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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Cuidado com a captura de pokémons!


Caçar pokémon não é tarefa fácil: são mais de 150 monstrinhos, e alguns deles só podem ser encontrados em continentes específicos, como Ásia e Oceania. Lançado ontem (3) no Brasil, o jogo de realidade aumentada funciona com um GPS, o que faz com que os aficionados saiam andando pelas ruas de olho na tela do celular e apelem pelas mais diferentes artimanhas para capturar o maior número de personagens. E é aí que mora o perigo.
Desde que o game foi lançado em outros países e virou assunto também no Brasil, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) vem alertando de forma bem-humorada em suas redes sociais sobre os perigos de acidentes de trânsito envolvendo a distração dos jogadores.
Antes de ser iniciado, o próprio jogo emite um alerta para que não se jogue Pokémon Go enquanto dirige. Nas últimas semanas, Austrália e Estados Unidos foram alguns dos países que já noticiaram batidas e atropelamentos envolvendo a caça aos pokémons, um deles ocasionando a morte de uma garota de 22 anos. No Brasil, a história se repete: em Curitiba, no Paraná, um jovem foi atropelado na manhã desta quinta-feira enquanto jogava.
Colisões e choques são os tipos de acidentes mais frequentes no trânsito, muitos deles graves ou até mesmo fatais. E a distração é um dos principais motivos para essas batidas. Por isso, se quiser sair à caça de pokémons no trânsito, procure alternativas. Pesquisas mostram que usar o celular enquanto dirige prejudica tanto nossa capacidade de perceber e evitar perigos no trânsito como dirigir alcoolizado.
A criatividade do brasileiro já fez com que a febre se torne oportunidade de negócio. Empresas de transporte de passageiros, como táxis, já oferecem serviços especiais para que os jogadores cacem pokémons no trânsito sem se preocupar com a segurança. No Nordeste, um motoboy oferece seus serviços para rodar pela cidade com os gamers na busca por monstrinhos.
A preocupação com a distração vale e muito também para os pedestres, que jamais devem jogar enquanto atravessam a rua. No Estado de São Paulo, um em cada quatro mortos por acidente de trânsito são pedestres, segundo dados do Observatório Paulista de Trânsito, do Detran.SP. No Brasil, a proporção é de um em cada cinco.
Cuide primeiro da sua segurança ou corra o risco de não zerar o jogo e ainda por cima conquistar o prêmio Darwin (das mortes mais bizarras do mundo).


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Aprenda a empinar pipas com segurança

Preocupada com a segurança da população e a qualidade do fornecimento de energia elétrica, a CPFL Piratininga faz um alerta para que seus clientes estejam atentos aos acidentes provocados pelas pipas, especialmente nesse período de férias escolares, em que as crianças usam o brinquedo com maior frequência. Embora seja aparentemente inofensiva, a pipa pode se transformar em vilã quando utilizada de forma inadequada. Soltá-la próxima da rede pode provocar acidentes graves e interrupções no fornecimento de energia.
Os desligamentos causados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados fossem adotados. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, preferencialmente áreas planas, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, evitando inclusive os atropelamentos. Outra preocupação é em relação ao papel utilizado, pois o papel alumínio, ou mesmo papel laminado, são condutores elétricos. Enroscadas nos cabos da rede elétrica, muitas pipas continuam a causando interrupções meses depois de terem sido perdidas. Isso ocorre porque a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove.
A tentativa de resgatar uma pipa enroscada na fiação pode provocar desligamentos no fornecimento de eletricidade e causar acidentes com vítimas. Subir em telhados ou postes para recuperar o brinquedo representa risco de choque, assim como tentar removê-lo com canos ou bambus. Não é indicado soltar pipas quando estiver chovendo ou com relâmpagos, pois elas funcionam como para-raio, conduzindo energia. Também é perigoso brincar em lajes, porque qualquer distração pode causar uma queda.
O uso do cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) ou da chamada “linha chilena” deve ser evitado. No Estado de São Paulo, utilizar cerol é considerado crime, e sua formulação pode conter limalha de ferro, que provoca curtos-circuitos e choques elétricos. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso na rede, a melhor coisa a fazer é dá-lo como perdido. A tentativa de recuperação pode provocar acidentes de grandes proporções, inclusive com vítimas, além de interrupções no fornecimento de energia.
Como soltar pipas com segurança
A CPFL realiza constantes campanhas para orientar a população sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira. Além de palestras em escolas, a distribuidora de energia também entrega cartilhas, onde, entre outras orientações, estão dicas de como soltar pipas com segurança:
·         Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em antenas;
·         Por segurança, evite também soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas ou rodovias, locais onde existe fluxo de veículos;
·         A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, pois elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques;
·         Utilizar papel alumínio na confecção da pipa é perigoso, pois este material ér condutor e em contato com a rede elétrica, provoca curtos-circuitos;
·         Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como para-raios, conduzindo energia;
·         Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda;
·         Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques elétricos.
·         É necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas;
·         Caso a pipa enrosque nos cabos elétricos, é melhor desistir do brinquedo. Subir em postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las utilizando madeiras, canos ou bambus.
Soltar pipa usando cerol é proibido por lei. O uso do cerol ou da linha chilena é proibido por lei e pode matar. 
Lei Estadual – Nº 12.192, de 06 de Janeiro de 2006 (Estado de São Paulo): Proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas, sujeitando o infrator ao pagamento de multa no valor de 5 UFESPs e responsabilizando-o penalmente ou aos pais, quando o infrator for menor. 
Muitos dos acidentes e interrupções no fornecimento de energia poderiam ser evitados se fossem adotados cuidados básicos. Esses conselhos podem contribuir para que um número maior de pais e responsáveis pelas crianças contribuam com a solução desse problema. Seja respeitando as regras, seja alertando sobre os riscos as pessoas que ainda insistem em praticar a brincadeira de maneira insegura.


domingo, 17 de janeiro de 2016

Ciclismo exige cuidados

Já pensou em montar um pequeno roteiro e pedalar nas praças, parques e ciclovias da sua cidade agora nas férias?
Queridinho entre todas as faixas etárias, o ciclismo vem ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros, principalmente estimulados por ações de mobilidade urbana, como a criação de mais ciclovias e ciclofaixas.
Confira algumas dicas do cirurgião vascular  Gustavo Solano, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, que podem evitar frustrações durante e após os percursos, além de melhorar o desempenho de quem quer colocar a bike para rodar:
·         Use roupas e sapatos confortáveis
·         Não se esqueça do protetor solar
·         Capacete e acessórios de proteção são indispensáveis
·         Beba bastante água e carregue sempre uma garrafinha com você
·         Use meias de compressão
Segundo o médico, como a grande maioria dos esportes, o ciclismo exige esforço mútuo e contínuo dos músculos, principalmente os da panturrilha. O excesso do exercício pode ocasionar fortes dores na região posterior da perna. Utilizar meias de compressão durante os trajetos promove um relaxamento gradual das panturrilhas e reduz espasmos musculares. “As meias de compressão melhoram o retorno venoso do sangue e aumentam o fluxo de oxigênio ao tecido muscular”, explica ele. “Além do conforto durante o exercício, promovem uma melhor recuperação da musculatura após o esforço de uma prova ou treino ciclístico, minimizando as dores. A utilização de meias de compressão na prática esportiva diminui a vibração muscular e otimizam a coordenação durante o exercício físico, promovendo a eficácia do movimento.”


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Atividades domésticas exigem atenção redobrada com as mãos

Muitas atividades simples do dia a dia, como comer, trocar de roupa, trabalhar, digitar, cozinhar ou dirigir, requerem certo esforço das mãos. Sem elas, torna-se quase impossível ou muito trabalhoso realizar determinadas ações. Mas será que elas recebem os devidos cuidados em todas as fases da vida? As lesões nas mãos acometem todas as faixas etárias e podem ocorrer no ambiente doméstico, no trabalho e até mesmo em atividades de lazer.
Os adultos, principalmente por conta das atividades domésticas, estão mais expostos a contusões, cortes, queimaduras e fraturas, seja cozinhando, cortando alimentos, passando roupa ou limpando a casa. “Vale como regra sempre realizar essas tarefas de forma atenta. Cansaço, pressa e despreparo são fatores que favorecem acidentes”, alerta o cirurgião das mãos da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, dr. Mário Moscalcoff. O especialista também dá outras dicas para evitar acidentes com as mãos:
Adultos
- É importante sempre usar luvas nos trabalhos realizados na cozinha e banheiro;
- Ao lavar louça, evite bacias cheias de água com objetos cortantes dentro das mesmas, pois podem não ser vistos;
- Ao usar faca para cortar nunca a deslize contra aquilo que você não quer cortar (sua mão, por exemplo) e sim no sentido contrário;
- Se algo estiver caindo é melhor se afastar e deixar cair do que tentar pegá-lo. É nessa tentativa que muitos cortes e queimaduras graves ocorrem;
- Escadas devem ter corrimãos e, eventualmente, lixa nos degraus; em especial em casas habitadas por crianças e idosos; De acordo com Moscalcoff, cerca de 70 a 80% dos acidentes com idosos ocorrem no lar;
- Banheiros de casa com idosos ou pessoas com deficiências devem ter barras de apoio no box   e ao redor do vaso sanitário. Tapetes de banheiro devem ser evitados ou ter anti-deslizantes.
- As casas devem ser bem iluminadas, para prevenir quedas. Queda doméstica é uma das causas mais comuns de fratura do punho. Ela corresponde a cerca de 1/6 das fraturas tratadas em serviços de urgência.
Crianças
Os pequenos também são alvos de acidentes no lar. De acordo com o ortopedista, cerca de 40% de todas as fraturas em crianças acometem o antebraço e, dessas, 60% são no punho. “Após o tratamento é possível alcançar uma boa função do órgão, mas esse tipo de lesão pode deixar alguma sequela”. Assim, cuidados especiais em casa com crianças incluem:
- Redes de proteção em janelas, vãos e sacadas, grades a beira de escadas, portões bloqueando escadas;
- Corrimãos e lixas em degraus;
- Evitar chão muito liso;
- Instalar protetores de tomadas;
- Elevar enfeites de materiais quebráveis, como o vidro;
- Colocar bloqueadores de porta para evitar que ela bata e pegue os dedos da criança. Cabe lembrar que uma das principais causas de amputação na primeira infância é esmagamento de dedos em portas;
- Não deixar ferro quente ao alcance;
- Virar os cabos das panelas para a parte de dentro do fogão;
- Usar copos de plástico;
- Não permitir que manipulem objetos cortantes.
Tratamentos
Os tratamentos das lesões de mão e punho, frequentemente, são dolorosos e longos. Em alguns casos graves, como grandes esmagamentos, é necessária a amputação do membro. No entanto, a maioria das lesões tem tratamento satisfatório com bons resultados.
No caso de fraturas, é possível realizar o tratamento por meio cirúrgico ou não cirúrgico, conforme o caso. Já as queimaduras e lesões de pele podem ser tratadas com curativos, suturas, enxertos ou retalhos. “É importante ressaltar que um bom resultado não quer dizer necessariamente restabelecimento perfeito. Por isso, em caso de acidentes procure um especialista. O cirurgião é plenamente capaz de avaliar a gravidade do caso e saber o que é possível ser feito para que o paciente tenha o melhor resultado possível. Mas, devemos sempre lembrar que o melhor tratamento é a prevenção”, explica o ortopedista.