quarta-feira, 13 de abril de 2016

Previna-se contra a gripe H1N1


Médicos da Sociedade Brasileira de Infectologia fazem um alerta sobre os cinco principais passos para se proteger contra o contágio pelo vírus Influenza H1N1. A vacinação e uma atenta higienização das mãos são fundamentais para se proteger contra a doença, mas cuidados com o sono e a alimentação também pesam na prevenção.  
No ano passado inteiro, 141 brasileiros pegaram o vírus, mas neste ano, em menos de três meses (até o dia 22 de março), o estado de São Paulo sozinho já havia notificado 260 casos da doença. Quanto às mortes, o Brasil teve 36 em 2015, mas em 2016, 38 paulistas já morreram em função das complicações da doença.
A médica Nancy Bellei, da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que a vacina contra H1N1 é a principal arma da população contra a doença. Evitar o contato com pessoas gripadas, no entanto, também é uma medida importante. Vale lembrar que é recomendável que as pessoas gripadas suspendam atividades de rotina como trabalho e estudos, afim de evitar a propagação do vírus em locais com aglomeração.   
Nancy também alerta para a importância de manter a imunidade boa. Quando a imunidade cai, o risco de se adquirir o vírus aumenta potencialmente. “Praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e o sono regular também são importantes para a prevenção", explica.  
Conheça os cinco passos mais importantes da prevenção contra H1N1:
 - Não deixe de se vacinar contra o vírus H1N1. A vacina será disponibilizada pelo SUS agora em abril para os grupos com risco de maior complicação como o dos idosos, crianças de seis meses a 5 anos,gestantes, puérperas (que acabaram de dar à luz), portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional e da área da saúde. Para quem não está nos grupos de risco, é possível tomar a vacina na rede particular;  
- Evite o contato com as pessoas com a gripe H1N1, como abraço, beijo e aperto de mão. Em ambientes fechados, procure deixar as janelas abertas para que haja circulação do ar;
- Lave muito bem as mãos com água e sabão (inclusive entre os dedos, nos pulsos e por dentro das unhas) e utilize álcool gel para uma higienização completa. Se não for possível, faça pelo menos um dos dois procedimentos;  
- Se segurar em lugares públicos como maçanetas, corrimãos, apoios do metrô e dos ônibus, evite levar as mãos até os olhos, nariz e boca enquanto não puder fazer nova higienização;
- Evite estresse, ansiedade, má alimentação, dormir pouco, beber e usar drogas. Isso enfraquece o sistema imunológico e deixa o organismo ainda mais exposto ao vírus.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dicas para malhar na gravidez

Durante a gestação, é muito importante que a futura mamãe cuide da saúde para garantir uma boa gravidez e assegurar que o bebê seja saudável também. Mas, muitas gestantes não sabem que podem realizar atividades físicas durante o período de nove meses. Algumas dúvidas em relação ao peso, à elasticidade e também ao tempo do exercício são comuns nesse período.
 personal gestante e educadora física Roberta Gabriel (CREF: 039927- G/RJ) dá algumas dicas para que as mamães possam manter os exercícios em dia, sem afetar a saúde da gestante e do bebê.
Os exercícios
Assim como uma dieta, os exercícios são indicados de acordo com cada corpo e necessidades individuais. Os treinos das mulheres grávidas estão longe de ser uma adaptação de atividades normais com a carga reduzida. Eles têm que ser controlados, sem impacto, visando o aumento do tônus das musculaturas afetadas na gravidez e no parto, como assoalho pélvico, costas e abdômen.
Os benefícios
Manter o corpo ativo ajuda a amenizar os desconfortos que a gravidez naturalmente traz como dor nas costas e inchaço, é importantíssimo para lidar melhor com a onda de hormônios e controla o surgimento de doenças próprias da gestação como a diabetes gestacional e a hipertensão. Melhora também a autoestima e a qualidade do sono, aumenta a sensação de bem-estar e atua efetivamente no controle do ganho de peso. Praticar exercícios durante o período gestacional prepara o corpo para o momento do parto, principalmente em casos de parto normal, auxiliando na elasticidade, bem como o processo pós-nascimento do bebê.
Cuidando do futuro do bebê
Diversos estudos comprovam que os benefícios da atividade regular da mãe chegam ao feto. Dentre eles, o aumento de oxigenação e a melhora do fluxo de sangue que ajudam na melhor formação dos órgãos. Há ainda menores chances de gerar um filho obeso e com diabetes.
Atenção aos limites!
Tudo que é feito com exagero, dá errado. Na malhação não é diferente. É preciso manter um cuidado redobrado no período da gestação. Primeiramente, atenção às articulações. Durante a gravidez, o corpo produz um hormônio chamado relaxina. Ele deixa os ligamentos mais frouxos e a chance de torcer pés, tornozelos e punhos aumentam bastante. Além do desconforto da dor e da demora na recuperação, a queda pode machucar a barriga. Em segundo lugar, deve-se praticar a respiração de maneira correta. Ficar ofegante é ruim para a saúde do bebê. Quando a gestante sente dificuldade ao realizar um exercício, automaticamente o feto sente essa redução de circulação de oxigênio, o que pode fazer mal a ele. O mesmo raciocínio se aplica à frequência cardíaca, que não deve passar de 140 batimentos por minuto.
Frequência de exercícios
Segundo os especialistas, as gestantes podem se exercitar diariamente por, no mínimo, 30 minutos a partir do começo da gravidez, até o dia do parto. A intensidade e o tipo de movimentos devem ser adequados para cada mãe, mas alguns cuidados servem para todas. As abdominais convencionais de academia, por exemplo, são abolidas porque aumentam a pressão na região e podem desencadear um trabalho de parto prematuro. No lugar, entram esforços adaptados. Vale lembrar também que é sempre melhor treinar em períodos de temperaturas mais amenas.
O que pode e o que não pode?
Atualmente as mamães não frequentam apenas as aulas de hidroginástica, e têm investido em outros tipos de exercícios físicos. Apesar da natação, Pilates e caminhada serem as mais populares e recomendadas, as futuras mães estão liberadas para quase todas as modalidades, desde que sejam recomendadas pelo obstetra. Musculação, alongamentos, ioga, ginástica funcional e exercícios aeróbicos são todos bem-vindos. No entanto, algumas atividades, como vôlei e futebol, lutas em geral, surfe, stand up paddle, ciclismo, escalada ou qualquer outro que tenha risco de queda, são estritamente proibidas.


sábado, 9 de abril de 2016

Tumor de coluna x diagnóstico precoce

No dia 8 de abril foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, doença que registra mais de 500 mil casos novos a cada ano no Brasil. Dentre os diferentes tipos de câncer que acometem a população, até 20 % dos casos podem migrar na forma de metástase, para a coluna vertebral. O tumor na coluna figura entre o terceiro tipo de problema mais comum nesta região, atrás de doenças degenerativas e traumatismos. Apesar de ter incidência bem menor em relação às demais disfunções da coluna vertebral, a doença, quando ocorre, tem alta frequência de malignidade, como alerta o neurocirurgião especialista em coluna pela UNIFESP e membro da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), dr. Alexandre Elias.
“Os tumores benignos são os que têm origem na própria coluna, diferente dos malignos, comumente relacionados às metástases originadas de tumores de outras regiões do corpo, como mama, próstata e pulmão, que migram para a região das costas’’, explica o médico.
Como os sintomas do tumor nas costas se confundem com os de outras doenças, o especialista alerta sobre a importância do diagnóstico precoce. “A dor local pode levar o paciente a acreditar inicialmente em um quadro doloroso corriqueiro, retardando o diagnóstico, que muitas vezes acontece quando o paciente já refere sintomas mais importantes como formigamento e paralisia dos braços ou pernas”.
Dr. Alexandre destaca que o prolongamento do quadro doloroso e algumas características um pouco diferenciadas da dor, bem como um emagrecimento rápido, fora do comum, também servem de alerta ao paciente, que deve procurar um especialista em coluna.
O diagnóstico da doença só pode ser confirmado por exames de imagem, como raios-X, tomografia e ressonância magnética.  A cintilografia e PET-CT também podem ser indicadas, ajudando o oncologista a avaliar o estágio do tumor e as indicações terapêuticas.
O tratamento da doença deve ser multidisciplinar, envolvendo o especialista em coluna vertebral, oncologista, fisioterapeuta, psicólogo, a equipe de enfermagem, entre outros.
Em casos benignos, é possível realizar a cirurgia de ressecção total da lesão, promovendo a cura da doença. Para os casos de malignidade, que não respondem as terapias ou caminham para um comprometimento funcional do indivíduo, a cirurgia é indicada com a finalidade de garantir a mobilidade e diminuir o quadro de dor, proporcionando mais qualidade de vida ao paciente.
“As cirurgias são bem seguras, e comparativamente aos danos causados pela doença – que se não tratada evolui com danos neurológicos que afetam a funcionalidade do indivíduo –, são eficazes na maioria dos casos”, atesta o especialista.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Mitos e verdades sobre a dengue

Com a epidemia de dengue que atinge quase todas as cidades do país, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta a população sobre as principais dúvidas relacionadas à doença que pode ter seus sintomas confundidos com os de outras e deve ter diagnóstico precoce.  “Além da prevenção da doença, que se faz evitando a proliferação do mosquito, é importante reconhecer com rapidez os sinais e sintomas da doença, e procurar atendimento médico sempre que necessário”, reforça Rodrigo Lima, diretor de comunicação da SBMFC.
Confira os mitos e verdades sobre a doença:
Quem já teve dengue uma vez não terá mais a doença. 
MITO
. Existem quatro subtipos do vírus da dengue, e uma pessoa pode desenvolver a doença ao ser infectada com um subtipo com o qual não teve contato anteriormente.
Todas as pessoas precisam fazer exames de sangue para diagnosticar a doença. 
MITO. O diagnóstico pode ser feito apenas pelo exame clínico, e os exames de sangue só são indicados para quadros suspeitos de potencial gravidade, ou quando há dúvida no diagnóstico.
O Aedes aegypti só circula durante o dia.
MITO. O inseto não tem hábitos específicos relacionados a períodos do dia para circular, e pode picar tanto durante o dia quanto à noite.
Só é preciso se preocupar com a proliferação do mosquito durante o período de chuvas. 
MITO. O mosquito pode se reproduzir a partir de ovos depositados em água parada como garrafas, pneus, caixas d’agua, entre outros recipientes. Períodos de estiagem são particularmente perigosos pelo hábito de armazenamento de água.
Ao identificar sintomas como fortes dores no corpo, de cabeça, vômitos e náuseas constantes, é necessário procurar atendimento em uma Unidade de Saúde. 
VERDADE. A dengue pode ser confundida com outras viroses como a gripe, e o diagnóstico é importante para definir o tratamento.
É possível evitar a dengue. 
VERDADE. Manter a casa livre de possíveis focos de proliferação do mosquito e orientar vizinhos a fazer o mesmo pode evitar que o inseto esteja próximo de você. Repelentes também são indicados.
Se não for diagnosticada a tempo, a doença pode levar a pessoa à morte. 
VERDADE. A doença, principalmente a dengue hemorrágica, pode agravar o quadro clínico do paciente se não diagnosticada e tratada a tempo.
O tratamento consiste basicamente na hidratação e no uso de sintomáticos.
VERDADE. A medida mais importante no tratamento é a ingestão de líquidos, que evita as complicações da doença, e o controle dos sintomas. Importante lembrar que o uso de ácido-acetilsalicílico (AAS) é contraindicado por aumentar o risco de sangramentos.


terça-feira, 5 de abril de 2016

Diminua ou aumente os lábios com maquiagem

É possível diminuir ou aumentar os lábios usando apenas maquiagem? A reposta é sim! A escolha do batom determina o efeito que se deseja ter nos lábios. Karina Macedo, maquiadora profissional especialista em maquiagem artística, HD e efeitos especiais, revela os truques usados nos bastidores de ensaios fotográficos.
Segundo ela, quem tem lábios finos, e quer dar volume, deve optar por cores mais claras e vivas, de preferência, com brilho. Já quem deseja fazer o inverso, diminuir, a dica é escolher cores mais fortes e sem brilho. O lápis de boca também ajuda no truque. Confira as dicas da maquiadora:
- Para aumentar: usar lápis de tons claros, mais para cor da boca. Fazer o contorno puxando o traço para o centro dos lábios, preenchendo a boca por completo, e finalizar esfumando para não ficar marcado.
- Para diminuir: o lápis deve ser contornado na linha de dentro da boca, e a cor mais clara que o batom, porém do mesmo tom. Outra técnica é apagar os lábios com corretivo antes da aplicação do batom; assim é só redesenhar o contorno da boca usando um lápis.
Com relação à durabilidade dos batons cremosos, o segredo está na aplicação em camadas. De acordo com Karina, depois de passar o batom e retirar o excesso com o auxílio de um papel, a dica é colocar uma camada de pó (usado no rosto), e depois mais uma camada de batom. Repetir esse processo três vezes. “Assim, quando a primeira camada de batom sair, você tem outra de brinde”, finaliza.


domingo, 3 de abril de 2016

Diabéticos têm mais chances de desenvolver gengivite



Pessoas com diabetes são mais vulneráveis a desenvolver doenças periodontais, como gengivite, e a enfrentar complicações devido a infecções. O risco é ainda mais relevante nos pacientes que têm dificuldade em manter a doença sob controle. Segundo o cirurgião-dentista Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, os quadros de gengivite costumam ser mais severos nos pacientes que não controlam os níveis de açúcar no sangue e a ocorrência de perdas dentárias também é mais frequente. “Quando um paciente diabético controla a doença devidamente, as chances de desenvolver uma inflamação ou infecção na gengiva são as mesmas que qualquer outra pessoa. O problema é que muitos diabéticos passam por períodos de negligência da doença, pondo em risco a saúde como um todo – principalmente em relação à boca, aos olhos, ao coração e ao sistema nervoso”.

Cerri explica que valores altos de glicose no sangue costumam engrossar os vasos sanguíneos. Como são eles que levam oxigênio e nutrientes para os demais tecidos do corpo, incluindo a boca, e se encarregam de levar embora tudo o que é prejudicial ao organismo, ao engrossar esse mecanismo se torna muito mais lento, diminuindo a resistência da gengiva e do tecido ósseo, levando à infecção. “Outro ponto importante é que muitos tipos de bactérias (germes) se multiplicam em açúcares, incluindo a glicose – que é o açúcar ligado ao diabetes. Sendo assim, quando a doença é mal controlada, altos níveis de glicose na saliva contribuem para a proliferação desses germes, definindo um cenário ideal para a gengivite. Daí a importância, também, desse paciente jamais descuidar da higiene bucal”.

Tanto para pacientes diabéticos, como não-diabéticos, é cada vez mais importante que as pessoas percebam o quanto é fundamental ter uma boca saudável. “Infelizmente, ainda é grande o número de pessoas que não escova bem os dentes, nem com tanta regularidade quanto deveria. Pior ainda, muitas têm sangramento persistente e negligenciam o fato, podendo comprometer inclusive a estrutura que suporta os dentes e perdê-los. Entre as doenças periodontais, a gengivite é a mais comum – comprometendo grande parte da população. Trata-se de uma infecção que vai se infiltrando no tecido gengival até atingir o osso. Não raro, a pessoa se dá conta da gravidade do que está acontecendo somente quando percebe que o dente amoleceu e está mais difícil mastigar alimentos sólidos. Em muitos casos, o diagnóstico é dado junto com a sentença de que o dente tem de ser extraído”, revela Cerri.
De acordo com o especialista, além de buscar ajuda profissional para a remoção do tártaro e das placas bacterianas, o paciente deve dar muito mais atenção à higienização bucal – com escovações após as principais refeições, uso de fio dental e bochechos ao longo do dia –, bem como adotar hábitos que inibam o acúmulo de bactérias na boca, como ingerir bastante líquido entre as refeições, se alimentar com frutas e legumes que contenham mais água em sua composição (melão, melancia, maçã, pera, pepino etc.), solicitar ao médico a substituição de determinados medicamentos que eventualmente estejam contribuindo para ter a Síndrome da Boca Seca, deixar de usar enxaguatórios bucais com álcool (que induz ao ressecamento da boca) etc.
Artur Cerri também chama atenção para os fatores de risco da gengivite – doença que, além de acometer pacientes diabéticos, é muito mais frequente em pessoas que estão atravessando períodos de variações hormonais (gravidez, menopausa etc.), portadores de doenças crônicas, idosos (que têm metade do volume de saliva na boca que um jovem costuma ter) e fumantes. “Os efeitos nocivos do tabagismo, principalmente em pessoas com doenças cardíacas e câncer, são bem conhecidos. Mas vários estudos mostram que o tabagismo também aumenta as chances de desenvolver gengivite. Na verdade, os fumantes têm cinco vezes mais probabilidade do que os não-fumantes. Para os fumantes com diabetes, o risco é ainda maior – podendo atingir uma propensão vinte vezes maior se o paciente diabético for fumante e tiver mais de 45 anos”.

Para preservar a saúde da gengiva, o especialista recomenda evitar alimentos que induzam à hipossalivação (boca seca), reduzir a ingestão de conservantes e açúcares, além de evitar também bebidas alcoólicas e que contenham muita cafeína. “Embora isso tudo seja muito importante, combater o tabagismo é ainda mais fundamental para evitar não só a gengivite, bem como o câncer de boca – doença que deve resultar em mais de 15 mil novos casos em 2016, acometendo uma mulher para cada três homens”, diz o especialista.


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Como escolher a melhor escolinha para seu filho

Estrutura, alimentação, educadores e método de ensino, são tantas as dúvidas quando o assunto é o primeiro contato da criança com o universo da educação. Mas, o que as mamães devem levar em consideração ao escolher do berçário do bebê à escolinha da criança? A pediatra Wylma Hossaka, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, selecionou os principais pontos de atenção que os pais devem ter quando chega a hora do seu bebê ir para a escolinha.
Observe se a infraestrutura é segura e se não há superlotação
“Umas das questões que prezo ao orientar sobre a busca de uma escolinha para os filhos é que observem o número de educadores/berçaristas por crianças. Também é importante levar em consideração a estrutura do lugar”, diz a médica. As crianças precisam de um ambiente confortável, separado por faixas etárias e espaços exclusivos para aprender, brincar, se alimentar e tirar a soneca, que sejam obviamente limpos. A segurança da criança também é primordial. “Por isso, veja se os banheiros são adaptados para os pequenos, e se pela escolinha não têm quinas vivas. Os brinquedos também devem ser seguros”, ressalta.
Escolinha arejada e ensolarada A primeira infância é o período onde as crianças estão muito susceptíveis a infecções. Elas praticamente ainda não conheceram nenhum vírus, por isso é importante que façam suas atividades em espaços arejados. Lugares abertos diminuem o risco da transmissibilidade de doenças. “Além disso, é imprescindível que tomem diariamente sol, fonte de vitamina D”, alerta a pediatra.
Espaços para diversão
Na infância, as crianças têm muita energia e esta primeira fase é a das descobertas. Estão iniciando a engatinhar, andar, correr, subir. Elas precisam se exercitar para terem a habilidade completada e não podem ficar restritas aos ambientes pequenos.
Alimentação precisa ser fresquinha e bem condicionada
A alimentação deve ser devidamente condicionada em potes de vidro e refrigerada até a hora do consumo. Fora isso, por legislação, as escolas devem ter uma nutricionista que assinem o cardápio. “Eu oriento os pais a uma vez por mês chegarem na hora da refeição e observarem se o que estão servindo é o mesmo oferecido no cardápio. O mais importante é que a comida seja fresquinha e que seja adequada com o balanço nutricional para a idade”, orienta a dra. Wylma .
Afeto, componente mais importante
Segundo a médica, todos os funcionários têm que ser capacitados e gostar de fazer suas funções, isso é básico. Ainda, precisa-se criar uma relação de confiança entre escolinha e os pais. “Você confia aquilo de mais precioso: seu filho. A criança precisa de um ambiente seguro, mas a gente precisa de um ingrediente importantíssimo para a criança se desenvolver que é o afeto”, diz ela.
O que queremos para os nossos filhos?
Antes de os pais escolherem um berçário, eles precisam refletir o que querem para os seus filhos. “Quais são as expectativas na base cultural e a formação que eles vão ter? A escola tem que ir ao encontro da expectativa da família”, explica a pediatra.  Cada escolinha tem a sua particularidade, e o que é bom para uma não é boa para outra, mas de forma geral, é preciso ter um acompanhamento com pedagogo ou psicopedagogo, para que essas crianças tenham um bom desenvolvimento, mas não podem esquecer que são crianças e precisam brincar. “Não podemos perder o contexto da infância”, finaliza a dra. Wylma.