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domingo, 2 de agosto de 2015

Dança pode ser opção para quem sofre de depressão




Além dos benefícios tradicionais como controle de peso, condicionamento físico, estimulação da concentração, melhora do desempenho cognitivo, aprendizagem e memória, elevação da autoestima, entre outros que a dança pode trazer, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Southwersten, do Texas, nos Estados Unidos, a prática deste exercício, pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, pode ser tão eficiente quanto o uso de antidepressivos.
A modalidade pode ser considerada um remédio natural para a saúde. Além do combate a depressão, ajuda a prevenir outras doenças degenerativas como o mal de Parkinson e patologias neurodegenerativas.
“É incrível avaliar a percepção das pessoas após começar a dançar, seja qual for a modalidade escolhida, todo mundo se surpreende com tantos benefícios conquistados de uma maneira tão divertida, seja com as mudanças físicas como as mentais, como o bom humor, a predisposição diária, entre outros detalhes que podemos notar facilmente no nosso dia a dia”, comenta Wagner Alvarenga, diretor artístico do Estúdio Miosótis.
Um público que tende a explorar muito esse tipo de exercício são as crianças e os idosos, principalmente para equilíbrio ou desenvolvimento físico e mental, auxiliando no desenvolvimento social, melhora da memória e coordenação motora.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Enxaqueca pode comprometer a atenção e memória


Pessoas que sofrem com a enxaqueca podem ter a atenção e memória auditiva comprometidas. Uma pesquisa realizada pelo Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias (SITC) e pelo Ambulatório de Neuroaudiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) observou maior prevalência de alteração no processamento das informações auditivas nos pacientes com enxaqueca.
A doença atinge 15,2% de pessoas no Brasil e é mais frequente em mulheres e em indivíduos com ensino superior. Com o estudo, foi possível verificar o impacto da enxaqueca no indivíduo que não faz nenhum tipo de tratamento preventivo, apenas se utiliza de analgésicos nas crises. As evidências levantadas são de que esses pacientes podem apresentar deficits cognitivos, sendo a memória e atenção para as informações auditivas, afetadas.
Uma das orientadoras da pesquisa e neurologista chefe do Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias da Unifesp, Thais Rodrigues Villa, explica que a ideia do estudo se deu através da observação da falta de atenção e memorização das informações demonstrada pelos pacientes durante as consultas. “A pessoa ouve normalmente, mas está menos atento àquilo que escuta. Com isso, a memorização das informações fica prejudicada, e a compreensão do seu diagnóstico e tratamento também. Os pacientes frequentemente queixam-se de desatenção e esquecimentos no dia a dia”.
Larissa Mendonça Agessi, fonoaudióloga e autora da pesquisa, selecionou 41 pacientes voluntários, entre 18 e 40 anos, de ambos os sexos, e os dividiu em três grupos: 1º) 11 pessoas com enxaqueca com aura – crises de cefaleia acompanhadas de sintomas visuais e sensitivos como flashes luminosos, pontinhos brilhantes, embaçamento visual, formigamentos, dormência, dificuldade em falar, tonturas, vertigem, entre outros indícios que podem aparecer antes, durante e após a crise. Esses sintomas duram de minutos até uma hora, usualmente; 2º) 15 pessoas com enxaqueca sem aura; 3º) 15 pessoas no grupo controle, que negavam cefaleia no último ano ou nunca tiveram. Também foi considerada a escolaridade de cada indivíduo. As pessoas com quadro de enxaqueca apresentavam, em média, de 5 a 6 dias de crise no mês, e foram avaliados sem estar com dor de cabeça, há no mínimo três dias, ou seja, fora do período de uma crise de enxaqueca.
Das 26 pessoas com enxaqueca analisadas, 21 apresentaram problemas com o processamento auditivo. “Concluímos que pessoas com enxaqueca têm audição normal, mas podem apresentar maior dificuldade para prestar atenção e memorizar o que foi ouvido, do que as pessoas que não tem dor de cabeça. Se você sente muita dor de cabeça e, além disso, pede sempre para as pessoas repetirem o que elas falam, ou esquece frequentemente o que lhe foi dito, recomendo que busque um neurologista e um fonoaudiólogo”, ressalta Larissa.