quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A escolha certa do tênis

tenis

Lesões musculares e nas articulações são comuns em pessoas que praticam esporte. Muitas seriam evitadas se as pessoas tivessem um cuidado especial com a escolha correta do tênis para a prática esportiva. Comprar um tênis não se resume simplesmente em escolher pela marca e pela beleza do produto – cada esporte pede um tipo de modelo, material, solado e sistema de amortecimento e ventilação.

Cada vez mais as empresas aprimoram os modelos para as características de cada esporte. Mas, às vezes, essa variedade dificulta a escolha e alguns fatores devem ser levados em consideração na hora da compra. Confira as dicas para escolher o melhor tênis para praticar o seu esporte preferido com segurança.

- Futebol – Os calçados para futebol dividem-se em três categorias: campo, society e salão. Feitos em couro sintético (os top de linha são em couro de canguru), devem ter sistema de amortecimento. As variações estão na sola. As chuteiras de futebol de campo têm travas mais altas para dar estabilidade no gramado; as de society têm travas mais baixas, ideais para grama sintética ou areia; as de futsal têm solado em látex para dar maior aderência ao piso.
- Basquete – O tênis deve ser em couro, ter cano alto para segurar a região dos tornozelos, evitando lesões, e amortecedor para absorver impacto dos pulos.
- Tênis – Tênis em couro, com reforço na parte frontal, pois os tenistas raspam o bico do tênis na hora do saque. A sola deve ser lisa para que o atleta possa deslizar na quadra para pegar a bola.
- Corrida – Os tênis devem ser em nylon com grande ventilação, para não deixar o pé úmido. Eles são mais leves e devem ter bom sistema de amortecimento para absorver o impacto do pé no chão.
- Vôlei – Tênis em nylon com reforços em couro. Sistema de amortecimento é importante para dar maior impulsão e amenizar impacto na descida das cortadas.
- Academia – Os mais indicados são os cross training, em nylon e couro, com amortecimento e reforço nas áreas do tornozelo e laterais dos pés. Os tênis são mais robustos para serem usados nas mais diversas atividades dentro da academia..

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Conheça a Ozonioterapia e seus benefícios

A Ozonioterapia é uma técnica que uti­liza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diver­sas vias de administração, com finalidade te­rapêutica. Ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio e oxigênio.
As aplicações de Ozonioterapia são deter­minadas por suas propriedades anti-inflama­tórias, antissépticas, de modulação do estres­se oxidativo, de melhora da circulação peri­férica e da oxigenação. Isso determina o am­plo número de patologias em que a Ozonio­terapia pode ser utilizada de modo isolado ou complementar.
Segundo o Dr. Marcel Ferrari Ferret (CRM 69031), é importante saber que doses excessivas de ozônio podem causar danos aos pacien­tes e doses baixas podem ser ineficientes. So­mente um profissional capacitado po­derá indicar a dosagem e via de apli­cação correta.
Como o ozônio é um gás alta­mente instável e logo se re­compõe a oxigênio, ele deve ser gerado no local do uso, com equipamentos específi­cos, que produzem a mistura oxigênio-ozônio em concen­trações específicas e precisas. As concentrações e modo de aplicação variam de acordo com a afecção a ser tratada, já que a concentração de ozônio determina o tipo de efeito biológico e o modo de aplicação re­laciona-se à sua ação no organismo.
“Dessa maneira, podem ser tratadas pela Ozonioterapia as patologias de origem in­flamatória, infecciosa e isquêmica”, explica o profissional. “Por sua habilidade de estimular a circulação, a Ozo­nioterapia é usada no tratamento de doen­ças circulatórias. Possui propriedades bacte­ricidas, fungicidas e virustáticas, pelo que é largamente utilizada para tratamento de fe­ridas infectadas.”
O ozônio medicinal pode ser indicado pa­ra o tratamento de:
- Problemas circulatórios
- Diversas doenças e condições do pa­ciente idoso
- Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, Herpes simples e Herpes zoster
- Feridas infectadas quaisquer, inflama­das, de difícil cicatrização, como úlceras nas pernas, de origem vascular, arterial ou veno­sas (varizes), úlceras por insuficiência arte­rial, úlcera diabética, risco de gangrena
- Colites e outras inflamações intestinais crônicas
- Queimaduras
- Hérnia de disco, protrusão discal, do­res lombares
- Dores articulares decorrentes de doen­ças inflamatórias crônicas.
- Imunoativação geral
- Como terapia complementar para vários tipos de câncer
Quais doenças são tratáveis com ozô­nio medicinal?
Várias doenças podem ser in­fluenciadas positivamente ou mesmo curadas pelo ozônio. Esse é um fato confirmado por uma série de investigações científicas e de publicações médicas. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medi­camentos, podendo ser utiliza­do como terapia complementar. É preciso que todos saibam que o ozônio me­dicinal, quando utilizado de maneira corre­ta e indicado com segurança, é valioso, prá­tico e eficaz. Por outro lado, como aliás ocor­re com qualquer tratamento ou procedimen­to médico, não há e nem pode haver garantia de sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados. O sucesso variará de acordo com o estado de saúde do paciente, a frequência do tratamento do ozônio, as doses e as concen­trações aplicadas, entre outros fatores.
A Ozonioterapia é um procedimento médi­co e, como tal, deve ser feita exclusivamente por um profissional qualificado, devidamen­te treinado e experiente. As informações têm o objetivo de esclarecer e não substituem avaliação médica pessoal.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cuidados com a pele x eczema da criança

A dermatite atópica (DA) em crian­ças, muitas vezes chamada de ecze­ma, não tem uma causa definida. A DA é parte do que se conhece como mancha alérgica ou mancha atópica (alergia alimen­tar, dermatite atópica, asma e rinite) e pode dar lugar a essas outras manifestações alér­gicas ou persistir durante a vida toda em um indivíduo.
“Com o aparecimento do eczema, a pele da criança pode tornar-se muito seca, craque­lenta, propícia a coceiras, o que permite a entrada de germes que podem causar infec­ções de pele. Com o tratamento apropriado, a barreira protetora da pele pode ser restau­rada. Nesse sentido, bons cuidados em rela­ção à pele podem ajudar na cura ou no con­trole do eczema e na prevenção de novas in­fecções”, afirma o pediatra e homeopata Moi­ses Chencinski (CRM-SP 36.349).
É importante também evitar a automedi­cação. “A pele é o maior órgão de nosso cor­po e qualquer substância passada nela pode ser absorvida. Isso pode trazer problemas mais sérios até do que a própria dermatite, que já não é simples por si só. Sempre bus­que orientação médica (pediatra, dermato­logista, alergologista) para diagnóstico, ava­liação e acompanhamento do quadro”, aler­ta Chencinski.
Para reduzir a severidade e a frequência dos surtos de DA em crianças, o pediatra lis­ta algumas dicas importantes:
Banho
- Banhe seu filho em água morna, não quente;
- Limite o tempo de banho para 5-10 mi­nutos;
- Use sabonete somente quando necessá­rio. Ele deve ser suave e sem perfume. Não use sabonetes líquidos;
- Enxague bem e, após o banho, enxugue suavemente a pele do seu filho até que ela fique seca;
- Se o seu filho faz uso de um medicamen­to para a pele, aplique-o quando a pele esti­ver quase seca. Use o remédio conforme as orientações médicas;
- Aplique um hidratante diariamente con­forme orientação médica.
Cuidados com a pele
- Para melhores resultados, aplique o hi­dratante pelo menos duas vezes por dia. Is­so evita o ressecamento e o aparecimento de rachaduras. O emprego do hidratante pode diminuir a necessidade de medicamentos para a dermatite;
- Mantenha as unhas do seu filho curtas e lisas. Isso diminui a probabilidade de que ao coçar, a criança perfure a pele.

domingo, 11 de outubro de 2015

O que você precisa saber antes de correr



Para quem não está acostumado, pode parecer loucura acordar cedo em um domingo para correr quilômetros sob o sol ou chuva. Todo esse pique tem explicação: ao correr, o corpo libera uma série de substâncias capazes de gerar uma sensação de prazer, o que acaba estimulando o praticante a se empenhar no exercício. Além disso, a prática ajuda na redução da gordura corporal, diminui a pressão sanguínea, e pode até melhorar a qualidade do sono. Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados antes de colocar o tênis e sair correndo por aí.
“Primeiro, é preciso avaliar suas condições físicas com um especialista, que pode ser um cardiologista, médico do esporte ou ortopedista, dependendo do perfil de cada pessoa. Nessa consulta será realizada uma avaliação da capacidade cardíaca e respiratória, além de análise clínica, músculo esquelética e neurológica, verificando se há algum problema que pode dificultar a prática do esporte”, salienta o dr. Luiz Riani, médico especialista em cardiologia e medicina do esporte que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.
Além disso, vale lembrar que é preciso ter disciplina para melhorar sua capacidade como corredor, já que os treinos devem ser feitos regularmente, principalmente para quem objetiva aumentar o desempenho para correr em provas e circuitos.
Abaixo, o médico lista algumas informações importantes para quem quer incluir a corrida na rotina:
Hidratação é preciso: iniciar uma corrida sem a devida hidratação pode causar tontura, mal-estar e até desmaios. O ideal é que a pessoa tome um pouco de água antes do treino e vá consumindo também durante a atividade. A falta de água no organismo pode, inclusive, prejudicar o desempenho nas provas.
Seja amigo da esteira: o treino feito ao ar livre é com certeza mais completo do que o da esteira, já que o corredor precisa lidar com mudanças de temperatura, obstáculos da rua e variações da corrente de ar. Entretanto, a esteira também pode ajudar para aqueles dias em que o tempo só é suficiente para a academia, além de facilitar a execução dos treinos intervalados onde se alternam picos de alta intensidade com períodos de recuperação, um desafio bem mais complexo de se executar na rua. Para que o treino na esteira seja tão produtivo quanto o da rua, é preciso ficar atento à inclinação do aparelho e à intensidade dos exercícios.
Atenção à alimentação no dia do treino: nunca saia de casa para correr sem comer. Além de prejudicar o desempenho no treino, esse hábito pode causar mal estar e queda de pressão arterial durante e principalmente após o término da atividade. Antes do treino, dar preferência para fontes de carboidrato, que fornecerão energia para o exercício. Já após a corrida, prefira alimentos ricos em proteínas, que irão repor o nutriente no músculo.
Dê um tempo para o seu corpo: não é com uma semana de treino que você conseguirá ter o mesmo desempenho que o seu amigo, que corre há meses ou anos. O seu desenvolvimento na corrida dependerá de vários fatores, como periodicidade e intensidade dos treinos, rotina alimentar, qualidade do sono, entre outros. Cada pessoa tem o seu próprio limite, que precisa ser respeitado. Outro ponto que vale ser lembrado é que, em casos onde há pausas no treino, de algumas semanas ou meses, por exemplo, o organismo pode demorar para voltar a ter os mesmos resultados.
Escolha a roupa e o calçado adequados: mais importante do que escolher roupas próprias para correr, é escolher roupas confortáveis. É importante que elas deem a liberdade necessária para a prática da atividade. Hoje o mercado conta com várias opções de roupas específicas para corrida, com tecidos mais leves e próprios para a atividade. Quanto aos calçados, mais uma vez o conforto é essencial, buscando tênis leves, flexíveis, com bom amortecimento e estabilidade.


sábado, 10 de outubro de 2015

Atenção com as mãos deve ser a mesma do rosto

Passar filtro solar e hidratante no rosto já é uma rotina de muitas mulheres e até de homens. Mas, outra região do corpo que também precisa desses cuidados para não denunciar a idade, são as mãos, que envelhece assim como nosso rosto e deve receber os mesmos cuidados.
“O ideal é que o creme tenha uma base siliconada que hidrata melhor e também o filtro solar”, afirma a dermatologista Dayana Espíndola Volpato Thá.
“E para quem passa generosos minutos no trânsito e debaixo do sol, a reaplicação deve ser constante ou optar por um acessório. Existem luvas especiais com filtro solar, que podem ser usadas quando a pessoa vai se expor ao sol”.
Os primeiros sinais de que a pele das mãos envelheceu são o enrugamento, manchas e irregularidades. Além dos fatores externos, essa parte do corpo sofre mais a ação do tempo por outro motivo: tem a tendência natural de perder gordura e elasticidade com o avanço da idade. A pele da mão tem pouca sustentação por ter pouca quantidade de fibroblastos (células jovens que possuem elastina e que garantem a sustentação e resistência da pele).
Tratamentos
Os tratamentos para as mãos são os mesmos que para outras regiões envelhecidas da pele. “Existem peelings e laser para as manchas e ruguinhas das mãos. Ainda pode-se hidratar com procedimentos injetáveis”, explica a dermatologista. “Essa hidratação injetável é feita com ácido hialurônico que é bem fluido e que tem a capacidade de ‘puxar’ a água”, esclarece. É possível ainda fazer preenchimento nas mãos que consiste em injetar um produto, que, depois de injetado, é moldado como se fosse uma massinha de modelar, devolvendo o volume perdido às mãos.
O laser e a luz pulsada são multifuncionais e combatem linhas finas e também são usadas no tratamento de manchas de sol. A aplicação é rápida e não deixa marcas nem feridas. A luz pulsada tem como alvo a melanina das manchinhas das mãos e o laser fracionado melhora o aspecto das manchas e diminui as ruguinhas.
Os peelings são bons aliados no rejuvenescimento porque descascam a camada mais prejudicada, forçando o surgimento de uma nova. Eles amenizam danos mais superficiais. “Para otimizar os resultados, os peelings devem ser feitos mais de uma vez”, ressalta a médica.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Viver amorosamente, a cura de todos os males


Todos os dias deparo-me, em meu con­sultório, com dores humanas. Muitas ve­zes, elas ainda não se tornaram físicas, mas é só uma ques­tão de tempo. Lo­go se tornarão, por­que o corpo físico é o grande manifesta­dor da vida interior, resultado das esco­lhas, mesmo incons­cientes. O corpo fa­rá sintomas: úlceras, cálculos renais, distúrbios intestinais, aler­gias, enxaquecas…
Busca-se ajuda e tratam-se os sintomas fí­sicos, com algum alívio, na maioria das ve­zes passageiro. Quando a manifestação já es­tá no corpo, é claro que precisamos tratar os males físicos, para isso existem médicos de­dicados ao alívio dos sintomas. Mas, e quan­do a origem está na alma, na forma como a pessoa vê a vida e como ela se vê na vida? Sim, porque a dor pode ser na alma e a dor da alma vai “estourar” no corpo, mais cedo ou mais tarde.
A dor da alma vai se instalando e nós, com­pletamente ocupados com as nossas “obriga­ções”, não nos apercebemos disso, somos en­sinados que isso, inclusive, é coisa de gente fraca. Engolimos o choro, nossas incertezas e continuamos, tomamos mais umas pílulas, compramos mais um sapato, comemos mais chocolate, e fingimos que não é com a gente. Nossa alma pede “me escuta”, a cabeça pen­sa, o corpo dói, e você corre. Onde você vai parar? Quando você vai parar?
Alguém pode dizer-lhe que isso é falta de um amor. E lá vai você em busca de um “be­nhê”, colocando todas as expectativas no re­lacionamento. E só as mulheres sabem do que são capazes de fazer para não ficar sozinhas. Engolem tudo e qualquer coi­sa, só pelo medo da solidão, e não tem na­da mais doído do que a solidão a dois.
Precisamos pri­meiramente resga­tar o amor em nós, amarmo-nos acima de todas as culpas e de todos os medos, resgatar a criança feri­da, esvaziando a dor e trazendo para a cons­ciência os ganhos das experiências vividas. Isso é a grande aprendizagem da vida. Re­escrever, ressignificar nossa infância, nos­sa adolescência, nossa sexualidade, a fim de nos tornarmos adultos verdadeiramente. Te­mos que aprender a cobrir toda nossa histó­ria pessoal com o manto do amor incondicio­nal. Precisamos nos perdoar. Viver amoro­samente sem pieguices, sem apegos. Amar-se abundantemente: esse é o grande segre­do da felicidade.
Não pergunte o que o outro pode fazer por você, mas sim o que você pode fazer pe­la sua realização, pela sua felicidade, e isso tocará profundamente a vida de quem está perto de você. Você preenchido de amor por si mesmo transbordará e tocará tudo à sua volta. Tenha coragem! Vá fundo em si mes­mo, busque as suas respostas dentro de vo­cê. A terapia é um grande aliado para isso. Não desista de você!

(Artigo da psicóloga Sandra Bittencourt)


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Alterações nos direitos dos empregados domésticos




A legislação considera empre­gado doméstico todo aquele que pres­ta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pes­soal e de finalidade não lu­crativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial dessas, por mais de dois dias por semana.
Segundo os advogados Andrea e Luciano do Prado Mathias, a Lei Com­plementar nº 150, de 1º de junho de 2015, estabeleceu que a duração do trabalho doméstico não ex­cederá a oito horas diárias e 44 sema­nais, e que, existindo acordo escrito en­tre empregado e empregador, poderá ser fixado horário de trabalho de 12 ho­ras seguidas por 36 horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
O empregado doméstico poderá rea­lizar horas extraordinárias, com o paga­mento de no mínimo 50% superior ao va­lor da hora normal, podendo o emprega­dor ser dispensado do acréscimo de sa­lário, mediante acordo escrito instituin­do regime de compensação de horas.
Essa nova lei permite que os empregado­res domésticos contratem esses trabalhado­res mediante contrato de experiência, que não poderá exceder a 90 dias. Tornou-se obrigatório o registro de horário de traba­lho desses empregados por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico.
Entre outras inovações que Lei Comple­mentar trouxe, passou a ser obrigatório a concessão de intervalo para repouso ou ali­mentação pelo período de, no mínimo uma e no máximo duas horas, admitindo-se, me­diante prévio acordo escrito, sua redução a 30 minutos.
Os empregados domésticos passaram a ter direito a férias anuais de 30 dias, acres­cidas de 1/3 do salário normal, poden­do ser fracionadas em dois períodos a critério do empregador, sendo faculta­tivo ao empregado doméstico converter 1/3 do período de suas férias em abo­no pecuniário. Os que trabalham no período noturno terão sua re­muneração acrescida de, no mínimo, 20% sobre o valor da hora diurna.
Além do encargo previdenciário sobre a remuneração do emprega­do doméstico, a lei complementar determinou a obrigatoriedade inclusão do­méstico ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os empregados domésticos que forem dispensados sem justa causa farão jus ao benefício do seguro desemprego, no valor de um salário mínimo, por período má­ximo de três meses, desde que comprove vín­culo empregatício, como doméstico, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses.
E, por fim, a lei instituiu o regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos para o empregador do­méstico, o denominado SIMPLES DOMÉSTI­CO, que assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação dos seguintes valores: 8% a 11% de contri­buição previdenciária a cargo do emprega­do doméstico; 8% de contribuição previden­ciária patronal; 0,8% de contribuição social para SAT; 8% de FGTS; 3,2% de indenização compensatória e imposto de renda, se for o caso, que será exigido somente após 120 dias da data de publicação da Lei Complementar 150, ou seja, a partir de 29.09.2015.