segunda-feira, 22 de junho de 2015

Saiba mais sobre a revisão de aposentadorias concedidas depois da lei nº 9.786/99


Começa a ganhar força no Poder Judi­ciário paranaense a revisão dos be­nefícios previdenciários concedidos posteriormente à Lei n9.876/99, que fo­ram calculados com base na média das 80% maiores contribuições, com a aplicação da chamada regra de transição prevista no Ar­tigo 3da referida lei.
Segundo os advogados Andrea e Luciano do Prado Mathias, atualmente, segundo a mencionada re­gra de transição, para o cálculo da média das 80% maiores contribuições, a Previdência Social utiliza as contribuições posteriores a julho de 1994, ou seja, as contribuições de valores elevados antes dessa data são des­cartadas para cômputo da média do cálculo de suas aposentadorias. Os valores anterio­res contribuídos não seriam importantes pa­ra definição do valor da aposentadoria, ape­nas no tocante à apuração do tempo de con­tribuição do segurado.
Segundo eles, os advogados especialistas em direito pre­videnciário pleiteiam nessa revisão que TO­DAS as contribuições sejam consideradas no cálculo, ou seja, do período anterior e poste­rior a julho de 1994, e, somente depois, se­jam descartados os 20% menores salários de contribuições, e, consequentemente, se­jam consideradas as 80% maiores contri­buições para média do salário de benefício do segurado, resultando numa nova média, que, provavelmente, acarretará um benefí­cio previdenciário maior.
Recentes julgados das 2e 3Turmas Re­cursais do Paraná têm se posicionado de for­ma favorável aos segurados, determinando que a Previdência Social elabore novo cál­culo da renda mensal inicial do benefício de aposentadoria, conforme previsto no Ar­tigo 29, inc. I, da Lei n8.213/91, conside­rando todo período contributivo do segura­do para efeito de médias das 80% maiores contribuições.
"Assim sendo, aos aposentados que tiveram seus benefícios concedidos posteriormente à Lei n9.876/99, ou seja, após 26 de novem­bro de 1999 e sofreram a aplicação da regra de transição, podem procurar um advogado de sua confiança para mais informações so­bre essa revisão", ressaltam.
Vale salientar que nem todo aposentado terá um aumento no benefício com essa re­visão, por isso é obrigatório fazer previa­mente o cálculo e estudo do caso concreto. Quem sempre contribuiu pelo mínimo não terá vantagem, e o mesmo ocorre com quem teve seus salários de contribuição maiores depois de julho de 1994.
É importante informar, ainda, que existe uma ação sobre essa discussão aguardando julgamento do Supremo Tribunal Federal.

domingo, 21 de junho de 2015

Mitos e verdades sobre doação de sangue

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) orienta sobre a doação de sangue, procedimento que salva vidas, com esclarecimentos das principais dúvidas da população sobre o ato, que é indolor, rápido, voluntário e que pode salvar pacientes, desde submetidos a cirurgias ou em casos de emergências.
Confira os principais mitos e verdades sobre a doação de sangue, de acordo com a entidade:
1. Idosos não podem doar sangue. MITO. A partir de 2013, houve aumento na idade máxima dos doadores de sangue pelo Ministério da Saúde. Atualmente, pessoas entre 16 e 69 anos podem realizar o ato de doação.
2. A doação é restrita a pessoas sem piercing e tatuagem. MITO. Apenas pessoas com piercing na cavidade oral não podem realizar a doação, pois a boca está mais receptiva a infecções do que outras áreas do corpo. Sobre pessoas com tatuagens, é indicada que a doação seja feita após um ano da realização do desenho, pois é o tempo adequado para manifestações de doenças contagiosas que possam ser transmitidas pela agulha.
3. O peso influencia na doação. VERDADE.  O peso do voluntário deve ser a partir de 50 quilos.
4. Gestantes e lactantes não podem doar. VERDADE. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem doar. As lactantes devem aguardar 12 meses após o parto. E no período pós-parto, a mulher poderá ser doadora após 90 dias, em casos de parto normal e 180 dias em cesárias.
5. Descanso e alimentação influenciam na doação. VERDADE. É necessário estar descansado e não ter praticado atividades físicas intensas pelo menos cinco horas antes da doação. Em relação à alimentação, é preciso estar bem nutrido, com refeições prévias leves e sem gordura. Além disso, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas até 24 horas antes da doação.
6. Doadores estão suscetíveis a doenças transmissíveis via sangue. MITO. A partir da implementação do teste NAT com fomento da ABHH, doenças como HIV, Hepatites B e C, são detectadas pelo procedimento que tem capacidade de identificar se a pessoa está contaminada mesmo que haja um curto período, entre o dia de contaminação e a doação.
7. O doador pode realizar o ato a cada 30 dias. MITO. A doação de sangue deve realizada com intervalo mínimo de 60 dias para homens e 90 dias para as mulheres, ou seja, em um período de 12 meses, há possibilidade de doação de até quatro vezes por ano, no caso de doador masculino e três em caso de doadora.

sábado, 20 de junho de 2015

Exercícios físicos x artrite reumatoide

Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. “E isso é especialmente verdade para as pessoas com artrite, apesar de a doença ser apontada como a causa mais comum para a inatividade e a ausência de atividades recreativas”, diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.
O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. “Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios”, diz o médico. “Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, permitirá que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem sucedido, que beneficiará a sua artrite e a sua saúde geral”.
Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns benefícios:
Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a dez vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser feitos, pelo menos, três dias por semana;
Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos, que ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos duas a três vezes por semana;
Melhora da capacidade aeróbica: o exercício aeróbico fortalece o coração e o pulmão, e ajuda a controlar peso, melhorar humor, sono e saúde em geral. Formas seguras de realizar exercícios aeróbicos: caminhada, dança aeróbica, hidroginástica, ciclismo ou exercícios em equipamentos como bicicletas ergométricas e esteiras. Recomendação para atividade aeróbica: 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana, de preferência, distribuídos por vários dias na semana;
Consciência corporal: exercícios de consciência corporal abrangem atividades para melhorar a postura, o equilíbrio, o senso de posição articular, a coordenação e o relaxamento. Tai chi e ioga são exemplos de exercícios que incorporam elementos da consciência corporal e podem ser muito úteis para pacientes artríticos.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A saúde alimentar do paciente com Alzheimer


É importante analisar os hábitos antigos do paciente e mantê-los, desde que não haja prejuízo nutricional. Aqui estão al­gumas dicas, que vão ajudar a cuidar da saúde alimen­tar do paciente acometido pela doença de Alzheimer. Confira as dicas da nutricionista Cláudia Bergander:
- Atenção para a perda de apetite, pois pode estar rela­cionada a várias causas, que devem ser investigadas e tratadas. Lesões na boca, in­fecções, doenças crônicas ou refeições que não estejam do agrado do paciente são al­guns exemplos.
- O controle do peso corporal deve ser fei­to mensalmente.
- Para a realização das refeições devem-se manter horários regulares e ambiente tran­quilo, livre de ruídos.
- O paciente deverá estar sentado confor­tavelmente para receber a alimentação.
- Jamais ofereça alimentos ao paciente quando ele estiver deitado.
- Os pacientes que ainda conservam a independência para se alimentar sozinhos devem continuar a receber estímulos pa­ra esta ação.
- As instruções passadas ao paciente de­verão ser claras e o comando suave.
- Independentemente da apresentação da dieta – sólida, pastosa ou líquida – deve-se, sempre que possível, respeitar as preferên­cias do paciente.
- O convívio com a família é de extrema importância. Sempre que possível, deve-se permitir que o paciente ali­mente-se em companhia de seus familiares.
- Os utensílios utilizados durante a refeição devem ser preferencialmente lisos e claros. As estampas – de pra­tos, por exemplo – pode dis­trair e reduzir a concentra­ção naquilo que é realmen­te importante (mastigação e deglutição).
- Aqueles que apresentam dependência podem ser ali­mentados com colheres, em lugar de garfos.
- Os alimentos crus e secos devem ser evi­tados, pois o perigo de engasgamento é maior.
- Os temperos devem ser suaves e os mo­lhos picantes evitados.
- Após cada refeição, a higiene oral é indis­pensável e deve ser realizada uma inspeção cuidadosa da boca, a fim de que possam ser removidos os resíduos alimentares.
- Oferecer líquidos é de extrema impor­tância. Eles podem ser oferecidos na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc, sendo que o volume deve ser fracionado em pequenas doses, várias vezes ao dia. Aqueles que pos­suam restrição de líquidos devem respeitá-la com rigor.
- Não ofereça líquidos com o paciente dei­tado. Ele deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Essa medida re­duz o risco de aspirações (engasgos) e oti­tes (dor de ouvido).

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Hidratante em cápsula, novidade para a pele

Dias frios chegando e aquela antiga preocupação com a pele começa a aparecer. Se no verão a pele tende a ficar mais oleosa, no inverno, devido à di­minuição de transpiração, variações térmi­cas, entre outros fatores, a tendência é o ressecamento. Existem alguns cuidados es­senciais para evitar esse res­secamento e a hidratação é um dos passos para man­ter a pele bonita nessas épo­cas de frio.
Segundo a farmacêutica Regina Marcondes, a novidade para hidratação e beleza da pele, é um hi­dratante em cápsulas, que contém três componentes que trazem grandes benefí­cios para pele: colágeno hi­drolisado, agar agar e ácido hialurônico.
O ácido hialurônico, por ser uma substân­cia higroscópica, possui a capacidade de ab­sorver a umidade do ambiente e mantê-la constante na pele, mesmo em ambientes on­de a variação de umidade é grande. Compa­rado a outros hidratantes, possui maior ca­pacidade de retenção de água promovendo uma extrema hidratação da pele, devido ao seu alto peso molecular. Portanto, previne de forma eficaz a desidrata­ção cutânea conferindo ma­ciez, elasticidade e tonicida­de a pele.
O colágeno e o agar agar são também potentes agen­tes de retenção da umidade, sendo, por isso, muito utili­zado em produtos para a pele nesta época do ano, podendo ser administrado por pessoas com qualquer tipo de pele.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Pratique Pilates!



O método Pilates é um conjunto de cerca de 500 exercícios específicos utilizados para o bem-estar do cor­po e da mente. Nas aulas de Pilates o indiví­duo aprenderá a controlar a respiração, o seu centro de gravidade, a ter boa postura, au­mentar a capacidade de concentração e me­lhorar a coordenação motora.
Pilates utiliza como resistência para os exercícios molas e/ou o próprio peso cor­poral, resultan­do no aumento da força, porém sem hipertrofia – ideal para pesso­as que não que­rem ficar com os braços e per­nas “grandes”, so­mente definidos.
"No Pilates, po­demos trabalhar os grupos mus­culares isolada­mente, entretan­to o mais comum é realizar exercí­cios globais, em que diversas regi­ões precisam es­tar ativadas (ou seja, contraídas) ao mesmo tem­po, para a melhor execução do mo­vimento", explica a professora Raquel Dolce Fraga Grasson.
Os exercícios do Pilates exigem posturas e movimentos em que o músculo precisa de flexibilidade. Dessa forma, ao tentar reali­zar um exercício, estamos alongando algum músculo (oposto ao que está fortalecendo, ou de outra região do corpo). Devido às diferentes posições dos exercí­cios do Pilates, é necessário um bom equilí­brio para realizá-los da forma ideal. Sendo assim, o equilíbrio (seja em pé, deitado, sen­tado, em gato ou qualquer outra posição) es­tará sendo treinado.
"É claro que ter músculos fortes ajuda a ´se­gurar`a pessoa equilibrada, mas outras ha­bilidades como tempo de reação muscular e ajustes em relação aos desequilíbrios (an­tecipatórios ou compensatórios a um movi­mento) são o maior diferencial", garante a professora. "Isso pode ser treinado com o Pilates."
Condicionamento cardiovascular? Teorica­mente, um exercício aeróbico é que vai me­lhorar sua condição cardiovascular. Se sua aula de Pilates tiver um ritmo com uma velo­cidade adequada ao seu treino, conseguindo lincar um exercício ao outro e por um perío­do de tempo ideal, você estará trabalhando aerobicamente. É mais fácil fazer isto no Pilates de solo, em que não há a neces­sidade de pausar entre um exercí­cio e outro para trocar de apa­relho.
A coordena­ção envolve a ca­pacidade de fa­zer movimentos diferentes e con­comitantes com diferentes seg­mentos do cor­po. Como o Pi­lates é um exer­cício global (to­do o corpo tra­balha ao mesmo tempo), é ótimo para isso.
Um dos princípios do Pilates é o alinha­mento postural, ou seja: todos os exercícios devem ser feitos na postura “ideal”. Além dis­so, trabalha muito a estabilidade, o que en­volve os músculos profundos, posturais. Já a musculação trabalha grupamentos muscu­lares superficiais, responsáveis pelos movi­mentos, e não pela manutenção de uma de­terminada posição.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Hérnia de disco tem tratamento



A nossa co­luna é com­posta de aproximadamen­te 32 vértebras, em cujo interior exis­te um canal por on­de passa a medula espinhal. Entre ca­da vértebra há um disco, que serve co­mo um amortecedor para evitar o impacto e atrito, e também para dar a capacidade de movimento da nossa coluna. O mau uso que fazemos de nossa coluna, como a má postu­ra, o sedentarismo, excesso de atividade fí­sica, fumo, má alimentação, pouca ingestão de água, excesso de peso, vai prejudicando a nossa coluna com o passar do tempo, inician­do um processo de desgaste gradual.
Segundo o fisioterapeuta Gustavo Buriola, na hérnia de disco parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e, consequentemente, dor, irradiação e desconforto. Uma pessoa pode ter uma hér­nia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos casos, o paciente sente dores de intensidade leve, moderada ou insuportá­veis, podendo ser até incapacitantes. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cer­vical da coluna.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamen­to) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço; sensação de fraqueza por cau­sa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco.
"O diagnóstico po­de ser feito clinica­mente, levando em conta as caracterís­ticas dos sintomas e o resultado do exame de imagem. Exames como raio X, tomogra­fia e ressonância magnética ajudam a deter­minar o tamanho da lesão e em que exata re­gião da coluna está localizada", explica o fisioterapeuta.
As hérnias de disco, em geral, respon­dem bem ao tratamento clínico conserva­dor. O quadro se reverte fazendo um pouco de repouso e sessões de fisioterapia. Em ge­ral, 90% dos portadores dessas hérnias es­tão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A mesa de tração eletrônica, segundo Gustavo, vem demonstrando uma elevada taxa de suces­so em reduzir ou mesmo eliminar dores re­lacionadas à coluna lombar e cervical.