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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Intolerância alimentar: causas e sintomas

O sistema imunológico do intestino é o maior e o mais importante de todo o organismo. Mais de 80% das reações imunológicas têm sua origem no intestino, que garante uma barreira quase intranspo­nível contra bactérias, vírus, e outros agentes patogênicos, assim como contra proteínas de alimentos ou frações de proteínas reconhe­cidas como substâncias estranhas.
No entanto, segundo o dr. Marcel Ferrari Ferret, a integridade dessa parede in­testinal poder estar, muitas vezes, danifi­cada por medicamentos, infecções, microrganismos, estresses e toxi­nas ambientais, permitindo as­sim entrada de partes de nu­trientes ou proteínas não totalmente fragmentadas entre as células.
Estas substâncias e/ou fragmentos de proteínas são reconhecidos pelo sistema imu­nológico como elementos estranhos e agres­sores e são combatidos pelo sistema imu­nológico, que produz anticorpos contra es­se alérgeno.
Ao ingerir esse alimento, regularmente ocorrem reações imunológicas repetitivas que estimulam processos inflamatórios. A experiência demonstra que na maioria dos casos são os alimentos ingeridos diaria­mente que causam essas inflamações, no­meadas de hipersensibilidade alimentar ou alergias tardias.
"Diferentemente das alergias clássicas, me­diadas por IgE que causam reações imedia­tas, com sinais e sintomas bastante conheci­dos e relativamente de fácil identificação, tais como reações cutâneas e inchaços, as ´aler­gias´ mediadas por IgG são caracterizadas por processos inflamatórios e poderão ser reveladas por meio de sinais e sintomas pe­la deposição de complexos imunológicos em vários tecidos ou órgãos", explica o médico.
Sintomas relacionados com intolerância alimentar:
- doenças autoimunes
- enxaquecas
- depressão, ansiedade, síndrome do pânico, insônia
- artrite
- dores articulares
- sintomas respiratórios crônicos, rinite, sinusite, otite
- dor abdominal
- colite, diarreia, constipação
- doenças da pele
- obesidade
- problemas menstruais
- fadiga crônica

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Você sabe o que é fadiga crônica?




A Síndrome da Fadiga Crônica (SFC) é uma moléstia complexa que já recebeu nos dois últimos séculos várias denominações: neurastenia, síndrome da fadiga pós-viral, encefalomielite miálgica e mononucleose crônica. Hoje, tem sido entendida como uma moléstia bastante incapacitante, pouco conhecida, com incidência de 1% na população, mas com estimativas superiores quando se usam modelos diagnósticos menos rígidos em geral com bom prognóstico e subdiagnosticada (80% dos pacientes não têm diagnóstico).
Ela se caracteriza por fadiga em período igual ou superior a seis meses acompanhando pelo menos quatro dos seguintes sintomas, segundo orientação da International Chronic Fatique Syndrome Study Group (ICFSSG): sono não reparador, dores musculares, dores em várias articulações, mas sem sinais inflamatórios (reumáticos), dor de cabeça, dor de garganta, gânglios dolorosos e inflamados, alteração da memória recente, alteração da concentração, fraqueza intensa que persiste por 24 horas após atividade física, cefaleia recorrente, febre baixa, alterações do sono.
Seu diagnóstico, segundo a médica endocrinologista Tatiana Cunha (CRM/SP 144065), é feito por exclusão, e sabe-se também que acomete mais mulheres (sobretudo brancas e jovens) que homens na proporção de 8:2. Alguns estudos mostram que os sintomas na sua maioria das vezes são prolongados, podendo durar de 37 a 56 meses. Infelizmente, essa moléstia é pouco diagnosticada na maioria das vezes, sendo atribuída à vida agitada, estresse, dietas inadequadas e sedentarismo como raiz do problema, o que apenas retarda o diagnóstico e início do tratamento.
Os tratamentos até o momento propostos seguem as recomendações da ICFSSG e se baseiam na redução e se possível na eliminação dos sintomas. Atividade física leve e suportável é desejável e mudança no estilo de vida evitando tarefas exaustivas (mentais e físicas) parece bastante razoável, além de medidas antiestresse. Os resultados vão depender das respostas individuais, levando em conta que existe um tempo de restabelecimento normal das glândulas suprarrenais, sensíveis aos diversos níveis de estresse, capaz de reduzir a capacidade funcional do sistema imunológico por aumento ou por diminuição da liberação do cortisol, agudo ou crônico.
Devemos ter em conta que o assunto ainda é bastante controverso e carece de maiores investigações para se transformar em um tratamento padrão, sendo, atualmente, individualizado e personalizado, atendendo às necessidades peculiares de cada paciente. O correto diagnóstico e o início precoce do tratamento oferecem melhora na qualidade devida das pessoas, desde a fase inicial de tratamento.