domingo, 23 de agosto de 2015

Qual o ácido ideal para seu problema de pele

O inverno é o momento ideal para aproveitar a menor exposição solar e apostar em ácidos para renovar a pele.  Muito comum na composição de diversos cosméticos, os ácidos ganham cada vez mais espaço pelos seus benefícios, como clarear manchas, induzir colágeno, amenizar cicatrizes, combater acnes, diminuir rugas, poros e, até mesmo, estrias. Com preço acessível e resultado rápido, a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Angélica Pimenta (CRM 120847), afirma que dependendo do princípio ativo e da concentração utilizada, os ácidos são considerados a melhor solução para diversos problemas.
A principal função do ácido é esfoliar a pele, resultando em um processo de descamação da cútis. Com isso, há a eliminação de células mortas e prevenção de cravos e espinhas, além do combate aos já existentes. Além disso, os ácidos também atuam na derme estimulando a produção de fibras colágenas e elásticas, deixando uma textura mais firme e suavizando rugas. “Os ácidos de hoje podem eliminar de uma vez manchas na pele, cicatrizes e até rugas, pois promovem uma ‘troca de pele’, descamando a epiderme e eliminando células mortas”, afirma a médica.
No entanto, a prescrição de ácidos, tanto em cremes quanto em tratamentos, deve ser realizado por um especialista, já que para se chegar ao resultado é necessário sensibilizar a pele. “Em geral, as concentrações para uso domiciliar são mais baixas, e nos tratamentos, mais altas. Existem ácidos de uso diurno e noturno, mas independente do tipo, o filtro solar deve ser usado adequadamente e, em alguns casos, o filtro solar oral, pois os ácidos podem deixar a pele sensível ao sol e causar manchas”, explica a dra. Angélica. Segundo ela, é necessária muita atenção quando se opta por esse tratamento, pois dependendo da concentração, tolerância da pele e tipo de ácido pode haver irritação, vermelhidão, ardor e descamação.
Compare os principais ácidos usados nos tratamentos estéticos, e descubra qual é o melhor para sua pele:

Xô, espinhas
O ácido azeláico combate a acne suave e moderada, pois possui propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias. É ótimo para eliminar manchas e clarear a pele. A Resorcina também é indicada em tratamentos contra acne, principalmente em peles oleosas. O ácido salicílico também é recomendado, já que possui ação anti-inflamatória potente, e assim, um resultado rápido.
Tudo mais claro
O ácido fítico possui ação anti-inflamatória, hidratante e antioxidante. É muito utilizado no clareamento de manchas hipercrônicas (são as mais escuras por haver excesso de melanina no local). Além dele, existe também o ácido kójico, um despigmentante natural que inibe a produção da melanina, substância que causa, além do bronzeado, as manchas. Ele tem ação antioxidante, prevenindo também o envelhecimento cutâneo.
Olé no envelhecimento
O ácido fenol é utilizado em tratamentos rejuvenescedores, como peelings profundos. Atenua cicatrizes e apresenta os melhores resultados no rejuvenescimento facial por renovar a epiderme.

Da primeira ruga, a gente não esquece
O ácido glicólico é ótimo para reverter danos causados por cicatrizes de acne e ideal para diminuir rugas leves, sem muita profundidade, e marcas de expressão. Ele costuma diminuir o espessamento da pele, sendo muito utilizado no tratamento de envelhecimento, acne e estrias.
Mil e uma utilidades
O ácido hialurônico suaviza as rugas e linhas de expressão, diminui a flacidez, hidrata a pele e corrige cicatrizes de acne, além de olheiras vincadas. Usado no preenchimento cutâneo, ele completa o espaço entre as células, tornando a pele mais firme e uniforme.

Oleosidade, pra que te quero?
O ácido salicílico é um ativo eficaz para a diminuição da produção de sebo da pele. Ele tem ação de proteção contra as bactérias, promove a esfoliação, desobstrui os poros e afina a pele. Impede que espinhas apareçam na pele e promove a diminuição do tamanho dos poros. Deve ser evitado por pessoas de pele seca.
Melasma
O ácido mandélico tem ação despigmentante, sendo indicado no tratamento de melasma. Ele é mais indicado para peles oleosas, acneicas e morenas. Além disso, garante rejuvenescimento, diminuição de acne e poros abertos e melhora da textura da pele.
Top de linha
Com evidências científicas sólidas sobre sua eficácia, o ácido retinoico (tretinoína ou vitamina A ácida) é considerado um dos melhores quando o assunto é acne e envelhecimento. Ele tem propriedades que estimulam o colágeno, suavizando rugas e linhas de expressão, além de controlar a oleosidade e clarear manchas.
Maçã em favor da beleza
Proveniente da maçã, o ácido málico possui ações antioxidante, esfoliante, adstringente e hidratante. Ele é um ótimo aliado no clareamento de manchas, atenuação de rugas e regeneração da pele.
Nível hard
O ácido tricloroacético é bastante agressivo, utilizado exclusivamente em consultórios para peelings médios e profundos. Seu principal objetivo é combater rugas profundas e cicatrizes.

sábado, 22 de agosto de 2015

Saiba o que não se deve fazer em uma entrevista de emprego



É comum as pessoas pensarem que ter um bom currículo, recomendações impecáveis e apresentação pessoal adequada é o suficiente para se dar bem em uma entrevista de emprego, mas não é bem assim. Além do jogo de cintura e conhecimentos necessários para responder as perguntas adequadamente, sem cometer gafes e surpreendendo seu entrevistador, sempre é bom se atentar com a postura que o candidato irá demonstrar durante o processo.
A coach Madalena Feliciano fala sobre as posturas inadequadas mais frequentes durante entrevistas de emprego, e que devem ser evitadas a todo custo. Confira:
Atrasos e falta de educaçãoDesrespeitar o horário marcado com o entrevistador, e não parecer se importar com essa gafe, já adiciona muitos pontos negativos na avaliação do candidato. Pequenos atrasos, principalmente quando avisados previamente e justificáveis, são aceitáveis em cidades em que o trânsito complica muito a vida de alguém, como São Paulo. Porém, se o candidato não é humilde o suficiente para pedir desculpas, eles podem se tornar imperdoáveis.
IngratidãoFalar mal do emprego anterior pode levar alguém a desperdiçar uma nova oportunidade de emprego. Por mais que você não tenha sido feliz com seu chefe ou antigas funções, é importante não comentar sobre isso durante a entrevista, pois, para o avaliador, pode passar impressão de que o candidato é ingrato, e pior: poderá fazer isso com qualquer outra empresa.
Desconhecimento sobre si mesmoTer um discurso impreciso e contradizer o que se encontra em seu currículo são sinais óbvios de despreparo por parte do candidato. Se o entrevistado mostrar ser vago ou incoerente durante a entrevista, se ele não domina sua própria história profissional, ou se está mentindo, a imagem do candidato não fica boa perante o entrevistador.
Vangloriar-seClaro, ter autoconfiança e saber valorizar seus feitos profissionais e pessoais é muito importante, mas indicar que tudo isso aconteceu graças a você pode ser um problema. Além de soar arrogante, a pessoa demonstra, dessa maneira, que desconhece ou subestima a importância do trabalho em equipe, algo muito valorizado atualmente.
Falta de noção salarialApesar de ser comum, não é regra que todos os recrutadores perguntam qual a remuneração pretendida pelo candidato. Por isso, se esse for o caso, dizer qualquer valor pode não ser uma boa ideia. O candidato precisa mostrar qual raciocínio o levou a pedir tal valor, e precisa saber justificá-lo da maneira correta, perante o entrevistado.
Não questionarNão perguntar nada pode indicar falta de curiosidade e interesse pela vaga e empresa. Por outro lado, perguntar coisas desnecessárias, como qual carro ele ganharia se conseguisse a vaga, devem ser esquecidas, também.
Pressionar o entrevistadorAté mesmo a entrevista ser finalizada é possível causar uma má impressão. Ligar demasiadamente e mandar muitos e-mails cobrando a resposta sobre a vaga pode aborrecer o recrutador, e até mesmo fazê-lo mudar de ideia. Isso transmite ansiedade e insegurança, e, por isso, o melhor a se fazer é perguntar ao recrutador qual é o prazo para a conclusão do processo seletivo e esperar até a data.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O brincar pode (e deve) ser levado a sério

Vejo que, com as mu­danças da rotina fa­miliar e dos avanços tecnológicos, o brincar foi substituído por outras ati­vidades consideradas mais importantes, como estu­dar outras línguas e prati­car outras atividades físi­cas, tendo a ideia do lúdi­co como um hobby. Por is­so, o brincar acaba sendo esquecido.
Por causa disso, as pesso­as não colocam um espaço para o lúdico, importando-se apenas com o racional, pensando que apenas a aprendizagem e o de­senvolvimento humano só acontecem de ma­neira objetiva e centrada. Entretanto, o que talvez as pessoas não saibam é que o brincar pode ser uma atividade bastante aproveitá­vel para o desenvolvimento, amadurecimen­to e, inclusive, para a aprendizagem.
O brincar é um meio natural da pessoa se expressar, conseguindo explorar seus senti­mentos, atitudes e se libertar de suas tensões reprimidas e seus sentimentos. Essa experi­ência do brincar dá a possibilidade de a pes­soa testar e perceber seus sentidos, ações, sentimentos, reações e relações com os ou­tros. Com isso, a pessoa vai se conhecer me­lhor e aprenderá a ter controle das suas ações e desejos. Assim, ajudará no limite e na aprendizagem.
Entretanto, percebo pais usarem jogos, brinquedos e até aparelhos eletrônicos para distrair seus filhos pa­ra conseguir fazer suas ta­refas rotineiras. Por isso, é valido afirmar que é essen­cial a participação no brin­car com seus filhos e, inclu­sive, quando se fala de apa­relhos eletrônicos, sempre se envolvendo e tendo tem­po dedicado apenas para brincar e se relacionar com seu filho. Assim, eu coloco que o brincar não necessariamente é uma prática infantil, podendo ser uma ação agra­dável e praticada por todas as gerações.
O brincar é importante e favorável para as pessoas. Contudo, é recomendável ter o equi­líbrio do lúdico com o racional, deixando as brincadeiras e o uso de acessórios eletrôni­cos livres, lembrando sempre das responsa­bilidades e dos compromissos que tem como pais, filhos e educadores.
(Artigo da psicóloga Vanessa Sardisco - CRP 06/118543)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Intolerância alimentar: causas e sintomas

O sistema imunológico do intestino é o maior e o mais importante de todo o organismo. Mais de 80% das reações imunológicas têm sua origem no intestino, que garante uma barreira quase intranspo­nível contra bactérias, vírus, e outros agentes patogênicos, assim como contra proteínas de alimentos ou frações de proteínas reconhe­cidas como substâncias estranhas.
No entanto, segundo o dr. Marcel Ferrari Ferret, a integridade dessa parede in­testinal poder estar, muitas vezes, danifi­cada por medicamentos, infecções, microrganismos, estresses e toxi­nas ambientais, permitindo as­sim entrada de partes de nu­trientes ou proteínas não totalmente fragmentadas entre as células.
Estas substâncias e/ou fragmentos de proteínas são reconhecidos pelo sistema imu­nológico como elementos estranhos e agres­sores e são combatidos pelo sistema imu­nológico, que produz anticorpos contra es­se alérgeno.
Ao ingerir esse alimento, regularmente ocorrem reações imunológicas repetitivas que estimulam processos inflamatórios. A experiência demonstra que na maioria dos casos são os alimentos ingeridos diaria­mente que causam essas inflamações, no­meadas de hipersensibilidade alimentar ou alergias tardias.
"Diferentemente das alergias clássicas, me­diadas por IgE que causam reações imedia­tas, com sinais e sintomas bastante conheci­dos e relativamente de fácil identificação, tais como reações cutâneas e inchaços, as ´aler­gias´ mediadas por IgG são caracterizadas por processos inflamatórios e poderão ser reveladas por meio de sinais e sintomas pe­la deposição de complexos imunológicos em vários tecidos ou órgãos", explica o médico.
Sintomas relacionados com intolerância alimentar:
- doenças autoimunes
- enxaquecas
- depressão, ansiedade, síndrome do pânico, insônia
- artrite
- dores articulares
- sintomas respiratórios crônicos, rinite, sinusite, otite
- dor abdominal
- colite, diarreia, constipação
- doenças da pele
- obesidade
- problemas menstruais
- fadiga crônica

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Inventado no Brasil, “Raquetinha” terá torneio no interior de SP

Um esporte que usa raquete, bolas, é praticado em quadras, mas que não é tênis. Já ouviu falar? A modalidade chamada de Raquetinha é brasileiríssima, nasceu na década de 1940 em São Vicente, na região de Santos, no litoral de São Paulo. Um grupo de amigos queria jogar tênis, mas as quadras dos clubes estavam sempre cheias, o que fez a turma usar a praia para praticar o esporte.
Assim, os atletas moldaram uma nova modalidade para a areia, com duas diferenças principais.  Na versão brasileira, a raquete é toda confeccionada com fibra de carbono, sem cordas – o materialproporciona maior impacto para o arremesso das bolas.A outra diferença está na quantidade de participantes, no caso da Raquetinha” a competição é sempre entre duplas, enquanto no tênis também há partidas individuais.
O executivo Cesar Dei Santi, diretor da Cemara Loteamentos, começou a praticar aRaquetinha” há 12 anos em uma academia local.  A paixão pela modalidade motivou a criação do Cemara Open de Raquetinha, torneio realizado pela empresa e pelos atletas Rafael D’Agostini e Henrique Defavari, em Americana, no interior de São Paulo. “Inicialmente, preparamos um campeonato voltado para quem jogava na academia e também para reunir os amigos, mas que ganhou proporções maiores até se tornar o evento que é hoje”, explica Dei Santi.
Os ex-jogadores de tênis Flávio Saretta e Ricardo Mello participarão da competição que já se tornou tradição na Região Metropolitana de Campinas. 
O TORNEIO
A 9ª edição Cemara Open de Raquetinha acontece entre os dias 20 e 23 de agosto.Por conta do aumento de pessoas interessadas em competir, neste ano o evento terá quatro dias de duração – em vez de três como nas competições passadas.
O torneio será realizado no ATC (Americana Tennis Center), em Americana, e reunirá competidores de todas as idades e perfis – de crianças a idosos, com habilidades diferentes na “Raquetinha”. Ao todo,210 pessoas vindas de diversas cidades, como Campinas, Sumaré, Limeira e Santos,disputarão a edição de 2015 que ao todo terá 180 jogos.
Os atletas formarão 105 duplas que serão divididas porcategoriais: A/B C/D, Iniciantes e Mista, a definição será sempre com base no melhor jogador. O prêmio em dinheiro, no valor de R$ 4.500,será pago aos melhores colocados nas categorias A e B, que também serão presenteados com troféus. A final será disputada no domingo à tarde.
OUTRAS ATRAÇÕES
O evento, que começa na quinta-feira e termina no domingo, é aberto ao público e a expectativa da Cemara, organizadora do torneio, é que 2 mil pessoas visitem o local nos quadro dias de competições. Além dos jogos que ocorrerão simultaneamente em quatro quadras diferentes, com muita música e animação, os visitantes poderão conferir loja de doces e acessórios, DJ, espaço para crianças, além de uma choperia com variedades de bebidas.
SERVIÇO
Local:Americana Tennis Center
Endereço:Via Anhangüera, km 125
Datas:
dia 20: das 17h às 21h
dia 21: das 17h às 22h
dia 22: das 8h às 22h
dia 23: das 8h às 16

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Zembrin diminui a compulsão alimentar

A compulsão alimentar é considerada um transtorno ali­mentar, que afeta de 2% a 4% da popula­ção. Em geral, a com­pulsão alimentar está associada a sentimen­tos de ansiedade, estresse e depressão. Co­mo consequência, 75% das pessoas acome­tidas de estresse e ansiedade sofrem um dis­túrbio químico e acabam por ganhar muito peso, pois consomem mais calorias do que necessitam por dia, principalmente na forma de doces e alimentos gordurosos. Isso afeta a autoestima, e aumenta ainda mais o estres­se e a ansiedade.
Da mesma forma, a Tensão Pré-Menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas que cau­sam alterações do humor, ansiedade, com­pulsão alimentar (principalmente doces e gorduras), fadiga e irritabilidade em mu­lheres no período fértil. A TPM caracteri­za-se pelo conjunto de sensações que ocor­rem cerca de 10 dias antes do início do ci­clo menstrual e atinge 70% das mulheres brasileiras.
Zembrin é um in­grediente botânico inovador composto por Sceletium tortuo­sum, e apresenta um perfil com duplo me­canismo de ação: ofe­rece benefícios significativos na melhora do humor e bem-estar físico e mental, diminui a ansiedade e aumento da função cognitiva em pessoas saudáveis que sofrem de transtorno alimentar, ansiedade, tensão e TPM.
Zembrin é clinicamente comprovado na melhora do humor, na função cognitiva e no déficit de atenção causado pela ansiedade, depressão e estresse. É muito versátil, po­dendo ser dispensado em diferentes formas farmacêuticas, como cápsulas, sachês, pasti­lhas, entre outras.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Dirija seu carro e sua vida


Sempre faze­mos planos para viver melhor, mais rea­lizados e mais fe­lizes. Que tal, en­tão, decidir por vi­ver sem medo? Me­do de altura, de sair de casa, de mudar de vida, medo de errar, medo de di­rigir… Qual é o seu medo? Seja qual for, ele o impede de dirigir a sua própria vida.
No caso do medo de dirigir um automóvel, ele impede o acesso das pessoas a diversas oportunidades na vida, limita o seu tempo e até as mantêm como dependentes de outros, o que ajuda a rebaixar a autoestima. Dirigir otimiza o tempo, viabiliza o cumprimento dos objetivos de vida, dá independência e, como consequência, autoconfiança.
"Quem tem medo de dirigir e não enfren­ta esse medo procurando ajuda, muitas ve­zes não consegue alcançar as próprias metas, pois depende do tempo de outras pessoas, e o tempo está cada vez mais curto", explica o psicólogo José Maria Cayres Lopes. "Para não con­frontar as consequências do medo, deixa de fazer planos e ter objetivos na vida, pois não tem tempo de realizá-los. E perde boas opor­tunidades de viver e se realizar plenamente.
O medo de dirigir tem várias causas: in­segurança por falta de habilidade, medo de errar, de dirigir em rampa, de que o carro “morra”, medo de quem está atrás, de bater em outro carro, trauma por algum aciden­te etc. Se essas dificuldades não forem tra­balhadas, podem criar problemas maiores. Começa pela que­da da autoestima, sentindo-se inca­paz. Mais do que assumir o contro­le do carro, tratar o medo de dirigir é ter uma vida saudá­vel em todos os as­pectos, pois a au­toestima baixa po­de comprometer o desempenho profissional, os relacionamen­tos afetivos e familiares e até chegar a uma depressão. O melhor caminho é assumir o medo e buscar ajuda."
O ideal, segundo o profissional, para quem tem medo de dirigir, é realizar um trabalho con­junto do psicólogo do trânsito e clínico e de um  educador de trânsito. "Na clínica, muitas pessoas relatam que, diante do carro, têm tremor nos braços e pernas, aumento da sudorese e do batimento cardíaco etc. Estão diante de um transtorno de ansiedade, que será tratado com técnicas da terapia cogni­tiva e da terapia comportamental", diz ele.
Superada essa etapa, começa a preparação para as aulas práticas com o educador de trânsito. O objetivo é que a pessoa se relacio­ne de forma saudável com o veículo e enfrente o trânsito com segurança e naturalidade.