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sexta-feira, 30 de abril de 2021

O que a cor da urina pode dizer sobre sua saúde?


Você sabia que a cor da sua urina pode dizer muito sobre a saúde de seu corpo? Embora seja um método antigo de avaliação, ainda é muito utilizado para identificar possíveis fatores de risco à saúde. Quando analisadas por um especialista, tais alterações podem apontar informações valiosas a respeito do organismo, como o indícios de doenças que necessitam de investigações mais aprofundadas.

A cor natural da urina varia de amarelo bem claro até um tom mais escuro. Quanto mais hidratada a pessoa estiver, mais clara a urina será. Dr. Cristóvão Barbosa Neto, urologista do Grupo São Cristóvão Saúde, revela quando se deve procurar auxílio médico: "A urina avermelhada está associada a infecções, cálculo renal ou lesões no trato urinário, podendo por exemplo, haver tumores de bexiga e ureter. Além disso, quando ela está enegrecida (urina colúrica), é indício de obstrução das vias biliares". Sendo assim, quando alguma dessas variantes é identificada, uma investigação aprofundada das causas é essencial.

E não para por aí: na consulta a um especialista, é possível descobrir desde desidratação, até a ocorrência de sangramento no sistema urinário. "Já com relação ao odor, o cheiro fétido da urina é sugestivo de infecções do trato urinário, composto por uretra, bexiga, ureter e rins", avalia o urologista.

Em pacientes com cálculos renais, cujas pedras nos rins se formam por uma tendência genética associada a hábitos como alimentação, baixa ingestão de água ou de sódio, é necessário prudência. "Os cuidados dependem da qualificação do problema. Portanto, indivíduos com cálculos de oxalato, por exemplo, deve evitar brócolis, espinafre, agrião, dentre outros alimentos com esse componente em abundância", diz.

Em tempos de pandemia, já foram notados efeitos da Covid-19 interferindo na saúde dos rins. "Alguns pacientes apresentam hematúria (sangramento); outros tem proteinúria, caracterizada pela presença de proteínas na urina, em uma quantidade superior ao normal", ressalta Dr. Cristóvão. "Nesses casos, grande parte dos pacientes apresenta lesão renal aguda (LRA), podendo levar à insuficiência renal e por vezes, é necessário tratamento com hemodiálise", pontua o especialista do São Cristóvão Saúde.

O urologista também reforça que nem sempre uma mudança de cor está relacionada a problemas de saúde, mas caso persista por várias micções seguidas, o ideal é procurar a opinião de um médico especializado. E lembre-se, "substâncias diuréticas, desde remédios, chás, até bebidas alcoólicas, permitem mais perda da água, tornando a urina muito diluída e com uma coloração que tende a ser bem clara, parecida com água", ressalta.

Lembre-se de agendar consulta com este capacitado profissional sempre que apresentar sintomas que envolvam o sistema urinário, como dificuldades para urinar, dor nos rins, dor durante as relações sexuais e em caso de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, você estará sempre em dia com a sua saúde!


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os perigos da baixa umidade do ar

Durante o período de intenso calor, comum entre os meses de novembro a março e até mais extenso em regiões mais secas do país, a frequente baixa umidade do ar prejudica a saúde da população com diversos problemas, desde a desidratação até resfriados. A baixa umidade do ar causa desconforto porque em altas temperaturas há uma maior chance de desidratação, pois a pessoa não sente que está suando, já que o suor evapora com facilidade e não chega a deixar o corpo molhado, desta forma, há mais necessidade de hidratação.
Para combater os sintomas, a médica de família e comunidade Ana Paula Lemes, membro da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), indica ter plantas em casa, pois elas conseguem reter umidade e proporcionar menos calor e baixa umidade. “Além da desidratação, há também as crises de problemas respiratórios como asma, bronquite, rinite e os resfriados. Indiretamente, ocorrem as infecções urinárias, que são secundárias ao calor e falta de água no organismo. Os que mais sofrem são os idosos e as crianças, porque não pedem água e alguns pais ou cuidadores esquecem de aumentar a quantidade de oferta de água. Os idosos sofrem mais porque geralmente não têm por hábito beber água. Ambas as faixas etárias têm mais chance de desidratação”, explica Ana Paula.
Sobre o uso de colírios e umidificadores nasais sem prescrição médica, não há problema em utilizá-los, desde que com moderação. Mas há necessidade de observar se os umidificadores nasais são compostos somente de soro (cloreto de sódio a 0,9%) ou outro medicamento, como a nafazolina, por exemplo, que pode ser danosa à saúde. “Outra situação a ser observada é a composição por soro hipertônico (cloreto de sódio a 3%), que também pode ser muito agressivo à mucosa do nariz (a pele por dentro), que muito sensível e deve ser usado com cuidado e é melhor ser evitado em crianças. Porém, antes do uso é importante tirar as dúvidas com o seu médico de família e comunidade”, reforça.
Além das plantas, a bacia com água ou toalhas molhadas auxiliam na umidificação do ambiente doméstico. Porém, é importante lançar mão de métodos que não ofereçam riscos, já que uma bacia com água pode ser atrativa a uma criança pequena e pode causar um acidente de afogamento. Existem também umidificadores de ambiente, dentro dos quais se coloca água e, por um mecanismo, conseguem transformá-la em vapor frio.
Sobre alimentação, uma dieta composta por alimentos frios, sucos de frutas naturais e chás gelados auxilia na hidratação. Lembrando que um adulto necessita de dois a três litros de água normalmente. As crianças necessitam de 50 ml de água por quilo ao dia. Essa ingestão deve ser um pouco maior em dias secos. Existe uma regra bem prática: não esperar a sede aparecer e tomar água antes. A sede já indica que o rim (e o corpo) precisa de muita água.
Segundo Ana Paula, para a prática de atividades físicas ao ar livre, os horários ficam cada vez mais restritos. Se em dias normais o recomendado é não ser exposto ao sol das 11h às 15h, é importante prolongar mais este tempo. Cada região do país tem um “sol frio” num horário. Mas seria bom dar uma pausa das 10h às 17h nos dias secos. Exceto se as atividades sejam feitas num local extremamente arborizado.
A pressão arterial também varia bastante conforme o calor e a hidratação e isso tem uma relação indireta com esse tipo de problema. Ter pressão baixa não é uma doença, mas é uma condição que causa incômodo nas pessoas, já que podem vir a ter lipotimia, situação na qual a visão fica escura e a pessoa corre o risco de cair, quando está muito quente e/ou com desidratação. As pessoas com pressão alta podem sofrer também ao saírem na rua se estiver muito calor, já que a pressão costuma aumentar um pouco quando se está num lugar muito quente, segundo a médica de família e comunidade.
Em ambientes com ar condicionado, é importante manutenção para conservá-lo sempre limpo, a fim de evitar as poeiras que causam as doenças. Vale lembrar que o ar condicionado diminui ainda mais a umidade do ambiente. O ideal seria utilizá-lo em associação a um umidificador. Além disso, a umidade baixa proporciona desidratação, o que também ocorre com pessoas que trabalham na rua. Sendo assim, aumentar a ingestão de líquidos é primordial.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Colágeno: muitos benefícios para sua pele

No corpo, ele está presente de várias formas, nas mais variadas estruturas, unindo e fortalecendo os tecidos, constituindo pele, órgãos, cabelo etc. É uma das chaves da juventude, responsável pela cor, viço, textura, elasticidade, tonicidade e flexibilidade da pele, e é produzido no organismo desde que nascemos. Com o passar dos anos, homens e mulheres começam a apresentar sinais de degradação na produção de colágeno, resultado do envelhecimento do organismo e dos danos externos causados pela exposição ao sol, pela poluição e maus hábitos de vida, que contribuem para o aparecimento de rugas, diminuição da elasticidade da pele, aumento da fragilidade articular e óssea.
Aos 50 anos, o corpo produz, em média, 35% do colágeno necessário e supõe-se que essa seja uma das principais causas do envelhecimento. Com a diminuição do colágeno, os músculos ficam flácidos, diminui a densidade dos ossos, articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força, a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa. Os cabelos perdem o viço, pois diminui a espessura do fio capilar. A pele fica mais fraca, desidratada e sem elasticidade, culminando em flacidez e no aparecimento de estrias.
As mulheres são as que mais sofrem com a perda de colágeno. A deficiência de estrogênio, que ocorre no sexo feminino por volta dos 45-50 anos, faz com que haja uma diminuição da quantidade de fibroblastos, células responsáveis pela produção do colágeno, que, junto com outra proteína, a elastina, compõe a trama de sustentação da pele. Estima-se que, com a menopausa, haja perda média anual de 2% de colágeno.
É possível repor o colágeno perdido?
O colágeno é reposto no organismo por meio da alimentação equilibrada. Alimentos de origem animal, como carnes, principalmente vermelhas, e gelatinas são excelentes fontes de colágeno. Legal também é acrescentar vitamina C, vital para a produção de colágeno. Só a alimentação não é capaz de fornecer a quantidade ideal dessa proteína para o organismo a partir dos 30-40 anos. É aí que entram a suplementação e os tratamentos tópicos. A reposição de colágeno alimentício está surgindo como uma nova ferramenta para tratamento de osteoartrites e manutenção da estética e beleza. Os tratamentos estéticos com o uso tópico de vitamina C e de colágeno complementam os resultados.