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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

O que é preciso saber sobre as vacinas contra o coronavírus

 


Vivemos um tempo de pandemia, e apesar de tempos sombrios temos enfim, uma luz, aliás, vários pontos de luz lá no fim do túnel: as vacinas, enfim, chegaram. O farmacêutico homeopata Jamar Tejada, da capital paulista, revela tudo que é importante saber sobre o tema mais em evidência neste momento: as vacinas. 

Jamar explica que é graças à evolução da ciência que conseguimos ter vacinas nessa velocidade e tudo isso uma resposta segura, ou seja, não estamos sendo testados como cobaias. "As novas tecnologias em vacina que envolvem DNA e RNA são novas apenas no sentido de que não haviam sido liberadas no mercado, mas já são estudadas há no mínimo 30 anos, não foi uma tecnologia que se criou da noite para o dia", afirma.

Como são feitas?

Essas vacinas em evidência e estudos para nos tirarem desta pandemia tiveram que correr contra do tempo. Assim, nessa nova tecnologia, chamada de vacina genética, que envolvem as de RNA e as de DNA, para combater o Sars-CoV-2, são carregadas as instruções para que a célula humana produza uma proteína do vírus. "Vale alertar que os compostos presentes em uma dose de vacina nem passam perto do nosso DNA, pois o RNA é lido no citoplasma das células e não no núcleo, onde está protegido o DNA humano", explica.

Já as vacinas de DNA precisam mesmo ser lidas no núcleo celular, um processo bem mais complicado, porém, a partir desse estímulo, o código genético humano produz moléculas de RNA, que então incitam a produção de proteínas do vírus.

Mas, já que não existe a fórmula para fabricar o vírus inteiro, é introduzida nessa vacina uma porção minúscula dele, justamente a utilizada para infectar as células humanas, fazendo com que nossas células passem a expressar as proteínas dessa parte do vírus em sua superfície. "Quando isso acontece nosso sistema imune entende que a célula está de fato infectada e cria uma resposta específica para aquele material genético intruso. Daí, quando nosso organismo realmente entrar em contato com o Sars-CoV-2 fará o reconhecimento dessa proteína de cara e o combaterá antes que ele venha a nos causar problemas. É um processo seguro que passa bem longe da possibilidade de alterações no DNA humano", diz o farmacêutico.

Por que não se deve temer as vacinas?

O grande medo da população é que esse tipo de vacina venha alterar o DNA humano, mas Jamar alerta que é quase impossível de se conseguir, mesmo intencionalmente em laboratório, pois nosso DNA possui um forte sistema de proteção, senão vários estudos que tentam corrigir mutações que provocam doenças já teriam tido sucesso.

"É sabido que o que comemos pode influenciar nosso DNA de diversas formas, inclusive de forma persistente e herdável, então se nem todo mundo se alimenta de modo extremamente saudável e exemplar, por que temer à vacina?", alerta.

Para Jamar os efeitos que ainda podem ser causados lá na frente por esta pandemia nem a ciência ainda pode nos alertar, mas com certeza, isso o deixa muito mais preocupado do que os efeitos de que uma vacina possa causar. Reflita sobre o valor que você dá ao seu corpo, seja mais criterioso e exigente com sua saúde. Estamos sendo ameaçados constantemente e o único valor que nos resta é o valor autêntico de respeito a nossa vida", finaliza.

 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Como se preparar para retornar às aulas com segurança

 


Com a volta às aulas presenciais, programada para dia 1º de fevereiro, muitas escolas já estão prontas e adaptadas para receber as crianças. A retomada será gradativa e as salas de aula não poderão ultrapassar a 35% de alunos presentes. 


Pais e crianças estão ansiosos para essa volta. Os primeiros, por conta de poderem deixar as crianças em um local e seguirem para o trabalho, seja em casa ou escritório. As crianças por poderem encontrar amigos e professores no ambiente escolar. Porém, essa volta requer cuidados específicos, uma vez que a pandemia não arrefeceu. 

"Há uma grande euforia por conta da volta às aulas, mas não devemos esquecer que a pandemia ainda não acabou e que todos os cuidados devem ser tomados lembrando que as crianças podem carregar o vírus e não apresentarem sintomas. Por isso, é muito importante que os protocolos de segurança sejam rígidos e cumpridos à risca, por pais, alunos e professores", comenta a Dra. Fabianne Carlesse infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC. 

Dicas importantes 

Para a família: 

• Não mandar a criança para a escola se perceber que está febril, com tosse contínua ou síndrome gripal. 

• Colocar na mochila, pelo menos duas máscaras para trocas durante o dia (deve ser trocada a cada duas horas ou se estiver suja ou molhada) e lembre-se, a máscara não é pretexto para afrouxar as regras de higiene e afastamento. 

• Um frasco de álcool em gel também pode ser uma opção na mochila, para crianças maiores. 

• Preparar lanches e refeições em casa. 

Na escola: 

• Ao entrar ou sair da escola, a temperatura da criança deve ser verificada e o álcool em gel deve ser utilizado. 

• Utilizar máscara cobrindo o nariz e a boca durante todo o período que a criança estiver na escola. 

• Higienizar as mãos sempre que tocar na máscara e na troca da mesma, quando necessário. 

• Respeitar o distanciamento social, evitar abraços e beijos. 

• A criança deve ter seu próprio talher e copo. 

• Não compartilhar objetos e refeições. 

• O ambiente escolar deve estar totalmente higienizado, mas oriente a criança a não colocar as mãos em qualquer superfície. 

• Evitar levar a mão no rosto, principalmente os olhos, e lavar as mãos frequentemente com água e sabão. 

Sobre o GRAACC 

Criado em 1991 para atender crianças e adolescentes com câncer, o Hospital do GRAACC tornou-se, em pouco tempo, referência no tratamento do câncer infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnica-científica com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o desenvolvimento de ensino e pesquisa. 

O GRAACC é a primeira instituição do país, especializada em câncer infantojuvenil, a receber a acreditação da Joint Commission International (JCI), uma das organizações mais renomadas do mundo na área de certificações em serviços de saúde, que reacreditou o hospital em 2020, quando foram realizadas mais de 32 mil consultas, além de cerca de 1500 procedimentos cirúrgicos e 20,5 mil sessões de quimioterapia. 

A instituição completará 30 anos de atividades em 2021. Neste período, o Hospital do GRAACC elevou o patamar do tratamento de alta complexidade do câncer infantojuvenil no Brasil, para 70% de chances de cura, em média. Saiba mais sobre o trabalho do GRAACC em https://www.graacc.org.br