quarta-feira, 7 de maio de 2014

Magnésio: conheça melhor sua ação!



Um micronutriente muito importante para a saúde é o magnésio. Esse mineral participa de inúmeras reações químicas do interior das células, e quando essas reações ficam bloqueadas por ação de agentes externos (poluição, estresse, medicamentos, alimentação inadequada, conservantes, agrotóxicos) seu organismo fica ácido e deixa de funcionar bem, desencadeando as doenças.
O magnésio é usado para os seguintes desequilíbrios: cefaleias, hipertensão arterial (antigamente usava-se para eclampsia, quadro de hipertensão maligna em grávidas), TPM, tremores, irritabilidade, insuficiência hepática, quadros alérgicos, má regulação do metabolismo do cálcio e ossificação, disfunções tireoidianas, eczemas, câncer, astenias, dissolução de cálculos renais, gorduras localizadas nos tratamentos de emagrecimento.
Os alimentos verdes são os mais ricos em magnésio, além das nozes e cereais integrais. Além disso, pode-se também suplementar a água sem alterar o sabor; o magnésio combate a acidez interna e mantém o ph do sangue normal.
A suplementação deve ser recomendada por um profissional. Às vezes, a suplementação é necessária mesmo que a taxa de magnésio esteja normal no seu exame de sangue; mas, lembre-se, que quem fará a recomendação é o profissional, e não sua amiga ou vizinho, porque cada um de nós possui uma individualidade bioquímica diferente.
E, para quem não conhece, a Terapia Ortomolecular é um tratamento de equilíbrio, que tem por função colocar as moléculas certas para corrigir a desordem orgânica, gerada por radicais livres. A correção das moléculas se faz por meio da suplementação, utilizando vitaminas, minerais, aminoácidos e fitoterápicos. Um tratamento ortomolecular oferece uma melhora na sua qualidade de vida e também pode auxiliar os tratamentos da medicina tradicional e a estética. Afinal, beleza vem de dentro para fora com tudo funcionando na perfeita ordem.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Chi Kung, a ginástica da saúde



Arte milenar criada na China, o Chi Kung é considerado a ginástica energética para a saúde e a longevidade, pois sua função principal é estimular a circulação da energia corporal com base na respiração, concentração, alimentação e energia vital. O resultado? Maior equilíbrio físico, mental e emocional para seu praticante.
Forma terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa, que visa ao livre fluxo da energia pelo corpo, por meio de movimentos suaves em conjunto com a respiração e concentração, a prática regular do Chi Kung (Chi = energia; Kung = treino) regula as funções cerebrais e dos órgãos do corpo, aumenta as capacidades de concentração e memória, regula os sistemas nervoso central e autônomo, cardiovascular, respiratório, digestivo, circulatório, aumenta a eficiência do sistema imune, melhora o suprimento de sangue nos tecidos, e alivia problemas de stress, insônia e depressão.
O Chi Kung pode curar doenças, fortalecer o corpo, desenvolver a inteligência e prolongar a vida. Segundo o educador físico Ricardo Nascimbene, por meio do Chi Kung desenvolvemos a consciência da energia (chi) em nosso corpo, e eliminamos a energia estagnada, que é a causa de muitas doenças.
São sete os estágios de desenvolvimento no Chi Kung. No primeiro, o praticante desenvolve sua saúde e consciência da energia e, por meio dos movimentos, consegue ativar e formar a energia. No segundo, ele aprende a controlar o seu Chi e a fazer a limpeza energética dos órgãos, vísceras e dos canais de energia. No terceiro estágio, o praticante começa a dominar as práticas de captação de energia. Na quarta e quinta fases, os movimentos não são mais necessários. O aprendizado é feito por meio do mestre interior e são utilizadas práticas mais internas acrescidas de mantras e símbolos. Já nos dois últimos estágios, as práticas desenvolvem o espírito e elevam os praticantes a níveis superiores.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Rugas? Agulhas nelas!

A Acupuntura é bastante conhecida no tratamento da saúde em geral e nas dores musculares e articulares. O que poucas pessoas sabem é que a as agulhas também podem ser utilizadas na área da beleza, com excelente resultado no rejuvenescimento da face, amenizando rugas, marcas de expressão, acne, flacidez facial, excesso de oleosidade e outros problemas.
O uso de pequenas agulhas, além de ativar a saúde energética corporal, também aumenta a produção de colágeno no local, melhora a circulação sanguínea, o tônus muscular a regeneração das células. Conjuntamente, pode-se utilizar a Auriculoterapia, que apresenta pontos eficazes para a melhora estética da face. Outra técnica que pode ser usada em conjunto com a Acupuntura é o shiatsu facial, que além de ser útil para problemas de saúde da face, como por exemplo a sinusite, tem um efeito maravilhoso no rejuvenescimento facial, sendo até chamado de “plástica facial”. Quem já fez gostou muito dos resultados.
Segundo a fisioterapeuta Fátima Borges Silva, todas essas técnicas da Medicina Tradicional Chinesa promovem, inclusive, o chamado “pronto-socorro estético facial” – quando precisamos estar bonitas para ir a uma festa, elas melhoram rapidamente rugas, olheiras e outras imperfeições. Para a obtenção de bons e duradouros resultados, deve-se fazer, no mínimo 10 sessões, sendo uma sessão por semana.
Esse é um tratamento natural e eficaz! Nada mal, hein!

domingo, 4 de maio de 2014

Cuidado! Salto alto pode provocar varizes e tromboses



Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) revela que o salto alto, principalmente quando utilizado por longos períodos, pode causar varizes e outras doenças venosas como vasinhos, flebites e até tromboses. O estudo comprovou o que, na prática, muitas mulheres desconfiavam.
O calçado com salto alto diminui a amplitude do trabalho de flexão e extensão do pé, restringindo o bombeamento sanguíneo realizado pela panturrilha. Logo após algumas horas com salto alto, haverá estase sanguínea nos compartimentos venosos com diminuição de sua velocidade e alargamento das veias neste local.
Segundo o cirurgião vascular Cristiano Schmitt, esta dilatação pode fazer com que as válvulas venosas não se encontrem para fechar o refluxo, o que pode levar a formação de varizes. A diminuição de velocidade do fluxo sanguíneo no interior das veias pode acarretar formação de coágulos no interior das veias, levando a quadros de tromboflebite ou trombose venosa.
O uso inadequado do salto alto faz com que o músculo permaneça contraído, causando encurtamento do tendão de Aquiles e fadiga da musculatura da panturrilha. Com o tempo ocorre dificuldade de caminhar com tênis ou calçados de solado plano. Porém, segundo o médico, apenas o salto alto não é suficiente para gerar doenças, mas aliado com outros fatores como tabagismo, uso de anticoncepcionais, sedentarismo, obesidade e hereditariedade, pode vir a se tornar um fator desencadeante do processo.
Altura do salto
De acordo com o especialista não é o tipo de salto que interfere, mas sim a altura. Pois, quanto mais alto o salto, menor a amplitude de trabalho da panturrilha, o que prejudica o bombeamento sanguíneo. Já o salto menor, terá a amplitude de trabalho da panturrilha maior, acelerando a velocidade do sangue no interior dos vasos das pernas e facilitando seu retorno.
O salto alto deve ser usado apenas em algumas situações; já no dia a dia deve-se usar calçados mais confortáveis. É importante também realizar atividade física, no mínimo três horas por semana, pois melhora a elasticidade muscular das pernas, acelera o retorno venoso, alonga e fortalece a musculatura, minimizando os efeitos negativos do uso rotineiro do salto alto.
Dicas de uso 
Mas, é possível usar salto sem muito prejuízo à saúde. A dica é ter bom senso e procurar:
- Usar salto alto com moderação e por pouco tempo;
- Trocar o salto de 10 cm pelo de 3 cm;
- Usar mais calçados confortáveis que deixam os dedos se movimentar, não prejudicando unhas que sofrem com os bicos finos;
- Usar tênis é a melhor opção quando os problemas aparecem;
- Usar salto plataforma.
- Descartar sapatos que apresentam desnível entre a parte frontal e o calcanhar do pé maior que 5 cm.

sábado, 3 de maio de 2014

Pilates, atividade completa para as gestantes



A prática do Pilates por gestantes vem crescendo a cada dia, com resultados muito positivos.
Mas, é bom deixar claro que,  para iniciar as aulas, é indispensável autorização do obstetra, especialmente para mulheres que não praticavam nenhuma atividade antes da gestação, bem como encontrar um bom profissional de Pilates, para não trazer prejuízos à saúde da gestante ou do bebê.
Segundo a fisioterapeuta Carolina Macedo de Miranda, gestantes não passam apenas por mudanças emocionais e hormonais durante a gestação, mas também físicas e posturais, como a mudança do eixo de equilíbrio devido ao aumento do peso frontal, a maior exigência de força na musculatura das pernas pelo aumento de peso, a dificuldade de respirar pelo aumento do tamanho do bebê, a incontinência urinária comum no final da gestação, além de outras mudanças e desconfortos peculiares a cada uma.
O Pilates é um programa de exercícios que pode trazer conforto à gravidez e ao parto, pelo foco na estabilidade da musculatura postural (torácica e lombar), pelo fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (essencial na hora do parto e para controle de incontinência urinária), no fortalecimento e alongamento suave dos demais músculos do corpo e pelo trabalho respiratório, que auxilia na melhora da circulação sanguínea em todo o corpo, aliviando diversos sintomas. Resultados são rapidamente visíveis, com a melhora da circulação sanguínea em todo o corpo, a prevenção de câimbras, e a minimização ou eliminação do inchaço nas pernas.
Os exercícios, associados com a respiração, reduzem a sensação de cansaço e promovem tranquilidade, bem como a concentração promove um relaxamento e um bem-estar físico e mental, prevenindo possíveis desconfortos presentes na gravidez. O Pilates melhora a concentração, a força muscular, a respiração, a postura, o equilíbrio, a coordenação e a qualidade dos movimentos, sem sobrecarregar as articulações e as curvaturas normais da coluna.
Futura mamãe, vale a pena iniciar essa tão completa atividade o quanto antes. A qualidade do seu dia a dia de hoje em diante será mais preciosa que nunca! Pratique Pilates!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Xô, celulite!

A vacuoterapia é uma boa alternativa para o tratamento das celulites. Consiste na utilização de um equipamento que realiza de forma mecânica uma sucção sobre a pele por meio de uma ventosa de vidro. Com o tratamento, observa-se a mobilização do tecido favorecendo a produção de coláge-no e aumento do fluxo sanguíneo na região afetada. A pressão adequada do aparelho deve ser avaliada pelo profissional, levando em consideração o estado da pele do paciente.Segundo a fisioterapeuta Cláudia Willens, na sessão utiliza-se um creme específico para redução de medidas, celulites e para facilitação do deslizamento da ventosa. A aplicação é sempre no sentido dos músculos e contra a ação da força da gravidade.
É de extrema importância que o profissional utilize o aparelho associado às mãos para dar sustentação em determinadas regiões, pois os movimentos de sucção devem ser rápidos e precisos para o sucesso do resultado.A aplicação muito forte e prolongada em uma mesma região pode provocar o aparecimento de um hematoma. Não se deve aplicar sucção em regiões onde exista fragilidade capilar, lesões de pele ou microvarizes.E é bom lembrar que o tratamento estético realizado junto com controle alimentar e exercícios físicos sempre apresenta melhores resultados.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Saiba mais sobre o melanoma

O melanoma é o mais agressivo e mortal dos tumores de pele, pois tem grande capacidade de metástase e pode espalhar-se, rapidamente, para outros órgãos do corpo. O melanoma origin-se a partir dos melanócitos, células produtoras de melanina, pigmento que confere cor à pele. Mais comum em adultos de pele clara, a neoplasia pode manifestar-se mesmo em áreas do corpo não expostas ao sol ou em lesões pigmentadas pré-existentes. Confira na entrevista com o dermatologista Mauro Enokihara (CRM-SP 44.400), quais os fatores de risco, os sintomas e os tratamentos indicados para esta doença.
Existem diferentes tipos de melanoma. Como diferenciá-los?
A maioria dos melanomas é do tipo extensivo superficial, manchas com cores diferentes (heterocromia), bordas irregulares, tamanhos e formatos diversos, mais comuns nos membros inferiores no sexo feminino e no tronco, no sexo masculino. A doença tem esta apresentação, pois a disseminação é horizontal e geralmente se origina de nevos pré-existentes, diferente da forma nodular que são lesões sobrelevadas enegrecidas, que surgem sem pintas ou manchas anteriores.
Devemos ficar atentos a manchas acastanhadas ou enegrecidas que surjam nas extremidades, como mãos, pés e subungueais, predominantemente em negros e orientais. Todas estas formas são mais comuns em adultos jovens, em idosos que se expuseram muito ao sol, principalmente na face. De evolução lenta temos o melanoma lentigo maligno. Existe a apresentação sem pigmentação,  os melanomas amelanóticos, que não devem ser esquecidos e por esta dificuldade diagnóstica, muitas vezes são descobertos tardiamente. Além dos aspectos clínicos, a dermatoscopia pode nos auxiliar na suspeita e diferenciação do melanoma de outros diagnósticos. 
Quais os fatores de riscos que podem influenciar no aparecimento do melanoma?
Entre os principais fatores podemos destacar: pele clara e sensível ao sol, que se queima com facilidade; cabelos loiros ou ruivos, olhos azuis ou verdes; existência de muitas pintas espalhadas pelo corpo (100 ou mais); pintas com formatos incomuns ou irregulares, geralmente em tamanho maior; histórico de exposição excessiva ao sol ou utilização de bronzeamento artificial; existência de casos de melanoma na família; ocorrência prévia de melanoma e ter 50 anos ou mais. 
Quais os sintomas de um melanoma? Como diagnosticar?
Mudanças de cor, formato ou tamanho de uma pinta podem ser indícios de melanoma – normalmente, a neoplasia começa a se desenvolver nessa região. Outras mudanças que podem sinalizar o aparecimento da doença são pintas que sangram, doem ou coçam. No entanto, nem todos os melanomas se desenvolvem em ou próximos a uma pinta já existente. Em alguns casos, a doença aparece repentinamente na pele sadia. Portanto, é preciso ficar atento ao surgimento de pintas ou manchas.
Existe um perfil de quem é mais propenso a desenvolver o melanoma?
A exposição excessiva à radiação ultravioleta, ao ar livre ou em câmaras de bronzeamento, e qualquer histórico de queimaduras solares têm papel importante no desenvolvimento do melanoma, principalmente em pessoas de pele clara. Entretanto, nem todos os melanomas são decorrentes da radiação UV. Embora a maior parte desenvolva-se em áreas expostas do corpo, alguns casos da neoplasia podem ocorrer em regiões “cobertas”.
O melanoma é mais frequente que outros tipos de câncer? Por que é o mais letal?
O melanoma é menos frequente que outros tumores cutâneos, representando apenas 4% dos casos. O fundamental é o diagnóstico precoce, pois os melanomas quando diagnosticados tardiamente apresentam altos índices de metástases, tanto linfonodal quanto por via hematogênica.
Quais os tratamentos mais indicados?
O tratamento varia conforme as condições de saúde do paciente, localização, agressividade e extensão do tumor. O tratamento de escolha ainda é a cirurgia,  e podem ser empregadas as seguintes técnicas:
-Cirurgia excisional: exerese total do tumor com margens cirúrgicas de segurança, segundo protocolos internacionais orientados pela espessura de Breslow; em certas circunstâncias pode ser indicada a amputação de um dedo do pé ou da mão;
- Alguns cirurgiões preconizam a cirurgia micrográfica, em que  se retira o tumor e, em seguida, remove uma fina camada de tecido das margens laterais e profundas, que serão submetidas a um exame. O paciente aguarda enquanto estes fragmentos são processados por exame de congelação e examinados ao microscópio. Se houver alguma margem comprometida, é feita uma nova retirada de tecido das margens, até que todas elas estejam negativas. É um procedimento indicado para lesões recidivantes, ou seja, que foram tratadas e retornaram;
- Discute-se a indicação da pesquisa do linfonodo sentinela e, se houver o comprometimento linfonodal, faz-se a linfadenectomia.
Dependendo do estágio do câncer, a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são outras modalidades terapêuticas que podem ser empregadas. Nos casos em que há metástases, a neoplasia não tem cura na maioria das vezes, mas existem diversas estratégias que permitem melhorar a qualidade de vida do paciente.   
Uma pessoa que já fez o tratamento tem possibilidade de desenvolver novamente o melanoma? Por quê?
Existe a possibilidade de um mesmo individuo, devido aos seus fatores de risco, vir a desenvolver um novo melanoma, e há a possibilidade de recidiva ou de metástases. Por esta razão é de fundamental importância o acompanhamento do paciente por anos, com consultas regulares e  solicitação de exames complementares, tais como DHL, radiografia do tórax, ultrassom abdominal e outros, a depender do estádio deste paciente. Orientações sobre o auto-exame da pele  e  fotoproteção são indispensáveis.