segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ciclismo x risco de lesões


Andar de bicicleta é uma boa forma de exercício, por isso não é de admirar que cada vez mais pessoas adotem a bicicleta como forma de divertimento, lazer, prática esportiva e até como um modo de transporte. Em feriados, como hoje, então, nem se fale! Mas guiar uma bicicleta num centro urbano é algo similar a dirigir um carro. O condutor precisa observar as regras de trânsito para ajudar a diminuir a incidência de colisões e outras ocorrências traumáticas.

“Os ciclistas precisam estar 100% preparados e cautelosos antes de saírem pedalando por aí, porque as lesões envolvendo bicicletas são muitas, dentre elas, lacerações, distensões e fraturas. E até mesmo casos de lesões mais graves, que podem levar à morte, podem ocorrer”, afirma o ortopedista Caio Gonçalves de Souza (CRM-SP 87.701).

Ciclistas profissionais ou ocasionais estão sujeitos a lesões provocadas por acidentes traumáticos. Nos Estados Unidos, a cada ano, cerca de 800 mortes e mais de meio milhão de atendimentos de emergência estão relacionados com a bicicleta.  Segundo informações da Universidade de Washington, os traumatismos cranianos são responsáveis ​​por cerca de dois terços das hospitalizações e de três quartos das mortes em acidentes com bicicletas. O uso de capacetes evitaria cerca de 85% dos ferimentos na cabeça.

No Brasil, um estudo com 240 crianças e adolescentes acidentados, realizado pela médica Vera Lúcia Venâncio Gaspar, em Minas Gerais, há alguns anos, mostrou predomínio da ocorrência com bicicletas (44,6%). E nenhum ciclista usava capacete. No site da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica relata que a maioria das mortes de ciclistas é por traumatismo craniano. Por isso, ela destaca a importância do capacete para diminuir a gravidade dos traumatismos cranianos, suas sequelas neurológicas e morte.

Dicas de segurança para o ciclista


Diante de tantos braços quebrados, entorses de pulsos, distensões e outras lesões relacionadas com a condução da bicicleta, o médico organizou uma lista com algumas dicas de segurança que precisam ser observadas pelos ciclistas:

Ajuste a bicicleta ao seu tamanho e altura. Certifique-se que a bicicleta é do tamanho adequado para você. Guidão, altura do assento, bem como sistemas de engrenagens ajustados ajudam a reduzir o risco de lesões por sobrecarga e melhoram o controle da bicicleta. Os joelhos, por exemplo, nunca devem ficar mais altos que o quadril, ou o ciclista pode vir a ter dor e inchaço no seu joelho;

Mantenha o ritmo. Andar de bicicleta pode ser um exercício vigoroso. Certifique-se de que você está apto a cruzar a cidade de bicicleta, antes de começar a pedalar. Lembre-se que a distância para ir a algum lugar é a mesma para voltar. Se você se machucar na ida, ou ficar muito cansado, não conseguirá retornar para casa depois;

Mude a posição de condução. Pequenas variações em sua posição durante a condução da bicicleta podem reduzir o estresse em pontos de pressão sobre o corpo, evitando a sobrecarga muscular;

Use sempre um capacete. Certifique-se de que ele se encaixa confortavelmente na sua cabeça, sem obstruir a sua visão. O capacete deve ter fivelas no queixo e ficar bem preso. Estudos têm demonstrado que o uso do capacete de bicicleta pode reduzir as lesões na cabeça;

Manutenção de sua bicicleta. Verifique se os componentes mecânicos da sua bicicleta estão em boas condições: freios, pneus, engrenagens, assim como você faria com um carro. Se a bicicleta não estiver em boas condições, não a utilize;

Siga as regras de trânsito. Familiarize-se com todas as regras de trânsito para bicicletas em sua cidade ou estado, isso em relação às ciclovias ou ciclofaixas. Obedeça às demais normas de trânsito no que diz respeito a placas e semáforos. Instale refletores traseiros na sua bicicleta, para que os demais motoristas possam antecipar suas ações;

Pratique a direção defensiva. Não ande na contramão do tráfego, pois um impacto frontal contra um automóvel pode ser fatal. Tenha cuidado ao andar ao lado de carros estacionados, evitando ser atingido por uma porta sendo aberta. Na Holanda, onde andar de bicicleta já faz parte da cultura urbana, as pessoas são ensinadas em cursos de educação para motoristas a abrir a porta do motorista com a mão direita, o que obriga o motorista a olhar por cima do ombro esquerdo para ver se um ciclista está se aproximando. Os ciclistas de lá são aconselhados a prestar atenção à "zona da porta", e a andar de bicicleta cerca de quatro metros para a esquerda de onde os carros estão estacionados;

Evite distrair-se durante a condução da bicicleta. Não ouça música com fones de ouvido, não fale ao telefone, não fique enviando mensagens de texto ou fazendo qualquer outra coisa que possa obstruir a sua audição ou visão ao conduzir a bicicleta;

Nunca subestime as condições da estrada. Tenha cuidado com superfícies irregulares ou escorregadias;

Cuidado com o seu nível de combustível. Como andar de bicicleta é um exercício que gasta muitas calorias, não se esqueça de levar água e lanches para os passeios mais longos. Não se descuide da sua hidratação, beba água de hora em hora durante o passeio de bicicleta;

Use equipamento apropriado. Evite roupas largas e use calçado apropriado. Nunca ande descalço ou de chinelos. Já ocorreram muitos casos de lesões em pés e tornozelos devido à lesão contra a corrente da bicicleta. Use luvas acolchoadas. Use calções de ciclismo devidamente acolchoados para passeios mais longos. Use protetor solar;

Supervisione os ciclistas mais jovens em todos os momentos. Recomenda-se que as crianças andem de bicicleta apenas em áreas fechadas nos primeiros anos e sempre sob a supervisão de um adulto;

Nunca ande de bicicleta sob a influência de álcool e outras drogas. Essas substâncias afetam o seu equilíbrio e a sua capacidade de tomar decisões rapidamente.

domingo, 6 de setembro de 2015

Aprenda a escolher o modelo dos óculos de grau



Os óculos, cada vez mais, conquistam um status de acessório relevante para garantir um toque de estilo ao look. Justamente por isso, a procura por uma armação nova pode ser divertida, mas traz algumas incertezas sobre como realizar a escolha certa. Para resolver essa questão, a Transitions Optical, em conjunto com a consultora de imagem Marcele Góes, criou um guia com dicas para analisar na hora de escolher novos óculos. Confira:

Consulte um oftalmologista
O médico especializado é o profissional apto a realizar um diagnóstico preciso da saúde visual do paciente para indicar qual o grau correto das lentes e se elas precisam ter alguma recomendação específica. É importante ter em mãos a receita oftálmica atualizada e escolher uma ótica de confiança na hora de adquirir os óculos.

Dedique atenção primeiramente às lentes
Ainda que o entusiasmo em experimentar os mais variados modelos de armação seja grande, é fundamental concentrar-se, primeiramente, na busca das lentes que mais se adaptam ao estilo de vida do usuário de óculos. Além de tratamentos frequentemente utilizados, como antirreflexo e o antirrisco, deve-se analisar a alternativa de lentes com tecnologia voltada a controlar a quantidade de luminosidade.

Acerte no formato e tamanho
O principal questionamento no momento de eleger a armação é: será que esse modelo combina comigo? As pessoas devem levar em consideração não apenas o formato do rosto, mas também a característica mais marcante da feição. O segredo é usar como referência o oposto - por exemplo, se o rosto possui linhas mais marcadas, o indicado é escolher uma armação de formato mais suave. Já em relação ao tamanho, um bom truque é sorrir e se a armação sair do lugar significa que está grande demais. Nesse caso, vale investir em uma opção menor para um efeito mais harmonioso.

Identifique a cor e a textura certa
A cor ideal é aquela que valoriza o colorido natural de cada pessoa. Quem tem um contraste de cores grande entre os cabelos e a pele deve optar por tons mais escuros, ou seja, as tonalidades claras caem melhor para as loiras com cabelo e pele sem diferença expressiva de tom. Para as texturas, a dica é harmonizar. Se a pele e os cabelos são mais iluminados, vale escolher uma armação menos opaca, com mais brilho.

sábado, 5 de setembro de 2015

Conheça as vacinas recomendadas para os idosos


Embora o calendário de vacinas seja uma preocupação mais constante durante a infância, na terceira idade os idosos também devem ter este cuidado. Segundo a pesquisa Prevenção na Maturidade feita pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), 59% da população nas capitais brasileiras tem consciência da importância de tomar vacinas, mas a grande maioria não sabe quais são indicadas para cada idade.
“Depois dos 60 anos, a imunidade tende ficar cada vez mais fragilizada, favorecendo as infecções, por isso é tão importante que os idosos estejam atentos à vacinação nessa faixa etária. Ela é fundamental para protegê-los de doenças como a gripe, pneumonia, meningite, herpes zoster, entre outras”, afirma o dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
É comum que alguns idosos deixem de se vacinar por receio de apresentar reações adversas após a vacinação. Porém, essas são extremamente raras. “Os efeitos colaterais mais comuns são as reações no local da aplicação e que desaparecem em cerca de dois dias; mais raras ainda são as manifestações como dores musculares e febre”, explica o médico.
Outro mito muito comum é o de que as vacinas podem desencadear a doença que está se tentando prevenir, mito este frequentemente associado à vacina contra a gripe. Muitos idosos têm receito de adquirir a doença a partir do vírus presente na vacina, mas isso é impossível de acontecer. “A vacina contra a gripe é produzida com vírus mortos e fracionados. Não é possível uma pessoa tomá-la e contrair a doença”, salienta o especialista.
Confira a lista das vacinas recomendadas para a terceira idade:
·         Influenza (gripe) – Os idosos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações pelo vírus da influenza. Por isso, a vacina deve ser tomada anualmente, de preferência antes da chegada do inverno, período em que a incidência de gripe tende a crescer.
·         Herpes Zoster – Também conhecido popularmente como cobreiro, o herpes zoster é uma doença que afeta um quarto dos indivíduos com mais de 50 anos que já tiveram catapora na infância. Por se localizar próximo ao nervo, o herpes zoster é extremamente doloroso e causa muito sofrimento a milhões de pessoas em todo mundo. A vacina é aplicada em dose única, e pode ser tomada a partir dos 50 anos.
·         Pneumocócica (pneumonia) – Pesquisas apontam que a pneumonia está entre as três principais causas de morte em todas as faixas etárias no mundo, perdendo apenas para doenças cardíacas e cerebrovasculares. A prevenção da pneumonia é fundamental, pois muitas vezes a doença é diagnosticada quando já está avançada. Ela costuma ser confundida com depressão nos idosos, já que os doentes ficam desanimados e mais introspectivos.
·        Tríplice bacteriana dTpa (Coqueluche, Tétano e Difteria) – Essa vacina é recomendada até mesmo para aqueles que já tomaram a dupla bacteriana (dT). O reforço contra a difteria e Tétano deve ser feito a cada 10 anos. Vale lembrar que mesmo os indivíduos que já tiveram coqueluche devem se vacinar, já que ele também corre o risco de contrair a doença.
·        Meningocócica conjugada (meningite) – Recomendada principalmente durante surtos de meningite, que em idosos pode trazer sérias consequências.
·         Febre amarela – Por apresentar um maior risco de efeitos adverso graves em pessoas acima de 60 anos, a vacina contra febre amarela costuma ser indicada em casos específicos, como pessoas que moram em áreas endêmicas, ou antes de viagens para regiões onde a doença é mais comum. Sempre deve haver uma indicação médica.
·         Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – Assim como a vacina de febre amarela, é indicada apenas para casos específicos, como surtos e sempre com orientação médica.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Caminhar faz muito bem à saúde!




“O ser humano é, por excelência e por natureza, um andarilho”.  A frase do patologista neuromuscular  Beny Schmidt demonstra o quanto ele considera a caminhada fundamental à saúde humana. “Caminhar é a opção mais certeira para todos aqueles que procuram uma vida saudável e plena”, afirma o médico. 
Para Schmidt, uma das vantagens da caminhada é conseguir atuar como uma aliada da boa saúde em lutas contra os mais diversos tipos de doença. “As indicações da caminhada vão desde a prevenção de derrames e infartos, até o combate à depressão, à osteoporose e à diabetes”, explica.

Boa forma e diabetes
O mais conhecido benefício da caminhada talvez esteja na luta para manter a boa forma. “A caminhada na esteira é um exercício físico com maior gasto de calorias porque nós temos a tendência de variar a intensidade dos passos quando caminhamos na rua”, comenta Schmidt. “No entanto, mesmo com menor queima calórica, caminhar ao ar livre é extremamente prazeroso, principalmente se for à beira do mar ou em um parque”. 
Para o médico, o tempo ideal de caminhada varia de indivíduo para indivíduo e também de acordo com a faixa etária. Mas, de uma maneira geral, pode-se dizer que uma pessoa que caminha uma hora e meia por dia já atinge um ótimo índice de atividade física diária. Para Schmidt, caminhar se tornou um hábito mais saudável que correr, pois gera menor atrito nas articulações e, consequentemente, menor número de lesões musculares. 
A caminhada também vem se revelando uma importante aliada dos diabéticos. “Juntamente com o controle da dieta, promove a diminuição da obesidade e favorece o controle da glicemia pelo consumo de energia, além do efeito psicológico favorável por conta do prazer que proporciona”, ressalta.

Depressão e qualidade de vida
A liberação de endorfina pelo sistema nervoso central durante a caminhada é responsável pelas sensações de alegria, relaxamento e bem-estar, armas poderosas no combate à depressão. Além disso, a endorfina deixa o atleta mais disposto durante o dia e com uma melhor qualidade do sono à noite. E, segundo o especialista, outro fator importante é o aumento dos estímulos cerebrais provocado pelo exercício, que contribui ativamente para manter a saúde do órgão.

Circulação e prevenção
Movimentar-se é fundamental para melhorar a circulação sanguínea. A caminhada faz com que a musculatura da parede dos vasos sanguíneos ajude a impulsionar o sangue até as extremidades. “Além disso, as atividades físicas são importantíssimas para fazer com que a velocidade e a pressão sanguínea possam ser bem administradas pelo corpo”, explica Schmidt. 
Uma consequência direta da melhora da circulação é a prevenção de doenças cardíacas. A caminhada é uma arma fundamental para evitar derrames e infartos, pois ajuda o miocárdio a bombar o sangue no início da circulação.

Osteoporose e pulmão
Segundo Beny Schmidt, junto com a exposição solar, a caminhada destaca-se como o melhor investimento contra a osteoporose. “Usar os ossos é a melhor forma de cuidar deles”, explica. 
Já a respiração é outra grande beneficiada pelas caminhadas. “Andar melhora a capacidade vital, o VO2 máximo e tanto a inspiração quanto a expiração pulmonar. Além disso, por manter a saúde do corpo, inibe inflamações oportunistas. Tudo isso sem contar o quanto faz bem para os pulmões a qualidade do ar inspirado quando se faz uma caminhada em um parque, por exemplo”, finaliza o médico.


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Alimentação ajuda a combater o colesterol


Principal causa de mortes no Brasil e no mundo, as doenças cardiovasculares recebem maior atenção em setembro, mês do coração, quando medidas preventivas como a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos compõem o time dos grandes aliados da saúde do coração. Pequenas iniciativas, como a realização de exames periódicos, consultas ao cardiologista e mudanças na alimentação do dia a dia contribuem para o controle e manutenção dos níveis de LDL-colesterol (o conhecido “colesterol ruim”).
Vários alimentos podem auxiliar no controle do nível de colesterol no sangue, entre eles aqueles que possuem fitoesteróis em sua composição, como verduras e legumes. “Por terem estrutura química semelhante, os fitoesteróis competem com o colesterol para a absorção no intestino. Dessa forma, a presença dos fitoesteróis faz com que a absorção do colesterol seja reduzida e, consequentemente, haja uma diminuição de seus níveis na corrente sanguínea”, afirma a nutricionista Christiane Vitola, que separou alguns alimentos que podem ser importantes aliados na luta contra o colesterol. Saiba como incluí-los no cardápio.

Farelo de aveia: múltiplas funções
O farelo de aveia é um alimento rico em fibras solúveis, como a betaglucano, que traz o benefício de diminuir as taxas de colesterol do sangue. Seu consumo habitual pode ajudar a diminuir a taxa de LDL, pois ele contém substâncias que podem reduzir a síntese de colesterol no fígado.

Azeite extravirgem
Rico em antioxidantes como os polifenóis, que são capazes de combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento das células, possui efeito protetor contra uma série de doenças cardiovasculares. Ainda, o consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol “ruim” (o LDL-colesterol) devido a presença das gorduras poli e monoinsaturadas.

Salmão
O salmão, é uma ótima alternativa para aumentar a ingestão das gorduras chamadas ômega 3. Os benefícios desse tipo de gordura são bem estabelecidos e se referem a ação anti-inflamatória e protetora do coração decorrentes da menor formação de placas obstrutivas nos vasos sanguíneos e no papel adjuvante na redução dos triglicérides plasmáticos. Em conjunto com o controle da pressão arterial, o ômega 3 figura como um aliado para a redução do risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC).  

Castanha do Pará
Rica em nutrientes como ácidos graxos, vitaminas B e E, proteína, fibras, cálcio, fósforo e magnésio. Mas o grande destaque é o selênio, um mineral com ação antioxidante.  A castanha-do-pará é conhecida por, além de nutrir, promover benefícios à saúde: o consumo de uma castanha por dia pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes  tipo 2, câncer e obesidade por ter ação antioxidante e ser rica em gorduras insaturadas.

Linhaça
A linhaça é riquíssima em componentes com efeitos benéficos à saúde: fibras, ômegas 3 e 6 (ácidos graxos), lignanas (fitoestrógenos), vitaminas A, E, B1, B6, potássio, magnésio, fósforo, cálcio, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio. Ela contém importantes quantidades de  ômega 3, por isso, pode ser uma grande aliada na prevenção  de doenças cardiovasculares,  ao contribuir na diminuição das taxas de colesterol total e de LDL colesterol (“ruim”) e aumentar as de HDL colesterol (“bom”).

Brócolis
Além de ser uma boa fonte de vitamina C, fornece vitamina A, ácido fólico, cálcio e ferro, é rico em bioflavonoides, uma substância antioxidante que previne danos causados nas artérias. Ainda fornece outros benefícios ao coração: as fibras presentes podem contribuir para a redução dos níveis de colesterol.

Creme vegetal com fitoesteróis
Os fitoesteróis são compostos vegetais que contribuem com a redução do colesterol sanguíneo, quando associados a um estilo de vida saudável. Eles são encontrados em pequenas quantidades em alimentos como óleos vegetais, castanhas, sementes, produtos integrais, frutas e vegetais. No entanto, seria necessário ingerir quantidades muito grandes desses alimentos para alcançar reduções significativas no colesterol. A forma mais prática de atingir o valor recomendado é por meio da inclusão de duas colheres de sopa (20g) de creme vegetal que contenha fitoesteróis, por três semanas, para uma redução de até 15% do LDL-colesterol “ruim”.

Abacate
A gordura presente no abacate é a monoinsaturada, boa para o coração, pois ajuda a reduzir o colesterol “ruim” (LDL) e os triglicérides, auxiliando na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Além disso, o abacate é rico em vitaminas, principalmente a vitamina E, minerais e também uma substância antioxidante, a glutationa.

Laranja
Conhecida por ser rica em fibras, vitamina C, A, B, E, além de conter minerais, como ferro, zinco, potássio, cálcio magnésio e manganês, contêm folatos e antioxidantes que são conhecidos por aumentar a resistência a infecções, reduzir o colesterol, prevenir doenças cardíacas e derrames. O benefício em relação a diminuição do colesterol se dá pela presença de fibras solúveis, encontradas principalmente na parte branca da fruta, conhecido como bagaço, por isso a ingestão da fruta inteira é muito importante. Atente-se: na forma de sucos a quantidade de fibras é muito menor. 



Chocolate amargo
Chocolates com maior concentração de cacau, como aqueles com porcentagem acima dos 70%, além de conter menos gorduras e açúcares, possuem flavonoides,  compostos antioxidantes que podem auxiliar no aumento d a concentração de HDL-colesterol no sangue, o colesterol “bom”. De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), o efeito anti-inflamatório e antioxidante é semelhante ao efeito dos medicamentos para colesterol, que são as estatinas. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Saiba como preparar a pele para a depilação



Em qualquer época do ano, os cuidados com a pele devem ter seu lugar reservado na rotina de higiene e beleza. E manter a pele macia, com toque suave, livre de pelos, manchas ou sinais de irritação é a vontade das mulheres ao se submeterem à depilação, independentemente do método a ser utilizado.

A dermatologista Dra. Silvia Schmidt (CRM/SC 5688 e RQE 1992), diretora da SBCD-Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica comenta que na semana antes da depilação, deve-se aplicar diariamente, durante o banho, um esfoliante suave, para desencravar os pelos e facilitar a sua retirada. “Para quem vai se depilar com cera, vale tomar um banho morno para abrir os poros uns 30 minutos antes da depilação. É importante que a pele esteja totalmente limpa antes de extrair os pelos, sem cremes, pomadas ou óleos”, explica a médica. “No caso da depilação a laser, a pele não deve estar bronzeada. No dia da depilação, é interessante usar roupas mais larguinhas e, de preferência, de algodão. Tecidos sintéticos, como jeans e lycra contribuem para o aparecimento de pelos encravados, também conhecidos como foliculite”.

Em relação à esfoliação, muitas mulheres ainda têm dúvidas se este procedimento é bom ou ruim. A especialista explica que a pele do corpo deve ser esfoliada periodicamente, para ajudar na renovação celular, deixando-a macia. “Quem tem tendência a pelos encravados deve começar a esfoliar a pele em dias alternados, assim que eles começam a nascer para que ocorra a desobstrução do poro e evite que o pelo inflame. Todo esse processo deve ser feito suavemente. A esfoliação em excesso pode ressecar e ferir a pele”.

A hidratação é outro agente influenciador na saúde cutânea. A pele bem hidratada é uma pele mais saudável para enfrentar a agressão da depilação com cera, desde que o creme não seja usado no dia da depilação, o que dificulta a extração dos pelos. Após o procedimento, os cremes hidratantes devem ser evitados. “O ideal é usar gel ou loções oil-free, que acalmam a irritação, tonificam e ajudam a cicatrizar e regenerar a pele”, ressalta a dermatologista.

Para quem deseja ter uma depilação perfeita e manter a pele saudável, a dermatologista dá algumas dicas. Confira:

- Esfoliar suavemente a pele periodicamente para evitar os pelos encravados. Os movimentos devem ser circulares;
- Usar produtos específicos prescritos pelo dermatologista para quem tem tendência a foliculite;
- Não cutucar os pelos encravados, pois pode inflamar o local;
- Não usar óleos e cremes hidratantes no dia da depilação;
- Para quem depila o rosto, existem produtos que podem ser indicados para que a depilação dure mais;
- Não fazer depilação a laser com a pele bronzeada;
- Evitar o sol no dia da depilação e usar filtro solar 30 nos primeiros dias.


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Atividades domésticas exigem atenção redobrada com as mãos

Muitas atividades simples do dia a dia, como comer, trocar de roupa, trabalhar, digitar, cozinhar ou dirigir, requerem certo esforço das mãos. Sem elas, torna-se quase impossível ou muito trabalhoso realizar determinadas ações. Mas será que elas recebem os devidos cuidados em todas as fases da vida? As lesões nas mãos acometem todas as faixas etárias e podem ocorrer no ambiente doméstico, no trabalho e até mesmo em atividades de lazer.
Os adultos, principalmente por conta das atividades domésticas, estão mais expostos a contusões, cortes, queimaduras e fraturas, seja cozinhando, cortando alimentos, passando roupa ou limpando a casa. “Vale como regra sempre realizar essas tarefas de forma atenta. Cansaço, pressa e despreparo são fatores que favorecem acidentes”, alerta o cirurgião das mãos da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, dr. Mário Moscalcoff. O especialista também dá outras dicas para evitar acidentes com as mãos:
Adultos
- É importante sempre usar luvas nos trabalhos realizados na cozinha e banheiro;
- Ao lavar louça, evite bacias cheias de água com objetos cortantes dentro das mesmas, pois podem não ser vistos;
- Ao usar faca para cortar nunca a deslize contra aquilo que você não quer cortar (sua mão, por exemplo) e sim no sentido contrário;
- Se algo estiver caindo é melhor se afastar e deixar cair do que tentar pegá-lo. É nessa tentativa que muitos cortes e queimaduras graves ocorrem;
- Escadas devem ter corrimãos e, eventualmente, lixa nos degraus; em especial em casas habitadas por crianças e idosos; De acordo com Moscalcoff, cerca de 70 a 80% dos acidentes com idosos ocorrem no lar;
- Banheiros de casa com idosos ou pessoas com deficiências devem ter barras de apoio no box   e ao redor do vaso sanitário. Tapetes de banheiro devem ser evitados ou ter anti-deslizantes.
- As casas devem ser bem iluminadas, para prevenir quedas. Queda doméstica é uma das causas mais comuns de fratura do punho. Ela corresponde a cerca de 1/6 das fraturas tratadas em serviços de urgência.
Crianças
Os pequenos também são alvos de acidentes no lar. De acordo com o ortopedista, cerca de 40% de todas as fraturas em crianças acometem o antebraço e, dessas, 60% são no punho. “Após o tratamento é possível alcançar uma boa função do órgão, mas esse tipo de lesão pode deixar alguma sequela”. Assim, cuidados especiais em casa com crianças incluem:
- Redes de proteção em janelas, vãos e sacadas, grades a beira de escadas, portões bloqueando escadas;
- Corrimãos e lixas em degraus;
- Evitar chão muito liso;
- Instalar protetores de tomadas;
- Elevar enfeites de materiais quebráveis, como o vidro;
- Colocar bloqueadores de porta para evitar que ela bata e pegue os dedos da criança. Cabe lembrar que uma das principais causas de amputação na primeira infância é esmagamento de dedos em portas;
- Não deixar ferro quente ao alcance;
- Virar os cabos das panelas para a parte de dentro do fogão;
- Usar copos de plástico;
- Não permitir que manipulem objetos cortantes.
Tratamentos
Os tratamentos das lesões de mão e punho, frequentemente, são dolorosos e longos. Em alguns casos graves, como grandes esmagamentos, é necessária a amputação do membro. No entanto, a maioria das lesões tem tratamento satisfatório com bons resultados.
No caso de fraturas, é possível realizar o tratamento por meio cirúrgico ou não cirúrgico, conforme o caso. Já as queimaduras e lesões de pele podem ser tratadas com curativos, suturas, enxertos ou retalhos. “É importante ressaltar que um bom resultado não quer dizer necessariamente restabelecimento perfeito. Por isso, em caso de acidentes procure um especialista. O cirurgião é plenamente capaz de avaliar a gravidade do caso e saber o que é possível ser feito para que o paciente tenha o melhor resultado possível. Mas, devemos sempre lembrar que o melhor tratamento é a prevenção”, explica o ortopedista.