Estudar e trabalhar com cinema sempre foi um dos desejos de Raquel Bordin. Mas a faculdade que começou em São Paulo avançou fronteiras e sonhos, e o que temos hoje é uma jovem brasileira (de Jundiaí-SP) de 25 anos com trabalhos premiados em Hollywood.
O curta ‘Tip Toe’ (‘Na Ponta dos Pés’, traduzindo) foi ganhador de quatro prêmios no Women’s Independent Film Festival, em West Hollywood, Los Angeles: melhor filme, melhor roteiro, melhor diretor e o ‘Audience Awards’, escolhido pelo público como melhor filme do festival.
“É um drama composto por duas histórias paralelas. Daniel, um garoto que sonha em se tornar bailarino, e Veronica, uma transexual que enfrenta complicações devido à sua mudança de sexo e sofre a morte do seu sonho de infância”, conta Raquel, que dirigiu o curta. “O roteiro original foi escrito pela Natália Piserni, da companhia Storyland, em São Paulo. Eu adaptei e traduzi para o inglês. Temos uma parceria bem legal. Ajudei bastante também na produção do filme, mas devo tudo à Camila Medeiros e à Gabriela Dorini, produtoras brasileiras que deram o sangue pelo filme.”
Raquel começou a cursar cinema na FAAP, em São Paulo, mas não chegou a terminar a faculdade. “Depois de três anos eu larguei e fui para New York em busca de uma experiência mais prática e menos teórica, que encontrei na New York Film Academy”, explica. “Após dois anos me transferi para Los Angeles, pois a faculdade tem parceria com o Universal Studios, onde tive a maior parte de minhas aulas práticas, e a Warner Brothers, onde passei meu filme de conclusão de curso.”
Formada desde dezembro do ano passado, Raquel entrega que gosta mais de fazer filmes do que assisti-los. “Acho que cinema, apesar de business, continua sendo arte, e foi essa a arte que escolhi para me expressar e passar um pouco da minha visão sobre as coisas adiante.”
Trabalhar com cinema, na capital do cinema, realmente não é para qualquer um. Ainda mais para uma jovem de 25 anos, que vai se acostumando aos tapetes vermelhos que tanto vemos na televisão. ‘Tip Toe’, afinal, continua fazendo sucesso. O filme está na Seleção Oficial do Portland Film Festival, que acontecerá no final de agosto em Portland, Oregon, e no festival de cinema brasileiro em Los Angeles, o Los Angeles Brazilian Film Festival, entre os dias 15 a 20 de setembro – para quem quiser acompanhar este festival, ele será transmitido pelo canal do Youtube LABRFF.
Sobre o futuro, Raquel o deixa em aberto. Se será no Brasil ou mesmo em Hollywood. Mas de uma coisa ela não abre mão: de parar de sonhar e de colocar seus projetos em prática. “Eu imagino que a vida de cineasta é uma vida muito ampla. Estamos em todo o lugar o tempo todo, onde a história nos mandar. Não sei se voltarei pro Brasil ou quando, mas pretendo dar o melhor de mim onde estiver."
O curta ‘Tip Toe’ (‘Na Ponta dos Pés’, traduzindo) foi ganhador de quatro prêmios no Women’s Independent Film Festival, em West Hollywood, Los Angeles: melhor filme, melhor roteiro, melhor diretor e o ‘Audience Awards’, escolhido pelo público como melhor filme do festival.
“É um drama composto por duas histórias paralelas. Daniel, um garoto que sonha em se tornar bailarino, e Veronica, uma transexual que enfrenta complicações devido à sua mudança de sexo e sofre a morte do seu sonho de infância”, conta Raquel, que dirigiu o curta. “O roteiro original foi escrito pela Natália Piserni, da companhia Storyland, em São Paulo. Eu adaptei e traduzi para o inglês. Temos uma parceria bem legal. Ajudei bastante também na produção do filme, mas devo tudo à Camila Medeiros e à Gabriela Dorini, produtoras brasileiras que deram o sangue pelo filme.”
Raquel começou a cursar cinema na FAAP, em São Paulo, mas não chegou a terminar a faculdade. “Depois de três anos eu larguei e fui para New York em busca de uma experiência mais prática e menos teórica, que encontrei na New York Film Academy”, explica. “Após dois anos me transferi para Los Angeles, pois a faculdade tem parceria com o Universal Studios, onde tive a maior parte de minhas aulas práticas, e a Warner Brothers, onde passei meu filme de conclusão de curso.”
Formada desde dezembro do ano passado, Raquel entrega que gosta mais de fazer filmes do que assisti-los. “Acho que cinema, apesar de business, continua sendo arte, e foi essa a arte que escolhi para me expressar e passar um pouco da minha visão sobre as coisas adiante.”
Trabalhar com cinema, na capital do cinema, realmente não é para qualquer um. Ainda mais para uma jovem de 25 anos, que vai se acostumando aos tapetes vermelhos que tanto vemos na televisão. ‘Tip Toe’, afinal, continua fazendo sucesso. O filme está na Seleção Oficial do Portland Film Festival, que acontecerá no final de agosto em Portland, Oregon, e no festival de cinema brasileiro em Los Angeles, o Los Angeles Brazilian Film Festival, entre os dias 15 a 20 de setembro – para quem quiser acompanhar este festival, ele será transmitido pelo canal do Youtube LABRFF.
Sobre o futuro, Raquel o deixa em aberto. Se será no Brasil ou mesmo em Hollywood. Mas de uma coisa ela não abre mão: de parar de sonhar e de colocar seus projetos em prática. “Eu imagino que a vida de cineasta é uma vida muito ampla. Estamos em todo o lugar o tempo todo, onde a história nos mandar. Não sei se voltarei pro Brasil ou quando, mas pretendo dar o melhor de mim onde estiver."