segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Como escolher seu personal trainer

A busca pelo corpo ideal fazr parte da agenda de milhões de pessoas pelo Brasil. Nesta lista de objetivos de muitas pessoas está a procura por um personal trainer para acompanhar as suas atividades físicas. E esta busca nem sempre é fácil. Normalmente, o profissional é escolhido por meio de uma indicação, que pode vir de amigos, conhecidos ou até mesmo a partir da academia. Porém, o educador físico Cristiano Parente alerta que várias questões como planejamento, habilitação profissional e conhecimento devem fazer parte desse processo de seleção.
“O ideal é selecionar um profissional que seja habilitado e qualificado, através da graduação, pós-graduação e cursos de aperfeiçoamento, pois este profissional poderá fazer seu cliente atingir objetivos com saúde e planejamento”, recomenda Cristiano, que dá dicas que servirão para auxiliar no momento da contratação de seu personal trainer. Confira:
Procure um profissional habilitado – Todo personal trainer precisa ser registrado no Conselho Regional de Educação Física. É uma obrigação legal e todos que têm registro estão autorizados a trabalhar na área. Sem esse registro, não pode atuar. Esse é o primeiro requisito.
O profissional deve preservar a sua saúde – Preservar a saúde acima de tudo. Esse deve ser o lema do bom personal trainer. A primeira coisa a se levar em conta, quando se fala em atividade física, é a saúde. Estética faz parte da saúde mental e não deve se sobrepor à saúde física. A utilização de substâncias ilegais pode trazer risco à saúde e fazer mal ao corpo. E o profissional que indica estes produtos não está preocupado com a saúde, além de fugir da ética da profissão. Então, cuidado, dê preferência ao personal que respeita os seus limites e traça objetivos que estejam envolvidos de maneira saudável no dia a dia. Somos profissionais de saúde!
Qualificação e estudo constante – Na hora de contratar um personal, pergunte sobre sua formação, faculdade, os cursos que já fez e como ele se atualiza. Verifique se é um profissional que se atualiza com frequência ou se parou no tempo e já está defasado. Numa comparação, você não gostaria de, por exemplo, fazer uma cirurgia de joelho com um médico que utiliza técnicas da década de 70, certo? Então, certifique-se de que o personal que está contratando utiliza técnicas atuais, mais modernas e eficientes. O profissional deve estar atualizado com relação ao exercício, corpo, envolvimento, adesão, aderência, psicologia, etc. O aluno deve procurar um personal que entenda de pessoas como elas são hoje, que a cada dia esteja se renovando, fazendo cursos e especializações constantemente.
O bom profissional transmite conhecimento – Para identificar melhor o bom profissional, é importante observar que o personal que ensina, transmite o conhecimento relacionado com o exercício, com o corpo, faz a pessoa entender o esforço que ela está fazendo, de modo que se sinta confortável e entenda melhor as execuções dos movimentos. Dessa forma, o aluno pode compreender como conseguirá alterar o seu corpo. A dica é um profissional que se dedique e se preocupe com a transmissão de conhecimento, que não apenas mande fazer os exercícios.
Histórico profissional – Mais um item interessante neste processo de escolha é conhecer os locais onde o profissional já trabalhou, o que ele já fez, quais são as instituições que ele criou ou mantém vínculo, e até mesmo perguntar se ele tem algum método desenvolvido. Observe a divulgação do trabalho dele nas mídias sociais. Veja como ele se divulga e divulga o trabalho dele: se é de maneira voltada para a saúde e bem-estar ou se não tem tanto compromisso com esse lado. Enfim, procure saber mais o histórico do profissional que você pretende contratar, assim como fazemos quando procuramos um médico.
Um profissional para cada público – Sobre a especialidade, todo profissional tem o seu público específico. Aquele que trabalha com qualquer público não conhece em profundidade todos os públicos. Novamente, cabe o exemplo da medicina. O médico que cuida da pele não é o médico que cuida do coração. Da mesma forma, o profissional que cuida do idoso e se dedica a cuidar muito bem desse público, não será muito bom, por exemplo, para cuidar de crianças. Para atender bem ao idoso, o profissional demandará o tempo dele focando nos estudos e atualizações relacionadas a este público, na psicologia para essa faixa. Então procure um profissional que seja especializado naquilo que você tenha interesse.
Planejamento e evolução – Item muito importante. Para ter um bom profissional ao seu lado, ao conversar com ele você pode perguntar: existe um planejamento? Existe um tempo de planejamento? Como se dará a evolução ao longo do treino? Em quanto tempo ocorrerá cada transformação ao longo do treino? As respostas que o corpo dará dependerão do envolvimento do aluno, claro, mas o aluno deve saber o que o profissional planejou e quais mudanças devem acontecer ao longo de um determinado período. O profissional deve fazer uma periodização do treino, explicando cada etapa ao aluno, deixando-o confortável e seguro.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Saiba como usar corretamente o repelente

Alguns cuidados específicos sobre o uso do repelente devem ser tomados para que o produto tenha ação efetiva e previna doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, além do incômodo causado por demais mosquitos e pernilongos durante a época de calor intenso. As dicas são da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
1. O uso do repelente não inibe a proteção solar. “Passe o filtro na pele e após ser absorvido, o repelente pode ser aplicado, no máximo três vezes ao dia, dependendo da exposição e também suor. Evite o uso excessivo, pois o produto tem substâncias tóxicas, que podem causar danos à saúde e antes de dormir, tomar banho com sabonete para que o produto seja eliminado da pele. Em casos de ferida e machucado, não é indicado utilizar o produto, principalmente se estiver aberta, pois a substância pode agravar o estado e atrasar a cicatrização”, alerta Rodrigo Lima, diretor da SBMFC.
2. Após a aplicação é imprescindível lavar as mãos. Para que não haja contato da substância com boca e olhos que, assim como o nariz, devem ser protegidos no momento da aplicação no rosto, que pode e deve receber a proteção, com aplicação em locais ventilados para que não ocorra acúmulo da substância no ambiente.
3. Em bebês de até seis meses, o uso de repelente não é recomendado e não há nenhum produto registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que assegure o uso nessa faixa etária. As orientações são proteger a criança com roupas leves, porém compridas como mangas e calças, além de, na hora de dormir ou do descanso, utilizar o mosqueteiro. É importante também que pais ou cuidadores sempre fiquem atentos ao ambiente da criança. “Antes de dormir verifique se nos colchões, lençóis, travesseiros e em áreas como cantos de parede, embaixo do berço, não há nenhum inseto antes de colocar a criança para dormir”, explica Lima.
4. Os idosos podem utilizar o produto normalmente, porém com cuidado na aplicação devido a fragilidade da pele.
5. As mulheres grávidas também podem e devem fazer uso do repelente, aplicando nas partes expostas; nas que ficam cobertas pela roupa não há necessidade de aplicação.
Sintomas
Ao identificar sintomas como fortes dores no corpo, cabeça, vômitos e náuseas constantes é necessário procurar atendimento em uma Unidade de Saúde. “A dengue pode ser confundida com outras viroses como a gripe e o diagnóstico é importante para definir o tratamento”, ressalta o médico.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito apenas pelo exame clínico. Os exames de sangue só são indicados para quadros suspeitos de potencial gravidade ou quando há dúvida no diagnóstico. Lima ainda alega que se não for diagnosticada a tempo, a doença pode levar a pessoa à morte. A doença, principalmente a dengue hemorrágica, pode agravar o quadro clínico do paciente se não diagnosticada e tratada a tempo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Aprenda a escolher seu perfume

Comprar um perfume pode ser uma delícia e ao mesmo tempo um desafio. As alternativas são inúmeras e é muito fácil se confundir depois da quarta ou quinta prova. Pensando nisso, Alessandra Tucci, fundadora da Perfumaria Paralela, preparou 10 dicas para aproveitar a experiência de compra sem errar.
Mas, antes mesmo de ir à loja, Alessandra sugere que sejam dedicados alguns minutos para pensar sobre os perfumes que já usou, avaliando se eles têm alguma característica em comum. O objetivo é entender o seu estilo para perfumes, pois todos nós temos um ou mais de um estilo – e vale muito a pena descobrir os seus o quanto antes.
Além disso, perceba o seu momento atual com relação aos perfumes.  Está feliz com as suas escolhas e deseja se manter nesse caminho? Ou está em fase de transição, querendo mudar o estilo? É comum, de tempos em tempos, mudarmos nossas preferências. Afinal, a maturidade, as experiências vividas ao longo dos anos influenciam no gosto pessoal. Portanto, se você sempre preferiu os frescos, leves, vibrantes com cheirinhos de pomar e jardins, pode ser que ao longo do tempo você comece a apreciar um toque mais envolvente, uma madeira mais marcante. Fique atento e abrace a mudança.
Agora, confira abaixo 10 dicas para não errar na hora da compra do seu próximo perfume:
  1. Informe-se.  Hoje existem inúmeras fontes de informação sobre perfumes: cursos, blogs, revistas. Cerque-se de fontes confiáveis antes de enfrentar a batalha das prateleiras e seja protagonista na escolha.
  2. Uma pista importante que você pode dar para a vendedora, seja na loja ou com a revendedora de perfumes porta a porta, é se você tem algum ingrediente de sua preferência. Muitos lugares oferecem “mapas olfativos”, uma espécie de tabela que classifica e agrupa os perfumes de acordo com o estilo olfativo. Diga se você gosta de perfumes cítricos, florais, amadeirados, frutais, doces. Essas pistas ajudam a encontrar o território de sua preferência.
  3. Não se deixe levar experimentando aleatoriamente muitos perfumes, pois o olfato começa a cansar depois do quarto ou quinto perfume. Por isso, poupe seu nariz para aqueles produtos que tem mais a ver com o que você está procurando. O ideal é provar, no máximo, até cinco perfumes.
  4. Prefira sentir os perfumes naqueles papeizinhos especiais chamados de fitas olfativas;
  5. Sinta um perfume por vez e espere alguns minutos entre um e outro para não se confundir;
  6. Se possível, marque o nome do perfume nas fitas e continue sentindo a evolução dos perfumes por alguns minutos;
  7. Não compre pela primeira impressão. Perfumes evoluem ao longo dos minutos e horas. Sinta-os por mais tempo para ter certeza da sua escolha.
  8. Seu olfato está cansado? Não use os grãos do café! Ao contrário do que se pensa, eles são mais uma interferência no seu olfato e vão atrapalhar o seu processo de escolha. Para descansar o nariz, prefira sentir o cheiro da própria pele (desde que esteja sem perfume) ou mesmo assoar o nariz com um lencinho. Se o cansaço for muito, é hora de um intervalo.
  9. Ficou em dúvida entre dois ou três produtos? É hora de sentir na sua pele, borrife uma única vez cada um deles em partes específicas dos braços, dando distância suficiente para não se confundir.
  10. Se você estiver procurando um perfume para dar de presente, use a mesma lógica, pense no estilo da pessoa, no que ela usa e gosta, para aumentar as suas chances de acerto.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Fisioterapia na sexualidade

As disfunções sexuais po­dem ocorrer em qualquer fase do ciclo de resposta se­xual, mas, segundo a fisioterapeuta Laura Ezequiel Rodrigues, três disfun­ções, em especial, po­dem ser muito bene­ficiadas com a fisiote­rapia. Confira:
Vaginismo: tipo de dor sexual na qual a mulher não consegue abrir normalmen­te a vagina para a penetração de qualquer objeto, seja o pênis, um absorvente inter­no, um dedo etc, mesmo que a mulher dese­je essa penetração. Sua característica princi­pal é uma contração involuntária da muscu­latura do assoalho pélvico (MAP), impossí­vel de controlar, que acaba “fechando” a en­trada do canal vaginal mesmo que a mulher esteja se esforçando para relaxar. A parte fí­sica do vaginismo pode apresentar compo­nentes relacionados ao conhecimento cor­poral e consciência genital, à elasticidade da entrada do canal vaginal, bem como de inco­ordenação muscular – neste caso, da MAP e, em casos mais severos, das musculaturas das coxas, glúteos e adjacências. O tratamen­to vai depender do grau observado em cada componente. Exercícios de autoconscienti­zação e redescoberta da sexualidade podem ser úteis para a consciência da região geni­tal. Exercícios específicos de contração e re­laxamento da MAP são fundamentais tanto para a consciência da região genital quanto para a coordenação motora local. A massa­gem perineal pode ser útil nos trabalhos de dessensibilização e elasticidade da entrada do canal vaginal.
Dispareunia: dor na relação sexual, que pode ser por uma tensão ou trigger points nos músculos vaginais. O objetivo será melhorar a flexibilidade e normaliza­ção do tônus.
Existem quatro tipos de dispareunia: pri­mária, quando acontece desde a primeira relação sexual; secundária, quando as rela­ções eram normais e passam a causar dores e desconfortos; situacional, que ocorre ape­nas em determinadas ocasiões e com deter­minados parceiros; generalizada, quando qualquer tipo de pene­tração causa descon­forto e/ou dores. As causas podem ser or­gânicas ou psicológi­cas. No primeiro caso, destacam-se infecções ou irritação do clitó­ris e infecção urinária. No caso das psicológi­cas, é causada por me­dos e tabus em relação ao ato sexual ou por falta de desejo pelo par­ceiro. A fisioterapia é responsável pela reali­zação de exercícios perineais, massagens pe­rineais e alongamentos musculares, pois au­xilia a mulher na percepção do próprio cor­po. Os exercícios não são invasivos e devem ser realizados em um lugar calmo, para que haja o relaxamento completo.
Anorgasmia: distúrbio que causa a falta de orgasmo numa relação sexual. Pode ocor­rer em homens e mulheres que têm uma vi­da sexual ativa, chegam a sentir prazer du­rante o ato sexual, mas não atingem o clímax. As causas comumente são de foro emocional, por falta de confiança no parceiro, falta de co­nhecimento do próprio corpo ou por algum problema físico (acidentes que causam pro­blemas ao nível da medula espinhal, proble­mas hormonais, corrimentos ou má forma­ção dos órgãos sexuais). No tratamento de uma disfunção sexual, o paciente deve ser pensado como um todo, emocional e físico, pois as emoções desencadeiam processos fí­sicos pela liberação de neurotransmissores. Para isso, torna-se importante o enfoque in­terdisciplinar com a participação de diversos profissionais, como ginecologista, psicólogo, sexológo e fisioterapeuta. Os tratamentos pa­ra a anorgasmia que têm maiores resultados são realizados por meio de fisioterapia uro­ginecológica, com exercícios e eletroestimu­lações específicas, com exercícios em mus­culatura em região pélvica.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Simplicidade e conforto na academia

São muitas as fases na vida. Ora falamos de filhos ou de uma boa moradia, ora lutamos pela preservação do meio ambiente, mas nunca se ouviu falar tanto como hoje em dia sobre a conquista da longevidade e qualidade de vida: o assunto não sai das rodas de conversa e dos planejamentos.
Para obter qualidade de vida, o ritmo de vida teve de se adaptar. Caminhadas, prática de esportes em geral ou frequência em academias fazem agora parte da rotina. E é lógico que mesmo em um local que para muitos parece ser desleixado, é necessário que as pessoas tenham cuidado com o comportamento, ainda mais quando tratamos de um lugar compartilhado onde convivemos com pessoas que mal conhecemos.
Para a consultora de etiqueta social Maria Inês Borges da Silveira, professora do ISAE/FGV, de Curitiba (PR), na academia as pessoas devem ser corteses, simpáticas e cumprimentar a todos, mas é preciso evitar conversar demais para não tirar a concentração de ninguém durante os exercícios físicos.
Quanto ao dress code, a profissional dá algumas recomendações. “Joias ou bijoux discretas e simples são aceitáveis, já as chamativas e grandes não combinam com o momento e podem machucar na hora do exercício”, ensina ela. “Adquira seu guarda-roupa de ginástica com tons que lhe favoreçam, discreto e confortável. A roupa clara fica transparente com a transpiração, além de dar volume. Para seu conforto durante o exercício, lembre-se de um tênis bem cômodo próprio para a ocasião.”
Maria Inês reforça a questão da simplicidade e conforto. “Mulheres sempre devem estar com os cabelos presos, com maquiagem discreta, ao contrário corre o risco de borrar, e sempre com pouco perfume. E não esqueçam, a roupa de ginástica é feita para usar durante a prática de exercícios físicos. Ou seja, esqueça dela em outros lugares e situações”, finaliza.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Flacidez da pele: como prevenir e tratar


A pele é o órgão mais evidente do cor­po humano, tornando-se um marca­dor real da idade e importante para a autoestima. O envelhecimento é um proces­so fisiológico, dinâmico e imutável, que atin­ge todos os sistemas do organismo. E na pele não é diferente: ocorre a flacidez. O colágeno, componente fundamental do tecido conjunti­vo, e a elastina perdem sua qualidade, fazen­do com que as camadas de gordura sob a pele não consigam se manter uniformes.
Segundo a fisioterapeuta dermatofuncional Iara Esteves, a exposição solar inadequada e a má ali­mentação também são vilões da degeneraçã̃o das fibras elásticas. Aliada à diminuição da oxigenação dos tecidos, provoca desidratação da pele tendo como resultado o surgimento da flacidez e das rugas.
“Mas graças à ciência, temos tecnologias que buscam o rejuvenes­cimento corporal e facial”, conta diz a profissional.
A radiofrequência é uma dessas tecnologias que tem si­do utilizada com sucesso. Trata-se de uma radiação que alcança os tecidos, gerando energia e forte calor sobre as camadas mais profundas da pele. Mantendo a superfície resfriada e protegida, ocasiona a contração e reorganização das fibras colágenas existen­tes. Remodela o tecido e estimula a formação de novas fibras, tornando-as mais eficientes na sustentação da pele.
“O estímulo da circulação local facilita a rea­bsorção de líquidos e a drenagem de resíduos celulares (toxinas e radicais livres). A ativa­ção do metabolismo favorece a lipólise (que­bra de gorduras), a nutrição e a oxi­genação dos teci­dos”, explica a fisioterapeuta. “Por isso, uti­lizada da forma correta, a radio­frequência pro­move um contor­no corporal mais bonito além da redução da celulite e adiposi­dades com aspecto ‘casca de laranja’.”
Mas, vale lembrar, que a tecnologia de for­ma isolada não faz milagres. “Sabemos que uma boa alimentação traz infinitos benefí­cios para a saúde”, ressalta Iara. “No caso da flacidez, o con­sumo excessivo de carboidrato agrava a situ­ação. E faça exercícios, pois embaixo da pele temos músculos que a sustentam, certo?”
Dicas: pratique exercícios físicos e beba bastante água; previna o fotoenvelhecimen­to da pele com uso diário do protetor solar; procure um nutricionista especializado.
Um tratamento estético seguro e efeti­vo deve ser norteado por uma boa avalia­ção e embasado em estudos com compro­vação científica.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Síndrome do Ninho Vazio


Com a saída do filho, a dinâmica do ca­sal, ou de um dos pais, caso não haja um ca­sal, forçosamente será outra agora, o que re­quer uma readaptação familiar. O casal (ou pessoa) passa a refletir sobre os rumos que suas vidas tomaram e que tomarão, questio­nam sobre suas satisfações e insatisfações. A crise instalada tem um potencial curativo e transformador de caráter positivo e saudá­vel. O casal pode demorar, ou não, para en­trar em contato com esse aspecto favorável da crise. Os casais que não conseguem en­frentar a crise e aprender com ela são os que, muitas vezes, precisarão de auxílio e apoio, até psicológico.
Para alguns, a nova constituição familiar é vivenciada como uma segunda oportunida­de para explorar no­vos caminhos e rede­finir papéis. Quando esse processo é vis­to como natural e ne­cessário para todos, o sujeito sofre uma transformação inter­na profunda, retorna com mais sabedoria da crise e ressignifica sua existência. Para outros, a situação po­de acarretar em divórcio, depressão e apare­cimento de doenças. Por um período, o senti­mento de ninho vazio é normal e até espera­do em certos casos – a pessoa entrará numa fase de readaptação e isso não acontece de um dia para o outro, é um processo.
O filho pode mostrar para os pais que não os está abandonando, mas sim indo viver a própria vida e que nessa nova etapa os pais se encaixam, de diferentes maneiras.
Um boa conversa sobre as expectativas, medos e desejos de cada um é importante para o processo fluir de forma natural e me­nos sofrida. Assim, podemos nos dar conta de que o ninho nunca está realmente vazio, mas sempre disponível para quem precisa de calor e proteção.
 (Artigo da psicóloga Raquel Marques Benazzi)