sexta-feira, 4 de julho de 2014

HAJA CORAÇÃO!



O Brasil entra em campo, hoje, mais uma vez. E não é apenas quem está em campo que sente aquele friozinho na barriga antes de começar a partida. A ansiedade de ver o time ganhar e os imprevistos durante o jogo também podem causar alterações no organismo do torcedor.
O cardiologista Alexandre Alessi explica que no momento do jogo o coração acelera mais. Isso ocorre porque nesta situação o organismo libera uma maior quantidade de adrenalina pelas glândulas suprarrenais – assim chamadas por estarem acima dos rins.
Em momentos de “estresse”, as suprarrenais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos. Desta forma a pessoa pode ter taquicardia, arritmia, aumento da pressão ou contração exagerada das artérias. Os sintomas físicos, segundo o cardiologista, podem durar até 24 horas. Se a pessoa é cardiopata ela corre sim o risco de assistir uma partida de futebol e comprometer a sua saúde cardiovascular.
Outro hormônio liberado na circulação, pelas suprarrenais é o cortisol. Segundo o neurologista Paulo Bittencourt, o hormônio está diretamente relacionado com o estresse. O cortisol faz com que a pessoa fique “preparada para uma guerra”, e é isso que ocorre com um torcedor fanático quando fica mais eufórico ao assistir uma partida.
A liberação do cortisol pode aumentar a pressão do torcedor. Nosso corpo possui um mecanismo de autorregulação da pressão da circulação vascular. Quando a pessoa está medicada a pressão permanece normal, mas muitos casos de acidente vascular cerebral (AVC) ocorrem em pessoas que estão sem a medicação.
Por isso, ambos os especialistas orientam sobre a importância da medicação para o controle da pressão e da realização de exames saúde regularmente. Para quem possui problema de pressão ou cardiovascular o cardiologista orienta manter a calma durante o jogo, estar medicado, e se o torcedor estiver angustiado, o melhor a fazer é desligar a TV ou mudar de ambiente.
Já o psicólogo José Palcoski relata que algumas pessoas se preparam para os jogos como verdadeiras batalhas, como se realmente estivessem em luta e o emocional demora mais para se livrar dos efeitos gerados durante o jogo. Os efeitos físicos diminuem com o passar do tempo, assim como em qualquer outra situação estressante, mas a parte emocional demora mais para se livrar dos efeitos gerados durante uma partida de futebol. Isso ocorre por conta da representação social que a pessoa possui. O torcedor sofre com o time e esse sofrimento é totalmente psicológico, visto que em nenhum momento ele pode tomar parte real daquele jogo, e isso faz com que se mantenha por mais tempo envolvido pelas emoções de alegria, tristeza, raiva e outras após o término do jogo.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Quer emagrecer? Faça exercício aeróbico!

O exercício aeróbico é aquele que se refere ao uso de oxigênio no processo de geração de energia dos músculos. Esse tipo de exercício trabalha uma grande quantidade de grupos musculares de forma rítmica. Andar, correr, nadar e pedalar são alguns dos principais exemplos de exercícios aeróbicos.
Segundo a personal trainer Milena Nogueira, os exercícios aeróbicos típicos são contínuos e prolongados, realizados com movimentos muito rápidos. Esta categoria de exercício é a que traz mais benefícios ao organismo, diminuindo a chance de doenças cardiovasculares e melhorando qualidade e expectativa de vida, pois somente os exercícios aeróbicos de longa duração queimam as reservas de gordura do corpo humano.
A prática regular implica em exercitar-se no mínimo três vezes por semana de 45 a 60 minutos e a intensidade deve ser de 50 a 85% da frequência cardíaca do indivíduo, desde que tenha o aval médico para a prática e acompanhamento de um profissional de educação física.
Como uma grande aliada, a dança é um exercício aeróbico e mental, pois diverte e relaxa as pessoas.  Os benefícios que a dança pode trazer ao ser humano são muitos: terapêuticos, culturais, sociais, educacionais a científicos. Além disso, como em toda atividade física o cérebro libera serotonina, substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono. A atividade age involuntariamente de forma terapêutica na pessoa que a pratica e faz com que haja foco no movimento, desempenho, ritmo e percepção do corpo, influenciando diretamente no aumento da autoestima, já que a atenção de problemas externos e preocupações são desligadas,isso tudo gera uma grande melhora em pacientes de depressão, bem como ao praticante de um modo geral.
Existem exercícios que também são prazerosos e efetivos, como a natação. Um esporte aquático em que todo o corpo é movimentado e qualquer pessoa pode praticar. É uma atividade que gasta bastante energia, e, por isso, quem pratica precisa de uma alimentação especial. Durante uma hora de natação é possível queimar cerca de 500 calorias.
Também tem a hidroginástica, que é praticada dentro da piscina e, por isso, tem os impactos reduzidos praticamente em 100%. Uma pessoa pesada se sente leve dentro da água, o que facilita, e muito, a realização dos exercícios. Uma hora de aula pode chegar a queimar cerca de 500 calorias, em média.
E tem também a velha e boa caminhada, que é um dos exercícios mais fáceis de ser praticado, pois pode ser realizado em qualquer lugar e por qualquer pessoa. O ideal é praticar a caminhada por, no mínimo, três vezes por semana durante 30 minutos.
Além dos benefícios que todos os exercícios aeróbicos oferecem, pedalar também é uma ótima opção para enrijecer as coxas e o bumbum, combater à flacidez e melhorar a circulação. É importante se preocupar com a postura na hora de pedalar, ajuste o banco na altura da extensão das pernas, para que a coluna fique reta, e o abdômen um pouco contraído.


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cuidado com a conjuntivite


Nesta época do ano, é muito comum notar uma sensação de irritação nos olhos. Em determinados casos, eles se tornam bastante avermelhados e as pálpebras chegam a grudar durante a noite, dificultando o abrir de olhos pela manhã. Trata-se de conjuntivite, inflamação da conjuntiva, que é a membrana mucosa que reveste a parte branca do globo ocular (esclera). Essa inflamação geralmente causa aumento de secreção do muco, acentuada pela irritação, e pode ser causada por uma série de fatores. 
De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, todo tipo de virose muito comum nos dias frios pode provocar irritação ocular. Da mesma forma que a pessoa pode vir a sentir congestão nasal, dor de garganta e tosse, pode também perceber que a conjuntiva está ficando congestionada, irritada. Se o quadro de conjuntivite surge na sequência de uma gripe ou resfriado, é quase certo que é do tipo viral e vai passar em uma ou duas semanas sem necessidade de antibióticos. Entretanto, é altamente contagiosa e sua propagação se dá por contato físico com pessoas ou objetos de uso comum.
A conjuntivite provocada por bactéria apresenta um quadro mais sério e que deve ser investigado e tratado o quanto antes. A infecção pode ser resultado do uso abusivo de lentes de contato e se transformar numa úlcera de córnea, por exemplo. Nesse caso, a dor é algo constante e os olhos apresentam uma secreção cinza-amarelada. Colírios antibióticos devem ser prescritos o quanto antes pelo oftalmologista, a fim de conter o avanço da doença. É importante alertar para os riscos da automedicação – que pode elevar as chances de complicações.
Tanto a conjuntivite bacteriana quanto a viral podem acometer só um ou os dois olhos, são contagiosas e atingem tanto crianças quanto adultos. As crianças, entretanto, são mais suscetíveis ao tipo bacteriano. O especialista explica, inclusive, que existe a conjuntivite neonatal. Trata-se de uma doença transmitida de mãe para filho durante o trabalho de parto. O recém-nascido deve ser tratado com urgência, já que em quadros graves há risco de comprometer a visão. Nos casos mais graves, a internação se faz necessária.
Os cuidados mais comuns, nos quadros de conjuntivite, incluem lavar os olhos várias vezes ao dia com água morna para eliminar a secreção, fazer compressas de água gelada para atenuar a irritação ocular, e usar lágrimas artificiais para manter os olhos bem lubrificados. O especialista diz que lavar as mãos várias vezes ao dia e evitar frequentar lugares fechados (escola, cinema, transporte público etc.) durante o ápice da doença também são medidas importantes e que podem conter a propagação. Em caso de o paciente apresentar sensação de areia nos olhos, dor, irritação, coceira, vermelhidão, lacrimejamento excessivo, febre, dor nas articulações e dor de garganta, é fundamental consultar um serviço de oftalmologia o quanto antes.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Você sabe a diferença entre dor de cabeça e cefaleia?


Todo mundo mais cedo ou mais tarde experimenta crises de dor de cabeça. Para algumas pessoas essa é uma realidade frequente causando muito sofrimento. Crises fortes geram perda de dias de trabalho, baixa de rendimento escolar, irritabilidade, dificuldades na relação interpessoal, distúrbios do sono, comprometendo, como um todo, a vida profissional e social. O uso equivocado e indiscriminado de medicações analgésicas, por muitas vezes, atrasam o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento adequado.
Existem inúmeras causas para as dores de cabeça, mas elas podem ser divididas, inicialmente, em dois grandes grupos, segundo o neurologista Leandro Teles:
1- Dores de cabeça sem causa identificável (primárias) - neste grupo estão a enxaqueca e a cefaleia tipo tensão (ou cefaleia tensional), entre outras menos comuns.
2- Dores de cabeça causadas por outras doenças (secundárias) - a dor, neste caso, é um sintoma de uma doença subjacente, como, por exemplo, a meningite, aneurismas, sangramentos, tumores, sinusites etc.
O primeiro grupo é mais frequente; o segundo, mais preocupante. “Todo o paciente que sofre com dores de cabeça deve passar por uma avaliação médica minuciosa. Determinar o tipo e possivelmente a causa da dor de cabeça é o primeiro passo para um tratamento correto”, explica o médico. A medicação analgésica comum (essa que se compra sem receita pelas farmácias) não faz a distinção, alivia os sintomas transitoriamente podendo complicar cefaleias primárias e atrasar o diagnóstico das secundárias.”
O médico explica como distinguir a dor de cabeça tensional e a enxaqueca (as duas mais comuns):  
Enxaqueca - acomete pacientes de qualquer idade e sexo, sendo bem mais comum em mulheres em idade reprodutiva (12 aos 50 anos). Tipo de dor: a dor é de intensidade moderada a forte. A localização é geralmente unilateral (esquerda ou direita), a dor é geralmente pulsátil (como se o coração estivesse batendo dentro da cabeça). A luz, o barulho e cheiros fortes incomodam o paciente. Este geralmente fica nauseado e pode apresentar vômitos. O quadro pode durar de 4 a 72 horas se não for adequadamente medicado. Paciente com enxaqueca podem ter suas crises pioradas no período menstrual, fases de estresse, redução de sono, consumo de determinados alimentos (que podem variar caso a caso), uso de algumas medicações (anticoncepcionais, por exemplo), consumo de álcool etc.
Cefaléia tensional - acomete grande parte da população pelo menos uma vez na vida; mulheres são um pouco mais suscetíveis. Tipo de dor: a dor é em aperto ou pressão. Geralmente, acomete os dois lados ou a cabeça toda, a intensidade é fraca a moderada. A luz e o barulho podem incomodar um pouco, mas em intensidade leve. A dor é mais suportável, sendo raramente incapacitante o suficiente para impedir o trabalho, mas causa muito sofrimento, dada a sua frequência e duração. As crises pioram em períodos de sobrecarga de trabalho, estresse de qualquer espécie, má alimentação, abuso de álcool, privação de sono, período perimenstrual etc.
Tratamento
O tratamento da enxaqueca e da cefaleia tensional deve ser conduzido sempre pelo médico e individualizado para cada paciente. De modo geral, o paciente deve passar por mudanças de estilo de vida e, eventualmente, receber medicamentos que cortem a dor (analgésicos, por exemplo) e, em casos selecionados, medicamentos que previnam que a dor apareça (profilaxia).
O mneurologista enumera os três principais sinais de alarme para pensarmos em cefaleias secundárias (causadas por outras doenças). Nestes casos, a procura pelo médico deve ser imediata:
1- Presença de febre – neste caso, o risco de infecção é alto. Pode ser uma gripe, dengue, sinusite ou mesmo meningite.
2- Presença de qualquer sintoma neurológico – fraqueza de um lado do corpo, formigamento, dificuldade de fala, alteração visual persistente, desmaios etc. Isso significa que pode haver alguma lesão cerebral.
3- Dor súbita - dores de cabeça que começam no ápice da intensidade são preocupantes. Ocorrem como uma trovoada e podem significar presença ou sangramento de aneurismas. O mesmo vale para dores que surge durante esforço físico ou atividade sexual.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O mal-estar da adolescência



A adolescência é uma passagem obrigatória, atormentada e, ao mesmo tempo, criativa para o limiar da maturidade. O adolescente deixa gradativamente de ser uma criança e ruma duramente para ser um adulto. Três aspectos distintos e complementares estruturam a adolescência; o biológico, o sociológico e o psicanalítico. A puberdade é o aspecto biológico, momento em que o corpo da criança é alvo de um “tsunami” hormonal, que altera as formas anatômicas. O sociológico é o período transicional entre dependência infantil e a emancipação do jovem adulto.
À luz da Psicanálise, o adolescente é um jovem que se projeta para a vida e freia repentinamente, desolado, desesperançado, para se lançar novamente, possuído pela chama da ação. Nele tudo é contraste e contradição. Ele pode se mostrar agitado e indolente, revoltado e conformista, taciturno e eufórico, intransigente e esclarecido, entusiasta e, bruscamente, apático e deprimido.
O adolescente que se manifesta por meio de comportamentos compulsivos é um jovem com dificuldade de verbalizar seu mal-estar, seu sofrimento difuso, restando aos adultos soprar as palavras que lhe falta. Seu mal-estar revela-se não por meio das palavras, mas em atos. Um psicanalista interpreta um ato violento de um adolescente como a expressão de uma dor interior não sentida, anestesiada, camuflada por uma vontade de potência e imunidade acompanhada de solidão e desconfiança.
Comportamentos de risco notáveis são os depressivos e isolamento, drogas, álcool (bebedeira de sábado à noite), maconha, tentativas de suicídio e consumados, além de distúrbios alimentares (anorexia e bulimia), a pornografia invasiva na tv e internet associada à violência, a ciberdependência dos videogames e o uso exagerado dos chats, bem como o desinteresse escolar e escapadas que fomentam atos delituosos.
Além dessa tormenta psíquica, há de se considerar o “luto da infância perdida”. Uma perda inexorável que persevera até a conquista da maturidade, que lhe impõe, a contragosto, a elaboração do luto de sua infância.
Aos pais que vivenciam esse período crítico de seus filhos, algumas recomendações podem ser de valia para a resolução de contextos conflituosos sem gravidade. Saber esperar que a tempestade passe é o melhor antídoto. A adolescência é uma etapa com os dias contados.
Ao advertir seu filho, ele não atenta tanto para a crítica e a emoção expressas em suas palavras e sim para a sua disponibilidade de espírito. Ele necessita da certeza de que você não perdeu a confiança nele. Além de condenar e punir é essencial firmar compromissos com o jovem, saber negociar. Ao ocorrer um desvio de conduta, procure não reagir de imediato. Postergue para o dia seguinte a conversa sobre o evento mostrando-se firme e aberto ao diálogo.
Nunca o compare com seus irmãos ou com outro jovem exemplar. Isso não inflama o seu orgulho, pelo contrário, o desencoraja e o humilha. Nunca preveja um fracasso de seu filho, pois isso demonstra a sua falta de confiança nele. Pelo contrário, seja sempre positivo.
Seja realista e ame seu filho como ele é. Suas atitudes com ele derivam da idealização que você faz sobre ele: “O que ele deveria ser.”
Os pais devem reconhecer duas perdas: a perda de uma criança que se emancipou e da ilusão de um adolescente ideal; estudante obstinado, seguro, idólatra da família e transigente com seus valores.

(Artigo do psicólogo Marco Túlio Silva)

domingo, 29 de junho de 2014

Flamenco, uma paixão!



Dança, música e emoção. A sintonia entre esses três elementos sintetiza o Flamenco. Mais que uma dança impulsionada por ritmos, é uma experiência de vida que garante transformações não apenas físicas, mas, sobretudo, interiores.
Segundo Monalisa Pizzolato, professora de dança, emoção é o que diferencia o flamenco de outras manifestações artísticas, com o impulso das palmas acompanhando o compasso da música, as saias dançantes, sapateados frenéticos e intensos, além do baile com castanholas (instrumento de percussão), abanicos (leques), mantón (xale), sombrero (chapéu) e bastón (bengala). A fusão da música com a cultura flamenca – forte, decidida, sensual – atrai a atenção para essa dança e qualquer pessoa que se encante pelo flamenco pode aprender.
Além de exercitar as emoções e a expressividade corporal e facial, o aluno aprende técnicas de sapateado, ritmos, coreografias e exercícios de consciência corporal. Para que os movimentos saiam perfeitos, a postura é essencial (ombros para trás, o peitoral para cima, abdômen sempre contraído e quadris encaixados) e muito treino com dedicação. O sapateado forte sobre o tablado é o responsável por deixar as pernas fortes e torneadas. Por tudo isso, o Flamenco é excelente para o desenvolvimento físico, pois trabalha a musculatura, o ritmo, a postura e a coordenação motora. Mas, muito além do físico, sua prática leva ao autoconhecimento, fazendo um mergulho na própria personalidade.

sábado, 28 de junho de 2014

Obesidade infantil: todo cuidado é pouco


A obesidade tem sido a de­sordem mais comum em crianças de sociedades indus­trializadas e, para evitarmos isso, é muito importante pres­tarmos atenção no que estamos oferecendo às nossas crianças.O que se tem observado é que as crianças estão aumen­tando o consumo de alimentos mais calóricos, ricos em gor­dura e industrializados, como salgadinhos, biscoitos doces e recheados, doces, como bala, pirulito, cho­colate, e diminuído o consumo de alimentos saudáveis, como arroz com feijão, frutas, legumes e verduras e geral.
Muitos pais acabam ficando perdidos na hora de oferecer os alimentos, pois, em algumas fases da vida, a criança se torna mais seletiva e aceita com mais dificuldade os alimentos saudáveis. Então, o que fazer?
Em primeiro lugar, é necessário que os pais estejam conscientes de que é preciso adotar uma dieta equilibrada e que tenha diversidade desses alimentos saudáveis e que jamais devem adotar nenhuma restri­ção severa à criança, pois, muitas vezes, dietas restritivas tendem a ser deficientes em energia e nutrientes importantes para o desenvolvimento e crescimen­to adequado. Nessa hora, é muito importante a orientação de um profissional.
E, em segundo lugar, é impor­tante que a criança tenha uma educação alimentar e nesse momento alguns detalhes vão ajudar bastante. Ter criativida­de na hora de preparar os ali­mentos e priorizar as refeições em família são pequenas ações que farão toda a diferença.
E essa educação vale tanto para a criança que já apresenta sobrepeso como para aquela que está dentro do peso que é considerado saudável, pois os hábitos alimentares na in­fância vão se refletir na vida adulta. Então eu os convido a cuidar da saúde de sua família por meio de uma reeducação alimentar.
(Artigo da da nutricionista Samanta Patez da Silva)