terça-feira, 5 de maio de 2015

As mulheres e a importância da atividade física



Polivalentes, as mulheres dos dias atuais têm rotinas de vida comparadas a de atletas profissionais. Sofrem “pressão” da sociedade de todos os lados, precisam apresentar um “desempenho” compatível com as expectativas do trabalho, da família, dos amigos, e ainda têm que lidar com a competição em todas essas áreas, de maneira muitas vezes injusta. Para piorar, ainda não ganham o reconhecimento nem a remuneração que merecem. Ou seja, são verdadeiras atletas.
Se pensarmos na rotina de um atleta de verdade, perceberemos quão importante é termos um cuidado com o indivíduo para que ele possa suportar mental, emocional e fisicamente as demandas dos treinamentos e da competição. Mas, e com a mulher? Será que temos todo esse cuidado? Será que existem condições para que ela consiga ter esse cuidado consigo mesma?
O “desempenho” feminino no dia a dia é extremamente desgastante. As diversas situações e os mais variados papéis que a mulher tem que exercer como profissional, mãe, filha, amiga, irmã, gerente da casa, esposa e como ela mesma (em termos de autoexigência), demandam que algum cuidado seja tomado tanto com a saúde, de maneira preventiva para evitar o desgaste, adoecimento e envelhecimento precoce, como também de forma condicionante, para estar física e mentalmente preparada para o esforço sobre-humano diário a que é exposta.
Hoje, em pleno século 21, não existe quem não saiba o quanto a prática de uma atividade física regular é essencial para uma vida saudável. Para as supermulheres que convivem com uma rotina tão desgastante, a prática de exercícios é ainda mais essencial.
O processo de envelhecimento não poupa ninguém. Ao observar estudos de média de vida de atletas profissionais, os dados revelam que o deles é por volta de dez anos menor do que a média da população (59 anos contra 69 aproximadamente). Isso devido ao estresse e desgaste que a profissão demandou durante anos.
Na vida das pessoas “comuns”, o desgaste sob condições de alta demanda da rotina também promove o envelhecimento precoce. Quem não conhece alguns casais, onde homem e mulher têm idades parecidas, geralmente depois dos 40 anos, mas a mulher aparenta estar mais envelhecida? Do outro lado, quem também não percebe a enorme diferença que algumas mulheres nessa faixa de idade, que fazem atividade física regularmente, aparentam?
É obvio que não se trata de uma regra, já que os fatores genéticos interferem diretamente. Mas, não há qualquer dúvida de como é importante a mulher se exercitar e cuidar de si mesma. Não apenas para suportar toda a responsabilidade que recai sobre ela, mas, principalmente, para viver de maneira mais saudável. Como realmente merecem!
Cristiano Parente é personal trainer e sócio-diretor da Koatch Academia (SP)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mitos e verdades sobre pressão alta

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, há cerca de 17 milhões de pessoas que sofrem de hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta. A doença que faz com que os vasos sanguíneos se contraiam mais do que o necessário, dificultando a passagem do sangue, pode levar anos para demonstrar os primeiros sintomas, por isso recomenda-se a medição periódica da pressão, o que pode contribuir para o diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença. Confira o que é mito e o que é verdade quando o assunto é pressão alta. As orientações são da Dra. Marly Uellendahl, especialista em cardiologia, dra. Marly Uellendahl, que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica (www.lavoisier.com.br)
A obesidade pode ser um fator que leva ao quadro de hipertensão arterial?
Verdade. Embora não seja a única condição que possa levar uma pessoa a desenvolver a doença, a obesidade aliada ao sedentarismo é um dos principais fatores de risco. Segundo relatório divulgado nas últimas semanas pelo Ministério da Saúde, o excesso de peso atinge 52% dos brasileiros. O estilo de vida praticado atualmente favorece o ganho de peso, e consequentemente, o crescimento do número de hipertensos. Isso porque trabalhamos mais tempo sentados e comemos alimentos mais gordurosos e ricos em açúcar.
A pressão alta pode se manifestar em crianças e jovens?
Verdade. Embora o quadro de hipertensão ainda seja mais comum na terceira idade, ele tem afetado pessoas cada vez mais jovens. Quando ocorre entre as crianças, a pressão alta normalmente é primária, sendo causada por algum outro quadro, como problemas renais, por exemplo. Já em adolescentes e jovens adultos ela pode ser secundária, exigindo mudança de comportamento alimentar aliada à medicação.
O consumo de alimentos industrializados, como enlatados, é prejudicial aos hipertensos?
Verdade. O aumento do consumo de produtos industrializados, como os congelados e enlatados, tem propiciado, além do ganho de peso, o crescimento da incidência de hipertensão. Segundo a médica, o alto teor de sódio utilizado no tempero e conservação destes alimentos pode ser muito prejudicial a quem já tem a doença ou tendência a desenvolvê-la. Por isso, é importante priorizar alimentos frescos, evitando que todas as refeições sejam feitas fora de casa. Para se ter uma ideia, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, alguns lanches vendidos em redes tradicionais de fast-food podem ter até 78% do consumo diário de sódio recomendado pela Anvisa, que é de 2.400 mg para um adulto.
Os doces também podem ser um perigo aos hipertensos?
Verdade. Os alimentos doces industrializados podem conter uma grande porcentagem de sódio. Refrigerantes, sucos de caixinha, bolos, cereais e biscoitos contêm, na maioria das vezes, conservantes como o nitrato de sódio e substâncias que realçam o sabor, como o glutamato monossódico, que não são indicados para quem sofre de pressão alta.
A hipertensão só é controlada por meio de medicamentos?
Mito. Muitas pessoas apresentam uma melhora significativa do quadro apenas com a mudança do hábito alimentar. Diminuir o consumo de sal e alimentos industrializados já faz uma grande diferença. Depende muito de cada pessoa e do estágio de desenvolvimento da doença. Há quem consiga fazer mudanças na rotina alimentar e de exercícios e obter uma redução da pressão arterial. Mas também há aqueles que só conseguem obter uma melhora significativa do quadro com a medicação. Em alguns casos é preciso usar o medicamento pelo resto da vida.
Pessoas com pressão baixa podem sofrer com a hipertensão?
Verdade. É importante lembrar que embora nossa pressão siga um padrão, ela oscila ao longo do dia. Normalmente as pessoas apresentam uma queda fisiológica de pressão durante a noite, enquanto estão dormindo. Os hipertensos devem inclusive ficar alertas quando sua pressão não diminuir durante o período de sono. Não é raro também que pessoas que costumam ter a pressão mais baixa durante uma fase da vida venham a desenvolver hipertensão, ou ocasionalmente sofrer um aumento pontual da pressão arterial, que pode ser por uma série de fatores: reação a algum medicamento e estresse são os mais comuns. Entretanto, esse quadro costuma ser facilmente reversível, salvos os casos em que a pessoa está com algum problema de saúde que pode aumentar a pressão arterial, como a obesidade, problemas renais, entre outros.
Dor de cabeça pode ser um sintoma de pressão alta?
Verdade. É claro que nem toda dor de cabeça representa um aumento da pressão arterial. Mas quando ela é persistente e associada à tontura, visão turva, dores no peito e fraqueza é preciso procurar auxílio médico.

domingo, 3 de maio de 2015

Mude a cor do cabelo com segurança




Seja para mudar o visual, iniciar uma nova fase ou esconder os fios brancos, muitas mulheres e homens recorrem às colorações capilares. É extremamente comum encontrar quem já coloriu os cabelos ao menos uma vez. Mas, é preciso ficar de olho nos cuidados necessários para que seja feita uma boa coloração, uniforme da raiz às pontas, e para que a cor dure muito mais tempo, com a devida manutenção em casa ou no salão de beleza.
O cabeleireiro e consultor da farmácia digital Netfarma (www.netfarma.com.br), Dari Correa, explica que existem 3 tipos de colorações capilares:
  • Temporária: dura de 3 a 8 lavagens, não tem amônia nem oxidante, dissimula os primeiros fios brancos, mas não tem poder de clareamento, apenas adiciona suaves reflexos de cor contra a luz, age somente nas cutículas dos fios.
  • Semi/demi-permanente: conhecida como tonalizante, não tem amônia, mas é misturada com um revelador de baixa volumagem, proporcionando clareamento de até um tom em cabelos naturais, e cobrindo os brancos em transparência. Dura de 20 a 28 lavagens.
  • Permanente: contém em sua formulação amônia, agente capaz de dilatar as cutículas, permitindo que os corantes atinjam todas as camadas do cabelo. É misturada com oxidantes de 20, 30 ou 40 volumes, garantindo a cobertura total dos brancos, e/ou permitindo mudanças de cor mais radicais.
Segundo Dari, após a escolha do produto, é preciso fazer o teste alérgico 48 horas antes de efetuar o uso do produto, seja ele com ou sem amônia. “O agente alérgico da fórmula é principalmente o corante, componente usado em todos os tipos de colorações”, alerta. Dari conta que o número de pessoas alérgicas aos componentes das colorações é pequeno, mas isso não dispensa o teste, mesmo para as pessoas que já fazem uso de produtos que colorem os fios. Vale lembrar que qualquer substância pode desencadear uma alergia.
O passo seguinte, caso não tenha apresentado nenhum tipo de reação ao produto, é o teste de mechas, ou seja, aplicar um pouco do produto numa mecha fina de cabelo da nuca, para avaliar se a cor escolhida contemplará o resultado desejado. “O procedimento é indicado para determinar as condições dos fios para receber o produto e também evitar cores indesejáveis, ressecamento dos fios, bem como seu rompimento”, explica.
A seguir, Dari Correa esclarece as principais dúvidas sobre as colorações:
Devo ou não lavar o cabelo antes de colorir?
O ideal é que o cabelo esteja não esteja nem muito oleoso e/ou com resíduos. A limpeza deve ser realizada no dia anterior, assim a coloração irá se fixar melhor. No caso das temporárias, os fios devem ser lavados momentos antes de colorir, uma vez que sua fórmula é extrassuave.
Grávidas podem colorir os cabelos?
Não é aconselhado o uso de nenhum produto químico como colorações, alisantes ou selagens/progressivas durante a gravidez. Alguns médicos liberam após o terceiro mês, quando a formação do bebê está completa. O médico deve ser sempre consultado e mesmo com a liberação dele, caso ainda insista em usar, faça o teste alérgico.
Qual segredo para prolongar o efeito da tintura?
Alguns dias antes de colorir, faça uma boa nutrição. Isso permitirá que a cor seja melhor absorvida pelos fios, minimizando as chances de ressecá-los. No dia da coloração, faça o uso de tratamentos, que além de nutrirem os fios, também ajudam a realizar a neutralização dos resíduos químicos, bem como estabilizar a cor, evitando o desbotamento prematuro. Hidratações semanais em casa ajudam a fechar as cutículas/escamas dos fios, além de realçar o brilho. Géis, sprays ou pomadas finalizadoras devem ser evitados pois aceleram a perda dos corantes e, consequentemente, do brilho. Xampus antirresíduos/ limpeza profunda devem ser usados 1 vez por semana em quem faz uso de finalizadores. Para os demais, o uso deve ser moderado. Use e abuse de produtos para cabelos coloridos e, caso tenha fios ressecados ou danificados, alterne a linha de coloridos com a linha antirressecamento.
Como evito a ressecamento do cabelo?
Primeiro, evite lavar os cabelos com água muito quente. Após o xampu, remova o excesso de água suavemente, sem esfregar os fios, com uma toalha seca. Só depois desse procedimento, aplique o condicionador ou creme, e nunca use-os no couro cabeludo. Faça uso de um bom leave-in em creme ou óleo nas pontas antes de desembaraçar os fios e para finalizar os cabelos. Produtos à base de óleos naturais, ceramidas, lipídeos, aminoácidos e/ou proteínas são excelentes para manter a qualidade e saúde dos fios.
Qual a periodicidade ideal para retocar a tintura?
O prazo mínimo para retocar as raízes crescidas dependerá da cor escolhida. Tons muito mais claros que o tom natural, ou pessoas que têm muitos brancos, deverão retocar com o mínimo de 15 dias. Já cores mais próximas da cor natural aguentam esperar de 30 a 45 dias.
Posso pintar o cabelo mesmo fazendo escova progressiva ou o alisamento clássico?
É preciso ficar atento ao excesso de química nos cabelos. Sempre realizar o teste alérgico, bem como o de mechas, para avaliar se os fios apresentam condições de serem coloridos ou alisados, ou vice-versa. Cabelos mais grossos são mais resistentes, mas os mais finos podem quebrar se forem coloridos e receberem mais química.
Amônia resseca ou danifica os fios?
As fórmulas mais modernas levam em sua composição um teor muito reduzido de amônia. Vale lembrar que ela não é um vilão, pois sem ela cores mais claras, vibrantes ou cabelos muito brancos não seriam adequadamente coloridos. Se os cabelos são saudáveis, e não têm outras químicas, geralmente não apresentam ressecamento ou danos após seu uso. Porém o uso ou não, deve ser determinado pelo teste de mechas.
E lembre-se: para manter os fios saudáveis, o cabelo deve ser hidratado semanalmente! Além disso, o ar-condicionado, agentes ambientais e ferramentas térmicas podem agredir os fios.

sábado, 2 de maio de 2015

Osteoporose: difícil diagnóstico na terceira idade





A osteoporose, uma condição comum que causa a perda óssea progressiva e o aumento do risco de fraturas, é tipicamente conhecida como uma doença que afeta as mulheres mais velhas. E, no entanto, um em cada quatro homens, com mais de 50 anos de idade, vai quebrar um osso devido à osteoporose.
Um estudo publicado na edição de novembro do Journal of Bone & Joint Surgery (JBJS)descobriu que os homens, após fraturarem o punho (fratura do rádio distal), eram três vezes menos propensos que as mulheres a se submeterem a uma densitometria óssea e sete vezes menos propensos a iniciar um tratamento para a osteoporose.
“Com o envelhecimento da população no mundo, a provável incidência de fraturas por fragilidade irá aumentar devido à perda óssea. Os estudiosos acreditam que essas fraturas irão aumentar de duas a quatro vezes, em homens e mulheres, nos próximos 30 anos”, informa o ortopedista Caio Gonçalves de Souza (CRM-SP 87.701), médico do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram retrospectivamente os prontuários de 95 homens e 344 mulheres com idade superior a 50 anos que foram tratados devido a uma fratura de punho, em uma única instituição, entre 2007 e 2012. As lesões dos pacientes foram avaliadas para determinar se elas estavam ou não relacionadas à presença de osteoporose antes da lesão. Todos os participantes do estudo também fizeram tratamento para osteoporose, pelo menos depois de seis meses, após a fratura no punho.
“Os pesquisadores descobriram que menos homens do que mulheres foram submetidos a testes de densidade óssea antes da fratura. Na sequência da fratura do punho, o número de homens que foram avaliados pelo exame continuou a ser menor: 53 % de mulheres (184) versus 18% dos homens (17)”, diz o médico.
Além disso:
  • 21% dos homens versus 55% das mulheres iniciaram o tratamento com cálcio e vitamina D, antes de completar seis meses da lesão, e 3% dos homens versus 22% das mulheres começaram a tomar bifosfonatos, medicamento comum para evitar a perda da massa óssea;
  • O sexo masculino e os padrões de fratura menos graves levaram a menor indicação de se iniciar o tratamento com cálcio e vitamina D;
  • 50% dos homens que fizeram a densitometria óssea estavam em risco de uma segundo grande fratura osteoporótica na próxima década;
  • No geral, os homens tiveram fraturas menos graves do que as mulheres. 20% dos homens e 40% das mulheres no estudo tiveram uma fratura envolvendo a articulação do punho.
Os resultados deste estudo sugerem que os homens com mais de 50 anos, com fratura do rádio distal, devem ser submetidos a testes e avaliação da densidade óssea para melhor identificar aqueles com alto risco de fraturas no futuro e aqueles que se beneficiariam de um tratamento adicional. 
Osteoporose não é “doença de mulher”
Segundo dados da IOF, International Osteoporosis Foundation, o conceito errôneo de que a osteoporose afeta apenas as mulheres tem consequências devastadoras:
  • Ossos quebrados causam imobilidade, incapacitação grave e dor forte: o resultado é baixa qualidade de vida e perda da independência quando os homens envelhecem;
  • O risco de fratura ao longo da vida é maior do que o risco de desenvolver câncer de próstata: poucos homens mais velhos estão cientes desse risco, ainda que um em cada cinco irá fraturar um osso;
  • Um terço de todas as fraturas do quadril no mundo todo ocorre em homens: os estudos também mostram que 37% dos pacientes masculinos morrem no primeiro ano após uma fratura de quadril;
  • Os homens têm maior probabilidade do que as mulheres de sofrer consequências sérias ou morte: os homens são frequentemente mais velhos quando sofrem uma fratura;
  • Perda de produtividade no local de trabalho devido a fraturas: as fraturas de coluna, particularmente, podem afetar homens de 50 a 65 anos de idade que trabalham e resultam em dias de trabalho perdidos.
Caio G. Souza conta que a densitometria óssea é um exame padrão para mulheres com mais de 65 anos de idade e para aqueles com mais de 60 anos de idade que sofreram uma fratura por fragilidade ou têm fatores de risco para osteoporose. Recomendações similares devem ser propostas para os homens.
Para o médico, tratar as fraturas ósseas dos homens, mas não tratar a causa subjacente das fraturas, os coloca em um risco maior para futuras fraturas e complicações relacionadas.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Você conhece o biribol?



A modalidade foi instituída no município de Birigui, interior do estado de São Paulo em 1998, pelo professor e empresário Dario Miguel Pedro. Surgiu como uma recreação coletiva e como técnica de aprendizagem para natação. Poucas pessoas conhecem, mas o Biribol é um esporte coletivo originalmente brasileiro, praticado dentro de uma piscina com 4m x 8m x 1,30m (profundidade) com rede (a 2,62 de altura para o masculino e 2,40 metros para o feminino), bola especifica e postes de sustentação. Duas equipes de duas ou quatro pessoas.
Atualmente existe uma Liga Nacional de Biribol (LNB) com a participação de equipes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. A LNB organiza etapas da Copa Brasil de Biribol em várias cidades, no final de cada etapa é atribuída a pontuação, e no final de todas as etapas é conhecido o campeão brasileiro de biribol.
Além da Copa Brasil de Biribol, o esporte desde 2001 foi incluído nos jogos regionais e nos Jogos Abertos do Interior do estado de São Paulo. Um dos fatores que também contribuíram para a popularização do biribol e sua inclusão nos referidos jogos foi a Copa Sesc – Tv Progresso, realizada a partir de 1999 e disputada por cidades da região Noroeste do Estado de São Paulo.
É muito fácil de ser jogado, e não é necessário que a pessoa que vai jogar saiba nadar, pois os jogadores ficam em pé dentro da água com os braços levantados. No início, o jogador sente que a água prende muito, mas à medida que vai jogando, aprende a usar a água para dar mais impulso ao salto, adquirindo grande flexibilidade.
No Biribol, você usa todos os músculos do corpo, adquirindo um grande desenvolvimento físico. Faz os mesmos exercícios de um jogador de futebol,  vôlei, bola ao cesto ou de um nadador, com a vantagem de não cansar demasiadamente e não correr o risco de se machucar.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Enxaqueca pode comprometer a atenção e memória


Pessoas que sofrem com a enxaqueca podem ter a atenção e memória auditiva comprometidas. Uma pesquisa realizada pelo Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias (SITC) e pelo Ambulatório de Neuroaudiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) observou maior prevalência de alteração no processamento das informações auditivas nos pacientes com enxaqueca.
A doença atinge 15,2% de pessoas no Brasil e é mais frequente em mulheres e em indivíduos com ensino superior. Com o estudo, foi possível verificar o impacto da enxaqueca no indivíduo que não faz nenhum tipo de tratamento preventivo, apenas se utiliza de analgésicos nas crises. As evidências levantadas são de que esses pacientes podem apresentar deficits cognitivos, sendo a memória e atenção para as informações auditivas, afetadas.
Uma das orientadoras da pesquisa e neurologista chefe do Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias da Unifesp, Thais Rodrigues Villa, explica que a ideia do estudo se deu através da observação da falta de atenção e memorização das informações demonstrada pelos pacientes durante as consultas. “A pessoa ouve normalmente, mas está menos atento àquilo que escuta. Com isso, a memorização das informações fica prejudicada, e a compreensão do seu diagnóstico e tratamento também. Os pacientes frequentemente queixam-se de desatenção e esquecimentos no dia a dia”.
Larissa Mendonça Agessi, fonoaudióloga e autora da pesquisa, selecionou 41 pacientes voluntários, entre 18 e 40 anos, de ambos os sexos, e os dividiu em três grupos: 1º) 11 pessoas com enxaqueca com aura – crises de cefaleia acompanhadas de sintomas visuais e sensitivos como flashes luminosos, pontinhos brilhantes, embaçamento visual, formigamentos, dormência, dificuldade em falar, tonturas, vertigem, entre outros indícios que podem aparecer antes, durante e após a crise. Esses sintomas duram de minutos até uma hora, usualmente; 2º) 15 pessoas com enxaqueca sem aura; 3º) 15 pessoas no grupo controle, que negavam cefaleia no último ano ou nunca tiveram. Também foi considerada a escolaridade de cada indivíduo. As pessoas com quadro de enxaqueca apresentavam, em média, de 5 a 6 dias de crise no mês, e foram avaliados sem estar com dor de cabeça, há no mínimo três dias, ou seja, fora do período de uma crise de enxaqueca.
Das 26 pessoas com enxaqueca analisadas, 21 apresentaram problemas com o processamento auditivo. “Concluímos que pessoas com enxaqueca têm audição normal, mas podem apresentar maior dificuldade para prestar atenção e memorizar o que foi ouvido, do que as pessoas que não tem dor de cabeça. Se você sente muita dor de cabeça e, além disso, pede sempre para as pessoas repetirem o que elas falam, ou esquece frequentemente o que lhe foi dito, recomendo que busque um neurologista e um fonoaudiólogo”, ressalta Larissa.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Como planejar uma reforma sem dor de cabeça


Entre ano e sai ano, as pessoas buscam concretizar o sonho de construir a própria residência, ou, às vezes, melhorá-la. Essa tarefa, porém, não é das mais simples. Planejamentos fora da realidade e falta de foco podem causar mais problemas do que soluções.
Como resolver essa questão? Segundo o diretor geral da GTRES Metais Sanitário, Ricardo Granja, é importante se organizar, estipulando gastos, tempo, mão de obra e prioridades para que o final da obra seja feliz. Os equívocos podem começar logo na escolha dos materiais, etapa considerada uma das mais simples do projeto, mas capaz de arruinar tudo.
Para evitar gastos desnecessários, o dono do imóvel deve estar alinhado com o profissional da construção. Antes de definir a lista de compras é fundamental analisar as dimensões, a qualidade e o custo-benefício de cada item. O preço, definitivamente, não deve ser o único critério utilizado para escolher um produto.
"É recomendável que se consulte mais de um especialista, além de pesquisar as certificações, as garantias e a reputação de todas as marcas disponíveis" ressalta Ricardo. "Um orçamento errado tende a gerar novas despesas além da proposta original. Em muitos casos, os gastos com a obra podem até dobrar por conta de um mau planejamento."
Esse problema, é claro, não se limita aos materiais. Ao levantar custos, devemos lembrar-nos dos profissionais envolvidos, que precisam ser escolhidos cuidadosamente e não podem ser autorizados a fazer nada além das próprias especialidades. Lembre-se: o pedreiro sozinho não executa todos os serviços – trabalhos como pintura e instalação de encanamento, por exemplo, são responsabilidade de outros técnicos.
"Os atuais problemas enfrentados por muitas cidades brasileiras na distribuição de água e eletricidade também devem ser considerados em uma nova construção", diz Ricardo. "O mercado está repleto de produtos desenvolvidos especialmente para evitar desperdícios, cada vez mais recomendáveis diante dos aumentos nas contas e escassez de recursos."
Com a cautela necessária, a obra tem tudo para cumprir as expectativas e recompensar a dedicação na escolha dos profissionais e materiais mais indicados. Com essas dicas em mente, mãos à obra! A casa dos sonhos pode sim virar uma realidade neste ano.