domingo, 29 de outubro de 2023

Calças cargo voltam à moda

 As calças cargo estão de volta com força total e são uma peça essencial para qualquer guarda-roupa moderno. A consultora de moda, Camila Cavalcante, fundadora da Escola de Moda Cá Cavalcante,

explora as calças cargo, sua origem, combinações de cores e como incorporá-las em diferentes looks e estilos.

Essa peça de roupa possui uma história surpreendente. Criadas pelas necessidades práticas do campo de batalha durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados precisavam de roupas duráveis e funcionais que permitissem transportar equipamentos essenciais de maneira eficiente. Foi então que as calças cargo entraram em cena, projetadas com bolsos espaçosos nas laterais das pernas, permitindo que os guerrilheiros transportassem munições, mapas e outros itens essenciais.

Essas calças funcionais rapidamente se tornaram populares entre os civis após a guerra, graças à sua utilidade evidente. Ao longo das décadas, elas passaram por diversas transformações. Os anos 90, por exemplo, viram o auge das calças cargo em suas versões mais largas e adornadas, muitas vezes associadas à cultura hip-hop. “Uma característica marcante são os bolsos extraplantados nas laterais das pernas. Esses compartimentos não apenas adicionam um toque estiloso, mas também são incrivelmente práticos para armazenar itens essenciais”, explica a consultora.

Além de seu contexto histórico, essa peça de roupa não se limita apenas ao algodão; elas vêm em uma gama de materiais, incluindo denim, lona e até mesmo tecidos mais leves para o verão. Além dos muitos tecidos, é possível encontrá-las em uma variedade de cores e estampas. Uma escolha atemporal de tom é o verde oliva, uma cor versátil que combina bem com tons neutros, como branco, preto e cinza.

A calça cargo possibilita uma série de estilos, desde um look mais casual até o mais elegante. Camila Cavalcante traz alguns conceitos de combinações para que não haja erro na hora de utilizar essa peça de roupa tão versátil.

Estilo casual: Para quem busca um visual mais prático e confortável, uma camiseta básica branca e tênis brancos basta para criar um visual descontraído e estiloso. Para um toque a mais de estilo adicione uma jaqueta jeans ou uma parka.

Estilo sensual: para um visual mais feminino combine a calça cargo com uma blusa cropped e um salto. A calça cargo contrasta com blusas sensuais, equilibra a descontração da calça com a sensualidade das blusas e sandália de salto.

Toque Elegante: Surpreendentemente, as calças cargo também podem ser incorporadas a um look mais elegante.

Combine-as com um blazer é um sapato mais social como scarpin ou mocassim, unindo o estilo descontraído dos bolsos extras com a sofisticação e elegância dos cortes e tecidos refinados.

“As calças cargo são mais do que apenas uma peça de roupa; elas são um símbolo da evolução da moda e da funcionalidade. Sua história rica e capacidade de se adaptar a uma variedade de estilos a tornam uma escolha atemporal para quem busca versatilidade e estilo. Seja você um entusiasta da moda ou alguém que aprecia a praticidade no dia a dia, as calças cargo são uma escolha inteligente e estilosa para todas as ocasiões”, explica Camila Cavalcante.



Foto: Freepik

sábado, 28 de outubro de 2023

Saiba como prevenir trombose venosa em viagens longas



Com a aproximação das férias de verão, muitas pessoas já começaram a se planejar para realizar viagens durante o tão sonhado período de descanso. Um dos pontos a levar em consideração ao realizar viagens de trem, aéreas e rodoviárias de longa duração é o risco de desenvolver uma trombose, doença que ocorre quando um coágulo se forma dentro de uma veia, comprometendo o fluxo sanguíneo. Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica porque isso acontece, quais são os principais sintomas da trombose e formas de prevenção. 

A trombose é caracterizada pela obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo, também chamado de trombo, podendo afetar tanto o sistema arterial quanto o venoso. “O tipo mais comum de trombose é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o trombo se forma em uma veia profunda das pernas, causando dor, inchaço e mudança de coloração da área afetada”, explica Erich de Paula. Uma das principais complicações da trombose é a embolia pulmonar (EP), que ocorre quando o trombo se solta e chega até os pulmões através da circulação sanguínea. Neste caso, a função de oxigenação do sangue é comprometida, causando falta de ar e podendo até mesmo ser fatal.  

Segundo o médico hematologista, a trombose pode ser desencadeada por diversos fatores, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, imobilização, uso de contraceptivos orais a base de estrógeno, gestação, puerpério (período de resguardo ou quarentena), tendência familiar, entre outros. “Viagens de longa duração também são consideradas um fator de risco para o desenvolvimento de trombose, uma vez que combinam diferentes elementos que tornam o passageiro mais propenso a desenvolver um coágulo sanguíneo. Deixar de movimentar as pernas por muito tempo, desidratação e pressurização do ambiente são alguns dos fatores que contribuem para este quadro”, afirma o professor. 

Movimente-se e previna-se de coágulos sanguíneos – Viagens longas nas quais os passageiros ficam várias horas sentados, sem se movimentar, podem contribuir para a ocorrência de trombose. “A principal recomendação para evitar este quadro é se movimentar de vez em quando durante a viagem. Por exemplo, no trem ou no avião, uma opção é o passageiro se levantar do assento e andar pelo corredor ou fazer movimentos de flexão dos pés. Para viagens de carro, o ideal é fazer uma parada a cada duas ou três horas para andar um pouco e esticar as pernas”, recomenda Erich de Paula, que acrescenta ainda que em alguns casos de maior risco, os médicos podem recomendar o uso de anticoagulantes em doses baixas, para prevenção. Isto geralmente se aplica a pacientes que já apresentaram trombose prévia”, explica.  

De acordo com o médico, também é recomendado manter-se hidratado durante a viagem, uma vez que o baixo consumo de líquidos pode contribuir para a diminuição do volume sanguíneo, facilitando a formação de trombos. Além disso, evitar roupas apertadas nas regiões da cintura e das pernas facilita a circulação sanguínea, bem como evitar deixar as pernas cruzadas durante o trajeto. 

Apesar de ser uma doença comum, muitos desconhecem as causas e fatores de risco do tromboembolismo. “A trombose é uma doença perigosa, mas que pode ser evitada a partir do conhecimento sobre os fatores de risco e formas de prevenção. Além das recomendações específicas para pessoas que pretendem viajar, a adoção de um estilo de vida saudável, com prática exercícios, alimentação balanceada e acompanhamento médico são ações que também auxiliam na prevenção da trombose,” diz o dr. Erich.  

O médico alerta ainda que pessoas que já apresentaram tromboses ou que possuem histórico familiar devem tomar ainda mais cuidado em relação à doença. “Realizar acompanhamento médico regular é essencial para avaliar a adoção de medidas preventivas adicionais, como o uso de meias elásticas ou anticoagulantes profiláticos”, finaliza o médico hematologista.  


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sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Estresse e constipação podem agravar sintomas da menopausa, revela estudo



A menopausa é um estágio natural na vida das mulheres, mas isso não torna os sintomas associados a ela mais fáceis de suportar, sobretudo quando a transição para a fase se inicia. A intensidade dos sinais podem variar entre cada caso, e as pesquisas em andamento buscam entender os fatores que podem influenciar a gravidade dos sintomas no início da menopausa e sua duração.

Um estudo recente publicado no periódico "Menopause -  The Journal of the Menopause Society" -encontrou uma relação entre os efeitos mais intensos da menopausa e os níveis mais elevados de estresse percebido, ansiedade ou depressão e constipação. TAlexandra Ongaratto, médica ginecologista endócrina e diretora Técnica do primeiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, o Instituto GRIS, explica que com o estudo, os pesquisadores buscaram encontrar a possível relação entre os sintomas da menopausa, o estresse percebido subjetivamente e os sintomas gastrointestinais relatados em mulheres de meia-idade. 

“Compreender as causas dos sintomas da menopausa é essencial para encontrar soluções eficazes que possam reduzir esses desconfortos e, assim, aprimorar a qualidade de vida das mulheres que vivenciam essa fase”, afirma.

 Menopausa, sintomas e microbioma intestinal

A pesquisa foi realizada com 693 participantes, todas por volta dos 50 anos, incluindo mulheres pré-menopausadas e pós-menopausadas. Para avaliar os sintomas, as participantes preencheram o Questionário de Qualidade de Vida Específico da Menopausa (MENQOL), que examina várias áreas de sintomas relacionados à menopausa e o grau de incômodo causado.

Além de comprovar a associação de diagnósticos de ansiedade, depressão e níveis elevados de estresse com o impacto mais severo dos sintomas menopausais, o estudo revelou que mulheres com constipação apresentam sintomas mais intensos. Também foi destacado a possível relação entre a consistência das fezes e a frequência das evacuações com a saúde do microbioma intestinal.

Alexandra destaca a importância do achado: “Os cientistas estão reconhecendo cada vez mais o papel dos microbiomas na saúde”. De acordo com a médica, os microbiomas vaginais são essenciais para a saúde neonatal, e, da mesma forma, os intestinais afetam a saúde de adultos.

O microbioma intestinal é impactado por uma série de fatores, incluindo alimentos consumidos, medicamentos tomados e o ambiente hormonal, entre outras influências. A relação entre ele e a saúde é um tema em crescimento na pesquisa, que requer mais informações. “Este estudo estabeleceu uma ótima base para explorar a relação entre as flutuações hormonais na menopausa e as mudanças fisiológicas e metabólicas resultantes”, ressalta Alexandra.

Menopausa não tratada causa prejuízos, incluindo econômicos

Além dos desafios físicos e emocionais que a menopausa pode causar, a falta de tratamento adequado tem impacto na economia, de acordo com a Menopause Foundation of Canada. Um relatório divulgado pela organização revelou que os sintomas mal administrados da menopausa estão custando aproximadamente 3,3 bilhões de dólares por ano ao Canadá. O número é referente aos dias de trabalho perdidos por mulheres durante a menopausa. 

“Uma parte importante dessa história é o valor representando as mulheres, em plena fase de trabalho, nos anos de maior renda, tendo que abrir mão de dinheiro porque precisam trabalhar meio período, reduzir suas cargas horárias ou até mesmo sair do mercado de trabalho, devido à luta para administrar os sintomas”, reflete a médica. 

No geral, a menopausa tem início entre os 45 e 55 anos, embora algumas possam experimentar a perimenopausa de dois a dez anos antes. “É essencial conscientizar os locais de trabalho sobre a menopausa e fornecer apoio às trabalhadoras em transição”, finaliza Alexandra.



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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Remover a maquiagem corretamente evita acnes e previne o envelhecimento



A maquiagem é uma aliada poderosa quando se trata de realçar a beleza, mas, muitas vezes, a etapa da remoção adequada é negligenciada. No entusiasmo de se expressar e criar looks deslumbrantes, as pessoas podem esquecer que a maneira como a maquiagem é retirada tem também um papel fundamental na saúde e vitalidade da pele.

“O processo não deve ser visto apenas como uma parte da rotina de beleza, mas como um ato de cuidado com a pele, assegurando que sua beleza natural seja sempre a principal protagonista”, afirma Kelly Nogueira, fundadora da Espaço Make. A profissional explica que remover a maquiagem é até mesmo mais importante do que aplicá-la corretamente, uma vez que se trata de um cuidado a longo prazo. “Tudo que fazemos com nossa pele hoje, para mantê-la limpa e hidratada, leva a resultados positivos no futuro”, pontua.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia adverte que a obstrução dos poros é um dos principais fatores que contribuem para problemas de pele, incluindo acne e cravos. Além disso, a falta de remoção da maquiagem pode acelerar o envelhecimento da pele, conforme indicam pesquisas que apontam danos celulares causados pelos produtos químicos presentes em muitas maquiagens. A questão das irritações e alergias também é relevante, com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) destacando que substâncias como parabenos e fragrâncias podem desencadear reações alérgicas.

Para garantir uma remoção eficaz da maquiagem, é essencial escolher o demaquilante apropriado, levando em consideração o tipo de maquiagem utilizada, em que produtos à base de óleo demonstram ser eficazes para remoções mais desafiadoras. O uso de algodão ou lenços de limpeza, conhecidos por sua suavidade, se mostra eficaz no processo. É recomendável realizar uma limpeza profunda da pele pelo menos uma vez por semana para eliminar quaisquer resíduos acumulados.

“Vale ressaltar que não se deve negligenciar a etapa de hidratação da pele após a remoção da make. É importante ter um cuidado especial ao remover a maquiagem dos olhos, considerando a delicadeza dessa área, e evitar o uso de toalhas ásperas para secar o rosto”, explica Kelly. “Essas práticas simples e essenciais ajudam a manter a saúde da pele ao longo do tempo”, completa.


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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Gestantes devem evitar consumir carboidratos na fase final da gravidez



Quanto mais próximo do parto maior a tendência de a gestante relaxar com relação aos cuidados relativos à dieta exigidos durante a gravidez. É como se depois de tantos meses seguindo todas as recomendações médicas e nutricionais à risca, que costumam exigir muitas privações, ela pensasse que abrir uma exceção ou outra, principalmente, com relação a ingestão de carboidratos (açúcar) fosse um prêmio merecido, ignorando os altos riscos à saúde da mãe e do feto que essa conduta implica.

De acordo com a médica obstetra com mais de 20 anos de experiência profissional dra. Bruna Pitaluga, muitas mães pensam que comer um pedaço de pizza ou pão doce a mais não fará mal à saúde, depois de tantos meses de restrição, mas não poderiam estar mais enganadas. Isto porque, explica ela, quanto mais avançada a gestação, menor é o controle metabólico da hiperglicemia materna. “Assim ao ser excessivamente exposto à glicemia, nesta etapa, o ambiente fetal passa a ter dificuldades consideráveis em seu gerenciamento”.

Como consequência aumentam as chances de ocorrer complicações gestacionais e prejuízos à saúde do feto, tais como alterações no desenvolvimento do cérebro e até a morte. Conforme dra. Bruna, inclusive, diversos estudos científicos já demonstraram a associação entre a hiperglicemia e a morte fetal.  Alterações em fatores como a circunferência abdominal e tamanho de cabeça do feto (proporção cabeça-barriga costumam ser os indícios de que os fetos podem sofrer desse tipo de condição metabólica.

Dessa forma, tendo em vista o potencial danoso para a mãe e para o feto da hiperglicemia nos últimos estágios da gravidez, recomenda-se, segundo a médica obstetra, redobrar os cuidados com a alimentação da gestante, principalmente, com relação ao consumo de carboidratos. “O ideal é que neste período exista uma ingestão menor de carboidratos e maior de proteínas, com o objetivo de reduzir as chances de interferências e comprometimentos para a saúde tanto da mãe quanto da criança”, afirma.

Nesse sentido, profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento pré-natal (médicos obstetras, endocrinologistas, pediatras e nutricionistas) devem, conforme dra. Bruna, ser muito zelosos com relação aos hábitos alimentares de suas pacientes, fazendo com que evitem o consumo de carboidratos em excesso. “Trata-se de um assunto muito sério para um pré-natal que se queira atualizado, ainda mais quando sabemos os malefícios que a modificação de glicemia pode ocasionar”, diz.

Já pessoas que convivem com gestantes, sejam parentes, sejam amigos, sejam colegas, sejam conhecidos, precisam, de acordo com a médica obstetra, procurar se informar sobre os prejuízos que a hiperglicemia no final da gravidez causa para a saúde da mãe e do feto. E dessa forma, devem evitar estimular hábitos alimentares que priorizem o consumo de alimentos industrializados, processados e ultraprocessados, como pizza, bolos, doces, pães e refrigerantes.


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domingo, 22 de outubro de 2023

5 cuidados com os cabelos nos dias mais quentes do ano



Quando os cabelos não recebem os devidos cuidados durante o verão, é possível que apareçam problemas como opacidade, alterações na textura, desbotamento e ressecamento. Para manter os fios bonitos e saudáveis durante a estação mais quente do ano, é importante seguir algumas dicas. 

Capriche na hidratação

Procure investir em produtos ricos em pantenol, glicerina, aloe vera, óleos e manteigas. Eles vão ajudar na recuperação da água e na nutrição dos fios, colaborando para uma textura mais sedosa. 

Enxágue após nadar

Ao entrar no mar ou na piscina, os cabelos ficam ressecados, sem movimento e podem até mesmo quebrar na hora de serem penteados. Isso acontece graças ao efeito do sal e do cloro. Ainda que essa técnica não evite completamente o problema, ao menos auxilia na remoção do excesso desses compostos. 

Diminua o uso do secador

O calor é um dos maiores inimigos de cabelos bonitos e saudáveis. Portanto, considere fazer o uso de protetores térmicos que ajudam a selar os fios e, caso precise usar o secador, mantenha-o sempre afastado dos cabelos durante a secagem. No verão, vale ainda aproveitar as altas temperaturas para deixar as madeixas secarem naturalmente. 

Abuse de produtos com proteção solar

Itens com proteção solar impedem que a radiação ultravioleta danifique a estrutura dos fios. Além disso, esses produtos são responsáveis por deixar os cabelos ainda mais brilhantes e ajudar nos tratamentos feitos nessa época. 

Não prenda enquanto ainda estiverem molhados

Os cabelos ficam fragilizados quando estão úmidos, além de serem mais propensos a embaraçar. Portanto, não é indicado prender os cabelos ainda molhados; os fios podem quebrar mais facilmente, ficarem com muito frizz ou ainda de tamanhos diferentes.

 

Por Shalisa Boso, gerente administrativa da Prohall, marca de produtos capilares voltados ao cuidado pessoal e à estética 



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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Outubro Cinza conscientiza para a artrite reumatoide e a importância do tratamento precoce



O mês de outubro é marcado pela cor rosa, a qual conscientiza para o câncer de mama. No entanto, menos divulgado, mas igualmente importante, o mês também leva a cor cinza, que alerta a população sobre a artrite reumatoide.  

De acordo com o médico ortopedista Marcelo Ruck, do hospital Santa Casa de Mauá, a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica e autoimune - o sistema imunológico ataca o próprio organismo, que afeta as articulações. “As mulheres são mais atingidas do que os homens, geralmente a partir dos 30 anos. O tabagismo, a obesidade e a pré-disposição genética também podem contribuir para o desenvolvimento da artrite reumatoide”, explica.
 
A inflamação compromete as articulações e normalmente as mãos, os punhos e os pés, também pode atingir a coluna e embora seja mais raro, por se tratar de uma doença sistêmica, pode atingir alguns órgãos.
 
Entre os principais sintomas estão o inchaço, a dor, a vermelhidão, além de rigidez matinal, fadiga e cansaço. O tratamento precoce é importante a fim de que não ocorra a evolução da doença, deformidades e limitações de atividades simples. 
 
“Os sintomas são parecidos com o de outras doenças, de esforço físico ou mau jeitos, o que faz com que muitas pessoas adiem a visita ao médico e se mediquem por conta própria. Portanto, ao menor sinal de qualquer sintoma não hesite em procurar um especialista, só ele poderá fornecer o diagnóstico e tratamento corretos”, orienta Ruck.
 
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, que também avaliam o grau da inflamação. 
 
O tratamento precoce controla o avanço da doença e além de medicamentos, que podem variar de acordo com o estágio da artrite reumatoide, são indicados também a terapia ocupacional, a fisioterapia e as atividades físicas, com exercícios resistidos e alongamentos, sempre supervisionado por um especialista. 



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