terça-feira, 16 de agosto de 2016

Saiba mais sobre a ventosaterapia


Se você está acompanhando os Jogos Olímpicos e assistiu o nadador americano Michael Phelps levar para casa sua 21ª medalha de ouro olímpica, deve ter estranhado as marcas roxas cobrindo suas costas e ombros. Embora causem uma primeira impressão estranha, Michael Phelps, assim como todos os outros competidores de ponta que utilizam da técnica, não estão tendo nenhum problema com dores e locomoção.
A técnica utilizada chama-se ventosaterapia, ou cupping therapy. Segundo a fisioterapeuta Ana Gil, a terapia com ventosas provém da medicina chinesa e pode ser utilizada tanto para diagnosticar, quanto para tratar diversas enfermidades. A prática consiste em utilizar copos de vidro com fogo ou ventosas, aplicados diretamente sobre a pele, em áreas específicas do corpo ou nos meridianos da medicina tradicional oriental. Pode ser aplicada de forma fixa ou deslizante.
“O objetivo do tratamento é trazer o sangue para a periferia da pele e músculos, para induzir a troca gasosa nas células dos tecidos”, explica ela. Assim, libera-se a estagnação e permite um fluxo sanguíneo enérgico, local e sistêmico. Através de uma desintoxicação no fluxo local, elimina dores musculares, pós-exercícios, por diminuir consideravelmente a concentração de ácido lático após o esforço muscular excessivo.
“É uma técnica preventiva muito utilizada nos esportes. Ajuda a melhorar o desempenho do atleta, porque nutri as fibras musculares mais solicitadas”, diz Ana Gil. Métodos mais atuais utilizam copos de plástico e uma pistola apropriada para a sucção, que tem a vantagem de deixar menos marcas na pele, ou mais suaves, mantendo os mesmos benefícios terapêuticos.
Segundo a fundadora do Espaço Ana Gil, esse método tem eficácia comprovada e não somente no combate a dores de atletas. “O método é indicado para desintoxicação em geral. Além de reduzir as dores nas costas e promover relaxamento muscular, ajuda a combater reumatismos, enxaquecas, diminui aparência de cicatrizes e até da celulite. Além disso, também alivia ansiedade e stress”, afirma a fisioterapeuta.
A terapia com ventosas também tem seus riscos e certos grupos não são aconselhados a fazê-la. Pacientes com suspeitas de hemorragias de qualquer natureza, gestantes acima de sete meses, pacientes com dermatites – psoríase, micoses, cortes e ferimentos recentes no local da aplicação -, insuficiência cardíaca, quadros viróticos e osteoporose severa, devem procurar outras fontes de tratamento.


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Dicas para ter unhas bem cuidadas


Unhas bem tratadas, esmaltadas, fortes e com cutículas feitas. Toda mulher vaidosa se sente bem e mais segura com mãos bonitas. No entanto, os cuidados com as unhas ainda geram muitas dúvidas, principalmente para as mulheres que optam por fazer as unhas em casa.
A técnica de manicure da Marco Boni, Renata Brandão, responde às principais dúvidas e ainda dá dicas de como a alimentação interfere na saúde das unhas.
- Meu esmalte sai muito fácil. O que posso fazer para aumentar a durabilidade?
Geralmente usamos hidratantes ou amolecedores de cutículas antes de pintar as unhas, o que deixa resíduos oleosos e faz com que o esmalte desprenda mais facilmente das unhas. O ideal é que antes de aplicar a base, a unha esteja limpa e seca, o que deve ser feito com removedor e algodão. Após a esmaltação, ao limpar, passe o palito também nas pontas das unhas, tomando cuidado para que o algodão no palito não tenha excesso de removedor.
- Mito ou verdade: unhas precisam respirar?
Sim. Para manter as unhas saudáveis e bonitas é preciso deixa-las ‘respirar’ por pelo menos um dia e, nesse intervalo, utilizar cremes para hidratar as cutículas.
- Qual o segredo na hora de fazer as unhas?
O primeiro passo é hidratar as cutículas. Para isso, os cremes a base de colágeno são uma excelente opção. A retirada da cutícula deve ser feita por inteiro, sem repicá-la ou cortá-la aos poucos, o que faz com que fique levantando pele após um ou dois dias. Uma boa base com óleo de cravo ou argan ajuda a prevenir porosidade em suas lâminas. E, após a esmaltação, é importante usar um top coat que, além de dar mais brilho, evita que o esmalte dê bolinhas ou amasse. Dica: limpe primeiro os excessos e, depois da unha semi seca, aplique o top coat. Isso evita que o esmalte escorra.
- Como melhorar a saúde das unhas?
A alimentação é uma forte aliada para nossas unhas. Se o organismo estiver carente de minerais, magnésio, zinco e cálcio, as unhas podem ficar mais fracas. Abuse de alimentos como brócolis, repolho, cereais integrais, leite e derivados, carnes magras, frutas com complexo B e vitamina C, como morango, kiwi, laranja etc. Isso auxiliará no brilho e crescimento das unhas.
Outra dica fundamental para garantir unhas saudáveis é que as ferramentas (alicates, afastador, palito e lixas) sejam de uso pessoal: isso evita qualquer tipo de contaminação.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Preciso usar aparelho auditivo?


Existem vários sinais que aparecem no dia a dia e indicam uma possível perda auditiva. O que devemos ob­servar? Confira as dicas da fonoaudióloga Janaína Faber Moreira (CRFa 8695) 
- Quando a pessoa não entende o que lhe é falado, tanto ao telefone quanto em locais barulhentos;
- Quando passa a achar que as pesso­as estão falando mui­to baixo;
- Quando a TV ou o rádio precisam ficar em volume alto para que se entenda o que está sendo dito;
- Se ela não enten­de a conversa e, pa­ra não ficar pedindo para o outro repetir, dá respostas erradas ou que fogem ao tema da conversa;
- Quando ela pede várias vezes para as pessoas repetirem o que disseram;
- Se ela não ouve todos os sons que as ou­tras pessoas ouvem, com o telefone, cam­painha etc.
- Se ela percebe que apareceu um zumbi­do, que é um apito ou chiado no ouvido;
- Se ela passa a se isolar das conversas;
- Quando ela diz que ouve, mas não enten­de o que foi falado.
Em quaisquer desses casos, a pessoa pre­cisa fazer o teste de audição, ou audiometria. O médico otorrinolaringologista poderá fa­zer a avaliação completa de sua audição e en­caminhar para uma fo­noaudióloga, na neces­sidade de adaptar uma prótese auditiva.


domingo, 7 de agosto de 2016

Benefícios de praticar esportes olímpicos


As Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro já começaram, e os esportes estarão entre os assuntos mais comentados no mundo todo. Mas, tudo isso não deve ficar apenas nas redes ou nas rodas de conversa, já que a prática regular de exercícios físicos apresenta inúmeras vantagens para o corpo, principalmente para os que têm acima de 60 anos.

Para o dr. Joaquim Grava, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi, os benefícios da prática esportiva, independentemente da modalidade, podem ser sentidos no mesmo grau. “Os três pontos mais importantes são: praticar com regularidade e segurança, sem se esquecer da avaliação médica antes de começar a prática”, orienta.

A prática de qualquer atividade física traz resultados visíveis ao corpo, à mente e até as relações interpessoais no ambiente familiar e profissional. O médico explica que cada atividade tem propósitos diferentes e, por isso, como é essencial o acompanhamento profissional para avaliar qual o esporte mais indicado para cada um. Confira:

Basquete
Ótimo para a saúde do coração, o basquete é uma atividade aeróbia, que ajuda no desenvolvimento do condicionamento físico. Como na corrida, trabalha quadríceps, glúteos e panturrilha. Para os membros superiores, fortalece o tríceps, o bíceps, os ombros e os punhos.

Boxe
Excelente para o desenvolvimento da coordenação motora, da resistência muscular, da força e da flexibilidade. O esporte também desenvolve habilidades como velocidade, tempo de reação e resistência cardiovascular.

Futebol
Entre os benefícios do esporte mais popular do mundo e o mais amado do Brasil estão o ganho de massa muscular, melhora no desempenho e na resistência física.

Handebol
Aprimora a coordenação motora e trabalha diversos grupos musculares, como bíceps, antebraços, tríceps, glúteos e pernas.

Judô
O esporte desenvolve força, flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e reflexos.

Natação
Durante os movimentos na água, quase todos os grupos musculares são ativados, aumentando a frequência cardíaca e, consequentemente, o consumo de oxigênio pelo organismo.

Tênis
Atividade melhora a coordenação motora, aumenta a força muscular e fortalece ossos e articulações.

Triatlo
Está é uma opção para uma pessoa que já é atleta e deseja fazer um upgrade nos treinos. O esporte engloba três modalidades: natação, ciclismo e corrida, e você pode aproveitar os benefícios das três práticas em uma só.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Cuidado com a captura de pokémons!


Caçar pokémon não é tarefa fácil: são mais de 150 monstrinhos, e alguns deles só podem ser encontrados em continentes específicos, como Ásia e Oceania. Lançado ontem (3) no Brasil, o jogo de realidade aumentada funciona com um GPS, o que faz com que os aficionados saiam andando pelas ruas de olho na tela do celular e apelem pelas mais diferentes artimanhas para capturar o maior número de personagens. E é aí que mora o perigo.
Desde que o game foi lançado em outros países e virou assunto também no Brasil, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) vem alertando de forma bem-humorada em suas redes sociais sobre os perigos de acidentes de trânsito envolvendo a distração dos jogadores.
Antes de ser iniciado, o próprio jogo emite um alerta para que não se jogue Pokémon Go enquanto dirige. Nas últimas semanas, Austrália e Estados Unidos foram alguns dos países que já noticiaram batidas e atropelamentos envolvendo a caça aos pokémons, um deles ocasionando a morte de uma garota de 22 anos. No Brasil, a história se repete: em Curitiba, no Paraná, um jovem foi atropelado na manhã desta quinta-feira enquanto jogava.
Colisões e choques são os tipos de acidentes mais frequentes no trânsito, muitos deles graves ou até mesmo fatais. E a distração é um dos principais motivos para essas batidas. Por isso, se quiser sair à caça de pokémons no trânsito, procure alternativas. Pesquisas mostram que usar o celular enquanto dirige prejudica tanto nossa capacidade de perceber e evitar perigos no trânsito como dirigir alcoolizado.
A criatividade do brasileiro já fez com que a febre se torne oportunidade de negócio. Empresas de transporte de passageiros, como táxis, já oferecem serviços especiais para que os jogadores cacem pokémons no trânsito sem se preocupar com a segurança. No Nordeste, um motoboy oferece seus serviços para rodar pela cidade com os gamers na busca por monstrinhos.
A preocupação com a distração vale e muito também para os pedestres, que jamais devem jogar enquanto atravessam a rua. No Estado de São Paulo, um em cada quatro mortos por acidente de trânsito são pedestres, segundo dados do Observatório Paulista de Trânsito, do Detran.SP. No Brasil, a proporção é de um em cada cinco.
Cuide primeiro da sua segurança ou corra o risco de não zerar o jogo e ainda por cima conquistar o prêmio Darwin (das mortes mais bizarras do mundo).


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Mitos e verdades da amamentação


A Semana Mundial do Aleitamento Materno, período entre 1 a 7 de agosto, traz a discussão sobre o desafio de conciliar trabalho e amamentação. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta e tira as principais dúvidas sobre o aleitamento materno, que além de nutrir, fortalece a relação entre mãe e bebê. Para o diretor de comunicação da entidade, Rodrigo Lima, o leite materno é essencial para o desenvolvimento saudável do bebê e deve ser o alimento exclusivo até os seis meses de idade.

Conheça os mitos e verdades sobre a amamentação:

A criança pode ser amamentada até três anos de idade ou mais.
VERDADE. Embora seja necessário introduzir outros alimentos após o sexto mês de vida, não há duração máxima para o aleitamento, sendo esta uma decisão da mãe.

É necessária a higienização das mamas antes e depois do aleitamento com água e gaze.
MITO. Não há necessidade de qualquer preparo da mama antes de oferecer o leite materno ao bebê.

A química do cigarro e álcool pode ser transmitida para o bebê pelo leite.
VERDADE. Além do álcool e de substâncias presentes no cigarro, até mesmo medicamentos podem passar para o leite materno, e o uso de substâncias deve ser discutido com o médico de confiança.

Terapias alternativas, como floral, podem influenciar na qualidade do leite.
MITO. Não existem evidências científicas confiáveis sobre isso.

Canjica e cerveja preta estimulam a produção de leite.
MITO. Não existem evidências científicas confiáveis sobre isso.

O colostro, o primeiro leite após o nascimento da criança, é rico em anticorpos e importante para o bebê.
VERDADE. O colostro tem papel importante na saúde do bebê, pois transfere anticorpos da mãe para o bebê que podem protegê-lo de infecções enquanto seu sistema imunológico ainda está em formação.

Cada mãe produz um tipo de leite diferente.
VERDADE. O leite de cada mãe é produzido de acordo com suas características corporais e hábitos de vida.

A alimentação e quantidade de água diárias influenciam na qualidade e quantidade de leite.
VERDADE.O leite é elaborado a partir dos nutrientes ingeridos pela mãe.

A produção de leite é hereditária, se a mãe não conseguiu amamentar, a filha também terá dificuldade
MITO. A produção de leite depende do estado de saúde da mãe e da estimulação do bebê.

A amamentação reforça o vínculo entre mãe e bebê.
VERDADE. O ato de amamentar aproxima a mãe do bebê, e é importante na formação do vínculo entre eles.

Amamentar dói.
MITO. Embora, em alguns casos, a amamentação possa produzir algum incômodo inicialmente, essa queixa costuma desaparecer à medida que a mãe se acostuma. A persistência de dor pode significar algum problema e deve ser comunicada ao médico de confiança.


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Queda de cabelo aumenta no inverno


A alopecia (queda capilar) intensifica durante o inverno, já que neste período aumenta-se a temperatura da água do banho, diminui-se o número lavagens dos fios e usa-se com mais frequência secadores, boinas, chapéus, e, como consequência disso, aumenta a probabilidade de caspa, fios opacos e sem brilho, ressecamento e queda. Para compensar estes fatos, ocorre um abuso no uso de secadores de cabelos, cremes e leave in, que podem provocar irritações no couro cabeludo.
Acordar e perceber vários fios no travesseiro, a quantidade de cabelo que cai durante o banho ou ao pentear o cabelo assusta as pessoas. É normal perder de 100 a 150 fios durante o dia, porém essa quantidade podem aumentar até a 600 fios por dia durante o inverno.
A queda dos fios é parte natural do ciclo de vida dos cabelos. Este ciclo consiste em três fases de: a denominada fase anágena, que tem duração de 2 a 4 anos, podendo durar até 8 anos; repouso, também chamada de fase catágena, com duração média de 3 semanas; e queda, que constitui a fase telógena e tem duração de 3 a 4 meses.
Este tipo de queda, chamado de eflúvio telógeno, pode durar de 1 a 3 meses. O termo telógeno refere-se à fase de queda do cabelo que ocorre quando os fios que já estavam prontos para cair caem de forma excessiva em vez de caírem aos poucos.
Quantos fios temos?
São os folículos que determinam os mais variados tipos de pelos do corpo, desde a penugem até os do couro cabeludo. Essa quantidade varia de acordo com a idade da pessoa. Entre 20 e 30 anos, a cabeça humana tem, em média, 615 fios por centímetro quadrado – o que equivale a cerca de 150 mil fios. Dos 30 aos 50 anos, o número cai para 485 fios e vai diminuindo lentamente. Por exemplo, uma pessoa com 80 anos, saudável, possui 435 raízes por centímetro quadrado.
Os fios se formam muito cedo, quando o bebê ainda está na barriga da mãe. O recém-nascido tem de 100 mil a 150 mil folículos no couro cabeludo. Cada um produz um fio. Eles não desaparecem com a idade, apenas param de produzir cabelos. Esses números valem para os dois sexos e para todas as etnias. O que varia é a consistência do fio, que pode ser mais grosso ou mais crespo.
Alopecia androgenética
Há também outro tipo de queda de cabelos, em que não se nota tanto a queda, mas sim os cabelos mais “ralos”. Na alopecia androgenética os fios ficam extremamente finos e o couro cabeludo fica mais visível. Para não ficar na dúvida, é importante procurar um especialista e checar a saúde capilar. As receitas caseiras podem piorar o quadro de queda, por isso, é aconselhável sempre procurar um especialista.
O dermatologista avaliará toda a história clínica e o exame físico, que pode ser complementado com a tricodermatoscopia (exame relativamente simples, não invasivo, realizado com um aparelho chamado dermatoscópio). Em alguns casos o médico poderá solicitar exames laboratoriais: avaliação hormonal, hemograma completo, dosagem de vitaminas e minerais e, em alguns casos, biópsia da pele do couro cabeludo para definir o diagnóstico e o tratamento adequado. O tratamento é composto, basicamente, por medicações via oral e tópicas, shampoos e mesoterapia capilar (injeções intradérmicas aplicadas no couro cabeludo).

Artigo do médico dermatologista dr. Alexandre Haddad, que atua no Hospital VITA