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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Ressaca de fim de ano pode e deve ser evitada


A ressaca pode e deve ser evitada, uma vez que o mal-estar generalizado gerado pós-abuso do álcool costuma causar problemas como enjoo, dor de cabeça, cansaço, diarreia e sensibilidade à luz.

 Para aqueles que costumam apresentar os sintomas típicos da “ressaca”, especialistas em saúde do fígado explicam alguns cuidados que devem ser observados, principalmente antes de ingerir a primeira dose de álcool.

 Segundo o hepatologista Carlos Baía, do Hospital de Transplantes, antes de consumir bebida alcoólica, é importante preparar o estômago e fígado, alimentando-se, sobretudo de alimentos ricos em gordura. É importante, também, beber bastante água para manter a hidratação, evitando a perda de líquido no organismo.

 Esses cuidados evitam também a agressão direta sobre a mucosa do estômago e esôfago, fazendo com que a sensação de queimação e náusea seja menos intensa, devido à irritação causada pela bebida alcoólica.

O médico alertar ainda ser necessário observar os rótulos das bebidas com a classificação do percentual alcoólico nas garrafas. “O ideal é não abusar da bebida alcoólica. A intensidade da ressaca esta relacionada à quantidade de álcool ingerida, não importando se a bebida é fermentada ou destilada”, diz.

No dia seguinte, para melhorar o metabolismo do fígado, é importante descansar, alimentar-se de coisas leves como verduras e legumes cozidos, diminuindo frituras, doces e alimentos gordurosos. Também é fundamental reforçar a hidratação com água, chás e bebidas isotônicas.


 Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a quantidade máxima diária recomendável de ingestão de bebidas alcoólicas é de duas doses para homens e uma para mulheres.

domingo, 6 de novembro de 2016

Esportes x cuidados com a pele


Em tempos em que a prática de esportes tem sido cada vez mais valorizada e recomendada para a saúde e o bem-estar das pessoas, vale também lembrar de alguns cuidados que muitas vezes não são tomados na hora de praticar exercícios físicos, especialmente no que diz respeito à pele dos pés, que fica meio esquecida nos cuidados gerais com a pele.
Para quem pratica exercícios ao ar livre, a exposição a temperaturas muito altas, ou muito baixas, pode trazer alguns problemas. De acordo com a médica dermatologista dra. Christiana Blattner, membro da Sodade Brasileira de Dermatologia, o primeiro alerta é: atividades ao ar livre exigem uso de filtro solar, que é essencial no combate dos efeitos dos raios ultra violetas (fotoenvelhecimento) e na prevenção contra o câncer de pele. Além disso, o filtro solar minimiza alguns efeitos imediatos e incômodos como vermelhidão, inchaço, indução ao aparecimento de herpes labial, manchas e até formação de bolhas de queimaduras”, explica ela, que indica também uma boa hidratação após qualquer atividade física para minimizar o esgotamento da pele.
Em dias muito quentes, a transpiração aumenta e a umidade contribui para a reprodução de micro-organismos na pele, como bactérias que podem causar diversos problemas, entre eles, a foliculite. “A foliculite é um tipo de infecção que provoca lesões parecidas com espinhas, de cor vermelha ou amarelada, e pode atingir qualquer região do corpo, especialmente face e nuca”, ressalta a médica.
Manter a limpeza facial é importante para que o fluxo natural fique equilibrado. Assim, os poros não são obstruídos e, consequentemente, evita-se também o aparecimento da acne simples. A limpeza, no entanto, deve ser moderada, no máximo duas vezes ao dia, de forma que não elimine o manto lipídico, que é a barreira natural de proteção da nossa pele”, destaca a dra. Christiana.
Para quem se exercita em academias ou lugares onde há compartilhamento de aparelhos e acessórios, além de muita transpiração, os problemas mais comuns são as micoses, lesões descamativas que podem provocar coceira e incômodo de maior ou menor intensidade, afetando o couro cabeludo, pescoço, axilas, virilhas, mãos e pés.
Pés e unhas
De acordo com a dermatologista, os pés e as unhas são os mais ‘castigados’ entre os esportistas. O uso dos calçados fechados, como os tênis, especialmente para pessoas que transpiram muito, acaba gerando um ambiente úmido, propício para os fungos causadores da micose. Nestes casos, a unha fica frágil e quebradiça”, comenta a especialista.
O diagnóstico da micose de unha, ou onicomicose, pode ser confirmado através de análise da amostra de resíduos da unha, e o quanto antes a pessoa buscar ajuda médica, mais fácil será o tratamento, pois a unha ainda não vai estar tão danificada. Nos casos mais leves, quando o problema da micose não atingiu a lúnula (início da unha), podemos optar por tratamentos com o uso de laser do tipo ND-Yag, que ajuda a combater a infecção, com cinco sessões mensais. Se a infecção chegar ao início da formação da unha, é necessário tomar medicamento via oral e, nestes casos, é fundamental que o médico faça o diagnóstico do fungo causador da doença, já que existem vários tipos, com respostas variadas aos diferentes medicamentos”, explica a dermatologista.
Importante também, manter a hidratação da pele dos pés com produtos adequados. Existem várias substâncias, como ureia, ácido glicólico e lactato de amônia que hidratam, ajudando a pele a suportar os impactos causados na prática de alguns esportes, além de evitar rachaduras nos pés”, complementa a dra. Christiana.


domingo, 23 de outubro de 2016

Unhas sempre bem feitas e saudáveis



Unhas bem tratadas, esmaltadas, fortes e cutículas feitas. Toda mulher vaidosa se sente bem e mais segura com mãos bonitas. No entanto, os cuidados com as unhas ainda geram muitas dúvidas.

A técnica de manicure da Marco Boni, Renata Brandão, esclarece algumas dessas principais dúvidas, e ainda dá dicas de como a alimentação interfere na saúde das unhas. 
Confira:

- Meu esmalte sai muito fácil. O que posso fazer para aumentar a durabilidade?
Geralmente usamos hidratantes ou amolecedores de cutículas antes de pintar as unhas, o que deixa resíduos oleosos e faz com que o esmalte desprenda mais facilmente das unhas. O ideal é que antes de aplicar a base, a unha esteja limpa e seca, o que deve ser feito com removedor e algodão. Após a esmaltação, ao limpar, passe o palito também nas pontas das unhas, tomando cuidado para que o algodão no palito não tenha excesso de removedor.

- Mito ou verdade: unhas precisam respirar?
Sim. Para manter as unhas saudáveis e bonitas é preciso deixa-las ‘respirar’ por pelo menos um dia e, nesse intervalo, utilizar cremes para hidratar as cutículas.

- Qual o segredo na hora de fazer as unhas?
O primeiro passo é hidratar as cutículas. Para isso, os cremes a base de colágeno são uma excelente opção. A retirada da cutícula deve ser feita por inteiro, sem repica-la ou corta-la aos poucos, o que faz com que fique levantando pele após um ou dois dias. Uma boa base com óleo de cravo ou argan ajuda a prevenir porosidade em suas lâminas. E, após a esmaltação, é importante usar um top coat que, além de dar mais brilho, evita que o esmalte dê bolinhas ou amasse. Dica: limpe primeiro os excessos e, depois da unha semiseca, aplique o top coat. Isso evita que o esmalte escorra.

- Como melhorar a saúde das unhas?
A alimentação é uma forte aliada para nossas unhas. Se o organismo estiver carente de minerais, magnésio, zinco e cálcio, as unhas podem ficar mais fracas. Abuse de alimentos como brócolis, repolho, cereais integrais, leite e derivados, carnes magras, frutas com Complexo B e Vitamina C, como morango, kiwi, laranja etc. Isso auxiliará no brilho e crescimento das unhas.
Outra dica fundamental para garantir unhas saudáveis é que as ferramentas (alicates, afastador, palito e lixas) sejam de uso pessoal: isso evita qualquer tipo de contaminação.



domingo, 16 de outubro de 2016

Cabelos crespos hidratados, com brilho e movimento


Cerca de 50% da população brasileira possui cabelos cacheados, sendo que só 15% alisam ou relaxam os fios. Cabelos cacheados necessitam de alguns rituais para mantê-los saudáveis, pois é um tipo de cabelo mais sofisticado que não aceita qualquer produto. Com isto, necessita de opções variadas e diferentes propostas. Por exemplo, o cabelo natural demanda produtos mais leves, desde o shampoo ao leave-in, assim evita acúmulo de umectante e não deixa o cabelo pesado.

Segundo o hair stylist da Aldeia Beleza, Tony Turbante, que cuida apenas de fios crespos, não é difícil manter os fios sempre hidratados, com brilho e movimento. “Aderir às técnicas de No/Low Poo (condicionador para limpar e shampoo com baixa espuma), são ótimas escolhas para preservar a hidratação diária, intercalando entre um e o outro”, diz ele. “Além destas, existem outras opções como o mousse, que se não for destinado a modelar cachos, pode ser uma cilada, pois deixa os fios duros, pesados e ao suar ele derrete e fica com aspecto melado. Para melhor resultado, ele deve ser passado no cabelo seco, pois assim modela e fortalece.”

O segredo do cabelo cacheado é preservar sua originalidade, respeitar a hidratação natural e evitar produtos que contenham petrolatos, parabenos e persulfato que, em longo prazo, podem entupir os folículos pilosos e trazer resultados enganosos ao prometido. Já para o cabelo mais poroso, grosso e com histórico químico é bom optar por produtos mais consistentes, hidratantes e óleos essenciais.

Para as mulheres que gostam de volume,Tony dá a dica é passar pouco produto, mas distribuir bem e abusar na secagem fazendo rolinhos com o dedo ou no difusor. Entretanto, para quem não gosta de volume é melhor optar em deixar o cabelo secar naturalmente, usando produtos mais hidratantes e densos. Um ponto decisivo é a escolha certa do corte, pois nele é possível resolver boa parte dos problemas de textura, volume, comprimento e pontas duplas.

“Não podemos esquecer os finalizadores, mas é preciso dar preferência aos que são de tratamento, como creme sem enxague em forma de máscara”, explica o hair stylist. Para aquelas que preferem um processo mais caseiro, pode finalizar com gel de linhaça que também modela e combate o frizz, assim como pode hidratar os fios com abacate, mel e óleo de azeite extra virgem.

Os cabelos que estão em fase de transição, do alisado para o cabelo natural cacheado, têm que ser cortados em menor tempo, já projetando corte com leveza e assimetria para o cacho se conectar ao cabelo. Os produtos usados têm quem ser os com maior fixação, estimulando uma filtragem de mecha a mecha, com o dedo e massageando no sentido do crescimento para fora, assim estimula a memória do cabelo cacheado. “Para todo tipo de cacho existe uma solução, basta seguir as dicas e fazer um corte que valorize sua autoestima”, finaliza ele.


domingo, 2 de outubro de 2016

O cabelo também envelhece


Com o passar do tempo envelhecemos inexoravelmente, através de dois caminhos:  o chamado envelhecimento cronológico, pela idade, e também causado pelo sol, o fotoenvelhecimento.  Mas será que o cabelo também envelhece? Afinal, ele faz ciclos constantes e então nasce, cresce, morre e começa tudo de novo. Também sabemos que após a morte ele pode ficar muito tempo com a mesma aparência.
Apesar dessas considerações, os trabalhos mais atuais demonstram que o cabelo envelhece sim. Atualmente, está sendo conceituada a alopecia senescente, na qual o cabelo apresenta alterações como: afinamento, rarefação e cabelo branco.
Estamos acostumados a tratar e prevenir o envelhecimento do corpo e da pele, mas nem imaginamos quais seriam os fatores antienvelhecimento para o cabelo. As pesquisas têm mostrado que assim como a pele, a oxidação é responsável pelo envelhecimento e embranquecimento do cabelo.  Oxidação é o processo de formação de radicais livres que podem acumular e agredir as estruturas e células do cabelo.
Com o passar do tempo vamos sendo agredidos pelo sol, pelo fumo, por poluentes, entre outros. Sendo assim, a oxidação tende a aumentar. Porém, com a idade, o sistema de defesa tende a ficar menos competente e não consegue mais neutralizar as agressões com o sistema natural antioxidante, desta forma o circuito fecha. Mais oxidação e menos capacidade de neutralização e, sendo assim, o cabelo vai diminuindo, ficando branco, afinando, ou seja, envelhecendo.
A alopecia senescente é caracterizada hoje como um problema no qual ocorre afinamento do fio sem influência hormonal, em pessoas com mais de 60 anos. Ela é confundida com a calvície, principalmente nas mulheres. A diferença é que a calvície tem a influência genética e hormonal.
Os fatores principais que levam ao envelhecimento capilar são: radiação ultravioleta, fumo ativo e passivo, poluentes, químicas capilares, algumas medicações, deficiências nutricionais e também o estresse.
Outro fator agravante para as mulheres é a perda do estrógeno na época da menopausa.  O estrógeno é um hormônio positivo e estimulante para o cabelo e sua ausência também favorece o afinamento e embranquecimento do fio.
Trabalhos científicos recentes observam associação entre fumo e cabelo branco. O mecanismo de ação está relacionado ao aumento da oxidação. Em vista destes novos conhecimentos, é importante certas ações e tratamentos que ajudam a prevenir o envelhecimento capilar.
- Os cuidados diários devem ocorrer escolhendo um pente adequado, evitando o secador e chapinha de maneira exagerada e com temperaturas muito altas.
- O xampu deve ter o pH mais ácido, parecido com o do cabelo, que é de 3,5 e o surfactante que é o ativo de limpeza, precisa ser mais suave.
- O condicionador é importante, assim como as máscaras de reparação e hidratação. Esses produtos além de melhorar a qualidade da cutícula e ajudar na penteabilidade do cabelo, também podem ter substâncias antioxidantes como vitaminas.
- As tinturas permanentes e os processos de alisamento devem ser evitados dentro do possível. Escolher tinturas não permanentes, que são menos agressivas, e também com ativos a base de óleos, em vez de amônia. Dos procedimentos em geral, a descoloração ou as luzes, são as mais agressivas do que o tingimento sem descoloração.
- Uso constante de máscaras hidratantes e reparadoras e o filtro solar nos cabelos é fundamental para evitar o envelhecimento dos cabelos.
Também é apontado que complexos vitamínicos, como metionina e cisteína, além do complexo B, podem ajudar na prevenção do envelhecimento capilar, inclusive o cabelo branco.
Vamos então lembrar que o envelhecimento ainda é inevitável, mas como a expectativa de vida aumentou muito, podemos prevenir e evitar o desgaste precoce e ajudar o organismo a manter a qualidade dos órgãos, garantindo um envelhecimento saudável e gratificante.

Artigo de Denise Steiner, coordenadora do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Homem também cuida da pele


Foi-se o tempo em que homens só usavam perfume, faziam a barba e cortavam cabelo. A época em que este era todo ritual de beleza deles ficou nos livros de história. O homem dos dias de hoje se cuida, e muito bem, e não tem a menor vergonha disso. Atualmente, os homens procuram se cuidar mais e já superam os 35% do público que busca atendimento em consultórios dermatológicos. E assim a indústria vem investindo em produtos para tratamento e cuidado com a pele do homem, produzindo linhas específicas para eles.
Segundo dados do Ibope, o homem brasileiro contemporâneo tornou-se mais consumista, gastando cerca de 15% a mais do que a mulher no cartão de crédito. Outro estudo – oGlobal Cosmetics & Toiletries - aponta que as vendas de produtos masculinos para tratamento da pele aumentaram em 41,5% no Canadá, 21,5% na França e 19,3% na Itália. O Brasil tem participação no mercado de cosméticos masculinos importante, ocupa a segunda posição no ranking mundial, segundo estudo feito pela Euromonitor.
Mas, por que os cosméticos de homens e mulheres devem ser diferentes? Será que é só jogada de marketing, para vender mais? Não mesmo! Realmente estes homens que querem se cuidar possuem características e desejos diferentes das mulheres, assim como as necessidades de cuidados. Afinal, a pele em geral é diferente, eles querem tratamentos mais sutis, mas não gostam de perder muito tempo com estes cuidados.
Por exemplo, a pele do homem tende a ser mais oleosa do que a das mulheres. E os homens não toleram, nem um pouco a sensação de pele lambuzada. Assim, os filtros solares dos homens possuem substâncias que tratam da oleosidade e possuem cosmética mais seca possível e que absorva rápido.
Outro exemplo são os hidratantes corporais. Homens, em geral, têm muitos pelos no corpo, o que dificulta a aplicação do hidratante em creme. Assim, as linhas masculinas lançaram hidratantes em loção ou spray que facilita a aplicação do produto e não deixa a pele pegajosa, pois são mais rapidamente absorvidos pela pele.
A pele dos homens em geral é mais grossa que a pele da mulher, e, assim, os cosméticos antirrugas masculinos podem ter uma concentração um pouco maior dos ativos para garantir a eficácia do produto. Um exemplo é a loção pós barba para acalmar, evitar  e tratar a irritação da barba (a foliculite), hidratar e até tratar rugas.
Além de todas estas diferenças, as indústrias ficam atentas ao cheiro do produto, formato da  embalagem (homens não gostam de potes, gostam de tubos) e também cor da embalagem (geralmente para este público as cores são preto, prata e azul).
Acho que os homens devem se cuidar mesmo. A saúde e beleza da pele é direito e todos.

Artigo da médica dermatologista Livia Pinto, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia



quarta-feira, 20 de julho de 2016

Cuide bem dos lábios no frio


Os lábios, no frio, são os primeiros a sofrer: descamam, desfolham, racham e podem formar pequenas feridas.

 Segundo a dermatologista Ligia Kogos, a descamação dos lábios é o sinal de que é preciso tratar a desidratação e, por mais difícil que seja, puxar as pelinhas só piora a cicatrização. “Outro ato involuntário é umedecê-los passando a língua pela boca, além de deixá-los mais vulneráveis para a contaminação de bactérias, fungos e vírus, podendo até mesmo contrair a herpes”, alerta ela.

Caprichar no uso do protetor labial é essencial para aliviar o ardor. Umectar e lubrificar a superfície resulta em maciez, aspecto hidratado e saudável dos lábios. Ativos como silicones especiais, ceramidas, vitamina E, óleos naturais, protetores solares, lanolinas, glicerinas, alantoinas, pantenol, são bem eficientes no tratamento do ressecamento.

Não precisa dispensar os batons, os protetores podem ser usados com a maquiagem. É importante sempre ter um protetor por perto, na bolsa, no carro e no escritório para facilitar o retoque e manter os lábios sempre protegidos.


sábado, 16 de julho de 2016

Treino no frio exige mais cuidados


Estamos no inverno e apesar dos dias frios não serem constantes – uma vez que estão alternados com dias de temperaturas mais quentes – treinar no tempo gelado não é algo que agrade a todo mundo. Porém, é preciso saber que malhar no frio traz benefícios.
Confira a lista com cuidados e benefícios relacionados à prática de atividades físicas no frio preparada pelos especialistas da Planet Sport Academia:
- Enquanto para alguns correr no frio é algo prazeroso, para outros pode ser uma tortura. Muitas pessoas podem ter dores musculares, secreção nasal, desconforto para respirar e incômodos nas extremidades o corpo. Em dias de frio intenso, o melhor é inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Além de garantir melhor absorção do ar, permite que este chegue aos pulmões na mesma temperatura do corpo. Entretanto, esse conselho deve ser descartado quando o ritmo for muito intenso. Respirar pela boca não é errado e deve ser realizado em momentos de exaustão.
- Outro bom conselho é fazer uma climatização para diminuir o choque térmico, especialmente se a pessoa estiver treinando para disputar alguma prova. Uma boa ideia é viajar para o local da prova com alguns dias de antecedência ou treinar no horário em que a competição for acontecer.
- Dê mais atenção ao aquecimento, que deve ser, inclusive, prolongado. O corredor precisa ter mais paciência para iniciar a fase do treino e esperar o organismo atingir a temperatura corporal ideal para começar as atividades mais intensas. Se em dias normais 10 minutos são suficientes para o aquecimento, em dias frios deve-se dobrar esse tempo.
- No início, a recomendação é priorizar os exercícios articulares e alongamentos dinâmicos, exercícios técnicos, movimentos ou a própria corrida leve em ritmo. O alongamento estático não faz tanto efeito, como as novas pesquisas já comprovaram. Este deve ser feito em um momento de relaxamento da atividade ou em outra sessão isolada para obter melhores resultados na melhora da flexibilidade.
- Jaqueta corta-vento, camada segunda pele, manga longa, colete, gorro e luvas. O número de camadas e acessórios para enfrentar o frio varia não só de acordo com a temperatura, mas também com a sensibilidade do corredor. Homens tendem a sentir menos frio do que as mulheres, mas isso não é uma regra. Então, seja qual for a quantidade de peças que escolher, o importante é optar por vestuários leves, justos ao corpo e com boa transpiração.
- Com a queda na temperatura, aumenta a incidência de gripes, resfriados e crises alérgicas. Logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, a tendência é que muitas pessoas recorram às farmácias atrás de medicamentos, como antigripais e antialérgicos. Contudo, essa conduta pode trazer muitos riscos à saúde. Quando for enfrentar o treino no inverno, a melhor forma de se prevenir é por meio de uma alimentação equilibrada, ingestão de maiores quantidades de água e, principalmente, uso de roupas com isolamento térmico adequado. Em caso de lesões, o uso indiscriminado de medicamentos pode ser ainda mais perigoso. Assim, consulte sempre um médico.
Benefícios de malhar no frio
- Um estudo feito em 2012 pela Universidade de Essex (Reino Unido) afirma que os benefícios da atividade física são maiores quando praticada ao ar livre, num ambiente natural e respirando ar puro.
-  Você queimará mais calorias. Com a perda de temperatura corporal, nosso organismo se vê obrigado a aumentar a atividade metabólica para que as células consumam mais energia e a transformem em calor, o que acarreta um maior gasto calórico.
- Reforçará o sistema imunológico. Um trabalho publicado no Journal of Applied Physiology, em 1999, concluiu que a exposição ao frio sob os efeitos do exercício aumenta o número de leucócitos e granulócitos, responsáveis pelo funcionamento do sistema imunológico. Porém, atenção! Quando adicionamos a uma atividade muito exigente ou prolongada no tempo uma temperatura exterior excessivamente baixa, o efeito pode ser o contrário e debilitar nosso sistema imunológico. Tudo tem seus limites. As pessoas idosas, as que padecem de problemas respiratórios, como a asma, e as imunodeprimidas precisam evitar as horas mais geladas.
- Melhorará o seu rendimento físico. Sim, mas atenção: antes de se pôr em ação você precisa realizar um pré-aquecimento para evitar possíveis lesões e promover a eficiência metabólica. Caso contrário, o frio poderia provar problemas musculares muito dolorosos, além de impedir um bom rendimento.
- Você ficará longe da depressão da estação. É a conclusão de uma pesquisa publicada em 2004 e realizada na prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos. Segundo os especialistas encarregados do estudo, o exercício físico libera substâncias químicas do cérebro – neurotransmissores, endocanabinóides e endorfinas – que ajudam a recobrar o estado de bem-estar. Se ficamos em casa sem nos mexermos e não aproveitamos as poucas horas de luz que há, e que também estimulam, é muito fácil nos sentirmos tomados pelo desânimo.
- Estará mais bem hidratado. Um dos maiores perigos na prática de esportes no verão é a desidratação, um quadro com muito menos probabilidades de aparecer durante o inverno, já que perdemos menos água através do suor. Além disso, com o exercício aumentamos a capacidade de plasma do sangue, que está composto por água em 90%, o que favorece a hidratação nesses meses nos quais bebemos menos.


sábado, 18 de junho de 2016

Dicas para correr nos dias frios

A chegada do inverno faz com que muitos corredores deixem de praticar as atividades físicas diárias, alegando que o frio é um fator determinante. Entretanto, as dificuldades podem ser facilmente superadas com alguns cuidados essenciais de forma que a pessoa continue obtendo os benefícios relacionados ao exercício nessa época do ano. O importante é evitar problemas relacionados à queda das temperaturas e às lesões.
O inverno é uma época em que os resfriados ocorrem com maior frequência, o que atrapalha ainda mais o rendimento do esportista e/ou atleta. Por outro lado, segundo estudos, a prática regular de esportes leve a moderada reduz o risco para infecções respiratórias, o que caracteriza um estímulo a mais para que a pessoa não interrompa sua rotina nessa época do ano.
Abaixo, confira algumas dicas da unidade MIP (medicamento isento de prescrição), do Aché Laboratórios, importantes para prática de exercícios nos dias frios:
Roupas certas
Durante o inverno é recomendável que o atleta dê uma atenção especial às roupas, como camisetas de mangas compridas, gorros e até as luvas. É essencial que todas as extremidades estejam protegidas (cabeça, pescoço, mãos e pés). Opte por utilizar peças que podem ser removidas conforme o organismo aquece e depois recolocadas, se necessário. A primeira blusa pode ser de um tecido sintético como polipropileno, que afasta o suor do corpo. Não se deve optar pelo algodão, pois ele retém a umidade próxima à pele. Além disso, conforme o frio pode-se utilizar um agasalho com isolamento e, por fim, uma camisa impermeável.
Aquecimento
Antes de qualquer prática esportiva, prepare o corpo para a atividade. O aquecimento faz com que a musculatura seja estimulada, diminuindo o risco de lesões. Dentro do possível, realizar o aquecimento em ambiente fechado por permitir o aquecimento, antes de sair no frio.
Alongamento
O alongamento deve ser realizado somente no pós-treino. Isso faz com que o sangue carregue os nutrientes obtidos com a movimentação, além de ajudar na recuperação dos músculos, que ficam mais contraídos em baixas temperaturas.
Hidratação
As temperaturas baixas fazem com que a sensação de perda de líquidos seja menor, mas isso é apenas uma impressão. A ingestão de água deve ser ainda maior, já que o tempo seco aumenta o risco de desidratação.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Mantenha a pele das mãos jovem por mais tempo

As mãos precisam de cuidados para permanecerem saudáveis, macias e com uma boa aparência. Assim como a pele do rosto, as mãos estão constantemente expostas e sofrem com os efeitos dos raios ultravioletas e dos mais diversos produtos químicos. Segundo o dermatologista Gilvan Alves (CRM 7940), ao longo dos anos as mãos tendem a ficar com aspecto envelhecido, ressecado e com manchas.
Isso acontece porque a pele nessa região é mais fina e possui menor quantidade de glândulas sebáceas, o que a torna mais vulneráveis à desidratação e às mudanças de temperaturas. O hábito constante de lavar as mãos, o uso de água quente, de produtos antibacterianos como sabonetes, álcool gel, e o manuseio com produtos químicos em geral agridem e ressecam a pele das mãos.
O especialista enumera alguns cuidados que devem ser tomados: escolher bem os produtos para higienização das mãos e não usar água muito quente; optar por sabonetes suaves, formulados com pH neutro, pois são menos agressivos; passar creme hidratante que contenha agentes emolientes, como a glicerina e alantoína, aplicando regularmente ao longo do dia.
“Também recomendo o uso de luvas ao manusear produtos químicos como detergentes, sabões, água sanitária. O protetor solar é indispensável. Aplicar ao sair de casa, principalmente se for dirigir, pois nessa hora as mãos ficam bastante expostas ao sol. Existem luvas próprias para dirigir com proteção solar no tecido”, finaliza o dermatologista.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Retire a maquiagem antes de dormir

Para boa parte das mulheres usar maquiagem no rosto faz parte da rotina. O objetivo é esconder olheiras e outras imperfeições na pele, além de realçar os traços. Mas, na hora de tirar a pintura, principalmente antes de dormir, muitas não têm preocupação, por exemplo quando voltam do trabalho cansadas ou de festas, e acabam indo dormir maquiadas mesmo. Erro grave, como garantem especialistas em pele.
O dermatologista Gilvan Alves (CRM 7940) alerta que não tirar a maquiagem pode provocar acne na pele do rosto. “A maquiagem acaba acumulando sujeiras, suor, enfim, as impurezas suspensas no ar durante o dia e que precisam ser removidas do rosto à noite. A acne é apenas um dos problemas. Sem a devida limpeza a pele pode ser acometida de infecções, ficar com poros abertos e perder o brilho”, explica.
A remoção da maquiagem, segundo o especialista, deve começar com um demaquilante. O produto deve ser aplicando utilizando algodão. As opções incluem as oleosas e à base de álcool, e a escolha deve ser de acordo com o tipo de pele.
“Para melhor hidratar a pele do rosto recomendo o consumo de muito líquido, a preferência deve ser pela água e sucos naturais, além de alimentos que contenham vitaminas A e C, como a laranja e a cenoura. Os hidratantes são importantes para preparar a pele antes de dormir. As melhores opções são os feitos a base de vitaminas A e C”, finaliza o dermatologista.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Previna-se contra a gripe H1N1


Médicos da Sociedade Brasileira de Infectologia fazem um alerta sobre os cinco principais passos para se proteger contra o contágio pelo vírus Influenza H1N1. A vacinação e uma atenta higienização das mãos são fundamentais para se proteger contra a doença, mas cuidados com o sono e a alimentação também pesam na prevenção.  
No ano passado inteiro, 141 brasileiros pegaram o vírus, mas neste ano, em menos de três meses (até o dia 22 de março), o estado de São Paulo sozinho já havia notificado 260 casos da doença. Quanto às mortes, o Brasil teve 36 em 2015, mas em 2016, 38 paulistas já morreram em função das complicações da doença.
A médica Nancy Bellei, da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que a vacina contra H1N1 é a principal arma da população contra a doença. Evitar o contato com pessoas gripadas, no entanto, também é uma medida importante. Vale lembrar que é recomendável que as pessoas gripadas suspendam atividades de rotina como trabalho e estudos, afim de evitar a propagação do vírus em locais com aglomeração.   
Nancy também alerta para a importância de manter a imunidade boa. Quando a imunidade cai, o risco de se adquirir o vírus aumenta potencialmente. “Praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e o sono regular também são importantes para a prevenção", explica.  
Conheça os cinco passos mais importantes da prevenção contra H1N1:
 - Não deixe de se vacinar contra o vírus H1N1. A vacina será disponibilizada pelo SUS agora em abril para os grupos com risco de maior complicação como o dos idosos, crianças de seis meses a 5 anos,gestantes, puérperas (que acabaram de dar à luz), portadores de doenças crônicas, funcionários do sistema prisional e da área da saúde. Para quem não está nos grupos de risco, é possível tomar a vacina na rede particular;  
- Evite o contato com as pessoas com a gripe H1N1, como abraço, beijo e aperto de mão. Em ambientes fechados, procure deixar as janelas abertas para que haja circulação do ar;
- Lave muito bem as mãos com água e sabão (inclusive entre os dedos, nos pulsos e por dentro das unhas) e utilize álcool gel para uma higienização completa. Se não for possível, faça pelo menos um dos dois procedimentos;  
- Se segurar em lugares públicos como maçanetas, corrimãos, apoios do metrô e dos ônibus, evite levar as mãos até os olhos, nariz e boca enquanto não puder fazer nova higienização;
- Evite estresse, ansiedade, má alimentação, dormir pouco, beber e usar drogas. Isso enfraquece o sistema imunológico e deixa o organismo ainda mais exposto ao vírus.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Mitos e verdades sobre a dengue

Com a epidemia de dengue que atinge quase todas as cidades do país, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta a população sobre as principais dúvidas relacionadas à doença que pode ter seus sintomas confundidos com os de outras e deve ter diagnóstico precoce.  “Além da prevenção da doença, que se faz evitando a proliferação do mosquito, é importante reconhecer com rapidez os sinais e sintomas da doença, e procurar atendimento médico sempre que necessário”, reforça Rodrigo Lima, diretor de comunicação da SBMFC.
Confira os mitos e verdades sobre a doença:
Quem já teve dengue uma vez não terá mais a doença. 
MITO
. Existem quatro subtipos do vírus da dengue, e uma pessoa pode desenvolver a doença ao ser infectada com um subtipo com o qual não teve contato anteriormente.
Todas as pessoas precisam fazer exames de sangue para diagnosticar a doença. 
MITO. O diagnóstico pode ser feito apenas pelo exame clínico, e os exames de sangue só são indicados para quadros suspeitos de potencial gravidade, ou quando há dúvida no diagnóstico.
O Aedes aegypti só circula durante o dia.
MITO. O inseto não tem hábitos específicos relacionados a períodos do dia para circular, e pode picar tanto durante o dia quanto à noite.
Só é preciso se preocupar com a proliferação do mosquito durante o período de chuvas. 
MITO. O mosquito pode se reproduzir a partir de ovos depositados em água parada como garrafas, pneus, caixas d’agua, entre outros recipientes. Períodos de estiagem são particularmente perigosos pelo hábito de armazenamento de água.
Ao identificar sintomas como fortes dores no corpo, de cabeça, vômitos e náuseas constantes, é necessário procurar atendimento em uma Unidade de Saúde. 
VERDADE. A dengue pode ser confundida com outras viroses como a gripe, e o diagnóstico é importante para definir o tratamento.
É possível evitar a dengue. 
VERDADE. Manter a casa livre de possíveis focos de proliferação do mosquito e orientar vizinhos a fazer o mesmo pode evitar que o inseto esteja próximo de você. Repelentes também são indicados.
Se não for diagnosticada a tempo, a doença pode levar a pessoa à morte. 
VERDADE. A doença, principalmente a dengue hemorrágica, pode agravar o quadro clínico do paciente se não diagnosticada e tratada a tempo.
O tratamento consiste basicamente na hidratação e no uso de sintomáticos.
VERDADE. A medida mais importante no tratamento é a ingestão de líquidos, que evita as complicações da doença, e o controle dos sintomas. Importante lembrar que o uso de ácido-acetilsalicílico (AAS) é contraindicado por aumentar o risco de sangramentos.


quarta-feira, 30 de março de 2016

Gripe H1N1 chega mais cedo esse ano



Além das epidemias de zika, dengue e chikungunya que tem tirado o sono de boa parte da população, outra doença vem ganhando destaque nos noticiários: a gripe influenza H1N1. Somente este ano em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do município, já são 12 casos notificados – o total do ano passado inteiro.
Segundo a dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, este novo surto da doença tem intrigado os médicos: “a gripe influenza é sazonal e acontece normalmente nos meses mais frio de outono e inverno. Porém, o que temos visto são as pessoas infectadas mais cedo, e não existe, ainda, nenhuma explicação para esse fenômeno”.
A médica esclarece algumas dúvidas sobre o vírus da gripe H1N1:
 O que é o H1N1?
O H1N1 é uma variação da gripe comum. O vírus da gripe é muito suscetível a sofrer mutações, e ao longo dos anos o ser humano vai adquirindo essas “variações” da gripe. No caso do H1N1, estima-se que ele tenha surgido em 2009 e sua transmissão aconteceu primeiro em suínos, popularizando a doença como “gripe suína”.
 Quais seus sintomas?
Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre alta e tosse, podendo apresentar dores de cabeça e corpo, garganta inflamada, cansaço, diarreia e vômito. A doença também pode evoluir para uma situação mais grave de pneumonia viral.
 Por que o H1N1 tende a ser mais agressivo do que a gripe comum?
Quando o vírus da gripe sofre mutações, ele mantém algumas proteínas que formam a sua estrutura. O corpo, quando já tem imunidade para o vírus anterior, já está, então, mais preparado para combater essa nova variação, pois consegue reconhecer a parte da estrutura viral que ficou. Porém, alguns tipos epidêmicos se rearranjam em proteínas que as pessoas não têm resistências, tornando algumas mutações mais desconhecidas ao nosso sistema imunológico. Esse é o caso do H1N1: o sistema imunológico das pessoas tem proteção baixa para essa vertente da gripe comum.
 Como o H1N1 é transmitido?
Por via oral, pela tosse ou espirro. A infecção também pode ocorrer através de objetos contaminados.
 E como se proteger?
O mais importante é adotar o hábito de higienizar as mãos. Para as pessoas que apresentam sintomas, o recomendável é que ela adote a “etiqueta da tosse”: não tossir nas mãos e usar o antebraço, tecido ou papel quando ocorrer tosse ou espirro, evitando assim a contaminação de outros indivíduos. Além disso, outra medida importante é tentar se manter saudável, adotando prática de exercícios, alimentação balanceada e ingestão de bastantes líquidos.


quarta-feira, 2 de março de 2016

Cuide bem dos seus pés!

O cuidado com os pés é algo que costumamos negligenciar. Há cosméticos para tudo em nossa casa: para a pele do rosto, para a área ao redor dos olhos, para as mãos, cabelos e até para a região do pescoço. Mas, quando perguntados sobre quais tipos de cuidados damos aos nossos pés, quase não há resposta. Fazer as unhas embeleza as unhas em si, e lixar os pés não conta, porque é uma ação que não os hidrata. Assim, todo esse descuido cede lugar para que surja uma pele grossa e áspera, deixando os pés sem beleza. Como no verão os pés ficam mais expostos, é importante redobrar os cuidados para mostrá-los bem cuidados.
As asperezas das extremidades do corpo, em especial na região dos pés, costuma ocorrer por conta da pouca hidratação, assim como pelos atritos com outras superfícies. No caso das mulheres, os saltos altos constantes expõem os pés ao atrito, poeira e vento, enquanto os homens costumam investir em sapatos apertados que não deixam os pés respirarem. O resultado desse descuido? Problemas como ressecamentos, rachaduras, bolhas e calosidades, que detonam não só a beleza, mas em alguns casos também a saúde dos pés.
Segundo a podóloga Cláudia Andrea Olindino, consultora da marca de cuidados com os pés Footner da MIP Brasil Farma, hábitos nocivos que cultivamos em nosso dia a dia, como a pouca ingestão de água, banhos quentes demorados, excesso de peso, o uso constante de sapatos e saltos apertados e uma alimentação pobre em nutrientes também podem contribuir para surgirem pés mais ásperos e grossos.
Como a pele demora até um mês para se renovar, é recomendado o uso de cosméticos para tornar os pés menos ásperos. Para os casos quando o pé está ressecado, a podóloga recomenda uma hidratação constante. Não é recomendado esfoliar os pés para os casos onde há rachaduras graves. Neste caso, é fundamental procurar um podólogo. Fora isso, o ideal é esfoliar e hidratar na sequência. Já para quem convive com calcanhares ásperos e que incomodam, a recomendação da especialista é investir nas meias esfoliantes, creme reparador e espuma hidratante para a região.
Dicas simples podem deixar os pés menos ásperos no verão. Nos dias de muito calor, opte por usar sandálias e chinelos abertos para ventilar bem os pés. Neste caso, aumente a frequência da hidratação porque o uso de sapatos abertos nesta estação resseca mais os pés. Outra dica é evitar usar um sapato social bem apertado e moderar no uso do salto alto. “Manter esses hábitos pode conservar um calcanhar sempre áspero e ainda pode criar calosidades indesejadas”, completa a podóloga.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Pedras nos rins aumentam no verão



O intenso calor de verão, associado ao aumento da transpiração e a falta da ingestão adequada de água, pode gerar sérios riscos para o surgimento da doença popularmente conhecida como pedra nos rins. O alerta é do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na região central da capital paulista.
Segundo o urologista Claudio Murta, do “Hospital do Homem”, nos períodos mais quentes do ano há um aumento de cerca de 30% no atendimento a casos de cálculos renais. O serviço, que é referência no tratamento de litíase, realiza mais de 50 cirurgias mensais somente nessa área, além de outros procedimentos urológicos.
Mudanças na alimentação, a constante reposição de líquidos e a atenção à coloração da urina são algumas das principais orientações para evitar o surgimento de cálculos renais.
Para Claudio Murta, no verão, a dieta ideal para a saúde dos rins inclui primordialmente o aumento da ingestão de água (cerca de dois litros ao dia) e de sucos de frutas cítricas, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos.
As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes frutas e saladas. Os frutos do mar, por exemplo, ainda contém altas doses de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais. “É importante também considerar a redução de frituras e carne vermelha nesta época de calor”, enfatiza o urologista.
Mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais, sendo que na maioria dos casos é possível expelir as pedras naturalmente, pela urina. Para evitar esse transtorno, o urologista explica que a maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo está ao observarmos a coloração da urina. “Quanto mais transparente estiver a urina, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”, explica.
É importante que o paciente esteja atento para os perigos das receitas caseiras, como chás popularmente conhecidos como ‘quebra-pedras’. “Nos casos de dores e cólicas renais, os pacientes com cálculos renais devem procurar o médico urologista para evitar infecções graves”, ressalta.
Função dos rins 
Diariamente os rins produzem entre 1,5 a 2 litros de urina – que é responsável por eliminar as toxinas geradas pelo organismo. Quando a saúde é prejudicada pela falta de ingestão de água e alimentação inadequada, os rins não conseguem expelir as substâncias tóxicas e desequilibram a função de outros órgãos, propiciando o aparecimento de diversas doenças. Além de eliminar toxinas, os rins também são responsáveis pela regulação da pressão arterial e o controle da quantidade de sal e água do corpo. Os rins também filtram o sangue e produzem hormônios que evitam anemias e doenças ósseas.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Como manter os pés macios em casa


Pés ressecados são o drama de muitas pessoas, principalmente das mulheres. Dizem que sapato ou é bonito ou é confortável, os dois juntos é impossível, certo? Errado! É possível e essencial para manter pés bonitos, macios e saudáveis. O atrito causado pelos sapatos, calçados de plástico ou apertados que impedem o fluxo sanguíneo e a oxigenação, andar descalço ou até mesmo a falta de hidratação do corpo são alguns dos motivos que deixam os pés ásperos.
Outro hábito comum, porém errado, é o ato de lixar os pés. “Parece benéfico, mas se feito de forma inadequada e diariamente, pode provocar um efeito contrário engrossando ainda mais a pele. Isso acontece porque células vivas também são retiradas e, como forma de proteção, o cérebro envia uma mensagem para mandar mais pele para o local”, explica a podóloga da Pro Unha, Patrícia Thenório. Lixa somente no podólogo, uma vez por mês.
Para manter os pés macios, é essencial beber muita água e esfoliar a região de uma a duas vezes na semana, aplicando em seguida um bom hidrante específico para os pés. Patrícia ressalta que pés com fissuras não devem ser esfoliados e sim tratados com creme hidratante, de preferência com ação cicatrizante.
Outra dica para evitar os pés ressecados é a bucha de banho. “Buchas vegetais são ótimas para lavar os pés todos os dias. Elas esfoliam na medida certa, sem retirar células vivas”, garante Patrícia.



sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Dicas para manter os fios saudáveis no verão

Com a chegada do verão vem junto a preocupação com os cabelos: mantê-los belos e hidratados durante este período do ano não é uma tarefa muito fácil para maioria das mulheres, pois os fios ficam expostos a agressões do sol, piscina, praia, entre outras.
Segundo o personal hair Itamar Sena é possível manter a saúde dos fios e protegê-los das agressões típicas do verão. Confira as dicas:
- Item obrigatório na nécessaire, kit de shampoo, condicionador e máscara pertinentes ao tipo de cabelo (normal, oleoso ou seco).
- Ao utilizar o leave-in optar sempre por produtos com filtro solar. É recomendado a aplicação no comprimento do cabelo para criar uma película protetora nos fios e evitar a alteração da cor (quando loiras). O produto deve ser utilizado antes e depois de sair da água.
- Sempre que possível enxaguar os fios com água potável.
- Evitar ao máximo o uso de secadores e chapinhas; ao utilizá-los aplicar antes primer com proteção térmica.
- O uso do chapéu também protege os fios além de compor o look. Evite prender o cabelo – isso possibilita a respiração dos poros capilares.


sábado, 26 de dezembro de 2015

Dicas para quem vai correr a São Silvestre

Enquanto alguns corredores profissionais entram na fase final de preparação para a São Silvestre, considerada a mais tradicional corrida de rua do Brasil, outros, mais amadores, ainda correm contra o tempo para melhorar o rendimento a fim de completar o percurso de 15 km pelas avenidas da capital paulista.
Para o ortopedista Emerson Garms, coordenador do Centro de Ortopedia Especializado do Hospital Santa Catarina (SP), a preparação adequada, aliada ao fortalecimento de músculos, assim como a alimentação apropriada e os treinos específicos, podem ser considerados fundamentais entre terminar a prova correndo ou, já sem forças, caminhando até a linha de chegada.
Especializado em ortopedia e traumatologia do esporte, Garms dá cinco dicas para quem está ansioso e deseja completar o percurso:
  • Prova de 15 km não é para amadores: a corrida de rua tornou-se febre no Brasil, no entanto, a preparação para correr provas acima de 5 km exigem preparação especial. Embora sempre existam atletas amadores se arriscando e aumentando os treinos sem qualquer cuidado, os riscos de lesões podem colocar a “vida de atleta” em xeque;
  • Varie o percurso: a mais famosa prova de rua do Brasil possui percurso desafiador, com subidas acentuadas, que exigem atenção redobrada do atleta. Incluir ladeiras (de preferência no fim dos treinos) e correr pela manhã (caso esteja acostumado com treinos noturnos) pode melhorar muito a preparação;
  • Profissionalize a preparação: muitas vezes, o apoio profissional, seja de um especialista da área, ou, então, do médico de confiança, pode fazer a diferença em completar a corrida. Recomendações assertivas sobre a alimentação, a hidratação, e, por fim, os alongamentos e os exercícios musculares indicados são fundamentais para melhorar o desempenho e evitar traumas e lesões graves;
  • Corpo aquecido e fôlego no fim: apesar de esquecido por alguns atletas, o aquecimento dos músculos é vital para a saúde. Além dos exercícios indicados para cada parte do corpo (joelho, pés, braços, ombros etc.), aproveite o início da corrida para caminhar (em vez de correr) e aquecer o corpo, já que, devido o excesso de participantes, o espaço entre os atletas é muito reduzido;
  • Aproveite e divirta-se: caso sua meta seja completar o percurso – e não brigar pelo pódio -, aproveite para curtir o visual dos 15 km, que passam pelas vias mais tradicionais da cidade. Divertir-se com os demais corredores, que aproveitam os 15 minutos de fama para vestirem fantasias e trazerem alegria aos pelotões, é outro charme da corrida que encerra as atividades esportivas de 2015 e dá início a um novo e próspero ano.