quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Riscos de compartilhar maquiagem

 


Existe uma cena clássica entre amigas, seja no shopping, na balada ou em qualquer outro passeio: amiga, você tem um batom para me emprestar? O exemplo aqui foi o batom, mas a lista de itens de beleza compartilhados entre colegas pode se estender a base, blush, rímel etc… A prática é comum, mas não correta, de acordo com Daniela Pontes, biomédica especializada em biossegurança. Segundo ela, isso pode trazer alguns problemas de saúde.

“Maquiagens são itens pessoais e que não devem ser compartilhados por alguns motivos, entre eles porque podem ser causadoras de infecções. Você usaria a escova de dente de alguém? Creio que a resposta seja não”. Isso quer dizer que se eu usar, por exemplo, o pincel de blush de alguém, vou me infeccionar? Não necessariamente, mas sim, existe uma chance. 

“Como estamos falando de itens que têm contato direto com a pele, eles carregam bactérias que ficam na superfície do rosto, ou seja, acabam sendo transportados de uma pessoa para outra”, explica. 

A prática anti-higiênica aumenta o risco de infecções cutâneas, como acne e dermatite, infecções bacterianas ou virais, a exemplo da conjuntivite e até mesmo reações alérgicas, já que determinados ingredientes encontrados em produtos de maquiagem podem causar reações alérgicas em algumas pessoas. Isso pode incluir erupções cutâneas, coceira, vermelhidão e inchaço.

“O contato frequente com certos ingredientes presentes em maquiagens, como corantes e conservantes, pode desencadear a dermatite de contato. Isso resulta também em inflamação e irritação da pele, complementa a biomédica.

Por isso é importante praticar a higiene adequada, evitar compartilhamento de maquiagem, e, mais do que isso, verificar regularmente a validade dos produtos e prestar atenção a qualquer sinal de irritação ou reação adversa ao usar maquiagem. Caso ocorram problemas persistentes, o ideal é  procurar a orientação de um profissional de saúde.

Erros ao se maquiar

Além do compartilhamento de maquiagens, alguns hábitos aparentemente inofensivos podem causar danos à pele e até mesmo comprometer o resultado final da maquiagem. “Alguns erros acabam passando despercebidos, entre eles, a não higienização da pele antes de aplicar produtos, por exemplo.

Pontes enfatiza também que é preciso cuidar dos pincéis e esponjas de maquiagem. A falta de limpeza regular pode levar à acumulação de microrganismos, causando problemas de pele. “É necessário limpar todos os produtos que entram em contato com a pele para que não haja nenhum tipo de alergia ou infecções.”

Não podemos esquecer que é importante remover adequadamente os produtos do rosto, para que não haja nenhum tipo de complicação. “O acúmulo de resíduos ou restos de maquiagens podem obstruir os poros e levar a problemas de pele a longo prazo” pontua a especialista, que alerta existir uma maneira correta de se maquiar e não contaminar os produtos.


Foto: Freepik

 

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Tontura ou vertigem?

 


Você já sentiu o mundo rodar? Ou ainda uma sensação de desequilíbrio inesperada? Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, a tontura é o terceiro sintoma mais comum em pronto-atendimentos, ficando atrás apenas de queixas de febre e dor. No Brasil, cerca de 40% da população relata os sintomas, geralmente classificados como tontura. O que a maioria não sabe é que muitas vezes pode estar com vertigem. Mas, afinal, existe diferença entre tontura e vertigem?

Gabriela Serrano Faria, fisioterapeuta parceira da Bem te quero 60+ e especialista em reabilitação vestibular, explica que tontura e vertigem são conceitos distintos e a diferença reside na maneira como o paciente descreve a sensação causada pelo sintoma. De acordo com a profissional, a tontura pode se manifestar de diversas formas, incluindo a sensação de instabilidade corporal, desequilíbrio ou atordoamento, enquanto a vertigem, também chamada de tontura rotatória, se caracteriza por uma falsa sensação de movimentação do ambiente, como se as coisas estivessem rodando.

Acima dos 60 anos é fundamental ter atenção e cuidado com movimentos abruptos que possam desencadear tontura ou vertigem (como levantar-se rapidamente do sofá ou de uma cadeira), pois podem desencadear desequilíbrios e quedas. De acordo com a fisioterapeuta, indivíduos que têm episódios de tontura ou vertigem devem buscar atendimento médico para investigação diagnóstica, uma vez que a tontura ou a vertigem não é a doença em si, mas um sintoma. Estudos indicam que há mais de 300 tipos de tontura e mais de duas mil causas diferentes.

As tonturas relacionadas à pressão baixa estão associadas ao sistema cardiovascular e não necessariamente ao sistema vestibular - órgão sensorial que exerce um importante papel na manutenção do equilíbrio do corpo. Os sintomas incluem sensação de fraqueza, desmaio, sudorese e visão escurecida. “Nestes casos é essencial consultar um cardiologista e realizar uma ampla investigação médica para avaliar as causas da hipotensão”, pontua a especialista.

Já a vertigem geralmente está relacionada a problemas no sistema vestibular, que pode ser do labirinto em si ou de suas conexões cerebrais. Cerca de 70% dos casos de vertigem são causados pela VPPB (Vertigem Posicional Paroxística Benigna), uma condição em que cristais no labirinto se deslocam. O diagnóstico baseia-se na anamnese sugestiva, na qual são coletas informações e percepções do paciente e no exame físico direcionado, sendo o tratamento realizado por meio de manobras para reposicionar esses cristais.

“Conhecer o diagnóstico é crucial para a eficácia do tratamento. A reabilitação vestibular desempenha um papel fundamental no gerenciamento dos sintomas e no processo de compensação vestibular. Os familiares e cuidadores de pessoas idosas devem acolher essa queixa, pois a tontura muitas vezes é considerada um sintoma comum do envelhecimento, mas não é! Trata-se de um sintoma incapacitante que gera impacto emocional, social e funcional no paciente”, enfatiza Gabriela.

A fisioterapeuta lista cinco pontos de atenção:

1.    Manter uma hidratação adequada;

2.    Evitar períodos prolongados de jejum e manter uma alimentação balanceada, evitando álcool;

3.    Observar atentamente as características da tontura para auxiliar em um diagnóstico preciso. Qual a sensação do sintoma? Há desequilíbrio? Sente pré-síncope ou atordoamento? Qual a duração das crises (minutos, horas, dias)? Há sintomas associados (zumbido, ouvido tampado, náuseas, vômito, quedas, dificuldade de marcha)?

4.    Caminhadas ao ar livre são recomendadas, mas atenção ao risco de quedas;

5.    Buscar a ajuda de um profissional especializado, pois idosos com tontura têm até 8 vezes mais risco de quedas.

 

Foto: Freepik

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Volta às aulas: 5 dicas para melhor adaptação

 


Após dois meses de uma rotina de férias, com horários e hábitos diferentes, o retorno às aulas impõe às crianças e adolescentes uma fase de readequação. A alteração do ritmo familiar - e, principalmente, na criança - pode gerar resistência, estresse e irritabilidade. Por isso, especialistas recomendam que a adaptação à rotina escolar ocorra entre uma a duas semanas antes do início das aulas, permitindo que o organismo tenha tempo de processar as mudanças.

A gerente-geral do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos colégios da rede Positivo (CIPP), Maria Fernanda Suss, destaca que o momento de ambientação aos novos horários e rotina é essencial para tornar o período de volta às aulas mais tranquilo. “O ideal é que os pais e responsáveis iniciem a adaptação com pelo menos uma semana de antecedência, evitando mudanças bruscas”, explica. A professora dá algumas dicas práticas para organizar o processo de volta às aulas. 

1. Voltar à rotina de sono

Particularmente para os alunos que frequentam o período matutino, a dificuldade de retomar o horário e acordar mais cedo pode ser mais desafiadora. Por esse motivo, Maria Fernanda recomenda que a mudança comece a acontecer já na rotina noturna. “Para acordar mais disposto, o segredo é dormir mais cedo, iniciando a higiene do sono no início da noite, evitando atividades com muito estímulo. Após isso, o ideal é começar a despertar um pouco mais cedo a cada dia, habituando o organismo ao novo horário”, pontua.

 2. Ficar atento à alimentação 

Assim como o sono, a alimentação é parte importante nesse processo. A ansiedade no início do ano letivo, combinada com uma alimentação pesada, pode não ser uma boa ideia para quem está prestes a iniciar a nova rotina. Segundo Maria Fernanda, na semana anterior, é recomendável optar por refeições leves e alimentos já conhecidos. “Se, devido às férias, a criança tem consumido mais alimentos ultraprocessados e fora de horário, é essencial trocar por uma alimentação balanceada, que vai ajudar nesse momento de ansiedade e proporcionará mais energia”, orienta.

3. Envolver os estudantes no processo de organização

Principalmente para aqueles que estão trocando de escola ou iniciando a transição escolar, a mudança tende a ser ainda mais desafiadora. Por isso, é essencial conversar sobre os novos hábitos e envolvê-los nessa etapa. “Explicar a nova rotina e tudo que envolve mais uma etapa da vida escolar é fundamental. Quando a criança entende o processo, tudo flui melhor. Além disso, a compra de novos materiais, uniformes e livros pode ser uma forma de estimular os estudantes para o novo ano letivo”, ressalta.

4. Manter a leitura como hábito

É muito importante manter uma rotina de leituras, que pode ser intensificada durante essa fase de adaptação. “Durante o período de descanso, a leitura é uma excelente opção para manter o desenvolvimento da criança. Pode ser ficção, biografia, contos, revistas; toda leitura é válida”, aconselha.

5. Ter calma

Independentemente do grande desafio que 2024 reserva, manter a tranquilidade é sempre uma ótima dica. O início do ano letivo marca o começo de uma nova etapa, e para enfrentá-la com sucesso, os alunos devem saber que não estão sozinhos. “Busque a equipe pedagógica, tire dúvidas, peça dicas e aproveite os profissionais que estão ao seu lado; eles estão preparados para auxiliar toda a comunidade escolar”, finaliza. 



Foto: Freepik

 

 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Obesidade infantil: quais os riscos para a coluna das crianças?

 


O excesso de peso é um fator diretamente prejudicial ao surgimento de dores na coluna, quadril, pernas e muitas outras condições crônicas. No caso das crianças e adolescentes, não seria diferente. Se não for rapidamente identificada e tratada, certamente, essa questão pode comprometer o desenvolvimento dos pequenos.

Segundo dados divulgados pelo IBGE em conjunto com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no país entre cinco e nove anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até setembro de 2022, mais de 340 mil foram diagnosticadas com obesidade pelo relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, em uma quantia que cresceu significativamente com a pandemia.

Boa parte desses números revelam maus hábitos não apenas no que tange a alimentação, mas também à falta de exercícios físicos. O sedentarismo, que foi ainda mais impulsionado pelo isolamento social durante a pandemia, é um dos fatores que agrava a obesidade e os problemas ortopédicos. Soma-se também fatores genéticos e hormonais e até problemas psicológicos, que alteram o comportamento da criança e geram compulsões alimentares. Em um estudo feito pela faculdade de medicina da USP, a pandemia foi responsável por cerca de 36% dos casos de depressão nesses pacientes.

As consequências para o agravamento da obesidade infantil são nítidas, cuja longa exposição sem o tratamento adequado pode desencadear problemas cada vez mais graves para a qualidade de vida dos pequenos conforme seu crescimento. Essa relação foi, inclusive, comprovada em uma pesquisa feita pela Gallup Organization (EUA) com mais de um milhão de pessoas, a qual relatou que a obesidade pode aumentar a incidência de dores ósseas, musculares e articulares, como artrite, fibromialgia e, claro, desconfortos na coluna.

Isso se explica, pois, quanto maior o ganho de gordura, principalmente, na parte abdominal, o centro de gravidade do corpo tende a alterar gradativamente, elevando o arco natural da nossa postura e, com isso, exercendo uma maior pressão sobre os músculos e ligamentos das costas e da região lombar. O deslocamento do disco vertebral, além da dor consequente, prejudica a mobilidade do paciente e tende a gerar muitas outras consequências.

Quando não combatida em tempo hábil, essa condição pode dificultar que as crianças e adolescentes realizem diversas atividades, tarefas diárias e, até mesmo, que consigam brincar e se divertir. Em casos mais graves, quando não tratados, há o risco de sofrerem falecimento prematuro ao atingirem a fase adulta, visto que a tendência de permanecerem com sobrepeso ao longo de seu crescimento é alta.

Por esses motivos, é importante que os pais desempenhem um papel ativo junto aos profissionais de saúde para reduzir o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças o quanto antes, através de mudanças rigorosas que não se limitem aos seus hábitos alimentares. Como costumam ser mais adeptas a essas alterações ainda enquanto jovens, pode ser mais fácil iniciar um estilo de vida mais saudável a elas desde cedo, prevenindo que esse diagnóstico piore e cause consequências severas em suas vidas.

Além de uma dieta equilibrada, a prática frequente de atividades físicas é sempre recomendada, considerada como uma aliada importante para a manutenção de um corpo ativo e saudável. Uma boa rotina de sono também é extremamente importante, uma vez que este é um fator diretamente relacionado a fatores emocionais e, ainda, ao controle do peso de todos.

Todas essas mudanças comportamentais são defendidas pela própria OMS como atitudes essenciais ao combate da obesidade infantil e aos seus impactos à coluna. Essa é uma condição extremamente preocupante e que deve ser combatida o quanto antes, inserindo alimentos mais saudáveis nas rotinas dos pequenos junto a exercícios e comportamentos que, juntos, contribuam para um corpo mais saudável e uma melhor qualidade de vida para seu crescimento.


Por dr. Carlos Eduardo Barsotti,cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. 

 



Foto: Freepik

sábado, 27 de janeiro de 2024

Defensoria Pública em Jundiaí abre inscrições para mutirão de reconhecimento de paternidade

 


A Defensoria Pública de SP na cidade de Jundiaí inicia, a partir da próxima semana, a realização de mais um mutirão de paternidade, com a abertura do prazo para inscrições de famílias interessadas na realização de exames de DNA ou no reconhecimento voluntário da filiação.  

De acordo com dados da Associação Nacional dos registradores de pessoas naturais (Arpen-Brasil), em todo o Brasil, 172,2 mil crianças não receberam o nome do pai em sua certidão de nascimento, apenas em 2023.   

"A ideia do mutirão é a promoção da paternidade responsável e garantir para a criança o direito de conhecer seu pai biológico. Em Jundiaí, segundo o portal da transparência do Arpen-Brasil, de janeiro de 2021 a 19 de janeiro de 2024, 750 crianças foram registradas somente com o nome da mãe", aponta o defensor público Elthon Siecola Kersul, coordenador da unidade de Jundiaí da Defensoria.   

Como vai funcionar o mutirão:  

A Defensoria Pública receberá as mães – ou outras pessoas que detenham a guarda da criança ou do adolescente – interessadas no procedimento de reconhecimento de paternidade para inscrição, no período de 29/01 a 09/04, sempre das 8h às 12h.  

É necessária a indicação do endereço residencial ou profissional do suposto pai e/ou telefone, para que a Defensoria possa convocá-lo para comparecer na instituição e, assim, realizar a coleta do material genético para a realização do exame de DNA. A data será previamente avisada ao suposto pai e à mãe ou responsável legal.  

 SERVIÇO: 

Mutirão de paternidade na cidade de Jundiaí 

Inscrições: de 29/01 a 09/04, sempre das 8h às 12h 

Local: Defensoria Pública - Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 646, Centro, Jundiaí/SP.  

IMPORTANTE!   

As pessoas interessadas no atendimento devem levar os seguintes documentos:   

- documentos pessoais próprios da mãe ou do guardião (ex.: RG, CPF, carteira de motorista e, para guardião, termo de guarda);  

- documentos da criança ou adolescente (ex.: certidão de nascimento da criança ou do adolescente, RG, CPF);  

- documentos que comprovem renda familiar (ex.: carteira de trabalho, holerite, extrato bancário etc.); 

- comprovante de residência;  

- dados ou documentos de identificação do suposto pai (ex.: RG, CPF, carteira de motorista, se possuir); 

- endereço residencial ou profissional do suposto pai e/ou telefone.

 

 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Saúde bucal: respostas para as principais dúvidas

 


Para conquistar um sorriso mais bonito e harmônico, os cuidados com a saúde da boca são fundamentais. No entanto, a higiene bucal é cercada de mitos, que confundem as pessoas e podem prejudicar a saúde dentária. Confira as respostas às principais dúvidas, dadas pelo cirurgião-dentista Sergio Lago, embaixador da S.I.N. Implant System.

1) Mascar chiclete faz mal para os dentes?

Este é um hábito de muita gente, cercado de mitos. A verdade é que as versões sem açúcar podem trazer benefícios para a saúde bucal, pois mascar chicletes aumenta a salivação e a saliva equilibra o pH da boca, evitando a ação das bactérias, que encontram mais dificuldade para se fixar nos dentes e fermentar os resíduos alimentares. Então, se tiver esse hábito, vale investir nas versões zero açúcar.

2) Café mancha os dentes?

Sim, o tão amado café pode causar manchas nos dentes em função de seus pigmentos. Depois de aproveitar seu cafezinho, uma dica eficaz e simples é fazer um bochecho com enxaguante bucal sem álcool, para eliminar resíduos e pigmentos que possam ter se fixado nos dentes.

3) Cárie pode dar em qualquer idade?

A cárie é comumente associada à infância, mas ela pode afetar pessoas de todas as idades. Por isso, é muito importante realizar visitas regulares ao Dentista, ao menos uma vez no ano, e manter a higienização bucal diária com escovação e uso de fio dental, ao menos três vezes ao dia, após as refeições. 

4) Posso usar a mesma escova de dentes por vários meses?

Trocar a escova de dentes é uma prática muitas vezes negligenciada. O indicado é que a substituição aconteça a cada três meses para garantir eficácia na higiene oral, pois escovas desgastadas não realizam uma limpeza eficiente. O ideal é optar por uma escova com a cabeça pequena e arredondada, que alcance as áreas mais estreitas da boca, garantindo a limpeza de toda a região. Além disso, as cerdas devem ser macias e homogêneas, para evitar ferimentos nas gengivas e danos ao esmalte dentário. 

5) O clareamento dental danifica os dentes?

O clareamento dental é uma opção popular para quem busca um sorriso mais branco. Sob a supervisão de um bom profissional, o procedimento é seguro; o importante é seguir as recomendações do Dentista.

6) Qual a importância da língua na higiene bucal?

A língua também demanda atenção no processo de limpeza bucal, já que pode abrigar bactérias. Por isso, é preciso escová-la suavemente ou utilizar  um raspador de língua para higienizá-la.

7) Mau hálito tem tratamento?

Sim, o mau hálito pode ser constrangedor, mas nada que uma boa orientação não resolva. Consulte seu Dentista para identificar a causa do mau hálito e receber recomendações adequadas para o seu caso. Muitas vezes, o acúmulo de placa bacteriana pode causar fortes odores e isso é facilmente resolvido durante uma consulta.

8) É necessário fazer uso do enxaguante bucal diariamente?

O enxaguante bucal não substitui a escovação e o fio dental. É interessante utilizá-lo sempre que houver recomendação do dentista, para que seu uso seja eficaz. 



Foto: Freepik

 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dicas para cuidar da saúde mental em 2024

 


O Janeiro Branco tem como objetivo chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Este movimento visa criar um ambiente propício para reflexões sobre a vida, relações sociais, condições de existência, emoções e sentidos existenciais.

Durante todo o mês de janeiro, a iniciativa incentiva as pessoas a compartilharem suas histórias e experiências pessoais relacionadas à saúde mental. Também promove a importância de buscar ajuda profissional e discute a disponibilidade de serviços nessa área. A psicanalista e CEO do Ipefem, Ana Tomazelli, explica o que significa ter uma boa saúde mental: “A boa saúde mental, em teoria, é o estado de bem-estar emocional, psicológico e social, que permite ao indivíduo realizar suas atividades diárias com relativo sucesso e enfrentar os desafios fundamentais da vida sem paralisar”.

A saúde mental é uma parte integral da saúde geral e envolve aspectos físicos, mentais e sociais. No entanto, muitas vezes é negligenciada e marginalizada em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas com condições patológicas de saúde mental não recebem tratamento adequado. Em vista disso, para conscientizar sobre a importância do cuidado com a saúde mental, foi criada a campanha Janeiro Branco, regulamentada no Brasil em 25 de abril de 2023 (Lei 14.556/2023), após ser idealizada pelo psicólogo e palestrante Leonardo Abrahão em 2014, na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.

Especialmente no Brasil, a saúde mental enfrenta vários desafios, incluindo falta de recursos, estigmas sociais e acesso limitado a tratamentos adequados. O país tem uma das maiores taxas de mortalidade por suicídio da América Latina e uma das maiores taxas de transtornos mentais, sendo o campeão em ansiedade. Segundo a OMS, cerca de 9,3% dos brasileiros manifestam sintomas da doença.

“A patologia em saúde mental é uma condição que afeta todo o círculo social que envolve o indivíduo e se manifesta em sintomas físicos e comportamentais. A prevenção e o tratamento são importantes em qualquer manifestação para garantir o bem-estar geral individual e coletivo”, reforça Ana Tomazelli. 

Nessa linha, tem havido esforços para melhorar a saúde mental no país, como o aumento do orçamento para o tema e campanhas que visam combater os estigmas sociais, como o Setembro Amarelo. Além disso, muitas empresas estão desenvolvendo negócios no campo terapêutico, o que ajuda a popularizar os tratamentos psicológicos e a acessibilizar o serviço para camadas da população com baixo poder aquisitivo.

Na rede pública, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece caminhos para garantir acolhimento e tratamento, são eles: 

·  Unidade Básica de Saúde (UBS): Acolhe casos leves e moderados.

·  Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): Destinados ao atendimento de casos graves, em situações de crise ou reabilitação psicossocial, funcionando em regime de porta aberta (não há necessidade de agendamento prévio).

·  Pronto-socorro: Atendimento de emergências.

No entanto, Ana Tomazelli ressalta que nem sempre o indivíduo consegue pedir ajuda ou ir a um centro especializado sozinho, sendo importante contar com uma rede de apoio composta por familiares, amigos, companheiros, etc. “A saúde mental é o resultado de uma combinação de fatores, que vão desde condições de moradia e transporte público, até as relações familiares e de trabalho de cada um. Por isso a rede de apoio é tão importante.”, explica. 

Para que esse processo seja menos doloroso, a psicanalista sugeriu algumas formas de cuidar da saúde mental ao longo do ano e amenizar os sintomas de transtornos mentais e outras condições como burnout e esgotamento psíquico.

Dicas para cuidar da saúde mental em 2024:

1.    Manter uma rotina regular, incluindo horários para dormir e acordar;

2.    Se exercitar regularmente;

3.    Ter uma dieta equilibrada e evitar o consumo excessivo de álcool;

4.    Manter contato social e participar de atividades que você gosta;

5.    Expressar seus sentimentos e compartilhar suas preocupações com pessoas dispostas a ouvir sem exercer julgamentos;

6.    Buscar ajuda profissional de psicólogos, psiquiatras ou outros profissionais especializados em saúde mental; 

7.    Dormir o suficiente, manter um ambiente de sono tranquilo e desligar eletrônicos antes de dormir;

8.    Tirar um tempo para você, de modo que possa fazer algo que você gosta e relaxar.


(Foto: Freepik)


Roda de Conversa - Janeiro Branco



O IPO - Instituto de Psicologia Organizacional promove durante o mês de janeiro uma Roda de Conversa, virtual e gratuita, direcionada a empresas e grupos interessados no assunto.

A Roda De Conversa terá como facilitadoras a psicóloga, coach e diretora geral do IPO Ana Maria de Freitas e a psicóloga Cristiane Varricchio. Entre os assuntos abordados estão: A Importância da Saúde Mental; Como reconhecer se Você Pre;cisa de Ajuda; Desmitificando os Tratamentos Psicológicos e Psiquiátricos; Tristeza, Ansiedade, Depressão e outros Sintomas.

O IPO - Instituto de Psicologia Organizacional, referência no mercado de Recursos Humanos, vem contribuindo, nos últimos 52 anos, com seus clientes para a excelência na gestão de pessoas, fazendo uso dos melhores processos para identificar, conhecer e desenvolver talentos.

Mais informações: (11) 3259-3979, ipo@ipoinstituto.com.br, www.ipoinstituto.com.br