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sábado, 26 de junho de 2021

Baixas temperaturas alertam para os cuidados com a saúde dos pequeninos

 


A partir desta segunda-feira, 21, até 22 de setembro, as temperaturas ficarão mais baixas, o tempo mais seco, a alta concentração de poluentes e as frentes frias mais frequentes. A chegada do inverno traz um cenário que convida a tirar do armário os casacos e redobrar os cuidados com a saúde para encarar a estação mais fria do ano.

Serão mais de dois meses de olho nos termômetros e investindo em uma rotina continua de atenção com a imunidade para não ser pego desprevenido e evitar nariz congestionado, coriza, dor de garganta, tosse, febre e as dores pelo corpo que costumam chegar sem serem convidados. "É o momento mais oportuno do ano para trazer à tona aquele velho ditado: prevenir é melhor que remediar", destaca a médica pediatra do Grupo Sabin, dra. Talita Cordeschi Corrêa.

A especialista reitera ainda uma preocupação a mais com a queda das temperaturas. "Estamos no meio de uma pandemia e não podemos relaxar com os hábitos de higiene e saúde que já fazem parte do nosso dia a dia. Agora, é fundamental reforçar ainda mais esses cuidados, principalmente com os pequeninos, que estão entre os mais suscetíveis aos vírus circulantes e doenças típicas do inverno".

Grande vilã da saúde, a gripe é uma das mais comuns e atinge pessoas de todas as idades, mas crianças e idosos os principais alvos "devido à imunidade mais baixa e, em muitos casos, sistema respiratório fragilizado", explica a médica. que reforça a importância de se prevenir de e adotar hábitos dentro de casa, como investir em uma alimentação mais rica e com mais nutrientes e beber muita água. A médica detalha ainda que gripe e resfriado são infecções transmitidas por via respiratória, mas são doenças distintas. "Alguns sintomas são semelhantes, mas o resfriado não é provocado pelo vírus influenza, os sintomas são mais leves e passam em poucos dias".

Otites, asma, amigdalites, sinusites, pneumonias também figuram na lista de doenças comuns do período e que podem ser causadas ou agravadas por bactérias ou vírus. A especialista destaca que algumas medidas simples de higiene como cobrir a boca ao espirrar ou tossir, manter as mãos sempre limpas e evitar ambientes fechados, são importantes formas de se prevenir contra os males provocados por esses vírus e aponta ainda uma prática de fácil aplicação: limpeza nasal com soro fisiológico. "Esse cuidado auxilia para evitar o acúmulo de secreção nas vias aéreas superiores e consequente complicação das doenças virais. Esse soro nasal umidifica as vias aéreas e por limpar o excesso de secreções dificulta a proliferação do vírus e de bactérias", explica.

Além disso, outro aliado fundamental da saúde de crianças, jovens, adultos e idosos é a vacinação. Disponível nas redes pública e privada, a vacina contra a o vírus influenza, causador da gripe age estimulando o organismo a desenvolver proteção própria. Oferecida no portfólio do Grupo Sabin, ela é quadrivalente, protegendo quatro tipos de vírus da gripe - dois subtipos de influenza A (H1N1 e H3N2, conhecido com sazonal) e duas linhagens de influenza B.

 

terça-feira, 22 de junho de 2021

Conscientização e conhecimento são os primeiros passos para o tratamento da asma

 


Em 21 de junho é celebrado o Dia Mundial de Controle da Asma, uma das doenças crônicas mais comuns. Segundo dados epidemiológicos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), ela acomete cerca de 300 milhões de pessoas entre crianças e adultos a nível mundial. No Brasil, estima-se que em torno de 20 milhões de brasileiros sejam asmáticos, acarretando em média 350 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) anualmente.

Trata-se de uma doença de trato respiratório, que desencadeia um processo inflamatório nas vias aéreas. A causa da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que seja um conjunto de fatores genéticos e ambientais, que podem agravar ou desencadeá-la. Os fatores ambientais são os mais comuns, como a exposição à poeira, mofo, fungos, poluição e períodos sazonais do ano. Nas questões genéticas, observamos o histórico familiar de asma e rinite, além da obesidade.

Um paciente com asma apresenta os seguintes sintomas:

-    Falta de ar ou dificuldade para respirar;
-   Chio no peito, popularmente chamado de gato no peito
-    Sensação de peito pesado ou aperto
-    Tosse

Estes sintomas normalmente apresentam-se mais comumente nas primeiras horas da manhã ou à noite, pode piorar com a prática de exercícios físicos ou exposição do indivíduo à alérgenos como citados anteriormente, mofo, poeira, poluição.

O diagnóstico da doença é realizado pelo médico, através da história do paciente juntamente com a realização do exame de espirometria. Vale ressaltar que o diagnóstico de asma não é realizado através de radiografia de tórax ou somente baseado na história clínica do paciente. A radiografia de tórax muitas vezes é solicitada pelo médico, entretanto, ela é realizada com intuito de descartar outras patologias como tumores e não para diagnóstico da asma. A história clínica detalhada é de suma importância para fechar o diagnóstico. Nele, é importante observar quando o paciente relata apresentar os sintomas, períodos do dia, em alguma estação do ano, em algum ambiente específico, até mesmo para se descobrir ou dar indícios dos possíveis desencadeadores dos sintomas.

O exame específico é a espirometria, também conhecido como prova de função respiratória. Trata-se de um exame simples no qual o paciente realizará diversas expirações, e este volume de ar exalado será transcrito em números e gráficos para análise. Muitas vezes este exame é repetido, porém com o uso de um broncodilatador para acompanhar uma possível melhora nos volumes pulmonares avaliados, e desta forma verificar se a medicação será ou não eficaz, para uma possível reversão de um quadro agudizado.

 A asma possui diferentes graus de gravidade, classificados em quatro graus. O primeiro tem sintomatologia mais leve e períodos sem agudização do quadro, o grau quatro há presença de sintomas mais graves, com importante redução da ventilação pulmonar e sem períodos de cessação da crise.

A doença não tem cura, entretanto, com o tratamento adequado, os sintomas podem melhorar e até mesmo desaparecer ao longo do tempo. O importante nestes pacientes é, além da medicação rotineira, o autoconhecimento e o autocuidado a fim de evitar fatores desencadeantes da crise asmática, mantendo assim a melhor qualidade de vida.

No tratamento medicamentoso são utilizadas as famosas bombinhas, medicações inalatórias a base de broncodilatadores ou corticoides inalatórios que conseguem ser administradas em doses pequenas e com ótima eficácia, tanto no controle quanto na reversão e em boa parte das crises asmáticas.

Desde de 2011, o SUS fornece tratamento gratuito aos asmáticos por meio do Programa Farmácia Popular. Medicamentos como brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol podem ser obtidos, gratuitamente, com a apresentação do CPF e da receita médica.

Outra conduta importante para o paciente asmático é a prática de exercícios aeróbicos, sempre autorizada pelo médico e realizada de forma supervisionada. O objetivo é ter um melhor condicionamento cardiorrespiratório, auxiliando na redução de episódios de crise.

sábado, 19 de junho de 2021

Minha tontura é labirintite?

 


Citada de maneira equivocada pela maioria das pessoas que sofrem de tontura, a labirintite pode, na verdade, esconder outras doenças do labirinto, que é a parte interna do ouvido, responsável pela audição, percepção e equilíbrio do corpo.

De acordo com o otoneurologista Ricardo Dorigueto, do Hospital Paulista, o termo labirintite é geralmente utilizado de modo incorreto por pacientes e, até mesmo, por alguns profissionais da saúde, como sinônimo de tontura.

O especialista faz um alerta para os riscos de doenças neurológicas, psiquiátricas, cardíacas, hormonais e metabólicas, manifestadas com os mesmos sintomas. De fato, a maioria dos pacientes que se queixa de tontura possui doenças localizadas no labirinto ou em suas conexões com o sistema nervoso, mas não é a labirintite, caracterizada pela inflamação do labirinto.

Segundo o dr. Dorigueto, é importante que, ao sentir tontura, o indivíduo procure um médico, que pode ajudar a identificar a doença ou qual condição de saúde que está causando este sintoma.

"Erros alimentares, estresse emocional, automedicação e hábitos inadequados de sono e postura devem ser corrigidos. Neste momento de isolamento social, é necessário ficar atento também ao nervosismo, insônia e ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, nicotina e doces", destaca o especialista.

A patologia, no entanto, pode ser evitada por meio da adoção de hábitos saudáveis, praticados no dia a dia, além de uma dieta equilibrada, livre de gordura e açúcares; e da prática de atividades físicas regulares.

Diagnóstico

A melhor forma de diagnosticar a tontura é por meio de avaliação médica minuciosa. Como os sintomas costumam ser bastante comuns em pessoas que sofrem de outras patologias, como diabetes, hipertensão e até esclerose múltipla, é comum que ela seja facilmente confundida com outra doença.

"Caso haja algum desses sintomas, é importante que o paciente procure um profissional o quanto antes. A avaliação médica é importante não só para diagnosticar a labirintite, mas qualquer uma das doenças mencionadas", ressalta o médico.

Segundo o dr. Ricardo, o diagnóstico da tontura pode ser auxiliado por meio de exames complementares sofisticados, como a videonistagmografia, o vHIT (teste do impulso cefálico com vídeo) e o VEMP, indicados pelo profissional caso haja necessidade.

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Correr no frio requer cuidados

 


As baixas temperaturas do inverno costumam afastar os praticantes de exercícios das corridas - sejam em ambiente fechado (esteiras) ou na rua, seja pelo desconforto do ar gelado no rosto, que pode causar problemas respiratórios, seja por dores, lesões crônicas e articulações.

É normal sentir preguiça de correr no frio ou, até mesmo, cair em tentação com a alimentação mais gordurosa quando as temperaturas caem. Mas, não é porque esfriou que você pode - e não deve! - atrapalhar a sua rotina de treino. Muito menos, usar de desculpa para deixar a corrida, a dieta balanceada, de lado.

Além de aumentar energia e disposição para aguentar todas as atividades do dia, correr no frio também aumenta a imunidade do corpo; além de ser mais confortável para suar a camisa do que quando as temperaturas estão mais quentes.

Para prevenir lesões, Vanessa Furstenberger, Fitness Coach da capital paulista, aconselha o aquecimento local das articulações para que elas se lubrifiquem e se preparem para o exercício. "Após essa preparação local, é bom fazer um aquecimento geral, como uma corrida leve, para começar a adaptação da parte cardiopulmonar -- nada mais do que 10 minutos -- e só depois um alongamento breve para que a musculatura possa responder com maior flexibilidade antes da corrida em si."

A roupa também requer atenção. Trajes térmicos e corta-vento são os mais indicados, por serem leves e fáceis de tirar conforme a temperatura corporal aumenta. "Não importa a opção: o importante é iniciar a corrida mais bem agasalhado e ir tirando a roupa aos poucos, mesmo porque após o exercício o corpo esfria muito rápido e você já terá uma blusa para se proteger rapidamente", ensina Vanessa.

Para quem precisa de motivação extra para deixar a preguiça de lado e sair correndo nos dias mais gelados, a Fitness Coach lembra que, no inverno, o corpo precisa manter o metabolismo mais acelerado para se manter aquecido e, junto a isso, tem-se estudado a liberação do hormônio Irisina que ajuda no processo de emagrecimento e que seria liberado com a combinação de exercício e exposição ao frio. "Se aliarmos todo esse gasto calórico extra e mais as calorias gastas em uma corrida, podemos dizer que ela emagrece mais no frio principalmente se for feita ao ar livre."

Vanessa deixa algumas dicas para quem quer correr no inverno:

- Escolha horários mais quentes durante o dia para correr, como a hora do almoço;

- Inicie a atividade com roupas mais quentes e tire as peças conforme o corpo for aquecendo;

- Beba água, pois apesar da menor quantidade de suor aparente e a pouca sede, o corpo desidrata e devemos evitar qualquer contratempo devido à perda de água;

- Alimente-se corretamente e de maneira equilibrada, assim você evitará uma queda da imunidade;

- Trace objetivos para serem alcançados com a corrida provas, superações de tempos, aumento de quilometragem) e, assim, você se sentirá estimulado a permanecer nos treinos e manterá a regularidade também durante o inverno.

 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Obstrução do canal lacrimal afeta 6%dos recém-nascidos

 


Atenção mamães de recém-nascidos! O acúmulo de secreção amarelada nos olhos e o lacrimejamento constante em bebês podem indicar obstrução do canal lacrimal. No caso desses sintomas surgirem logo ao nascimento, é possível que seja a forma congênita da patologia.

Segundo a oftalmopediatra dra. Marcela Barreira, a maioria dos casos de obstrução do canal lacrimal em bebês ocorre devido ao não rompimento de uma membrana, localizada na região da válvula de Hasner, estrutura que liga o ducto lacrimal à cavidade nasal. Com essa obstrução, em vez das lágrimas percorrerem o caminho esperado, elas ficam represadas nos olhos, causando os sintomas.
 
Sintomas mais comuns

Entre as manifestações mais comuns estão o lacrimejamento constante, bem como o acúmulo de secreção amarelada nos olhos. “Os bebês acometidos podem ficar com as pálpebras coladas quando a secreção seca, além de apresentar irritação na pele da região palpebral, chamada de dermatite da pálpebra”, diz dra. Marcela.  
 
A oftalmopediatra reforça que há outras condições oculares que podem se manifestar com sintomas parecidos. “Entre elas podemos citar a conjuntivite, glaucoma congênito, triquíase (quando os cílios nascem para dentro) ou ainda o fechamento incompleto das pálpebras. Portanto, o correto é procurar um oftalmopediatra para o devido diagnóstico”.  
 
Tratamento pode ser cirúrgico
 
Quase sempre, o problema tende a se resolver até o bebê completar um ano. Isso porque, com o tempo, a espessura das vias lacrimais aumenta, ajudando a desobstruir. Alguns procedimentos podem ser feitos para melhorar a drenagem das lágrimas, como a massagem das vias lacrimais. Até o quinto mês de vida, a condição é tratada com medidas menos invasivas, como massagem e limpeza dos olhos.

Entretanto, alguns bebês podem precisar de tratamentos cirúrgicos, como a sondagem e irrigação do canal lacrimal e, em outros casos, uma cirurgia chamada dacriocistorrinostomia, explica dra. Marcela.
 
De acordo com a especialista, esse procedimento cirúrgico é realizado para criar uma comunicação do canal lacrimal com o nariz, através de uma abertura óssea na fossa lacrimal. “A indicação é feita quando a sondagem não resolveu a obstrução, ou ainda quando a criança passa do momento de fazer a sondagem”.
 
O prognóstico da obstrução do canal lacrimal é bom na maioria dos casos, cerca de 90 a 95% dos bebês tendem a apresentar melhora do quadro ao completar um ano de vida.
 
“O importante é diagnosticar e tratar precocemente, tanto para evitar procedimentos mais invasivos, como para aliviar os sintomas”, encerra dra. Marcela.


 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Como evitar que roupas e sapatos mofem no armário

 


Não há nada mais decepcionante do que retirar uma blusa, um cachecol ou um par de botas do armário e notar que eles estão cobertos por bolor, não é mesmo? Só que a questão, aqui, vai muito além da estética ou da preocupação com a perda de um look. Isso porque o mofo pode representar um enorme risco à nossa saúde, sendo a causa ou levando ao agravamento de doenças respiratórias como a rinite, a sinusite e a asma - que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Global Asthma Report, atinge 4,4% da população mundial.

Isso quer dizer que, como se já não bastassem as recentes preocupações com as consequências da covid-19 e da poluição do ar em nossos pulmões, devemos estar bem atentos a esse outro tipo de inimigo.

Quer entender de que forma você pode se proteger, de forma efetiva, desse mal? Confira as informações a seguir!

Como acontece?

Uma palavra define a causa da manifestação de fungos nas mais diversas superfícies: umidade. Ela pode ocorrer a depender de inúmeros aspectos, como a estação do ano, a região em que você mora, a umidade relativa do ar, o seu tipo de armário e o local da casa em que ele está, além do modo como você guarda as peças.

Para atenuar esses efeitos, uma das soluções é manter, sempre que possível, os ambientes bem arejados. Além disso, hoje em dia, é possível utilizar a tecnologia a nosso favor com produtos que já estão disponíveis no mercado e que vão muito além da prática popular de reter a umidade com punhados de arroz. Vale ressaltar, aliás, que a técnica não é indicada pelo fato de o cereal ter capacidade de absorção muito baixa e de poder ser contaminado por microrganismos.

Mas, afinal, o que usar?

Uma opção eficaz na eliminação do bolor, do mofo e dos fungos é a sílica gel - produto sintético, resultado da reação do silicato de sódio e do ácido sulfúrico, que forma um agente dessecante biodegradável de estrutura porosa. Traduzindo: aquele saquinho com algumas bolinhas que encontramos dentro bolsas e caixas de sapatos recém-adquiridos.

Dessecantes são substâncias químicas utilizadas na secagem de fluidos, tanto líquidos, quanto gasosos; tanto na indústria, quanto em ambiente doméstico. Eles são sólidos e comumente encontrados na forma pré-embalada.

É importante salientar, no entanto, que um dessecante deve ser escolhido não somente por sua eficiência na secagem, mas também por outros efeitos desejados, como o fato de ser antisséptico, fungicida ou por não ser nocivo aos seres vivos e ao meio ambiente.

 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Saiba como aliviar os sintomas da Síndrome do Intestino Irritável


A Síndrome do Intestino Irritável (SII) está presente na vida de até 20% da população adulta brasileira, mas muitas pessoas ainda vivem com o desconforto sem serem diagnosticadas. Com sintomas que incluem dores, inchaço abdominal e episódios intercalados de constipação e diarreia, o distúrbio não é considerado uma doença, mas traz perda na qualidade de vida. "A síndrome causa uma desordem funcional no intestino, mas não provoca nenhuma alteração ou lesão que possa ser detectada em exames. É mais comum em mulheres e pode estar diretamente relacionada a momentos de estresse emocional. E embora não haja nenhum exame para comprovar a SII, é preciso procurar o médico para excluir a possibilidade de outras doenças", explica a nutricionista ortomolecular Claudia Luz, da Via Farma. 

Após feito o diagnóstico por eliminação, é possível amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida por meio de algumas mudanças nos hábitos, principalmente na alimentação. "Já que a síndrome também pode ser agravada por gatilhos emocionais, em alguns casos também são indicadas abordagens terapêuticas para aliviar o estresse e a ansiedade, além de acompanhamento psicológico", pontua a nutricionista. 

Cuidados essenciais 

As causas da Síndrome do Intestino Irritável ainda não são completamente esclarecidas, mas acredita-se que sua origem seja multifatorial. "Além da alimentação e da questão emocional, a desordem também pode estar ligada a fatores genéticos e desequilíbrios na flora intestinal" explica Claudia. Por isso, o tratamento adequado deve contar com um acompanhamento multidisciplinar, que inclua o médico e também o nutricionista. 

A mudança da alimentação é um dos fatores mais importantes, já que algumas escolhas na hora das refeições podem piorar os sintomas. "Estudos têm mostrado que dietas ricas em alimentos altamente fermentáveis, conhecidos no meio científico como FODMAPs, trazem pioras significativas nos quadros de SII. Por isso, uma das estratégias nutricionais indicadas é justamente reduzir o consumo desses alimentos", diz Claudia. O grupo dos FODMAPs é grande, e inclui desde alguns tipos de frutas até leite e derivados, leguminosas e carboidratos. De acordo com a especialista, a dieta para reduzir o consumo desses alimentos pode amenizar as crises intestinais, mas não deve ser feita por muito tempo e precisa do acompanhamento de um nutricionista. 

Dentro do plano alimentar, é preciso priorizar as opções naturais, dando atenção especial à hidratação ao longo do dia. E na hora de temperar os preparos, também é importante dar preferência aos condimentos naturais, já que as versões industrializadas podem ser prejudiciais para a saúde do intestino e do organismo como um todo. Para potencializar os resultados de uma alimentação balanceada, a suplementação de probióticos também pode ser indicada pelo nutricionista e desenvolvida de forma personalizada em farmácias de manipulação. "O uso desse tipo de nutracêutico é muito eficaz no reequilíbrio da flora intestinal e no alívio de dores, distensões, constipação e diarreia. A cepa Saccharomyces cerevisiae (Bowell), por exemplo, conta com estudos que apontam a melhora dos sintomas nos primeiros 15 dias de uso", finaliza Claudia

terça-feira, 20 de abril de 2021

Glaucoma é principal causa de cegueira no mundo

 


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Quanto a prevalência, estima-se que de 2 a 3% da população é afetada pelo glaucoma e esse número aumenta com a idade.

 
Glaucoma é o termo geral que denomina uma série de condições que podem causar danos ao nervo óptico. O principal fator de risco para desenvolver a patologia é o aumento da pressão intraocular (PIO).
 
Há vários tipos de glaucoma. Porém, o mais prevalente é o Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA).
 
Segundo a dra. Maria Beatriz Guerios, oftalmologista especialista em Glaucoma, para entender essa classificação, glaucoma de ângulo aberto, é preciso compreender melhor as estruturas dos olhos e suas funções.  
 
“O globo ocular é composto de várias camadas. A córnea é a camada da frente do olho, cuja principal função é focar a luz que entra pela pupila e vai para a retina. A pupila fica no centro da íris, a parte colorida dos olhos, localizada abaixo da córnea”, explica a médica.
 
“Quando essas duas estruturas se juntam, forma-se um ângulo. Esse ângulo é uma espécie de espaço livre que permite o escoamento do humor aquoso por meio da malha trabecular, uma rede porosa que fica na parede ocular. Esse tecido possui canais interconectados que permitem a drenagem do humor aquoso. O perfeito funcionamento dessas estruturas é o que permite a regulação da pressão intraocular (PIO), diz Dra. Maria Beatriz.
 
Portanto, quando a pressão intraocular aumenta, é preciso investigar se há alguma alteração nas estruturas responsáveis pela drenagem do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular, cuja função é nutrir a córnea e o cristalino.
 
Um dos exames que são feitos quando há suspeita do glaucoma é a gonioscopia. Nesse teste, o oftalmologista consegue avaliar o ângulo entre a íris e a córnea. Uma vez que o ângulo esteja aberto, é diagnosticado o glaucoma de ângulo aberto.
 
Pressão intraocular descontrolada
A drenagem do humor aquoso deve ser constante para manter a pressão intraocular (PIO) equilibrada. Entretanto, quando há alguma alteração no escoamento da substância, ela se acumula e leva ao aumento da pressão intraocular (PIO).
 
“A consequência de uma PIO alta é a destruição das células do nervo óptico. Esse processo é irreversível. Portanto, a cegueira causada pelo glaucoma é definitiva”, comenta Dra. Maria Beatriz.

Além da pressão intraocular
 
Outros fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma já foram identificados. Para o glaucoma primário de ângulo aberto, além da PIO aumentada e da idade acima de 40 anos, podemos citar o fator racial, ter histórico familiar da doença e alto grau de miopia
 
A idade é um importante fator de risco. Há um aumento considerável na incidência e prevalência do glaucoma com aumento da idade.
 
A história familiar também é relevante no risco do glaucoma. Parentes de primeiro grau têm nove vezes mais chance de desenvolver a doença do que pessoas sem histórico familiar.

Tratamento
Inicialmente, o GPAA é tratado clinicamente, com colírios para controlar a pressão intraocular. Cada paciente terá uma indicação de tratamento, que irá variar de acordo com a evolução do caso.
 
“A meta é sempre impedir a progressão da doença e, como consequência, a perda total da visão”, finaliza Dra. Maria Beatriz.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Conheça os diferentes tipos de lipoaspiração



O Brasil se tornou o país campeão na realização de cirurgias estéticas, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgados no final de 2019. A mamoplastia é a cirurgia mais procurada no país, seguida pela lipoaspiração.

A lipo, como é popularmente conhecida, é uma cirurgia na qual o cirurgião plástico remove as células de gordura que fica na região subcutânea por meio de uma cânula e vácuo (vindo por uma seringa ou aparelho). Para ser seguro, o procedimento não deve remover mais do que 7% da gordura corporal.

A cirurgiã plástica dra. Tatiana Moura, da SBCP, conta que há muitos nomes comerciais envolvendo a lipoaspiração e que podem trazer dúvidas ao paciente que deseja se submeter a esse procedimento estético.

Abaixo, ela conta um pouco sobre alguns tipos de lipoaspiração:

Lipoaspiração clássica: é feita no hospital, com o paciente sedado. "Antigamente, o cirurgião só aspirava onde tinha gordura localizada - flanco, braço, papada, culote. A técnica foi evoluindo, como toda a cirurgia plástica, e hoje é comum fazer o procedimento no segmento como um todo".

Lipo HD ou de alta definição: também feita em hospital e sob sedação, promove a remoção de bastante gordura. "No caso da lipo de abdômen, por exemplo, não vamos remover a gordura apenas acumulada embaixo do umbigo. Vamos tirar de todo o abdômen, tentando deixar o subcutâneo o mais fino e homogêneo possível", conta dra. Tatiana. Como todo procedimento cirúrgico, há riscos de a pele necrosar ou o tecido ficar heterogêneo.

Lipoescultura: é o procedimento que esculpe as curvas do corpo, modelando-o e, em alguns casos, transferindo a gordura de um local para outro do corpo.

Lipo light: também chamada de minilipo, é realizada em ambulatório e sob anestesia local, com o paciente acordado. "O cirurgião segmenta o paciente e faz apenas um local por procedimento: braço, coxa, costas", exemplifica a cirurgiã plástica.

Hidrolipo: também é realizada em ambiente ambulatorial e sob anestesia local. "É inserido mais anestésico diluído em soro durante o processo para remover a gordura de uma forma mais líquida", conta a médica, que não realiza procedimentos ambulatoriais.

Lipo 3D: neste procedimento, feito em hospital e sob sedação, o cirurgião plástico imita, na gordura da paciente, os gominhos da musculatura abdominal. "Na minha opinião, se o paciente tem uma oscilação de peso importante, esse desenho vai deixar seu abdômen deformado e totalmente irregular. Por isso, é um tipo de lipoaspiração que exige do profissional atenção se realmente o paciente tem indicação para tal", conta dra. Tatiana.

A médica explica que nenhum resultado é definitivo, uma vez que os pacientes podem ter oscilação de peso ao longo da vida, comprometendo o visual.

"Tem gente que diz que o conhecido fez a lipo, engordou e a gordura foi para outro lugar do corpo. Isso não existe. A gordura que retiramos não vai voltar. O que acontece é que a região lipoaspirada passa a ter menos células de gordura. Se a pessoa engorda, aquele local vai ter menos gordura do que outras partes que não passaram pelo procedimento, dando a impressão de que estão muito maiores", ensina dra. Tatiana.

A recuperação de qualquer lipoaspiração pode ter edema, hematoma e dor. É fundamental que o paciente converse com o cirurgião plástico de sua confiança para sanar todas as dúvidas e entender como será o pós-cirúrgico.

A médica também alerta quanto aos riscos que existem em qualquer procedimento, é importante escolher um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e seguir as orientações do profissional. Dra. Tatiana lembra que em casos de duas ou mais lipos o procedimento pode ficar mais perigoso, portanto, é importante respeitar as orientações e negativas de um profissional responsável!

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Consumo de peixes: cuidados na compra e armazenamento

 


No último ano, o preço da carne bovina teve alta de 17,97%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e seu consumo, no Brasil, caiu cerca de 5%, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para tentar driblar a crise, ainda mais em tempos de pandemia, o brasileiro vem buscando alternativas para o preço do cardápio ficar menos “salgado”. Entre elas, muitos vêm variando a alimentação com peixes, que além de ter espécies com valores mais acessíveis, é uma rica fonte de proteína.

Perto da Páscoa, então, o consumo de pescado tem um aumento significativo. Mas e o risco de contaminação alimentar com os peixes? O biólogo Fábio Portella, coordenador da pós-graduação em vigilância sanitária e controle de qualidade de alimentos da Faculdade IDE explica que o peixe estraga com muita facilidade porque tem uma quantidade de água alta e pH neutro, o que favorece sua deterioração. “Por isso, na hora de armazenar, devemos colocar numa temperatura mais baixa, entre 2ºC a 4ºC, no máximo. Mais que isso potencializa a proliferação microbiana”, diz. Para o especialista em segurança dos alimentos, o primeiro passo é ter cuidado com a fonte do peixe, saber de ontem ele veio e como foi acondicionado.

“Se for comer o peixe cru, então, é ainda mais importante saber a procedência desse alimento. O ideal seria optar pelas preparações cozidas, fritas ou assadas, pois são mais seguras, já que o calor mata a maioria do microrganismos”, sugere o especialista. Sobre o congelamento e descongelamento dos peixes, Fábio Portella diz que deve ser sempre na geladeira, em até 24h, nunca em temperatura ambiente. Pode-se também descongelar em microondas, se o consumo for imediato.

Já aquele truque de colocar o peixe na água para descongelar mais rápido ou até descongelar pra tratar e congelá-lo de volta não é recomendado. “Dessa forma, favorece a proliferação microbiana. E não é porque congelou de volta que vai ‘matar’ as bactérias, por exemplo. Ela permanece lá. Ao descongelar de novo e consumir, a pessoa corre sérios riscos de ter uma intoxicação alimentar”, alerta Fábio.

Outra dica importante para quem preferir o peixe fresco é notar o cheiro dele. O peixe fresco deve ter odor de peixe, bem característico. A carne deve estar firme e as escamas bem aderidas. As guelras devem estar avermelhadas. Bom também seria tocar nas guelras, pois alguns comerciantes de má fé colocam temperos, como colorau, para disfarçar as guelras de peixes que não estão frescos.

 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Aprenda a se proteger dos maiores inimigos dos rins

 


Mais de 140 mil brasileiros, neste momento, não possuem mais seus rins funcionando normalmente e sobrevivem apenas por terem acesso a um tratamento que substitui a função renal: a diálise. O número de pacientes com doença renal crônica vem aumentando consideravelmente a cada ano e neste 11 de março, Dia Mundial do Rim, autoridades de saúde do mundo todo estão apelando: cuidem melhor dos seus rins e previnam-se das doenças renais no futuro.

De acordo com a nefrologista Ana Beatriz Barra, o aumento da doença renal se justifica pelo envelhecimento da população e pela crescente prevalência de obesidade, diabetes e hipertensão em grande parte da população.

"Na maioria dos casos, são os maus hábitos no dia a dia que indiretamente estão relacionados ao desenvolvimento da doença renal no longo prazo. A má alimentação - com alta ingestão de gorduras, açúcares e sal e poucos líquidos -, o sedentarismo, o tabagismo, a automedicação - sobretudo com drogas nefrotóxicas, como os anti-inflamatórios - e a falta de acompanhamento médico são inimigos dos rins", alerta a nefrologista.

Os rins têm muitas funções, dentre elas: filtrar o sangue, eliminando as toxinas do corpo, manter a normalidade da composição corporal, como os níveis de potássio e o pH, controlar a quantidade de sal e água do organismo, regular a pressão arterial, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica (DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências à medida que a doença progride. Já a Doença Renal Aguda é a que aparece repentinamente, normalmente em hospitalizados, como ocorreu em até 30% dos pacientes atingidos pela Covid em estado grave.

Exame de creatinina - Um simples exame de sangue com dosagem de creatinina, pode indicar se os rins estão falhando e em que estágio da doença renal o indivíduo está. "Mas se as pessoas não fazem checkup, principalmente aquelas de maior risco, que são os diabéticos, os hipertensos, os idosos e os que têm história familiar de doença renal, elas nem ficam sabendo. E a doença renal não costuma dar muitos sinais, principalmente nos estágios mais precoces, onde seria possível evitar a progressão para a diálise. Quando a pessoa descobre, muitas vezes, infelizmente já está tarde para recuperar seus rins", alerta.

A taxa de mortalidade de doentes renais ainda é muito elevada, cerca de 20% ao ano no Brasil. "A doença renal não é simples. E no Brasil, a condição se agrava por falta de acesso tanto à hemodiálise, sobretudo para pessoas que vivem em cidades pequenas, onde muitas vezes não há clínicas especializadas, como pela dificuldade em se oferecer no país as melhores terapias existentes no mundo atualmente. A hemodiafiltração online, por exemplo, já é utilizada pela grande maioria dos pacientes em Portugal, no Japão e em outros países. Mas no Brasil, a terapia ainda não estava no rol dos tratamentos obrigatórios que os planos de saúde devem cobrir, determinado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Felizmente, acabou de entrar, na semana passada", relata a médica.

Diálise Peritoneal - Outra terapia que poderia aumentar o acesso dos pacientes que vivem longe de clínicas, seria a diálise peritoneal, que é feita em casa, pelo próprio paciente, sob orientação, já que a imensa maioria dos municípios brasileiros não têm clínicas de diálise. Mas seu uso ainda é muito restrito por conta das dificuldades logísticas de distribuição e dos custos dos insumos utilizados e pelo subfinanciamento deste tratamento pelo SUS. 

Transplante Renal - O transplante de rim é considerado a melhor opção de tratamento para os pacientes com falência renal, desde que tenha condições para este procedimento. Os pacientes transplantados têm melhor qualidade de vida e uma sobrevida mais longa do que aqueles que permanecem em diálise. Porém, o número de novos pacientes inscritos anualmente na lista de espera é muito maior do que o número de órgãos doados e o tempo de espera por um rim compatível pode ser de anos.

"Nossa luta é para mostrar que hoje é possível viver melhor com a doença renal. Uma parte depende do paciente e de seus cuidadores, para se alimentar adequadamente, fazer atividades físicas, tomar os medicamentos corretamente, fazer acompanhamento médico e os exames solicitados. E a outra, depende mesmo dos planos de saúde e do governo para ofertarem os melhores tratamentos existentes. Por exemplo, na Europa, se usa um dialisador uma única vez, enquanto no Brasil, pode reutilizar até 20 vezes. Claro que isso impacta na qualidade do tratamento, no dia a dia e na sobrevida dos pacientes", afirma a médica nefrologista Ana Beatriz.

Dicas para manter os rins saudáveis

1 - Cuide da sua alimentação

Líquidos - Os rins funcionam como filtros, retirando do sangue que passa por ele o excesso de líquidos e de substâncias nocivas ao organismo. Para isso, deve-se garantir que a pessoa esteja ingerindo líquidos adequadamente, pois os rins são bastante sensíveis à desidratação, principalmente em quem já tem alguma doença renal.

O volume de líquido necessário para a pessoa se manter bem hidratado depende de vários fatores, como a temperatura ambiente e o nível de atividade física. Nos dias mais quentes e em plena atividade física, haverá necessidade de ingerir muito mais para se manter bem hidratado. Uma boa dica é ver a cor e o volume de urina. Se estiver com a cor muito concentrada (escura) e com volume reduzido é sinal de que o rim está se esforçando para poupar água, sendo sugestivo que a pessoa está precisando de ingerir mais líquido. Mas cuidado, ingerir além da necessidade, também pode ter consequências negativas para o organismo. Tome a quantidade ideal e dê preferência à agua, que é sem açúcares e sem sal

Sal, açúcar e gorduras - Alimentos ultraprocessados são muito atrativos e de fácil acesso, mas geralmente têm excesso de sal, açúcar e gorduras. A combinação destes alimentos com o sedentarismo parece ser o caminho fácil para o surgimento das comorbidades que mais tarde levarão à doença renal crônica. Reduza o sal nos seus alimentos feitos em casa também.

Lembre-se: Mais de 60% dos pacientes entrando em diálise já eram diabéticos e/ou hipertensos.

2 - Pratique atividades físicas

Abandone o sedentarismo - O bom funcionamento dos rins também depende do bom funcionamento do coração e do sistema circulatório e vice-versa. Ambos atuam na regulação da pressão sanguínea. A falta de atividades físicas prejudica a eliminação das calorias ingeridas em excesso, favorece o ganho de peso, o desenvolvimento do diabetes, a piora no controle da pressão arterial e do colesterol. Suar a camisa faz bem!

3 - Jamais se auto medique

Tomar medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e aqueles para controle da acidez do estômago, desnecessariamente ou em excesso, pode danificar os seus rins. Jamais tome remédios sem orientação médica.

4 - Evite fumar

As partículas tóxicas do tabaco inaladas são prejudiciais aos rins e às artérias, podendo ainda interferir na pressão arterial.

5 - Vá ao médico uma vez por ano

Nem sempre os rins dão sinais de que não estão funcionando bem. Exames de sangue, para a dosagem da creatinina e de urina, para investigar a presença anormal de proteína, podem indicar o estado da saúde renal do indivíduo. O ideal seria que os indivíduos com maior risco de desenvolver doença renal crônica, isto é, os diabéticos, hipertensos, idosos e aqueles com história familiar da doença, fizessem avaliação pelo menos uma vez por ano.

 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Passo a passo para a transição para os cabelos grisalhos

 


Cabelo natural é uma tendência que se intensificou com a pandemia e parece que vai ficar. Aderir aos fios naturais não se resume mais apenas em aceitar a textura e o formato dos fios, a cor também entrou nessa onda e os grisalhos estão cada vez mais em alta. O hair stylist Luigi Moretto comenta que um fator importante para quem está decidido a embarcar nessa mudança é entender que durante esse processo haverá altos e baixos, e vale entender cada fase deste processo e os cuidados necessários para que as madeixas façam essa transição com saúde e beleza.

1 - TRANSIÇÃO INICIAL: de 1 a 8 meses

É a fase mais difícil, segundo o especialista, já que é neste período que a maiorias das desistências acontecem. "Muitas mulheres tentam disfarçar ao máximo o crescimento de seu cabelo, mas quem vence essa etapa dificilmente desiste do processo", afirma.

2 - TRANSIÇÃO INTERMEDIÁRIA: de 9 a 18 meses

Aqui já começa a aceitação e a maioria das mulheres começam a curtir todos os momentos e descobertas do cabelo. "A diferença de cor passa a não incomodar, mas começam as dificuldades no tratamento para deixar os brancos macios e sem frizz, fala Luigi. A percepção do hair stylist é que aqui a mudança passa a ser interna, de aceitação, orgulho, deixa de ser uma ideia inicial e começa a se concretizar.

3 - TRANSIÇÃO FINAL: a partir dos 24 meses

Vencida essa etapa de transição, Luigi afirma que depois deste tempo é bem difícil alguém voltar atrás e abrir mão dos grisalhos. "Nessa fase, a mulher já aprendeu a tratar dos fios brancos, aceitar suas fases naturais, suas formas que podem ser vistas em mechas, espalhadas ou ate mesmo localizadas em algumas regiões. O resultado é fantástico", revela.

Mas, para chegar lá, Luigi ensina algumas dicas de ouro, que todo mundo que deseja passar por esta importante transição precisa saber.

- Corte

A sugestão do especialista é pelos cortes mais curtos e com maior frequência, para retirar o mais rápido a química que ainda existe nos fios. "Os cortes desfiados também ficam bem legais, mas quanto mais curtinho, melhor", ensina.

- Cor

Optar pelas mechas em uma cor bem mais clara ajuda a diminuir o máximo a diferença que vai ficar no início do processo. "Fuja das cores mais escuras, se esse for o seu caso façaa umas mechas bem clarinhas", diz.

- Cuidados específicos

O tratamento com um shampoo específico para cabelo branco, que contenha um PH especifico para tratá-los é o que vai manter a cor bem clarinha, evitando deixá-los amarelados.

- Hidratação

Os fios brancos são mais porosos, por isso não conseguem reter a água dentro do fio. "A regra é fazer uma hidratação a cada 15 dias", alerta Luigi.

- Umectação capilar frequente associada a nutrição:

Para potencializar a nutrição, vale associar a umectação uma vez ao mês. "A nutrição é importante para criar uma barreira que auxilia na retenção da água no fio, devolvendo maleabilidade, umidade e mantendo a cutícula sempre fechada".

- Manutenção da cor:

É muito importante utilizar shampoo próprio para cabelos grisalhos. Temos também totalizantes específicos para cabelos brancos para mantê-los sempre com brilho e bem clarinhos. "Se os fios amarelarem, não é motivo de desespero, atualmente há muita solução para isso no mercado e nos salões de beleza", finaliza Luigi Moretto.

 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Como se preparar para retornar às aulas com segurança

 


Com a volta às aulas presenciais, programada para dia 1º de fevereiro, muitas escolas já estão prontas e adaptadas para receber as crianças. A retomada será gradativa e as salas de aula não poderão ultrapassar a 35% de alunos presentes. 


Pais e crianças estão ansiosos para essa volta. Os primeiros, por conta de poderem deixar as crianças em um local e seguirem para o trabalho, seja em casa ou escritório. As crianças por poderem encontrar amigos e professores no ambiente escolar. Porém, essa volta requer cuidados específicos, uma vez que a pandemia não arrefeceu. 

"Há uma grande euforia por conta da volta às aulas, mas não devemos esquecer que a pandemia ainda não acabou e que todos os cuidados devem ser tomados lembrando que as crianças podem carregar o vírus e não apresentarem sintomas. Por isso, é muito importante que os protocolos de segurança sejam rígidos e cumpridos à risca, por pais, alunos e professores", comenta a Dra. Fabianne Carlesse infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC. 

Dicas importantes 

Para a família: 

• Não mandar a criança para a escola se perceber que está febril, com tosse contínua ou síndrome gripal. 

• Colocar na mochila, pelo menos duas máscaras para trocas durante o dia (deve ser trocada a cada duas horas ou se estiver suja ou molhada) e lembre-se, a máscara não é pretexto para afrouxar as regras de higiene e afastamento. 

• Um frasco de álcool em gel também pode ser uma opção na mochila, para crianças maiores. 

• Preparar lanches e refeições em casa. 

Na escola: 

• Ao entrar ou sair da escola, a temperatura da criança deve ser verificada e o álcool em gel deve ser utilizado. 

• Utilizar máscara cobrindo o nariz e a boca durante todo o período que a criança estiver na escola. 

• Higienizar as mãos sempre que tocar na máscara e na troca da mesma, quando necessário. 

• Respeitar o distanciamento social, evitar abraços e beijos. 

• A criança deve ter seu próprio talher e copo. 

• Não compartilhar objetos e refeições. 

• O ambiente escolar deve estar totalmente higienizado, mas oriente a criança a não colocar as mãos em qualquer superfície. 

• Evitar levar a mão no rosto, principalmente os olhos, e lavar as mãos frequentemente com água e sabão. 

Sobre o GRAACC 

Criado em 1991 para atender crianças e adolescentes com câncer, o Hospital do GRAACC tornou-se, em pouco tempo, referência no tratamento do câncer infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnica-científica com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o desenvolvimento de ensino e pesquisa. 

O GRAACC é a primeira instituição do país, especializada em câncer infantojuvenil, a receber a acreditação da Joint Commission International (JCI), uma das organizações mais renomadas do mundo na área de certificações em serviços de saúde, que reacreditou o hospital em 2020, quando foram realizadas mais de 32 mil consultas, além de cerca de 1500 procedimentos cirúrgicos e 20,5 mil sessões de quimioterapia. 

A instituição completará 30 anos de atividades em 2021. Neste período, o Hospital do GRAACC elevou o patamar do tratamento de alta complexidade do câncer infantojuvenil no Brasil, para 70% de chances de cura, em média. Saiba mais sobre o trabalho do GRAACC em https://www.graacc.org.br