domingo, 21 de setembro de 2014

Massagem terapêutica ajuda a acabar com as dores


Se você sente dores nas costas, pescoço, ombros, braços, pernas e articulações; está com o nervo ciático inflamado, má circulação, intestino preguiçoso, insônia, dor de cabeça, enxaqueca, cólicas, problemas gástricos, respiratórios e hormonais, anda muito estressado, ansioso ou deprimido, sente cansaço físico e mental, saiba que existem técnicas baseadas na medicina oriental, como shiatsu, do-in, quick massage, massagem bioenergética e reflexologia podal, que ajudarão você a se equilibrar.
São técnicas que atuam diretamente na causa (raiz) do problema e não apenas nos efeitos, auxiliando no tratamento de doenças psicossomáticas (física, mental e emocional) sem causar efeitos colaterais e reações adversas, além de estimular o sistema imunológico na prevenção de doenças.Essas técnicas de massagem oriental promovem o equilíbrio energético e estimulam o organismo a reagir naturalmente no combate às doenças, ativando a circulação sanguínea e linfática, promovendo a liberação de endorfinas (hormônio do prazer, analgésico), serotonina (hormônio do sono e relaxamento) e outros neurotransmissores, melhorando o nosso humor e nossa mente (memória), proporcionando sensações de prazer, bem-estar, alívio das dores e equilíbrio emocional.

sábado, 20 de setembro de 2014

Esporte coletivo deve ser praticado em todas as idades



Quando as crianças começam a praticar esportes, seja por conta própria, seja com a supervisão de um profissional, elas aprendem e desenvolvem habilidades importantes para seu desenvolvimento. O grau de aprendizado das habilidades depende do grau de maturidade das crianças e de suas experiências, da qualidade do ensino que recebem, assim como do grau de dificuldade em realizar as tarefas.
Segundo Genilda Garcia Calvoso, coordenadora do Serviço de Psicologia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco e Hospital São Luiz Morumbi, quando as crianças aprendem algo novo, elas podem desenvolver habilidades cognitivas, respeitar o corpo, aumentar a autoestima, trabalhar o equilíbrio emocional (força de vontade, autocontrole, autoconfiança), reconhecer o outro e saber compartilhar, trabalhar em grupo, desenvolver autonomia e estimular a criatividade
Os adultos, porém, podem aprender a trabalhar em equipe ainda que não tenham adquirido estas habilidades na infância. Dentre as aptidões que podem desenvolver, a psicóloga aponta a mudança positiva na autopercepção e no bem-estar; a melhoria na autoconfiança, a mudança positiva no humor; o alívio da tensão e de sentimentos como a depressão e a ansiedade; a influência na amenização da tensão pré-menstrual; o aumento da sensação de bem-estar mental, maior apreciação da prática de exercícios e de contatos sociais; e o desenvolvimento de estratégias positivas para enfrentar situações de estresse no dia a dia. 
Genilda afirma que a promoção da saúde é considerada um incentivo às relações sociais, tais como coleguismo, amizade e paixões, seja no ambiente doméstico, seja no contexto profissional. Ela ressalta que, apesar de todos os benefícios propiciados pela prática de exercícios e de esportes, poucos estudos incluem na amostra indivíduos ex-atletas para verificar se a interrupção ou afastamento do esporte podem promover manutenção ou alteração dos níveis de ansiedade, resiliência e qualidade de vida. Estudos mostram que atletas têm maiores níveis de qualidade de vida que indivíduos não atletas, tanto em aspectos de saúde mental quanto em aspectos físicos e sociais. Esses achados indicam que o passado atlético pode contribuir para a melhora da qualidade de vida, já que também está associado à melhora de aspectos físicos e mentais.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Você sabe o que é rosácea?



Pontinhos vermelhos, aspecto de pequenas bolinhas no rosto são algumas características da acne rosácea. Ela é uma doença vascular inflamatória crônica da pele, que apresenta vermelhidão, pequenos vasos finos avermelhados, ligeiro inchaço, que podem ser acompanhado por bolinhas e nódulos em alguns casos. Para desmistificar essa doença o dermatologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, dr. Rodrigo Motta esclarece as dúvidas sobre o assunto.
A rosácea atinge principalmente a região da testa, bochechas e nariz. Ela ocorre entre adultos de 30 e 50 anos de idade, e é mais comum em mulheres. Nos homens quando encontradas são mais graves e raramente é observado o diagnóstico em negros. Nódulos são dificilmente observados nos casos de rosácea. As pápulas são pequenas elevações e podem eventualmente, quando numerosas, formar placas granulomatosas evoluindo para a rosácea lupoide, que possui um aspecto grosseiro e vermelho na pele. Em alguns pacientes, principalmente homens, a longa duração da rosácea pode evoluir para rinofima, que corresponde ao espessamento irregular e lobulado da pele do nariz e dilatação folicular. 
Segundo o profissional, embora o nariz seja o local mais comum, também pode ocorrer na região frontal, maçãs do rosto e pavilhões auriculares. A pele de um paciente com rosácea não tratada vai adquirindo um aspecto de casca de laranja com o passar dos anos.
As causas da rosácea ainda não são bem estabelecidas. Segundo o médico, sabe-se a relação dela com doenças gastrointestinais (bactéria H pylori), hipertensão arterial, seborreia, fatores psicogênicos (stress), fatores infecciosos, a presença do ácaro Demodex folliculorum,  distúrbio microcirculatório da região e predisposição genética. Além das causas, existem fatores e hábitos que podem desencadear ou piorar a rosácea como, por exemplo, bebidas alcoólicas, bebidas quentes, luz ultravioleta, vento, frio, calor, medicamentos vasodilatares e fatores emocionais.
O diagnóstico é clínico, não sendo necessária a realização de exames laboratoriais, “Porém em casos duvidosos onde o quadro pode se assemelhar a outras patologias, pode ser realizada uma biopsia de pele e através do exame histopatológico dará subsídio para concluir ou excluir o diagnóstico”, ressalta o dermatologista.
O tratamento varia de acordo com o estágio e a gravidade da doença. Todos os agravantes ou desencadeantes devem ser afastados, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes. A pele do paciente com rosácea é extremamente sensível a produtos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstringentes, abrasivos e alguns tipos de peelings. Os agentes antimicrobianos apresentam-se efetivos no tratamento. Como a radiação ultravioleta é um desencadeante importante, é fundamental enfatizar o uso de filtros solares cotidianamente no rosto, escolhendo o produto mais adequado para cada tipo de pele.
A prevenção é o melhor tratamento para a evolução da rosácea. Dessa forma, é possível reduzir os surtos através do monitoramento de fatores desencadeantes, já que a causa da rosácea permanece desconhecida e não há uma dieta específica para rosácea. Deve-se procurar o médico para que possa ser feita uma avaliação correta de cada caso e assim um plano de tratamento adequado.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Saiba mais sobre métodos contraceptivos


Não ter filhos é uma decisão que envolve a escolha do melhor método de contracepção. Há um ou vários métodos indicados para cada caso e a escolha passa pela avaliação da mulher, do parceiro e do médico. A informação ainda é a melhor aliada para a análise dos riscos e benefícios de cada método contraceptivo.
A dar. Daniella De Batista Depes, encarregada do Setor de Histeroscopia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, lista abaixo os principais métodos existentes, com seus prós e contras:
Métodos Definitivos
• Laqueadura por histeroscopia:  Essure é um pequeno dispositivo para quem não deseja mais filhos. Consiste em um microimplante macio e flexível que, introduzido pela vagina por um equipamento extremamente fino (o histeroscópio), é colocado em cada uma das tubas uterinas e forma uma barreira natural irreversível que impede a passagem do espermatozoide. Até a oclusão do canal, durante os três primeiros meses, a paciente deve continuar a usar outra forma de contracepção. Método definitivo com eficácia de 99,8%, é um procedimento moderno, rápido, ambulatorial e minimamente invasivo. Realizado sem cortes, dispensa o uso de anestesia e internação. Não contém medicamentos ou hormônios. O retorno às atividades diárias é imediato. Como todo método definitivo, a mulher precisa ter mais de 25 anos ou dois filhos.
• Laqueaduras cirúrgicas: Com a obstrução das tubas, o espermatozoide é impedido de chegar ao óvulo. A cirurgia não pode ser feita no momento do parto, a não ser que a mulher corra risco de morte caso engravide novamente. Pode ser feita por duas vias, laparotômica, com uma incisão grande, ou laparoscópica, com duas ou três pequenas incisões, quando a cirurgia conta com o auxílio de uma minicâmera inserida no interior do abdômen.
• Vasectomia: É um procedimento cirúrgico permanente, seguro, simples e rápido. Pode ser feito em uma clínica ou consultório. Não afeta o desempenho sexual.
Dispositivo Intrauterino
• DIU – Dispositivo Intrauterino: É um objeto pequeno de plástico flexível, podendo conter cobre ou hormônio.  O dispositivo é inserido no útero da mulher e pode ser realizado em ambulatório. O DIU hormonal reduz o fluxo menstrual e as cólicas. É reversível, não interfere nas relações sexuais e tem alta eficácia.
Contracepção Hormonal
• Contraceptivo oral: É o método mais popular. Pode prevenir, além da gravidez, os sintomas da TPM, acne, endometriose, cólica e síndrome dos ovários policísticos. Regula o ciclo menstrual.  Exige disciplina para ingestão oral diária. Contraindicado para mulheres fumantes com mais de 35 anos e hipertensas.
• Contraceptivo injetável: Com os mesmos princípios da pílula, a injeção de hormônios pode ser feita mensal ou trimestralmente. Dispensa a disciplina da ingestão oral diária.
• Implante: Pequeno bastão inserido embaixo da pele na parte superior do braço, que libera hormônio lentamente em doses constantes. Reduz a menstruação, pode reduzir a TPM e tem validade de três anos.
• Anel vaginal: Feito de silicone, é introduzido pela mulher na região vaginal e libera hormônios diretamente na circulação sanguínea. Apresenta eficácia de 99,6% a 99,8%, não oferece incômodo e tampouco atrapalha o ato sexual. Diminui o fluxo menstrual e a frequência de cólicas.
• Adesivo: O anticoncepcional sob a forma de adesivo deve ser colado na pele do braço, nádega ou abdome, e libera aos poucos os hormônios no organismo. Não pode ser utilizado por mulheres que pesam mais de 90kg. O adesivo pode descolar com suor excessivo ou com banhos muito quentes.
• Contracepção de emergência: A pílula do dia seguinte não deve ser considerada um método contraceptivo, pois deve ser usada quando o método habitual falhar. Possui alta dosagem hormonal.
Métodos de Barreira
• Preservativo: Único método que protege de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Existem modelos variados, das femininas às masculinas. Mas sua segurança depende de armazenamento adequado, da técnica de uso e, principalmente, da utilização em todas as relações sexuais.
• Diafragma: Cúpula flexível que a mulher coloca na vagina cobrindo completamente o colo uterino e a parte superior da vagina, impedindo a passagem dos espermatozoides. Recomenda-se o uso associado ao creme espermicida.
Métodos Comportamentais
• Tabelinha: Técnica para evitar a gravidez mediante a auto-observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo feminino ao longo do ciclo menstrual. O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão menstrual prévio. O casal deve abster-se de relações sexuais com contato genital durante o período fértil. É aconselhada a associação de outro método, como o preservativo.
• Coito interrompido: A relação sexual interrompida antes da ejaculação é uma prática que pode ser considerada, mas não é recomendada como único método anticoncepcional. Pode ser útil em situações de emergência, mas apresenta alta possibilidade de falha. Deve ser prontamente substituído por outro método contraceptivo mais eficaz.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Aceite a perda auditiva e ouça bem!



Dados do Censo 2010 levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxeram informações relevantes sobre a situação da perda auditiva nos brasileiros. A pesquisa avaliou pessoas com problemas permanentes e constatou que mais de 9 milhões de cidadãos declararam ter algum tipo de deficiência auditiva.
A boa notícia, no entanto, é que 95% dos casos podem ser tratados com aparelhos auditivos, embora esses não tenham a função de reverter a perda, mas sim de apoiar a comunicação, amplificando o som.
Viver com aparelho auditivo é tão comum quanto usar óculos para leitura ou um aparelho dentário. Porém, por preconceito, muitas pessoas relutam em procurar ajuda, mesmo identificando a perda auditiva em seu cotidiano.
Situações simples podem acusar a deficiência. É o volume da televisão cada vez mais alto, repetições para entender um diálogo e, assim, pequenos prazeres, como o cochicho com o neto, por exemplo, vão sendo deixados de lado. A perda auditiva faz as pessoas se isolar, deixando de viver novas experiências.
O que nem todos sabem, no entanto, é que o mercado oferece muitos modelos imperceptíveis, que aliam conforto, praticidade, segurança e design, devolvendo uma experiência auditiva completa ao usuário.
Segundo a fonoaudióloga Vanessa Castilho, a tecnologia empregada nos novos aparelhos também é outro diferencial. Por meio de conexão Bluetooth é fácil sincronizar todos os seus dispositivos eletrônicos ao seu aparelho auditivo, permitindo, por exemplo, dar um mergulho na piscina e ouvir sua música preferida ao mesmo tempo.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Óculos piratas, um perigo para seus olhos


Quanto vale a saúde dos seus olhos? Se a resposta foi “muito”, mas você não vai nunca a um oftalmologista, não usa óculos de sol e, pior de tudo, compra óculos piratas com lentes de péssima qualidade, a resposta deveria ser “nada”. Se em uma ótica uma armação de boa qualidade custa R$ 500,00, e você encontra o mesmo produto, da mesma marca, em um vendedor ambulante por R$ 50,00, alguma coisa deve estar errada, não? O barato pode sair muito caro.
O uso de óculos de sol e lentes oftalmológicas de má qualidade é pior do que não usar qualquer proteção. A ausência da proteção contra raios ultravioletas (UVA e UVB), principalmente nos óculos de sol, pode causar prejuízos à saúde. Segundo os oftalmologistas, a pessoa que faz uso desses óculos pode apresentar, a longo prazo, catarata, degeneração macular, e problemas sérios de retina. No caso dos óculos com grau, o perigo é eles não estarem ajustados ao problema que a pessoa tem, o que pode gerar problemas de focalização e dor de cabeça, por exemplo.
Os óculos piratas são produzidos fora das especificações – as armações têm irregularidades e as lentes não obedecem a um padrão, apresentando variações nos graus que acabam causando desconforto. Já as boas óticas trabalham com produtos de marca de renome, fiscalizados e regularizados pelos órgãos competentes, e estão aptas para tratar e indicar as melhores lentes e armações para cada tipo de problema.
E é sempre bom lembrar que um grande inimigo da visão são as radiações UVA e UVB, às quais estamos expostos todos os dias. As lentes escuras fazem com que a pupila se dilate, o que aumenta a penetração dos raios solares nos olhos, e por isso as lentes devem ter fotoproteção. Até mesmo em dias nublados as pessoas deveriam se acostumar a proteger os olhos.
Se você leva a sério a saúde dos seus olhos, invista em boas lentes e armações de qualidade.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Inovação nas aposentadorias dos deficientes físicos


A Lei Complementar no 142, de 8 de maio de 2013 trouxe regras especiais de aposentadoria para pessoas com deficiências, depois de anos de atraso e de tratamento desigual. A lei foi sancionada e autoriza que os segurados portadores de deficiência possam se aposentar mais cedo, dependendo do grau da sua deficiência, que foi dividida em leve, moderado e grave.
Segundo o advogado Luciano do Prado Mathias (OAB/SP 282.644), a lei considera pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, em interação com diversas barreiras que podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Essa aposentadoria, garantida pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), será para pessoa com deficiência grave aos 25 anos de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher. Em caso de deficiência moderada, serão exigidos 29 anos, se homem, e 24 anos, se mulher; e em caso de deficiência leve, 33 anos e 28 anos, respectivamente. A regra geral da Previdência é de 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres.
E as pessoas com deficiência também poderão se aposentar aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos, se mulher, para qualquer grau de deficiência, desde que tenham contribuído por pelo menos 15 anos e comprovem a existência da deficiência pelo mesmo período.
De acordo com a lei, o grau de deficiência será atestado por perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meios desenvolvidos especificamente para esse fim. Esse é ponto negativo da lei, tendo em vista que o tipo e grau de deficiência serão indicados a partir de avaliação médica da perícia do INSS. E, como sabemos, nem sempre essas avaliações são confiáveis.
O valor do benefício será de 100% do salário no caso de aposentadoria por tempo de contribuição. Já no caso de aposentadoria por idade, o benefício será de 70% do salário, mais 1% para cada grupo de 12 contribuições.
Uma ótima notícia é que o famoso fator previdenciário só incidirá sobre os novos benefícios se resultar em fator positivo, ou seja, não podendo ser aplicado caso seja menor que 1,00 (um).