quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Relação virtual

Logo que surgiram os tablets e smartphones não havia tantos aplicativos e aparelhos que se destinavam a facilitar o dia a dia dos adultos. Após alguns anos, es­ses aparelhos destinam-se também às crian­ças e adolescentes, o que facilita a vida dos pais, pois gosto de chamar essas tecnologias de babás eletrônicas. Enquanto as crianças ou os jovens estão conectados, não há com o que se preocupar no mundo real – os filhos não vão correr, se sujar, se ma­chucar, e fi­carão quieti­nhos naquele momento em que os pais estão cansa­dos e não têm pique para in­teragir com os filhos.
Cada vez mais cedo in­duzimos as crianças a se fascinar com os jogos eletrônicos. Já existem aplicativos da Galinha Pintadinha e Peppa Pig, que são desenhos destinados a crian­ças de aproximadamente 1 a 2 anos. Nessa fase é onde a criança explora e percebe que o mundo e ela são dimensões diferentes, é quando ela tem conhecimento do eu, do ou­tro e do objeto. Em seguida começa o desen­volvimento da organização psicológica bási­ca, ou seja, do aspecto motor, perceptivo, afe­tivo, social e intelectual.
Como uma criança que passou a maior par­te do tempo se relacionando com um apare­lho tecnológico aprenderá a se relacionar com outras pessoas? Há crianças que não co­nhecem jogos de tabuleiro, pega-varetas, blo­cos de montar, quebra-cabeças aos 7 anos! E ao serem indagadas sobre o que fazem no tempo livre, respondem que jogam no tablet/ computador/smartphones, poucas brincam de jogos coletivos, como pega-pega e escon­de-esconde quando encontram os amigos/ primos da mesma idade, e cada um fica com seu jogo no mesmo ambiente fechado e li­vre de acidentes.
Até os adultos estão se esquecendo de se relacionar com as pes­soas. Basta ir a um local público e ob­servar quan­tas pesso­as estão jun­tas, cada uma em seu smar­tphone pro­vavelmente falando com outras e até mesmo entre elas. A tecno­logia até pode nos auxiliar na comunicação, como encontrar pessoas com as quais não temos mais contato ou ter notícias de quem está longe, mas não podemos nos esquecer daquelas que nos rodeiam todos os dias e valorizar cada momento único que passare­mos com elas. Viver no mundo real é inten­so, é verdadeiro, e nós adultos ainda pode­mos contar histórias sobre determinadas ci­catrizes que temos em função de ótimas lem­branças e casos de traquinagem de quando éramos crianças. Mas, e as crianças de hoje, vão contar que histórias? 

(Artigo da psicóloga Cintia Tonetti)


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Cacti-nea™: drenagem linfática em cápsulas



Cacti-Nea™ é obti­do do fruto do cac­to Opuntia fícus-indica e apresenta uma composição única em vi­taminas, minerais, lipí­deos, aminoácidos e po­tentes antioxidantes, que comprovam seus bene­fícios no controle do pe­so corporal, por meio da sua ação diurética e an­tioxidante.
Cacti-Nea™ é popular­mente conhecido como “Drenagem Linfática em Cápsulas”, por auxiliar na eliminação do excesso de líquidos corporais, aju­dando mulheres em situ­ações em que a retenção de líquidos ocorre com bastante frequência co­mo celulite, período pré-menstrual, menopausa e obesidade.
BENEFÍCIOS
- Possui efeito diurético.
- Elimina o excesso de líquidos sem a per­da de minerais.
- Contribui na redu­ção significativa do peso corporal.
- Reduz o armazena­mento de gordura.
- Ajuda a afinar a si­lhueta.
- Mantém a pressão ar­terial saudável.
- Atua como potente antioxidante.
- Reduz medidas do quadril.
Cacti-Nea™ é a solução natural para manuten­ção do peso e redução de gordura.
Consulte seu médico ou profissional de saúde.

Páginas de saúde

Câncer de Prós­tata – Evitar, Tratar, Curar. Fernando Cotait Maluf. Editora Déndrix. 215 páginas. R$ R$ 35,00. Médico on­cologista clínico, o autor começa o livro dizendo que o conhecimento é o remédio mais eficaz que existe. E é exatamente isso o que faz: no formato de perguntas e respostas, fala sobre a próstata, sobre o câncer de próstata, sintomas, fatores de risco, diagnóstico, tratamento, cirurgia, cui­dados para se evitar o problema, entre muitos outros tópicos. São 15 capítulos com orienta­ções para ajudar quem quer evitar a doença e também para os pacientes que lutam contra ela.
vencer o cancer de prostata
 O Diário de Bordo do Parto. Luciana Herrero. Editora Aninhare. 392 páginas. R$ 88,50. Guia prá­tico e ilustrado para o planeja­mento e a esco­lha de um parto consciente e feliz, que aborda, en­tre outros temas, amament a ç ã o na hora sagrada (dentro da sala de parto); tipos de parto e como escolher o melhor caminho; prós e contras de todos os tipos de parto, sem tentar induzir a mulher a nenhum modo específico; como esco­lher o obstetra; a importância da participação paterna, com dicas práticas para o pai em todos os tipos de parto; como incluir a família no parto e lidar com os desafios familiares em relação a ele.
  diario de bordo do parto
Sirva para Vencer – A dieta sem glúten para a excelência física e mental. Novak Djokovic. Editora Évora202 páginasR$ 39,90. O tenista campeão fala sobre a importância da alimentação na vida cotidiana das pessoas, narra sua trajetória até o pódio, e reforça o ditado popular: você é aquilo que você come. No livro, a partir de sua própria experiência, diz que não está prescrevendo nada, que não é médico nem nutricionista, que apenas reco­menda que se abra a mente e dê uma chance a diversas ideias.
sirva para vencer

domingo, 6 de dezembro de 2015

Fitoterápicos para o verão

Fitoterápicos são medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais. O uso de fitoterápicos está aumentando a cada dia, graças às pesquisas científicas que comprovam seus efeitos. Para que possam ser utilizados na clínica médica, os fitoterápicos devem ser utilizados na forma de extratos padronizados.
Muitas ervas são usadas em sua forma integral ou em pó. Porém, essa forma é pobre e não apresenta a uniformidade e concentração de princípios ativos para que apresentem a segurança e eficácia necessárias para a utilização médica. Os fitoterápicos são mais efetivos e seguros quando utilizados na sua forma padronizada. Pela concentração dos princípios ativos, a potência do medicamento pode ser garantida entre diferentes lotes, eliminando variações e garantindo o resultado e a eficácia terapêutica.
Pensando no verão que já se aproxima, conheça dois fitoterápicos especiais:
- Polypodium leucotomos – tem uma larga tradição de uso, especialmente em Honduras e na Guatemala, onde é cultivada. É indicado para fotoproteção oral, prevenindo contra o foto-envelhecimento. Segundo estudo de pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, os pacientes submetidos ao tratamento com Polypodium leucotomos e à irradiação posteriormente, apresentaram eritema reduzido e menor formação de células queimadas (sunburn cells). Portanto, o Polypodium leucotomos protege a pele dos efeitos nocivos da exposição aos raios ultravioletas do sol, eliminando os radicais livres e reduzindo o número de células queimadas pelo sol.
O pré-tratamento de queratinócitos humanos antes de uma exposição a radiações ultravioleta exerce um efeito citoprotetor contra as lesões induzidas pelas radiações e aumenta a sobrevivência celular. Outros estudos comprovaram que o extrato de Polypodium leucotomos reduz a gravidade dos efeitos do sol, ajuda a prevenir o envelhecimento cutâneo e reduz o risco de cancro, associado às radiações ultravioleta.
- Caroteno Natural – produto à base de beterraba, cenoura e urucum, fontes ricas em betacaroteno (pró-vitamina A). O caroteno promove a produção de melanina, pigmento que fica armazenado nos melanocitos (células armazenadoras) – quando estimuladas pelos raios solares, ocorre uma dispersão desses pigmentos, ou seja, promove a superficialização dos pigmentos mais profundos, conferindo uma cor natural e uniforme.
Além de proporcionar um bronzeado bonito e saudável, ela torna a pele mais resistente à exposição solar. A cápsula de caroteno natural é mais um aliado para promover o bronzeado com saúde e segurança.
Em caso de exposição ao sol, não dispensar a utilização dos protetores solares tópicos, eles não são substitutos da aplicação de uso tópico.
Aproveite o verão! Aproveite o sol, sem prejudicar sua pele e sua saúde.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Pilates contra o estresse

Quem busca qualidade de vi­da sabe que uma das primei­ras coisas que se tem a fazer é afastar o sedentarismo da rotina. A boa notícia é que é possível cuidar do corpo (e mente) reservando apenas uma ho­ra do dia, de duas a três vezes por se­mana. Essa é a frequência exigida, por exemplo, para a prática do Pilates, ati­vidade que promove o trabalho das ca­pacidades físicas, como equilíbrio, for­ça, resistência e coordenação, além de melhorar a postura e relaxar o corpo de forma global.
Segundo a professora Raquel Dolce Fraga Grasson, as aulas de Pilates são realizadas de maneira consciente e completa. Sabe-se que a respi­ração lenta e profunda reduz sig­nificativa­mente os ní­veis de cor­tisol no san­gue (corti­sol eleva­do = sensa­ções negati­vas, estres­se, depres­são; cortisol baixo = sen­sação de bem-es­tar) ao longo do tempo. "Por esse motivo, termina­mos uma aula de Pilates sentindo o corpo trabalhado, energizado e com uma grande sensa­ção de bem-estar", diz ela.
Outro compo­nente para a redu­ção do estresse é a concentração, que garante a execução dos movimentos conscientes e corretos. Ao con­centrar-se em si mesmo, no próprio corpo, elimina-se a tendência de distração duran­te as aulas. Aprende-se a mover sem tensão, usando apenas os músculos necessários para a realização de um determinado movimen­to. O relaxa­mento cons­ciente e se­letivo pro­porciona maior eco­nomia de movimen­tos, facilita a fluidez, o controle e a precisão de movimen­tos.
A melhor notícia, explica Raquel, é que exerci­tar-se dessa forma traz benefícios à saúde do corpo e da men­te, não apenas durante a aula de Pilates, mas a longo prazo também. Esse auto­aprendizado é levado para todas as si­tuações cotidianas, ajudando-nos a re­conhecer os estados físicos e mentais e, consequentemente, dando-nos condi­ções físicas e emocionais de agir de for­ma mais saudável em todas as áreas da nossa vida.
Aquietar a mente, desenvolver equili­bradamente o corpo, reconhecendo o pró­prio limite, nos aproxima de nós mesmos. Era isso que Jose­ph Pilates almejava com seu método: a saúde integral.
Qualquer pessoa pode fazer Pilates. O método respeita o condicionamen­to físico de cada aluno, podendo se adaptar a inician­tes, intermediários e avançados.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Osteoporose: um tema de interesse para homens e mulheres

A osteoporose é caracterizada por re­dução de massa óssea e deterioração de sua microarquitetura. Os ossos são os responsáveis pelo formato do corpo, pela flexibilidade e resistência. A osteoporose ge­ralmente é assintomática, mas pode ser sin­tomática quando apresenta redução na altu­ra da pessoa, acentuação de cifoses (corcun­da), alteração na cavidade abdominal e na caixa torácica predispondo a pessoa a infec­ções respiratórias.
Terapia Orto­molecular reali­za um tratamento preventivo e curati­vo, sendo que a pre­venção deve come­çar na infância com alguns cuidados na alimentação: evitar refrigerantes, ali­mentos com muito sal, estimular as brinca­deiras no sol e praticar atividades físicas. O pico da massa óssea ocorrre por volta dos 20 aos 30 anos na mulher, e dos 20 aos 40 no homem, por isso, nessa faixa etária, pro­cure praticar esportes para formar o máxi­mo de massa óssea.
Segundo a terapeuta ortomolecular Iria Melleiro Abbas, do envelhecimento ninguém escapa, nem da menopausa, no caso das mulheres, e nem da andropausa para os homens. São períodos da vida em que vai ocorrer a maior perda da massa óssea e diminuição dos hôrmonios, e por isso a prevenção é importante. “Mas, pa­ra as pessoas que já foram diagnosticadas com osteoporose, vamos apresentar outras opções de suplementos, que também podem ser utilizados para o tratamento da doença, e que muitas vezes conseguem estabilizar a perda óssea, trazendo principalmente para os idosos melhor qualidade de vida”, explica ela.
As pessoas negras têm mais massa óssea que as amarelas e essas mais que as bran­cas. Os homens têm uma perda óssea mais constante durante a vida, devido ao seden­tarismo, tabagismo, alcoolismo, inflamações, diabetes e, muitas vezes, a osteoporose no homem é negligenciada. Diferentemente do que ocorre com as mulheres, que sofrem uma queda brusca e maior depois da menopausa, devido à diminuição do estrogênio.
O tratamento ortomolecular para osteo­porose vai além do cálcio – utiliza também outros minerais, vi­taminas , fitoterápi­cos e a suplemen­tação quântica. Va­mos conhecer um pouco mais da im­portância da suple­mentação para esta doença:
Vitamina D: aumenta a massa óssea juntamente com o uso do cálcio.
Vitamina K: fortalece o osso e a circula­ção sanguínea, permitindo que o cálcio pe­netre nos ossos.
Boro: é essencial para estimular a for­mação do osso, melhora absorção do cálcio e magnésio.
Magnésio: diminui a perda de cálcio.
Zinco: atua na prevenção da osteoporose.
Além das vitaminas e minerais, podemos potencializar o tratamento com ômega 3 e alimentos antioxidantes. Se você foi diagnos­ticado, procure um profissional para ajudar na suplementação e um educador físico pa­ra realizar exercícios corretos que ajudem na preservação de massa óssea e não espere ter uma fratura ou chegar a um alto grau de oste­oporose para procurar um tratamento.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Baixa dose de Naltrexone: descoberta médica mais importante do século XX


Naltrexone em baixa dose, terapia de­nominada internacionalmente pe­la sigla LDN, trata de pacientes com doenças de Crohn, de Alzheimer, câncer de ovário, pâncreas, fígado, autismo e esclero­se múltipla, entre outras patologias graves. A naltrexona é um antagonista opiáceo far­macologicamente ativo. Ele foi primeira­mente utilizado em doses relativamente al­tas para o tratamento de opioide e do álco­ol. Mas em doses muito baixas, a naltrexona foi encontrada para ter propriedades imu­nomoduladoras.
LDN foi usado primeiramente como um agente terapêutico para pessoas com AIDS. Tem sido proposto para ser utilizado em pes­soas com doenças malignas, esclerose múl­tipla, e doenças autoimunes. Uma publica­ção recente mostrou uma melhoria signifi­cativa na doença de Crohn em pessoas que usaram o LDN.
Segundo o médico dr. Joseph Mercola, “a Naltrexone em baixas doses é uma promessa de ajudar milhões de pessoas com câncer e do­enças autoimunes. Como um antagonista opi­áceo farmacologicamente ativo, o LDN funcio­na bloqueando os receptores opioides, que por sua vez ajuda a ativar o sistema imunológico do seu corpo. Alguns dos principais especialis­tas acreditam que o Naltrexone em baixa do­se é uma grande promessa para o tratamen­to de milhões de pessoas que sofrem com do­enças autoimunes, distúrbios do sistema ner­voso central, e até mesmo câncer e HIV/AIDS. É extremamente barato, e parece ser livre de efeitos colaterais prejudiciais.”
Já a médica dra. Jacquelyn McCandless relata ter encontrado efeitos positivos em crianças com autismo, utilizando a terapia LDN. E o dr. Burton M. Berkson atesta que conseguiu resultados fenomenais com baixa dose de naltrexona (LDN) em pacientes com câncer e com doenças autoimunes.
E como a LDN trata do­enças autoi­munes e cân­cer?
Várias pes­quisas dos últi­mos 20 anos in­dicam que a se­creção do cor­po denomina­da endorfinas (opioide na­tural do cor­po) desempe­nha um papel importante, se não central, no funcionamento do sistema imunológico. Uma publicação de um estudo do New En­gland Journal of Medicine 2003 diz que estu­dos pré-clínicos indicam que os opioides alte­ram significativamente o desenvolvimento, diferenciação e função das células do sistema imunológico. Células progenitoras da medu­la óssea, macrófagos, céluas exterminadoras naturais, timócitos imaturos e células T e cé­lulas B são todas envolvidas.
O dr. Mercola diz: “quando você toma o LDN na hora de dormir, ele bloqueia os seus recep­tores opioides por algumas horas no meio da noite, e acredita-se que promove a regulação de elementos vitais do sistema imunológico aumentando a produção de endorfinas (os opioides naturais) e metenkephalin, melho­rando, portanto, a função imunológica. Além do aumento da produção de endorfina, o dr. Bernard Biari (que descobriu que LDN co­mo um agente terapêutico para a AIDS, em 1985), acredita-se que o LDN tem mecanis­mo anticâncer, devido ao aumento no núme­ro e densidade de receptores de opioides nas membranas de células de tumor, tornando-as mais sensíveis aos efeitos ini­bidores do cres­cimento dos já presentes em ní­veis de endor­finas, os quais por sua vez, in­duz a apoptose (morte celular) de células can­cerosas.”
O dr. Biha­ri tratou mais de 450 pacien­tes com câncer com LDN com ótimos resul­tados, incluindo,. Segundo ele, quase um quarto de seus pacientes tiveram pelo menos uma redução de 75% do tamanho do tumor, e quase 60% de seus pacientes demonstraram estabilida­de da doença.
Além do câncer, o LDN mostra ser uma te­rapia promissora para as seguintes doenças: neuropatias diabéticas, hepatite C, lupus, es­clerose múltipla, colite ulcerativa, doença de crohn, autismo, síndrome da fadiga crônica, doença de Alzheimer, AIDS/HIV, tireoidite de Hashimoto, síndrome do intestino irritá­vel e Parkinson.
As desordens listadas acima possuem uma característica especial: em todas elas o sis­tema imunitário desempenha um papel cen­tral, e são encontrados baixos níveis sanguí­neos de endorfinas, o que contribui para as deficiências imunes associados às doenças.

(Artigo do dr. Marcel Ferrari Ferret,CRM 69031)