domingo, 20 de março de 2016

Crossfit e slackline: cuidados com lesões

O crossfit é a nova febre no mercado fitness e cada vez mais adepto por quem deseja emagrecer e está em busca de condicionamento físico. Já o slackline, esporte de equilíbrio sobre uma fita elástica, é praticado por diferentes faixas etárias e muito utilizado para diversão em parques e festas.  Mas apesar dos benefícios que essas atividades físicas podem trazer e crescimento no número de adeptos, também aumentam o número de pessoas que se lesionam durante as atividades.
De acordo com o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), dr. Renato Raad, qualquer pessoa pode praticar o crossfit, independentemente da idade ou do condicionamento físico, desde que esteja em boas condições de saúde. Segundo o professor de educação física Maurício Lopes Sgaraboto, o esporte tem como objetivo desenvolver resistência cardiorrespiratória, muscular, força, flexibilidade, coordenação, agilidade entre outros benefícios. “Porém existe uma necessidade de adaptação física para os exercícios, evoluindo na sua intensidade conforme a melhora da condição física”, explica o professor. Já o ortopedista ressalta que os movimentos devem ser executados de maneira correta e as cargas e intensidades utilizadas devem respeitar os limites físicos. “Por isso é indispensável a supervisão de um professor para evitar lesões e acidentes”, orienta.
Tendinites, entorses e fraturas são as principais lesões ocasionadas. “Elas ocorrem quando os movimentos são executados de forma errada, pelo excesso na utilização de pesos, intensidade dos treinos e a falta de intervalos necessários para a recuperação”, afirma o ortopedista. Para cada tipo de lesão será necessária uma recuperação. “Uma paciente que eu atendi recentemente tropeçou em uma corda e fraturou o pé, necessitando de 45 dias de imobilização e depois mais 45 dias de fisioterapia para retorno a atividade.”
Slackline
Além de ser um esporte praticado principalmente ao ar livre e em contato com a natureza, vários são os benefícios proporcionados pela prática do slackline. Concentração, equilíbrio, consciência corporal e velocidade de reação, são as habilidades proporcionadas. Quanto às lesões ocasionadas por acidentes, o ortopedista comenta que as principais casos de atendimentos são referentes a entorses e as fraturas. “Geralmente são causadas pela queda, já que se trata de um esporte que tem como base o equilíbrio”, diz. Por isso, segundo ele, a melhor forma de evitar lesões é praticar o slackline em um local seguro e com equipamento adequados.


sexta-feira, 18 de março de 2016

A dificuldade de envelhecer

Em uma sociedade em que o corpo e a idade são os parâmetros para o su­cesso da felicidade, quem está enve­lhecendo já está no declínio da parábola da vida. Os jovens são considerados o auge de sua existência e, por isso, devem se manter em forma de acordo com os parâmetros im­postos pela mídia e sociedade e aproveitar ao máximo a vida, pois a juventude tem pra­zo de validade, e após seu vencimento, gra­dativamente perdem-se as qualidades que o mundo admira.
Ao envelhecer, o corpo já não é mais o mesmo, não su­porta as mesmas atividades e o mes­mo ritmo, a aparên­cia se modifica e nos damos conta que já não somos mais os mesmos. Algumas pessoas conseguem ver as qualidades desse processo, como o amadurecimento e a sabedoria que adquiri­mos somente com o tempo. Porém, outras se sentem como se o seu momento estivesse se acabando e não aceitam essa condição, ten­tam postergar a juventude ao máximo, com exercícios intensos que às vezes seu corpo já não tem capacidade de suportar, usando cre­mes estéticos na esperança de que as mar­cas de expressão e posteriormente as rugas não surjam, e a cirurgia plástica como últi­ma alternativa para tentar manter a mocida­de aparente em seu corpo.
Quero deixar claro que não há mal nenhum em se cuidar, fazer exercícios pela saúde e até pela estética, usar cremes para melho­rar a aparência da pele e usar dos mecanis­mos médicos para alterar pequenas imper­feições. Estou falando aqui de casos extre­mos, em que as pessoas vão ao limite, colo­cando em perigo sua saúde e até mesmo sua vida em nome da beleza e da aparência jo­vem. E não só na parte física tentam parecer jovens. 
Pessoas que não querem envelhecer tendem a ter determinados comportamen­tos imaturos em aspectos comportamentais, psicológicos, sexuais ou sociais. O indivíduo tende a apresentar irresponsabilidade, rebel­dia, cólera, narcisismo, dependência e nega­ção ao envelhecimento.
Atualmente, a dificuldade de aceitar o processo de envelhecimento cria no indiví­duo humor depressivo, uma vez que está fo­ra de sua capacidade interromper esse tra­jeto. Ninguém será jovem para sempre e, aceitando esse fa­to, podemos apre­ciar o melhor de ca­da momento de nos­sas vidas.
No decorrer dos anos a pessoa pos­suirá vasto campo de conhecimento da vida e que só o tem devido às fases anteriores e à velhice que tra­rá uma nova perspectiva da vida, carregada de muitas lembranças, e poderá se organi­zar para usufruir da última fase da melhor maneira possível, interagindo com as pesso­as próximas, transmitindo seu conhecimen­to e seus causos.
Não há como negar que a velhice nos reme­te ao fim, fim da vida, fim de nossa história e que a alegria de viver não durará por muito mais tempo. Há uma diminuição gradual das capacidades cognitivas e físicas que pode ser minimizada com atitudes tomadas ainda na juventude, é um cuidado com o corpo e men­te a longo prazo. Devemos nos cuidar sempre para que a velhice seja com qualidade de vi­da de uma maneira geral, tanto física quanto mental, e assim ela não precisa ser uma fase tão triste por ser a última: ainda temos a ca­pacidade de vivê-la plenamente.

(Artigo da psicóloga Cintia Tonetti - CRP 06/97847)


quarta-feira, 16 de março de 2016

Maquiagem também tem prazo de validade

Você já reparou naqueles desenhos de um pote aberto com um número dentro nas embalagens de cosméticos? Este símbolo indica o prazo de validade do produto em meses.  Isso acontece porque a maioria das marcas de maquiagem calcula o prazo de validade a partir da data de abertura e início do uso do produto, que em geral fica entre 6 e 24 meses.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia esclarece que o prazo de validade das maquiagens é determinado diretamente pelo fabricante e leva em consideração o tempo em que é possível manter a estabilidade, a cosmética, a fixação, a cor, o odor, enfim, todas as características do produto intactas. Ou seja, o prazo de validade é especialmente importante no caso de cremes para o rosto e produtos como protetores solares, pois, após a data determinada, podem ocorrer irritações e, principalmente, ausência de efeitos desejados. No caso de maquiagens, o prazo de validade aumenta o risco de irritações e possível contaminação dos produtos.
Em alguns casos, se as maquiagens estiverem guardadas em condições desfavoráveis, como ambientes úmidos e quentes, e vencidas há bastante tempo, podem ocorrer infecções de pele. É necessário ter atenção porque em muitas maquiagens a data de validade está estampada na caixa e não na maquiagem em si. Logo que comprar ou ganhar um produto, é necessário reparar na data de validade antes de jogar a caixinha fora.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o lugar mais comum para armazenamento de maquiagens é o banheiro – e, acredite, esse é o pior lugar. O banheiro é um ambiente muito úmido, onde há acúmulo de vapor e variação de temperatura, o que sem dúvidas acelera a degradação das maquiagens.
O ideal é armazenar as maquiagens em um local seco e longe do calor. Uma boa opção é fazer uma prateleira de maquiagens no guarda roupas ou montar uma penteadeira no quarto. Também não é aconselhável carregar todas as maquiagens em uma nécessaire dentro da bolsa. O ideal é carregar somente o essencial para o retoque e manter as maquiagens fresquinhas em casa.
Caso aplique um produto vencido na pele e só observe após utilizá-lo, a SBD esclarece que, se não houver nenhum sinal de irritação na pele – como ardência, pinicação ou vermelhidão, em geral não há nenhum problema.
Caso perceba algum desconforto ao aplicar o produto na pele, deve-se lavar abundantemente com água corrente e um sabonete líquido suave. Em geral, pode-se observar o aspecto da maquiagem antes de aplicá-la. Se o odor, a cor ou a textura estiverem alterados, não use, alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologista.
Veja abaixo o prazo de validade médio de alguns produtos:
Sombras compactas: 36 meses
Bases aquosas 12 meses
Bases oleosas: 18 meses
Batom: 48 meses
Rímel: 6 meses
Corretivos: 18 meses
Pó solto ou compacto, iluminador, blush: 18-24 meses
Gloss labial: 6-12 meses
Delineador: 6-12 meses


segunda-feira, 14 de março de 2016

Para cada onda e biotipo, uma prancha

Com a notoriedade conquistada pelos surfistas brasileiros Gabriel Medina e Adriano Souza (o mineirinho), o surf no Brasil está mais em alta do que nunca, levando a divulgação e maior popularidade do esporte para todas as idades de diferentes classes sociais, que é atestada especialmente pelo aumento de interesse nas escolas de surf. Mas, o que poucas pessoas sabem é que tão importante quanto aprender a surfar é acertar na escolha da prancha, já que ela é a ferramenta essencial para o bom desempenho sobre as ondas.
Como explica Tiago Corrêa, shaper e diretor da Reaction Surfboards, não há uma prancha padrão, mas de diversos tamanhos, formatos e materiais, que devem ser desenvolvidos de acordo com cada necessidade e modalidade, seja para o surfista iniciante ou profissional. “Quando pensamos em iniciantes, a orientação é por pranchas maiores, mais largas e mais espessas, contribuindo para a maior estabilidade e para facilitar o remar, levantar e dropar (descer a onda da crista até a base) a onda”, diz. Além disso, ele acrescenta a atenção quanto ao peso da pessoa, que deve ser sempre inferior ao da prancha, para garantir a melhor flutuação e estabilidade em cima da prancha.
Geralmente, uma prancha pode ser produzida com blocos de poliuretano e EPS (isopor), mas o que vai definir a escolha do material é o objetivo, pois um modelo de isopor favorece a flutuação, sendo mais indicada para longborad, por exemplo.
Quanto ao desenho da prancha, Tiago explica que ela pode ser mais arredondada ou ter bicos. “Dependendo do tipo da prancha, um bico maior área agrega sustentação e facilita a entrada nas ondas, com mais estabilidade. No entanto, ele não é indicado para quem deseja realizar manobras. Por isso, as pranchas dos surfistas profissionais não têm o bico arredondado”.
Já para o fundo das pranchas, para as famosas rabetas, há de diversos tamanhos e cortes, que vão depender do tipo de onda que o surfista vai pegar. Os modelos mais comuns são os em ‘v’, o full concave e o double concave.
Confira as pranchas mais comuns:
Longboard: São as pranchas grandes, indicadas para iniciantes.
Gun: Com um tamanho grande, porém o contato com a água é menor que a longboard, sendo indicada para quem deseja fazer manobras em ondas grandes.
Funboard: É tida como a melhor opção para os iniciantes. Um pouco menor que a longboard, ela mede em torno de 7” e é conhecida por garantir a estabilidade e ainda possibilitar a ação de manobras.
Evolution: Lembra a funboard na largura e espessura, porém tem o formato de uma pranchinha comum, com o bico pontudo. Possibilita mais manobras que a longboard e a fun.
Performance, Minimodels ou Pranchinhas: É o modelo mais usado pelos surfistas profissionais e também por amadores que já possuem bom preparo físico e maior agilidade. É vista em quase todas as praias de surf e muito usada para ondas pequenas.
Fish: É indicada quando a opção do surfista é ter uma prancha pequena e com volumes generosos, sendo apropriada para ondas pequenas e cheias. Não funciona muito bem em ondas cavadas que necessitam de uma troca de borda rápida.


sábado, 12 de março de 2016

Como identificar se seu filho está usando drogas?


Sabemos que o uso de álcool e outras drogas está ca­da vez mais dissemina­do entre os jovens, sen­do o terror para os pais que, sem saber qual ati­tude tomar, acabam por se sentir desampara­dos ou até mesmo deses­perados em relação ao uso pelo filho ou por um amigo(a), namorado(a) ou esposo(a). E a procura por ajuda aumenta. Mas como identificar se seu filho ou ente querido está realmente fa­zendo uso de drogas?
Segundo a psicóloga e especialista em dependência química Natalia de Genova, a observação de sinais comportamentais pode ajudá-lo a identificar o uso, tais como:
- Isolamento
- Irritação e intolerância
- Impaciência
- Mudança radical no grupo de amizade
- Dificuldades na escola (como repetên­cia, abandono dos estudos)
- Começar a passar o dia ou a noite fora de casa sem motivo
- Estado depressivo
- Perda de interesse por atividades fa­voritas
- Modificações nos hábitos alimentares e sono
- Olhos vermelhos ou pupilas dilatadas
- Apresentar frequen­tes mentiras e falta de objetos de valor dentro de casa
- Necessidade constan­te de dinheiro
- Conversas telefônicas escondidas
- Sangramento e/ou co­riza constantes no nariz
- Manchas amareladas entre as pontas dos dedos polegar e indicador
Para ilustrar, a especialista fala sobre um ca­so que atendeu, em que a a mãe, sem informação nenhuma, procurou sua ajuda relatando que o filho estava andando com pessoas es­tranhas, diferentes das que conhecia, que fi­cava muito tempo fora de casa e que quan­do voltava ficava agressivo com todos. “Per­cebi que aquela mãe não estava conseguin­do lidar com aquilo, e então, dentro do aten­dimento, ela foi identificando alguns com­portamentos e até levantando hipóteses do que poderia ter causado o uso de drogas do filho. O mais bacana desse atendimento e de todos os outros é o quanto os pais conse­guem fazer a identificação dos sinais e esta­rem abertos à procura de ajuda especializada”, diz ela.


quinta-feira, 10 de março de 2016

Corrida de rua exige cuidados

Movidas pela busca de uma rotina mais saudável ou mesmo pela preocupação com a estética, diversas pessoas têm adotado a corrida de rua como atividade física cotidiana. A modalidade traz uma série de benefícios, como a melhora cardiovascular, ganhos no desempenho cognitivo, além de ser uma atividade prática, que poder ser realizada por qualquer indivíduo saudável, de acordo com o professor do curso de Educação Física da Faculdade Anhanguera de Campinas, Thiago Fernando Lourenço.
Para quem está pensando em iniciar a prática, Lourenço faz algumas recomendações. “Nosso organismo foi feito para se mover. Porém, em alguns casos clínicos específicos a corrida não é aconselhável”, observa. “Por esse motivo, antes de começar, é importante passar por uma consulta médica para que sejam avaliadas as condições cardiológicas em repouso e, principalmente, durante o esforço.” O professor ainda sugere que seja feita uma avaliação ortopédica para evitar problemas durante a prática.
Após a consulta, chega a hora de partir para a ação. Porém, é importante se atentar com ‘treinos prontos’. “Cada organismo responde de uma forma ao exercício, por isso o acompanhamento de um profissional de Educação Física é fundamental”, orienta. Além disso, opte sempre por roupas leves claras e confortáveis. O tênis deve ser escolhido com base no tipo de pisada. “Atualmente, nas lojas de artigos esportivos, os vendedores estão capacitados para atender pessoas que possuem pés pronados (virados para dentro), supinados (virados para fora) ou neutros.”
O professor lembra que traçar metas realistas e de curto prazo é um fator fundamental para que não haja desistência da atividade logo depois dos primeiros treinos. Nos primeiros meses, o ideal é ir aumentando em 5% ou 10% a distância percorrida a cada treino. Isso faz com que o corpo e o cérebro fiquem cada vez mais animados com os desafios.
Não se assuste se em pouco tempo você começar a enxergar a corrida como uma necessidade e não só como uma atividade: por volta de 20 minutos após o início da corrida, o organismo começa a liberar endorfina na corrente sanguínea, substância que ativa um sistema de recompensa que faz com que sintamos sensação de bem-estar. “Do mesmo modo que as drogas, a atividade pode viciar sim. Por isso, reserve pelo menos dois dias na semana para realizar outras atividades que não seja a corrida”, finaliza ele.


terça-feira, 8 de março de 2016

Mastopexia, a cirurgia de levantamento das mamas


As mamas das mulheres mu­dam com o tempo em função de gravidez, amamen­tação, oscilações de peso, envelhecimen­to e hereditariedade. A mastopexia é a ci­rurgia para o levan­tamento (lifting) das mamas com reposi­cionamento das aréo­las e remodelagem do tecido mamário.
Segundo o cirurgião plástico Antonio Celso Barbosa (CRM 36.320), a cirurgia corrige o posicionamento das mamas sem alteração significativa do seu volume, sendo ideal pa­ra as pacientes que apresentam mamas “caí­das” com posicionamento dos mamilos abai­xo da linha média dos braços, ou seja, mamas alongadas ou pendentes.
“Durante a consulta deverão ser discutidas as expectativas da paciente, suas condições médicas, uso atual de medicamentos e his­tórico familiar de câncer de mama”, explica o médico.
A paciente deverá se preparar para a ci­rurgia realizando exames laboratoriais e ava­liação cardiológica pré-operatória. As condi­ções ginecológicas das mamas também de­verão ser avaliadas previamente à cirurgia por meio de mamografia e/ou ultrassom das mamas. As pacientes fumantes deverão parar de fumar bem antes da cirurgia e evi­tar tomar aspirina, anti-inflamatórios e me­dicações naturais que possam aumentar o sangramento.
“Essa cirurgia não interfere na gravidez, mas se ela ocorrer, a paciente perderá os resultados da masto­pexia”, ressalta o cirurgião plástico, que explica que as condições de ci­catrização e os riscos operatórios devem ser discutidos e acei­tos pela paciente. O procedimento sempre deve ser realizado em local seguro e confor­tável para o médico e paciente.
As recomendações médicas no pós-ope­ratório são fundamentais para o sucesso da cirurgia. As incisões cirúrgicas não devem ser submetidas à força excessiva e nem de­ve haver exposição ao sol por um período de 60 dias.
O resultado cirúrgico aparecerá ao lon­go dos meses com a forma e a posição das mamas mais agradáveis. As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria das vezes, melhoram com o tempo. Os resultados permanecerão por muito tempo se a pa­ciente mantiver o peso e um estilo de vi­da saudável.
Segundo o especialista, a cirurgia geralmente não afeta a função de amamentação. No entanto, se a paciente estiver planejando engravidar, deverá con­versar com os seus médicos, pois as mudan­ças durante a gravidez podem minimizar os resultados cirúrgicos.