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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tecnologia: se não pode com ela, junte-se a ela

Cada dia que pas­sa a tecnologia vai aumentan­do e, com a facilida­de de obter informa­ções pelas máquinas, as pessoas, principal­mente os jovens, estão se afastando de outros meios de comunicação e até interesse em par­ticipar das atividades escolares. Com essas mudanças, as pesso­as, inclusive as do am­biente escolar, não sa­bem como lidar com isso.
Muitas pessoas acreditam que a tecnolo­gia atrapalha todas as rotinas, especialmen­te na escola. No ambiente escolar, os profes­sores, pais e os educadores em geral, estão preocupados com os alunos que não pres­tam atenção nas tarefas escolares para ficar em redes sociais. Mesmo preocupados, mui­tas escolas resistem em usar a tecnologia a favor da aprendizagem.
Entretanto, já que a tecnologia e redes so­ciais estão “tomando conta”, acredito que o melhor a fazer é se juntar a elas. Assim, com o equilíbrio e adaptações, o uso de novas tec­nologias pode ficar mais agradável de con­viver. O importante é não impedir de usar, pois usar escondido pode não ter controle das situações que po­dem ocorrer atrás das redes sociais.
Existem planos edu­cacionais que já ado­tam essa prática, dei­xando os alunos usar a internet nos celula­res e outros aparelhos eletrônicos para ajudá-los nas atividades e ta­refas escolares, poden­do pesquisar e intera­gir com a tecnologia disponível sem deixar de aprender e de se di­vertir ao mesmo tempo. Essa liberdade em usar aparelhos eletrônicos em sala de au­la provoca curiosidade no aluno para pes­quisar e procurar mais os assuntos, fazendo com que a aprendizagem fique mais agradá­vel e divertida.
Portanto, é possível dizer que a tecnolo­gia pode ser uma ferramenta positiva para auxiliar na aprendizagem, sempre manten­do o equilíbrio com os métodos pedagógi­cos da escola.

(Artigo da psicóloga humanista Vanessa Sardisco, CRP 06/118543)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Internet valoriza releases na divulgação de marcas


As notícias corporati­vas, conhecidas como press releases, volta­ram a ter importância para di­vulgar um produto ou serviço, depois de, desde algum tem­po, serem pouco utilizadas co­mo fonte de informação pelos órgãos de imprensa.
A causa da revalorização dessa ferramenta mercado­lógica foi a popularização da internet e o surgimento de si­tes especializados na divulga­ção dessas notícias – primeiro nos Estados Unidos e países europeus e, mais recente­mente, no Brasil.
Dessa maneira, as empresas que querem divulgar alguma novidade, ou mesmo refor­çar a sua marca, não dependem mais da boa vontade dos editores da mídia tradicional – a internet, graças aos mecanismos de busca tipo Google, se tornou uma imensa vitrine de produtos e serviços, que pode ser acessada com apenas alguns cliques.
O crescimento da internet como mídia tem sido impressionante. Em contrapartida, o de­clínio das publicações impressas se mostra inevitável e ocorre com uma rapidez muito maior que a prevista.
Uma notícia publicada em vários sites é mui­to mais eficiente que aquela que sai num veí­culo impresso por duas razões fundamentais:
1) Seu prazo de validade, dependendo do seu conteúdo, é indeterminado – o texto es­tará sempre na internet, à disposição do pú­blico, ao contrário das publicações na mídia impressa, que duram, no caso de jornais, por exemplo, apenas um dia;
2) O público atingido por uma notícia es­palhada em vários sites é mui­to maior que o dos leitores de um veículo impresso. Além disso, quem busca um deter­minado produto ou serviço é quem está interessado nele.
“A internet revolucionou a vi­da das pessoas e também a uti­lização do press release como ferramenta para as empresas, profissionais liberais ou pres­tadores de serviço, divulgarem o seu trabalho. Há vários sites publicando gratuitamente no­tícias corporativas. Ninguém depende mais da boa vontade do editor para ter a sua notí­cia publicada”, diz o jornalista Carlos Motta.
O jornalista, que foi editor do Estadão e tra­balhou ainda no Jornal da Tarde e Valor Econô­mico, entre outros veículos de comunicação, dirige a Carlos Motta Serviços Jornalísticos, voltada para o atendimento de micros e pe­quenas empresas, e que tem como diferenciais a ênfase dada à utilização da internet como meio de divulgar as notícias de seus clientes e por cobrar por trabalho, e não mensalmente, como as assessorias de imprensa tradicionais.
“Na verdade, a internet democratizou de tal maneira a informação que hoje qualquer empresa, profissional liberal ou prestador de serviços pode divulgar suas notícias com um orçamento bem pequeno”, diz Motta. “O público mudou seus hábitos e usa a internet para várias atividades – a busca por produtos e serviços de qualidade é uma das principais. E para isso, nada é mais eficiente que divul­gá-los por meio dos press releases.”


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Relação virtual

Logo que surgiram os tablets e smartphones não havia tantos aplicativos e aparelhos que se destinavam a facilitar o dia a dia dos adultos. Após alguns anos, es­ses aparelhos destinam-se também às crian­ças e adolescentes, o que facilita a vida dos pais, pois gosto de chamar essas tecnologias de babás eletrônicas. Enquanto as crianças ou os jovens estão conectados, não há com o que se preocupar no mundo real – os filhos não vão correr, se sujar, se ma­chucar, e fi­carão quieti­nhos naquele momento em que os pais estão cansa­dos e não têm pique para in­teragir com os filhos.
Cada vez mais cedo in­duzimos as crianças a se fascinar com os jogos eletrônicos. Já existem aplicativos da Galinha Pintadinha e Peppa Pig, que são desenhos destinados a crian­ças de aproximadamente 1 a 2 anos. Nessa fase é onde a criança explora e percebe que o mundo e ela são dimensões diferentes, é quando ela tem conhecimento do eu, do ou­tro e do objeto. Em seguida começa o desen­volvimento da organização psicológica bási­ca, ou seja, do aspecto motor, perceptivo, afe­tivo, social e intelectual.
Como uma criança que passou a maior par­te do tempo se relacionando com um apare­lho tecnológico aprenderá a se relacionar com outras pessoas? Há crianças que não co­nhecem jogos de tabuleiro, pega-varetas, blo­cos de montar, quebra-cabeças aos 7 anos! E ao serem indagadas sobre o que fazem no tempo livre, respondem que jogam no tablet/ computador/smartphones, poucas brincam de jogos coletivos, como pega-pega e escon­de-esconde quando encontram os amigos/ primos da mesma idade, e cada um fica com seu jogo no mesmo ambiente fechado e li­vre de acidentes.
Até os adultos estão se esquecendo de se relacionar com as pes­soas. Basta ir a um local público e ob­servar quan­tas pesso­as estão jun­tas, cada uma em seu smar­tphone pro­vavelmente falando com outras e até mesmo entre elas. A tecno­logia até pode nos auxiliar na comunicação, como encontrar pessoas com as quais não temos mais contato ou ter notícias de quem está longe, mas não podemos nos esquecer daquelas que nos rodeiam todos os dias e valorizar cada momento único que passare­mos com elas. Viver no mundo real é inten­so, é verdadeiro, e nós adultos ainda pode­mos contar histórias sobre determinadas ci­catrizes que temos em função de ótimas lem­branças e casos de traquinagem de quando éramos crianças. Mas, e as crianças de hoje, vão contar que histórias? 

(Artigo da psicóloga Cintia Tonetti)


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Encontros e desencontros no mundo virtual

As salas de bate-papo e os sites especializados em encontros amorosos são ferramentas modernas utilizadas para promover aproximação entre pessoas que tenham interesses comuns.
De certo, ocorrem alguns encontros bem-sucedidos, e outros, nem tanto... Todos já ouvimos histórias de pessoas que se conheceram pela net, conversaram longamente pelo computador, se viram na webcam e se apaixonaram fervorosamente, até que, certo dia, decidiram se encontrar frente a frente e, diante do suposto conhecimento prévio, passaram a acreditar que encontraram o parceiro ideal. Os namorados então migram, como num passe de mágica, do mundo virtual para o real, certos de contarem com aquela intimidade já experimentada e aparentemente garantida.
Os desencontros acontecem quando os candidatos a namoro ou relacionamento casual se apresentam descrevendo qualidades e habilidades nem sempre comprovadas após algumas conversas ou mesmo diante de um encontro no mundo real. Algumas pessoas mentem sobre características físicas, situação financeira, estado civil, idade, apresentando-se, de imediato, não como são de fato, mas como gostariam de ser. As maiores surpresas parecem ocorrer na apresentação de traços da personalidade, pois muitos candidatos virtuais pouco sabem a respeito de suas próprias características.
No mundo virtual, pode-se criar uma identidade fantasiosa, já que o computador tudo aceita e funciona como um anteparo que ameniza as tensões próprias dos contatos pessoais, por exemplo, a posição frente a frente, o olhar, a expressão corporal. Vale lembrar que nós nos tornamos humanos por intermédio do contato com outro humano, que nos relacionamos com pessoas inteiras, que ainda não inventaram nada melhor para namorar do que estar junto.

Artigo da psicóloga Luci Mara Marin