primeira visita deve acontecer entre no 15º dia de vida. Passado esse período, as consultas devem ser feitas aos: 2, 4, 6, 9 e 12 meses no 1º ano de vida. No 2º ano, o pediatra deve ser consultado para o acompanhamento do bebê aos 15, 18, 21 e 24 meses. A partir daí, é necessário que se verifique o peso e a estatura a cada seis meses até o 5º ano de vida e depois anualmente entre 6 e 18 anos. Obviamente, se o paciente apresentar alguma doença de base ou quaisquer alterações ao longo deste acompanhamento, essa periodicidade pode sofrer alterações.

Grávidas: Elas devem procurar o médico assim que tiverem o diagnóstico de gravidez ou mesmo na suspeita de,  para iniciar o acompanhamento da gestação. Até o sexto mês, as visitas ao obstetra  devem ser mensais. Depois disso, podem ocorrer de 15 em 15 dias, de acordo com o decorrer da gestação. Caso a gestante venha a sentir algo diferente, deve procurar imediatamente o médico.

Adultos: Devem realizar um check up com todos os exames necessários uma vez ao ano, caso não possuam nenhum problema já diagnosticado de saúde. Exames de audição e visão devem ser feitos a partir dos 40 anos, ou antes, caso existam queixas pertinentes. Os exames específicos, ginecológicos e urológicos, por exemplo, como mamografias, ultrassonografias e consultas aos especialistas, devem ser realizadas na periodicidade recomendada por cada especialidade de acordo com as idades dos pacientes.

Idosos: Se estão saudáveis, podem seguir a mesma recomendação dos adultos e ir apenas uma vez por ano. Mas se apresentam alguma doença, devem ir ao médico com a frequência determinada por ele.

Para finalizar, o especialista recomenda que as idas ao médico se tornem um hábito, para evitar maiores problemas no futuro. “Não deixem que apenas a doença leve ao médico, um acompanhamento adequado previne inúmeros problemas, a sua saúde agradece”, completa.


sábado, 20 de outubro de 2018

Gravidez melhora os sintomas da endometriose?



Embora durante muito tempo, havia a crença de que a gravidez tinha um papel na melhora ou até mesmo na remissão dos sintomas da endometriose, um estudo recente, apresentado durante o VI Congresso Brasileiro de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva, que aconteceu em São Paulo, no mês de setembro, as evidências atuais disponíveis sugerem que a gestação não resulta em benefícios ou melhora dos quadros de endometriose. O estudo, publicado no jornal científico Human Reproduction, foi uma revisão da literatura disponível sobre gravidez e endometriose, entre os anos de 1966 e 2017.

Segundo o ginecologista Edvaldo Cavalcante, médico assistente do Ambulatório de Algia Pélvica da Universidade Estadual de São Paulo (UNIFESP), a endometriose é cercada de mitos, sendo um deles a questão da gravidez como recurso para melhora dos sintomas.   

“O estudo mostrou que os resultados a respeito dos efeitos da gravidez na endometriose são controversos. Também apontou que há evidências crescentes de que a endometriose pode interferir no sucesso da gravidez. Assim, é preciso orientar corretamente as pacientes sobre o assunto”, comenta o dr. Edvaldo. “Isso porque em 55% dos casos, a endometriose pode levar à infertilidade. Além disso, enquanto algumas lesões da endometriose apresentam regressão durante a gravidez, outras podem permanecer estáveis ou ainda aumentarem. O único efeito claro é que na gravidez, por conta da amenorreia (cessação da menstruação), não surgem novos focos de endometriose”.

O estudo apresentado durante o congresso não foi conclusivo e novas pesquisas serão feitas para entender os efeitos da gravidez nas mulheres com endometriose.

Endometriose, aborto espontâneo e outras intercorrências na gravidez

Quando se fala de gravidez e endometriose, há outros aspectos que precisam ser bem avaliados. Segundo um estudo, quando a mulher tem endometriose profunda, ou seja, a forma mais agressiva da doença, há taxas mais elevadas de placenta prévia, aborto espontâneo, restrição do crescimento intrauterino, parto prematuro e distúrbios hipertensivos.

O que realmente melhora os sintomas da endometriose?

“Nem todas as mulheres apresentam manifestações clínicas da endometriose. Outro ponto é que há pacientes com endometriose profunda sem sintomas e há outras com pequenos focos e manifestações importantes”, comenta o especialista.

A dor pélvica crônica é a principal queixa e afeta cerca de 70% das mulheres diagnosticadas com a endometriose. O tratamento pode ser feito com medicamentos.

"Quando não há resposta ou ainda quando há contraindicação para o uso da terapia hormonal, a cirurgia é recomendada para remover os focos da endometriose. O procedimento também ajuda as mulheres que pretendem engravidar, já que esse grupo não pode usar os hormônios para alívio dos sintomas”, explica o cirurgião ginecológico.

Por fim, dr. Edvaldo lembra que a gravidez de uma mulher com endometriose deve ser acompanhada de perto, com cuidados mais intensos durante o pré-natal, em vista das evidências que sugerem os riscos aumentados de intercorrências.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Osteoporose: conheça os sintomas, causas e tratamento



Em 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose para conscientizar as pessoas sobre os riscos da doença e as formas de prevenção. A osteoporose é caracterizada pela redução da massa óssea, que tem como consequência um maior risco de fraturas nos ossos.

Entre os sintomas estão dores ósseas, deformidades, redução da estatura e até situações mais graves como as fraturas ósseas. A patologia, porém, também pode ser assintomática e silenciosa. O principal método de diagnóstico é e realização do exame de densitometria óssea, que mede a densidade mineral óssea em pontos estratégicos (coluna lombar e colo do fêmur).

As causas são variadas e, na maioria das vezes, são hormonais, como alterações na produção de PTH (hormônio da paratireoide), redução dos níveis dos hormônios sexuais (menopausa e andropausa) e disfunções na produção de cortisol.

Outras situações, no entanto, podem se tornar fatores de risco, como sedentarismo, alimentação deficiente em cálcio, baixos níveis de vitamina D, tabagismo, alcoolismo, baixo peso e a ingestão de alguns medicamentos (anticonvulsivante, corticoide, hormônio tireoidiano, heparina). A osteoporose também pode estar associada a outras doenças, entre elas a artrite reumatoide, diabetes e algumas neoplasias malignas.

A endocrinologista e metabologista do Hapvida Saúde Aline Garcia explica o tratamento varia de caso a caso. "Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar a condição primária que levou à doença para propor o tratamento mais adequado. Tratada a causa inicial, o objetivo final é impedir a progressão da desmineralização óssea e/ou recalcificar o que foi perdido", afirma.

Durante a recuperação, diversos medicamentos podem ser recomendados. "A reposição de cálcio e vitamina D são opções muito utilizadas. A reposição dos hormônios sexuais, quando indicada, também é uma ferramenta de auxílio no tratamento da osteoporose", completa a médica.

A prática de hábitos saudáveis ao longo da vida é crucial para a prevenção da doença. Alimentação rica em cálcio, controle do peso e atividade física regular (aeróbica e com carga) previnem não somente a osteoporose, mas diversas outras complicações de saúde. "Vale ressaltar que a exposição ao sol apropriada – ou seja, suficiente para aporte adequado de vitamina D – também é fator de prevenção adicional", conclui Aline.


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Tratamento do TOC alia medicamentos e terapia



Longe de ser uma simples mania de fácil tratamento, o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um problema sério que afeta a qualidade de vida e as relações sociais. O transtorno, que atinge cerca de 3% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem causas multifatoriais, que vão desde histórico familiar a interferências ambientais, como traumas na infância.

A doença é caracterizada pelo pensamento obsessivo e recorrente, que segundo, a psicóloga do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro, acaba gerando um sentimento de sofrimento.

"Não se trata de uma ação feita no automático, muitas vezes o paciente sabe que está fazendo algo excessivo e intenso, como lavar as mãos muitas vezes ao dia, mas não consegue evitar, pois o fato de não praticar o ritual traz sintomas de sofrimento e angústia. Essa situação acaba forçando-o a realizar a ação de forma repetitiva", diz.

Apesar de não ter cura, o transtorno pode ser controlado, permitindo assim, uma melhora na qualidade de vida. Para alcançar resultados no tratamento, Marina Arnoni enfatiza a importância de aliar o uso de medicamentos com a terapia, a fim de amenizar os sintomas e identificar os pontos comportamentais que são capazes de serem mudados.

Ela alerta que quando esse caminho do tratamento não é seguido, o quadro tende a piorar e atrelar-se a outros problemas. "Além dos prejuízos à qualidade de vida, o TOC, caso não acompanhado por um especialista, pode se transformar em depressão, facilitar o surgimento de pensamentos suicidas e a dependência de drogas", afirma a especialista.