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sábado, 11 de setembro de 2021

QUEM TEM DIREITO À APOSENTADORIA POR IDADE URBANA?

 


Para se aposentar por idade, o trabalhador urbano precisa preencher dois requisitos mínimos:

 - Comprovar, no mínimo, 180 contribuições;


 - Ter 15 anos de tempo de contribuição para mulheres e, após a Reforma, 20 anos para homens.


 - Além disso, deve ter a idade mínima necessária para se aposentar neste tipo de benefício.


 Após a Reforma, o homem agora pode se aposentar com 65 anos e 20 anos de trabalho e 240 contribuições. As mulheres podem se aposentar com 62 anos, 15 anos ou 180 contribuições.


 Para aqueles que começaram a trabalhar antes da Reforma da Previdência, mas não têm ainda o direito de se aposentar, entram na regra de transição.


- Para os homens: como o tempo de contribuição passou de 15 para 20 anos, desde o ano passado, os homens passaram a somar 6 meses por ano na contribuição até atingir 20 anos de contribuição - além dos 65 anos de idade.


- Para as mulheres: como a idade da mulher passou de 60 para 62 anos, desde 2020, começou a somar 6 meses por ano até atingir 62 anos de idade. Isto significa que em 2021 as mulheres podem se aposentar com até 61 anos; em 2022 com 61 anos e 6 meses e; a partir de primeiro de janeiro de 2023 com 62 anos - além dos 15 anos de tempo de contribuição.


Dica: é sempre prudente procurar um advogado especialista quando for requerer o benefício.


Mande sua dúvida para dra. Maria Angélica através do email: contato@mariaangelica.adv.br

domingo, 5 de setembro de 2021

DE 8% A 14% DOS TRAUMAS OCULARES OCORREM DEVIDO A PRÁTICAS ESPORTIVAS



É comum a recomendação de consultas e exames cardiológicos antes de um atleta iniciar qualquer esporte - mas, você sabia que acompanhamento oftalmológico também é importante? É o que explica dra. Priscilla Drudi, oftalmologista especialista em córnea e doenças da superfície ocular: "A proteção dos olhos para esporte de alto impacto e com riscos de trauma são essenciais para manutenção da saúde ocular. Isto porque cerca de 8% a 14% dos traumas oculares ocorrem devido a práticas esportivas".

Não utilizar óculos protetores podem ocasionar lesões como descolamento de retina, perfuração ocular, lacerações oculares, luxação do cristalino e catarata traumática, além de trauma contuso ou fechado, em que não ocorre a perfuração do globo ocular. "Qualquer prática esportiva que tenha contato, como lutas, futebol e basquete, podem facilitar as lesões", conta a especialista.

Mas, ainda é importante prestar atenção aos cuidados em esportes embaixo d'água, como ginástica aquática e natação. Embora não haja contato direto com outros participantes, a falta de óculos de proteção pode causar quadros de irritação ocular por conjuntivite crônica, olho seco e alergias. "É importante evitar o contato direto com uso dos olhos com água e produtos diluídos que podem levar a irritação crônica, ceratites e outras infecções oculares", explica dra. Priscilla

Avaliação oftalmológica

Antes mesmo de iniciar um esporte, é preciso passar em consulta com oftalmologista para identificar necessidade de lentes corretivas para enxergar melhor e realizar uma análise detalhada da retina. "Algumas pessoas podem ter lesões que predispõem ao descolamento de retina, mas isso pode ser tratado antes do início da prática esportiva, diminuindo muito risco do evento".

Equipamentos de proteção para cada esporte

No caso de esportes com alta exposição solar, como vôlei de praia e alpinismo, é importante óculos com proteção ultravioleta. Já para modalidades de alto impacto - ciclismo, tiro esportivo, tênis e paintball, por exemplo - existe a necessidade de óculos que protejam de colisões na região ocular.

A escolha do tamanho dos óculos é fundamental para que a proteção seja eficaz em esportes aquáticos. "Ele precisa ter um bom ajuste no rosto do atleta", indica. E para não atrapalhar o esporte, também é necessário verificar se os óculos respeitam o campo de visão do nadador. "Quanto maior o campo de visão, melhor e mais confortável".

Outro fator que deve ser levado em consideração é a cor das lentes: em esportes na água e ao ar livre, lentes escuras ou espelhadas são as melhores escolhas; já a preferência por óculos claros ou com lentes levemente coloridas traz melhor visibilidade para o atleta as piscinas fechadas.

Cada esporte requer um cuidado e o uso de proteção é fundamental, pois algumas lesões podem ser irreversíveis. "A prática esportiva é essencial para uma boa saúde, porém é necessário que tenhamos cuidados para que acidentes ou lesões não prejudiquem a visão de forma permanente", aconselha a especialista.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

HERPES: COMO IDENTIFICAR E CONTROLAR OS GATILHOS



Quem sofre de herpes sabe: o controle dos gatilhos é a chave para evitar novas crises. Nos últimos tempos, o estresse e o confinamento por conta da pandemia do novo coronavírus piorou ainda mais as condições de quem sofre desta doença, que pode ter no estresse um desses importantes gatilhos de crises.

Segundo o dr. Alexandre Fabris, médico membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, estudos clínicos demostram que o sistema imunológico está intimamente ligado ao sistema psíquico-emocional. “Portanto, é comum observar o aparecimento de crises de herpes em pessoas infectadas em estresse intenso, o que pode ser explicado devido à menor vigilância imunológica desses indivíduos” explica.

O dermatologista ressalta que outras situações também relacionadas são privação de sono, infecções, alterações hormonais e estado febril. “Nesta pandemia da Covid-19, tem-se observado um aumento dos casos de herpes zoster (vírus varicela zoster, da família do herpes vírus) e parece estar relacionado com aumento da ansiedade e insônia dos indivíduos acometidos”, relaciona.

Fatores genéticos também podem ser importantes na infecção pelo vírus do herpes e sua forma de apresentação. “Isso explica porque algumas pessoas infectadas não apresentam crises e outras quadros mais intensos e mais reincidentes da doença. Devido ao tipo genético associado à resposta de cada pessoa, nem sempre os filhos de pais que apresentam herpes de repetição são igualmente acometidos”, ressalta dr. Alexandre.

A alimentação é outro fator importante para o agravamento de crises em pessoas que têm o vírus. O dermatologista explica que alimentos ricos em aminoácido arginina como, por exemplo, pipoca, gelatina, chocolate e nozes, podem aumentar o número de crises de herpes em indivíduos predispostos. “Isso ocorre porque o vírus, para se replicar, utiliza a arginina para formar as estruturas como seu capsídeo e envelope”, ensina o dermatologista.

Segundo dr. Alexandre, a solução para evitar este tipo de crise pode estar no aumento da ingestão do aminoácido lisina, que provoca a redução da quantidade de arginina intracelular e, portanto, menor substrato para a replicação do vírus. “Alguns estudos demonstraram que em indivíduos que apresentam crises de repetição, a suplementação de lisina reduz significativamente o número de crises de herpes, além de acelerar a cicatrização das feridas, reduzindo o tempo de cura das lesões”, complementa.

sábado, 28 de agosto de 2021

Diferenças entre hidratação, nutrição e reconstrução capilar



 A exposição diária do cabelo à poluição, calor ou substâncias químicas, como no caso de produtos descolorantes ou alisadores, acabam levando à perda de nutrientes dos fios, os deixando mais porosos, menos resistentes, com pouco brilho e quebradiços. Portanto, para mantê-los sempre saudáveis é imprescindível a realização de alguns procedimentos responsáveis por trazer de volta os componentes que são fundamentais às madeixas.

Dentre os principais estão: hidratação, nutrição e reconstrução. Mas você sabe quais de fato são as diferenças entres esses três tratamentos capilares? Abaixo, Carlos Correa, gerente de produtos e pesquisa da Mahogany, esclarece, de uma vez por todas, qual é mais recomendado segundo cada caso. Confira:

HIDRATAÇÃO


Carlos explica que a hidratação nada mais é que uma reposição de água nos fios. "Os cabelos perdem água naturalmente com a exposição ao vento, sol e ar condicionado. Por isso, é recomendado que seja feita a partir do uso de máscaras hidratantes quando sentir que os fios não estão com a quantidade adequada de queratina, como forma de preservar a estrutura dos fios e manter o brilho e a maciez do cabelo", sugere.

Segundo o especialista, os componentes hidratantes mais comuns são: aloe vera (babosa), extratos vegetais de plantas ou frutas, pantenol, vitaminas, mel e açúcares e glicerina. Quanto à frequência, o gerente indica que ocorra ao menos uma vez na semana.

NUTRIÇÃO

Os fios que estão necessitando de nutrição geralmente apresentam uma aparência estática e sem maleabilidade. "A nutrição é feita com o objetivo de repor vitaminas e minerais que estão em falta nos fios. O ideal é que seja feita antes de realizar a hidratação para garantir eficiência nos seus resultados", aponta.

Com relação aos ativos que possuem a função nutritiva, se destacam: óleos vegetais, manteigas vegetais e ceramidas. "É indicado é que seja realizada ao menos uma vez a cada 15 dias com um creme específico para nutrição", diz.

RECONSTRUÇÃO

"Esse tratamento é para os cabelos que precisam de força, principalmente aos que passaram por alguma química ou descoloração. Ele repõe colágeno, proteína e age internamente no córtex capilar", explica. Carlos reforça que é importante que seja feita antes da nutrição ou da hidratação, a fim de garantir melhores resultados.

O especialista comenta que a reconstrução usualmente é feita com máscaras que contenham queratina, colágeno, arginina, cisteína, creatina e proteínas e deve ser executada no máximo duas vezes por mês, pois, quando em excesso, pode deixar os cabelos quebradiços.

O gerente ainda reforça sobre a importância da avaliação de um profissional. "É sempre necessário conversar com um especialista para que ele possa fazer um diagnóstico completo e preciso da condição que se encontram os fios, indicando assim o melhor tratamento", ressalta.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Dia da Infância: aprenda a estimular a autonomia das crianças desde cedo

 O dia 24 de agosto é marcado pela celebração nacional do Dia da Infância. Instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a data tem o propósito de promover uma reflexão sobre o cuidado com o progresso infantil e acesso de todas as crianças ao redor do mundo a direitos básicos de educação, nutrição, moradia e desenvolvimento social. Para aqueles que tem filhos ou convivem com crianças o dia pode ser uma oportunidade de ponderar sobre o processo de aprendizagem dos pequenos. 

 


Especialista em educação infantil e gestão escolar, a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga propõe uma reflexão sobre insegurança frente aos erros e o desenvolvimento da autonomia durante a infância. De acordo com a profissional, algumas atitudes de pais e responsáveis, como a superproteção por exemplo pode, em algum momento, acabar atrapalhando a evolução da criança como pessoa. “Hoje é uma criança, amanhã será um adulto. Ele precisa dessa autonomia no dia a dia pra realizar as suas tarefas, para errar e acertar sua caminhada”, diz. “É essencial que os pais e responsáveis saibam lidar com as falhas da criança da melhor maneira, sem a condenar, para que ela não fique com medo de encarar novas experiências”, complementa a especialista.

Para os pais, esse processo de aprendizagem e de ganho de autonomia pode representar um verdadeiro desafio. Mas para que a criança cresça independente e capaz de resolver os problemas da vida, é preciso que os responsáveis proporcionem as condições adequadas para que o pequeno aprenda com os próprios erros. Encaixar um brinquedo, escolher a fruta do lanche, escovar os dentes e arrumar a barra da calça, por exemplo, são tarefas simples que devem ser incentivadas às crianças.

“Uma dica importante é ensiná-las desde cedo a ter responsabilidade sobre seus atos, para que sempre que façam algo errado, sejam responsáveis por assumi-los”, conta. Segundo a especialista, refletir com os pequenos sobre os erros cometidos no passado também é uma alternativa, pois ajuda a criança a visualizar as lições aprendidas na prática. “Cabe aos pais e responsáveis incentivar seus filhos a sempre melhorarem, para que tomem decisões corretas. Afinal, é errando que se aprende”, completa Ana Regina Caminha Braga.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Benefícios do óleo de jojoba para o cabelo



Muita gente conhece o óleo de coco e o de argan e seus benefícios para o cabelo. Mas o óleo de jojoba, que está começando a se popularizar, também traz efeitos poderosos para a saúde dos fios. 

 
Segundo Viviane Coutinho, tricologista e membra-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), o ingrediente natural é capaz de hidratar e estimular o crescimento capilar.
 
“Derivado da semente do arbusto de jojoba, nativo da América do Norte, o óleo é rico em vitaminas A, B e E, além de minerais como cobre, zinco e ácidos mirísticos. Porém, são as ceramidas que compõem 96%. Por conta de seu alto poder nutritivo e emoliente, torna-se um deleite para os cabelos, especialmente os ressecados e quebradiços”, aponta.
 
A jojoba também tem efeito antioxidante, protegendo o couro cabeludo de disfunções inflamatórias e irritações. Para tratamentos contra caspas, por exemplo, é super eficiente quando adotado no cronograma capilar. 
 
“É um óleo que funciona na etapa da umectação, para dissolução dos sebos. Pode ser aplicado na sua forma pura, em 5ml,  diretamente no couro cabeludo, com a realização de massagem para facilitar a absorção”, recomenda. “É possível deixar uns 20 minutos e usar uma ou duas vezes por semana.”
 
Quem possui cabelo oleoso costuma evitar o uso de óleos nos fios, pois existe o receio de deixar as madeixas sujas e pesadas. Mas a profissional destaca que a jojoba é indicada, inclusive, para conter a oleosidade na fibra capilar. 
 
“Por ser composto de ésteres de cera, é semelhante ao sebo produzido pela pele humana. Assim, ele tem a capacidade de regular a produção de sebo, equilibrando a quantidade para que não haja excesso”, explica. Com essa vantagem, o ingrediente desobstrui os poros e auxilia no crescimento dos fios.
 
“Resíduos de cosméticos no couro cabeludo, como cremes, máscaras e condicionadores, dificultam a troca de células e o sebo fica encravado, causando o endurecimento dos folículos. Isso, por sua vez, impede o crescimento do cabelo. O óleo de jojoba ajuda a crescer os cabelos porque o produto dissolve esses sebos e oxigena o couro. Assim, poderá produzir novas células que farão com que o cabelo cresça com mais força e rapidez”, descreve.
 
Para potencializar os resultados, dá para misturar o óleo de jojoba com óleos essenciais diversos. “Para estimular, uma gota de alecrim é excelente, tal como hortelã e pimenta para promover brilho e eliminação do frizz. Para hidratar, pode usar o laranja doce. Já para inflamações, a lavanda é a ideal”, completa

domingo, 4 de julho de 2021

5 condições que podem causar irritação vaginal



Quando há algo de errado com o nosso organismo, nosso corpo apresenta uma série de sinais de alerta. Por exemplo, quando a saúde da pele é prejudicada, um dos primeiros sintomas a surgir é um processo irritativo da região afetada. Mas, engana-se quem acredita que a irritação é um sintoma de alerta que se restringe à pele, já que também pode atingir outros locais do corpo que estão sofrendo com algum tipo de alteração ou desequilíbrio, incluindo a vagina. “Caracterizada pela presença de coceira, queimação e secreção na vagina e na vulva, a irritação vaginal é geralmente causada por fatores como alterações hormonais, que ocorrem durante o período menstrual e a menopausa. Isso acontece porque a vagina contém uma série de bactérias responsáveis por protegê-la de agressores externos e qualquer desequilibro hormonal pode causar uma alteração nessa composição, favorecendo o surgimento de irritação. Mas, nesses casos, o problema surge em breves episódios e, geralmente, resolve-se sem tratamento. Porém, quanto torna-se intensa, recorrente e persiste por longos períodos, a irritação pode ser sinal de uma condição mais séria e que pode representar riscos à saúde”, explica a Dra. Eloisa Pinho, ginecologista e obstetra da Clínica GRU. Então, para ajudar aqueles que sofrem com o problema, a especialista listou as principais causas da irritação vaginal. Confira:

Vaginose bacteriana: De acordo com a médica, a vaginose bacteriana figura entre as razões mais comuns para a irritação vaginal, ocorrendo devido a uma mudança no pH da vagina com consequente desequilíbrio na microflora bacteriana local. “Além da irritação, a vaginose bacteriana também é caracterizada pela presença de corrimento amarelado, bolhoso e de odor fétido, o que muitas pessoas chamam de ‘cheiro de peixe podre’”, completa.

Infecção fúngica: “Similar à vaginose bacteriana, a infecção fúngica também é causada por um desequilíbrio do pH vaginal, além de fatores como estresse, uso de antibióticos, práticas sexuais e mudanças na dieta, sendo que mulheres diabéticas são um dos grupos com maior predisposição a sofrerem com o problema”, afirma a ginecologista. “Também causando irritação, a condição pode ser diferenciada da vaginose pela aparência do corrimento, que é mais espesso e esbranquiçado.”

Vaginite atrófica: A vaginite atrófica, ou atrofia vaginal, é caracterizada pelo ressecamento e inflamação da vagina devido à diminuição da produção de estrogênio. “Ocorrendo geralmente na menopausa, mas podendo se desenvolver também durante a amamentação ou devido a condições que afetam a produção natural de estrogênio, a vaginite atrófica pode ser identificada pela presença de irritação e corrimento na região intima, além de ressecamento vaginal, dor ao urinar, necessidade constante de ir ao banheiro, incontinência urinária, infecções do trato urinário e desconforto e sangramento durante relações sexuais”, diz a médica.

Alergias e dermatites: Certos produtos que entram em contato com a região íntima podem causar hipersensibilidade com consequente surgimento de irritação vaginal. “Os principais culpados são os produtos que contam com fragrâncias, incluindo preservativos, sabonetes, espermicidas e lubrificantes. Absorventes e roupas intimas de tecidos sintéticos também favorecem o surgimento de irritação na região. Nesses casos, o problema fica ainda pior caso a região seja repetidamente exposta ao produto que causou a irritação”, destaca a Dra Eloisa.

ISTs: Muitas infecções sexualmente transmissíveis apresentam irritação como sintoma. Porém, entre as IST’s, a Tricomoníase é uma das principais causadoras do problema. “A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível muito comum causada por um protozoário que afeta principalmente a vagina, a vulva e o colo do útero. Geralmente, o quadro da tricomoníase é assintomático, mas podem surgir sintomas como corrimento amarelo-esverdeado, irritação e odor fétido, sendo assim sintomaticamente muito parecida à vaginose, diferenciando-se pela coloração do corrimento, que, como dito, é mais esverdeado. E, se não tratada, a condição pode evoluir para uma doença inflamatória pélvica e até mesmo causar infertilidade”, alerta a especialista.

A boa notícia é que grande parte das causas da irritação vaginal pode ser prevenida através de cuidados básicos, como higienizar a região íntima diariamente e enxugar bem a área para evitar que fique úmida, o que a torna um ambiente propicio para a proliferação de fungos e bactérias. “Na hora da higienização, opte por produtos hipoalergênicos e que sejam formulados especialmente para a região íntima. Além disso, cuidado com o uso de sabonetes bactericidas e duchas vaginais, que causam alterações na microbiota responsável pela proteção da região”, aconselha a médica. “Evite ainda utilizar roupas íntimas sintéticas, dando preferência para aquelas que são feitas de tecidos que permitam a respiração adequada da região íntima, como o algodão. E sempre use preservativo para ter relações sexuais.”

No entanto, caso você apresente irritação vaginal persistente, o mais importante é consultar um médico, já que apenas ele poderá diagnosticar o problema corretamente e recomendar o melhor tratamento para cada caso, que pode variar dependendo da causa da irritação. “Por exemplo, enquanto alterações hormonais podem ser tratadas através de cremes hormonais tópicos ou a substituição da pílula anticoncepcional, alergias e dermatites são solucionadas apenas com a interrupção da utilização do agente causador do problema. Por fim, infecções bacterianas e fúngicas, assim como IST’s, podem ser resolvidas por meio do uso de antibióticos tópicos e orais”, finaliza a Dra. Eloisa Pinho

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Possibilidade de ter um infarto é maior no inverno: saiba como se cuidar



O inverno chegou com tudo no Brasil. Basta observar a queda acentuada das temperaturas em grande parte do país nos últimos dias. E juntamente com o frio, uma série de cuidados devem ser tomados para evitar problemas à saúde. O coração também deve ser alvo destes cuidados. Basta observar que dados do Instituto Nacional de Cardiologia revelam que o número de infartos nesta época do ano pode aumentar em até 30%. As razões disso, explica o médico cardiologista dr. Roberto Yano, “em temperaturas mais frias o corpo entra em vasoconstrição, reduzindo o calibre das nossas artérias e com isso pode ocorrer a elevação da pressão arterial”.

 

Segundo o cardiologista, uma atenção especial deve ser dada para quem já possui doenças prévias do coração, e principalmente doença das coronárias. “A passagem de sangue pelos vasos já está sendo parcialmente bloqueada por placas de aterosclerose. No inverno essa condição pode piorar. Afinal, no frio, a constrição das artérias reduz mais ainda o fluxo sanguíneo pelo corpo e pela coronária, e o que pode ocorrer? Aumento do risco de Infarto”.

 

Outra questão a ser observada nesta época do ano é na má alimentação, orienta o cardiologista. “O corpo precisa de mais energia para manter a temperatura ideal, e por isso o organismo pede mais comida. O problema é que para suprir esta vontade a pessoa acaba ingerindo alimentos mais calóricos e gordurosos. Se por um lado a comida gordurosa parece ser uma fonte mais eficiente para fornecer energia, alimentar-se mal, pode acelerar ainda mais o processo de aterosclerose, entupindo as artérias do coração, e levando ao infarto”, acrescenta. E um grave problema também que precisa ser destacado é a redução de exercício físico: “as pessoas tendem a se exercitar ainda menos no frio, e sabemos que pessoas sedentárias estão mais propensas a terem doenças cardiovasculares. Além disso, o exercício provoca uma vasodilatação arterial, garantindo o fluxo adequado para os nossos órgãos”, explica.

 

Por fim, o mais importante de tudo, reforça Dr. Yano, é manter o acompanhamento clínico de forma periódica: “Mantendo a saúde em dia e controlando os fatores de risco, certamente futuras complicações serão evitadas. Diante de um cenário de pandemia, mantenha o equilíbrio emocional e siga sempre as orientações do seu médico. Assim poderá evitar que enfermidades, como diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, obesidade, ou até mesmo um infarto atrapalhem a sua vida”, completa.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

O que não fazer para piorar a diástase

 


Estima-se que a cada 3 mamães duas sofram com diástase após a gestação.  A condição, caracterizada pelo excesso de afastamento dos músculos abdominais, está entre as queixas mais comuns das mulheres nas consultas pós-parto. Enquanto umas relatam aparência de grávida, mesmo após meses de vida do bebê, outras sofrem com incontinência urinária e dores na lombar.  

Segundo a especialista em reabilitação da diástase, Verônica Motta, conhecida como Vevê Fit e criadora do programa Adeus Diástase, da plataforma de exercícios online, Queima Diária, o problema ocorre na gravidez, mas pode afetar também ex-obesos, inclusive homens. Para evitar a piora da diástase, a expert alerta que é preciso ter cautela ao executar tarefas domésticas e conta que o segredo da cura está em fazer os exercícios específicos para reabilitar a diástase, que são os hipopressivos e o RAP. A seguir, confira o que não fazer e como tratar a diástase, por meio desses exercícios indicados por ela.

Como identificar a diástase, em casa?

 

Vevê Fit diz que o processo é bem simples e pode ser feito através de autoexame. Basta deitar de barriga para cima, contrair o abdômen como se fosse realizar um exercício abdominal e pressionar os dedos (indicador e médio) acima e abaixo do umbigo, apalpando a barriga. Veja se existe um afastamento entre essa musculatura. Se existir, é possível medir com os dedos, se ela tem um, dois ou mais dedos de diâmetro.

 

 Atenção aos movimentos do dia a dia

Após identificada a diástase, Vevê Fit indica ter disciplina nas atividades simples da rotina. Mas antes, ela explica: a parede abdominal é composta por quatro músculos: transverso (camada mais profunda ou cinturão natural), obliquo interno, obliquo externo e reto abdominal, que são os músculos mais aparentes. "Todos os músculos da parede abdominal são interligados pela linha alba, que fica entre os retos. A frouxidão da linha alba deixa um espaço entre os músculos e é aí que acontece a diástase. Qualquer movimento que se fizer que vai empurrar ou fazer uma força mecânica de dentro para fora, vai piorar a diástase ou atrasar o processo de reabilitação", explica.

 

Varrer a casa, passar pano no chão, carregar o filho, tirar um galão de água da mesa e colocar no chão, arrastar um móvel, levantar-se do chão, são atividades que merecem atenção, de acordo com a treinadora. "Ao realizar qualquer tarefa, é preciso ter consciência de movimento e conectar o abdômen.  Para isso, é preciso imaginar uma faixa elástica amarrada na cintura. Antes de fazer qualquer esforço é necessário apertar esse cinturão natural", explica.

 

Na contramão da indicação de alguns profissionais, Vevê afirma que o tratamento da diástase "não é levar o umbigo nas costas ou segurar o xixi. Na reabilitação, é preciso manter uma boa postura o tempo todo. Coluna reta, sentir o músculo abraçar a coluna e aí sim fazer a tarefa, seja ela qual for".

 

Nada de cinta

Segundo Vevê Fit, o uso de cinta modeladora é um erro e prejudicial à saúde. "Muita gente fala que a cinta vai ajudar. Temos uma cintura natural chamada de transverso abdominal. Ele é um músculo bem profundo, localizado ao redor da cintura. Usar cinta modeladora vai deixar esse músculo sem função, ou seja, vai perder tônus e outros problemas como dores nas costas irão aparecer. Para quem tem diástase é necessário trabalhar uma musculatura profunda e não é a cinta que vai fazer o músculo se reaproximar", esclarece. 

 

Não estufe o abdômen na hora do exercício

"Quando for fazer qualquer exercício durante a rotina de treino, seja abdominal ou agachamento, tome cuidado para a barriga não estufar. Contenha o abdômen para não piorar a diástase. Ressalto que não é o exercício que vai piorar a diástase, mas sim a fraqueza e a falta de tônus dos músculos".

 

Como tratar?

De acordo com a especialista, há somente duas formas de recuperar a diástase: através de exercícios específicos ou, em poucos casos, por meio de cirurgia. "De 100 mulheres que atendo apenas duas precisam de cirurgia para reverter o quadro. São casos, geralmente, de gravidez gemelar ou engordou muito e o músculo afastou mais de seis centímetros", explica.

 

 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Treino no sofá para espantar o frio

 


Opções de treinos para fazer no sofá são uma boa opção, principalmente pelo gatilho do desânimo para ir até a academia com esse frio. A treinadora da  plataforma de exercícios online Queima Diária, Lana Pessoa, entrega três diferentes exercícios que podem ajudar a espantar o desânimo nesse inverno.  

 

Confira o treino do sofá indicado pela Lana, a seguir:

 

Abdominal

Deitado no sofá, faça o movimento de abdominal de forma lenta e sem puxar o pescoço. Se preocupe com a contração das musculaturas na descida também. Faça quantas repetições conseguir. O objetivo é sentir aquela queimação na região da barriga.

 

Elevação pélvica

Ainda deitada, faça elevação pélvica. Suba e abaixe o quadril, lembrando sempre de contrair o bumbum toda vez que elevar o quadril. Repita esse movimento até o quadril não conseguir mais se levantar, sinal de que você fez o máximo de repetições possível.

 

Prancha lateral

Apoie um dos antebraços no encosto do sofá e o joelho do mesmo lado, formando então uma prancha lateral.  Faça movimentos de vai e vem para trabalhar o glúteo e retorne à posição inicial. Faça isso até você sentir “queimar” a região do culote. Repita o mesmo do outro lado.

 

Agachamento

Agora com o corpo mais quente, Lana sugere fazer agachamentos focados nos glúteos. Sente-se no sofá e fique 1 segundo relaxada. Levante-se e sente-se e toda vez que fizer isso lembre-se de contrair bastante o bumbum. Repita até as pernas e o bumbum reclamarem.

 

terça-feira, 4 de maio de 2021

Saiba como aliviar os sintomas da Síndrome do Intestino Irritável


A Síndrome do Intestino Irritável (SII) está presente na vida de até 20% da população adulta brasileira, mas muitas pessoas ainda vivem com o desconforto sem serem diagnosticadas. Com sintomas que incluem dores, inchaço abdominal e episódios intercalados de constipação e diarreia, o distúrbio não é considerado uma doença, mas traz perda na qualidade de vida. "A síndrome causa uma desordem funcional no intestino, mas não provoca nenhuma alteração ou lesão que possa ser detectada em exames. É mais comum em mulheres e pode estar diretamente relacionada a momentos de estresse emocional. E embora não haja nenhum exame para comprovar a SII, é preciso procurar o médico para excluir a possibilidade de outras doenças", explica a nutricionista ortomolecular Claudia Luz, da Via Farma. 

Após feito o diagnóstico por eliminação, é possível amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida por meio de algumas mudanças nos hábitos, principalmente na alimentação. "Já que a síndrome também pode ser agravada por gatilhos emocionais, em alguns casos também são indicadas abordagens terapêuticas para aliviar o estresse e a ansiedade, além de acompanhamento psicológico", pontua a nutricionista. 

Cuidados essenciais 

As causas da Síndrome do Intestino Irritável ainda não são completamente esclarecidas, mas acredita-se que sua origem seja multifatorial. "Além da alimentação e da questão emocional, a desordem também pode estar ligada a fatores genéticos e desequilíbrios na flora intestinal" explica Claudia. Por isso, o tratamento adequado deve contar com um acompanhamento multidisciplinar, que inclua o médico e também o nutricionista. 

A mudança da alimentação é um dos fatores mais importantes, já que algumas escolhas na hora das refeições podem piorar os sintomas. "Estudos têm mostrado que dietas ricas em alimentos altamente fermentáveis, conhecidos no meio científico como FODMAPs, trazem pioras significativas nos quadros de SII. Por isso, uma das estratégias nutricionais indicadas é justamente reduzir o consumo desses alimentos", diz Claudia. O grupo dos FODMAPs é grande, e inclui desde alguns tipos de frutas até leite e derivados, leguminosas e carboidratos. De acordo com a especialista, a dieta para reduzir o consumo desses alimentos pode amenizar as crises intestinais, mas não deve ser feita por muito tempo e precisa do acompanhamento de um nutricionista. 

Dentro do plano alimentar, é preciso priorizar as opções naturais, dando atenção especial à hidratação ao longo do dia. E na hora de temperar os preparos, também é importante dar preferência aos condimentos naturais, já que as versões industrializadas podem ser prejudiciais para a saúde do intestino e do organismo como um todo. Para potencializar os resultados de uma alimentação balanceada, a suplementação de probióticos também pode ser indicada pelo nutricionista e desenvolvida de forma personalizada em farmácias de manipulação. "O uso desse tipo de nutracêutico é muito eficaz no reequilíbrio da flora intestinal e no alívio de dores, distensões, constipação e diarreia. A cepa Saccharomyces cerevisiae (Bowell), por exemplo, conta com estudos que apontam a melhora dos sintomas nos primeiros 15 dias de uso", finaliza Claudia

domingo, 2 de maio de 2021

Como manter o peso saudável na gravidez



Muitas mulheres imaginam a gestação como o período em que se pode ganhar peso à vontade. É o famoso argumento: comer por dois. Mas, segundo a especialista em emagrecimento Edivana Poltronieri, engordar muito durante a gravidez merece atenção, especialmente se a futura mamãe for considerada com sobrepeso ou obesidade ao engravidar.  Isso porque, mulheres nesse perfil apresentam mais riscos de desenvolver problemas de saúde, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia – aumento da pressão arterial. A seguir, a expert dá dicas para um ganho de peso saudável nessa fase.

 

Comece a gestação com um peso saudável, se possível

“Isso é tão importante quanto tomar a vitamina pré-natal antes de engravidar”, diz Edivana Poltronieri.  Ela explica que se a gestante já for adaptada a uma rotina saudável antes da gestação, vai ter uma gravidez mais leve e manter o peso recomendado, de acordo com as orientações do médico ginecologista ou obstetra. “Para quem estiver tentando engravidar, o ideal é agendar uma consulta antes da concepção para que se possa fazer uma avaliação do índice de massa corporal e seguir maneiras saudáveis de perder peso, se necessário”. 

 

Não faça dieta, faça boas escolhas

Algumas mulheres já estão acima do peso quando engravidam e outras engordam muito rapidamente durante a gravidez.  De qualquer forma, independente da condição, Edivana alerta que grávidas não devem fazer dieta ou tentar perder peso durante a gravidez.  “É melhor se concentrar em comer os alimentos que tenham um grande impacto nutricional e que promovam mais saciedade e se manter ativa”, recomenda.

 

Escolha lanches saudáveis entre as refeições

Uma alimentação variada será determinante para a mamãe conseguir os nutrientes necessários sem ganhar muito peso, segundo Edivana. “Que tal trocar os lanches da manhã e da tarde, muitas vezes com bolachas pobres em vitaminas, por exemplo, por lanches que incluam proteínas, fibras e alguma gordura saudável? Os carboidratos naturais, como a batata doce, também são ótimos aliados. Outros exemplos incluem uma banana ou maçã com pasta de amendoim, ovo mexido com espinafre, iogurte natural com nozes e castanhas. O ideal é fazer refeições pequenas e frequentes, porém ricas em vitaminas”, afirma.

 

Não convide o vilão para casa

“A melhor maneira de evitar alimentos não saudáveis, como batatas fritas, sorvete e bolachas recheadas, é não ter esses alimentos em casa. E, se for comer fora, prefira locais que oferecem saladas, sopas e vegetais”, orienta Edivana.  Quando o desejo bater forte à porta, a especialista recomenda buscar o equilíbrio. “É totalmente normal sentir vontade de alguma guloseima na gestação, mas o segredo está em conseguir manter o controle. Você pode até satisfazer seus desejos, mas é importante garantir que está obtendo todas as vitaminas que você e o bebê precisam”.

 

Beba bastante (água)

Edivana afirma que beber água tem um benefício adicional à futura mamãe. Além da hidratação, a água ajuda a mantê-la satisfeita entre as refeições. Ela recomenda manter uma garrafa próxima o tempo todo para aumentar a ingestão.  “Especialmente as grávidas devem monitorar a cor da urina. Se for amarelo escuro é um sinal de que o corpo precisa de mais líquidos. O ideal é beber água ao longo do dia para manter a cor da urina amarelo claro, sinal de uma hidratação adequada”, orienta Edivana. 

 

Movimente-se

Existem muitos tipos diferentes de exercícios que são seguros durante a gravidez, de acordo com a especialista em emagrecimento. “A gravidinha pode, inclusive, até pedir ao parceiro, família ou amigos para fazer algumas atividades com ela. Isso pode tornar o processo ainda mais leve e divertido”, indica.

 

Algumas atividades incluem: caminhadas, exercícios de natação especiais para as futuras mamães, dança, yoga, passear no parque. Para Edivana Poltronieri essas atividades, mesmo que simples, são ótimas maneiras de se manter ativa e garantir uma gestação saudável, além de ajudar  a gerenciar o ganho de peso.

sexta-feira, 30 de abril de 2021

O que a cor da urina pode dizer sobre sua saúde?


Você sabia que a cor da sua urina pode dizer muito sobre a saúde de seu corpo? Embora seja um método antigo de avaliação, ainda é muito utilizado para identificar possíveis fatores de risco à saúde. Quando analisadas por um especialista, tais alterações podem apontar informações valiosas a respeito do organismo, como o indícios de doenças que necessitam de investigações mais aprofundadas.

A cor natural da urina varia de amarelo bem claro até um tom mais escuro. Quanto mais hidratada a pessoa estiver, mais clara a urina será. Dr. Cristóvão Barbosa Neto, urologista do Grupo São Cristóvão Saúde, revela quando se deve procurar auxílio médico: "A urina avermelhada está associada a infecções, cálculo renal ou lesões no trato urinário, podendo por exemplo, haver tumores de bexiga e ureter. Além disso, quando ela está enegrecida (urina colúrica), é indício de obstrução das vias biliares". Sendo assim, quando alguma dessas variantes é identificada, uma investigação aprofundada das causas é essencial.

E não para por aí: na consulta a um especialista, é possível descobrir desde desidratação, até a ocorrência de sangramento no sistema urinário. "Já com relação ao odor, o cheiro fétido da urina é sugestivo de infecções do trato urinário, composto por uretra, bexiga, ureter e rins", avalia o urologista.

Em pacientes com cálculos renais, cujas pedras nos rins se formam por uma tendência genética associada a hábitos como alimentação, baixa ingestão de água ou de sódio, é necessário prudência. "Os cuidados dependem da qualificação do problema. Portanto, indivíduos com cálculos de oxalato, por exemplo, deve evitar brócolis, espinafre, agrião, dentre outros alimentos com esse componente em abundância", diz.

Em tempos de pandemia, já foram notados efeitos da Covid-19 interferindo na saúde dos rins. "Alguns pacientes apresentam hematúria (sangramento); outros tem proteinúria, caracterizada pela presença de proteínas na urina, em uma quantidade superior ao normal", ressalta Dr. Cristóvão. "Nesses casos, grande parte dos pacientes apresenta lesão renal aguda (LRA), podendo levar à insuficiência renal e por vezes, é necessário tratamento com hemodiálise", pontua o especialista do São Cristóvão Saúde.

O urologista também reforça que nem sempre uma mudança de cor está relacionada a problemas de saúde, mas caso persista por várias micções seguidas, o ideal é procurar a opinião de um médico especializado. E lembre-se, "substâncias diuréticas, desde remédios, chás, até bebidas alcoólicas, permitem mais perda da água, tornando a urina muito diluída e com uma coloração que tende a ser bem clara, parecida com água", ressalta.

Lembre-se de agendar consulta com este capacitado profissional sempre que apresentar sintomas que envolvam o sistema urinário, como dificuldades para urinar, dor nos rins, dor durante as relações sexuais e em caso de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, você estará sempre em dia com a sua saúde!


quarta-feira, 28 de abril de 2021

Conheça os benefícios da dança



Em 29 de abril é comemorado o Dia Internacional da Dança. A data vem para lembrar a importância da atividade, não só para o bem estar físico. Quem dança afirma que o exercício pode ser uma terapia, mas será que isso é verdade? Felipe Dias, Instrutor de FitDance e Zumba da rede de academias Evolve, explica que através da dança adquirimos consciência corporal, e que ela favorece a criatividade das pessoas e a expressão. E, quando trabalhada em grupo, promove a sociabilidade entre os praticantes. 


Segundo Felipe, a dança estimula o nosso cérebro e, com isso, impede a demência pelo envelhecimento cerebral, por proporcionar a perda de peso e gasto maior de energia". A dança também previne doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, osteoporose, entre outras. 

A psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, APBr, Renata Nayara Figueiredo, complementa que a dança ajuda em diversos pontos, não só na perda de peso, mas ainda, ganho de tônus muscular, equilíbrio, além é claro de melhorar a noção do espaço, do corpo no espaço, pois ela melhora a coordenação motora. 

"As danças coreografadas, em pares ou como esporte coletivo, exigem mais funções executivas, ou seja, exigem planejamento, tomada de decisões, adequação do comportamento, análise da eficiência, monitoramento detalhado das ações e também resolução de problemas. Tudo isso ajuda na memória e no funcionamento cerebral como um todo", exemplifica. Além disso, Dra.Renata também cita a melhora da autoestima e a liberação de endorfinas, que só trazem benefícios à saúde. 

Alimentação 
A dança pode ser um exercício físico muito prazeroso, mas se você quer ter ânimo e energia física e mental para essa atividade, precisa dar atenção também à alimentação. Uma vez que se gasta energia, é preciso repô-la. A nutricionista esportiva e professora do CEUB, Michele Amorim, explica que os alimentos responsáveis pela energia são os carboidratos. 

Segundo ela, esses nutrientes não precisam necessariamente ser simples para ter energia super-rápida, existem os carboidratos complexos, que são os mais saudáveis, presentes em tubérculos, como a mandioca, e a batata doce, por exemplo. "Todos os alimentos são muito importantes, as proteínas, os carboidratos e os lipídios, mas especificamente para dar energia na dança, os carboidratos ganham destaque", aponta. 

Ela continua: "além desses, há também as vitaminas e os minerais, que contribuem para que os alimentos cumpram seus papeis na hora do exercício. Então é preciso incluir na dieta frutas, verduras e legumes". 

"A dança não está limitada a idade, tipo físico, domínio corporal. Cada corpo tem sua forma de dançar. O importante é se divertir e ganhar qualidade de vida. Então, MEXA-se!", conclui Felipe Dias, instrutor de dança da rede Evolve