quinta-feira, 25 de junho de 2015

Hoje é o Dia Mundial do Vitiligo


O vitiligo, doença que acomete cerca de 2% da população mundial, é  facilmente diagnosticado pela presença de manchas brancas bem delimitadas, que se situam em qualquer área da pele. Roberto Dóglia Azambuja, assessor  do departamento de Psicodermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica a importância de consultar um dermatologista para diagnóstico  e tratamento precoce.
“Quando as manchas não são completamente brancas, ou seja, são claras, o diagnóstico pode ser difícil até para o especialista. Não existem exames laboratoriais que deem o diagnóstico de vitiligo. Quanto mais cedo for tratado maior a possibilidade de cura”, ressalta o dermatologista.
Hoje, o maior problema para quem tem vitiligo é a rejeição social. Clinicamente, na maior parte dos casos, o vitiligo não causa nenhum sintoma nem nenhuma alteração da pele. “É como ficar com cabelos brancos”, completa Azambuja. 
Para os portadores da doença, como a pele atingida fica sem pigmento, a resistência à ação dos raios solares diminui acentuadamente. Em consequência, a pessoa deve evitar exposição à luz solar, porque poderá sofrer queimadura. Entretanto, uma pequena dose de luz solar, de cinco a dez minutos por dia, pode ser benéfica no sentido de repigmentar a área branca.
Fatores desencadeantes
A causa da doença é desconhecida. Muitas vezes iniciado por estresse, luz solar, queimaduras térmicas, traumatismos da pele e dermatites podem agir como fatores desencadeantes.
Tratamentos
Vitiligo tem cura, mas não é possível predizer quem vai se curar, porque cada pessoa reage de seu jeito próprio.
“Cada pessoa forma um tipo de vitiligo só dela e por razões próprias. Por isso, não existe tratamento padrão, que dê o mesmo resultado em todas as pessoas. O mesmo tratamento aplicado a dez pessoas dará dez resultados diferentes. Em última análise, quem cura não é o tratamento, mas a interação do organismo com o método utilizado”, explica Roberto.
Os tratamentos se resumem a medicamentos orais, tópicos, cirúrgicos e fototerapia. O mais comum é o uso de corticoides e de substâncias provocadoras da formação de pigmento. Em casos circunscritos e estabilizados há um ano, pode ser feita uma operação especial, com transplante de melanócitos e posterior irradiação com ultravioleta. A fototerapia atualmente em uso emprega radiação ultravioleta de faixa estreita, conhecida como UVB-NB.

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Como tratar o cabelo depois do mega hair?



Quem nunca sonhou em ter um cabelo lindo e saudável que atire a primeira pedra! Muitas mulheres investem pesado em hidratações e tratamento para conquistar os fios perfeitos. Algumas recorrem ao mega hair, seja para dar volume ou aumentar o comprimento dos fios. Mas você sabia que depois de retirado, o cabelo deverá ter um cuidado especial? O cabeleireiro Patrício Lima explica como fazer.
Existem três tipos de mega hair e uma variação desses tipos. O mais problemático deles é o fio a fio, aquele à base de queratina. Por mais cuidado que o profissional e o cliente tenham, sempre há uma perda de 15 a 20% do cabelo por ele estar anexado ao próprio fio.
Nesse tipo de mega hair o fio é um pouco mais maltratado e é o menos indicado pra saúde do fio, mas o mais indicado para trabalho de TV, cinema, porque o caimento do cabelo fica mais natural.
Como tratar o cabelo pós-mega hair?
“Nesse caso do fio a fio, tenho clientes que já usam há um longo tempo. Tomamos todo o cuidado necessário por que quem usa mega não quer intervalo”, conta Patrício. “O ideal é tirar, esperar uns dois dias no máximo para recolocar a queratina. Nesse caso, como eu mesmo faço, tenho o cuidado de não perder, pois quem coloca já faz por ter pouco cabelo, então qualquer fio que se perca é muito complicado.”
O cabeleireiro aconselha a cada três megas dar um espaço de dois meses para poder recolocar. Já as telas inteiriças, que são os varais, não têm nenhuma restrição, não danifica em nada, pois são anexadas em alguns pontos da cabeça, em tranças ou em fios colados no próprio cabelo.
Os cuidados são os de sempre. O fio a fio ou a tela inteira é um cabelo que não é seu, então precisa de cuidado ao lavar essa tela. Se for tela inteira, precisa estar bem seco para não dar odor, não embolorar o mega. No caso do fio a fio é necessária uma escova especial para não arrancar a cola, ao secar não se deve colocar o secador quente em cima da queratina.

terça-feira, 23 de junho de 2015

É hora de tirar cobertores e blusas do armário



Cobertores, blusas de frio, cachecóis… Tudo isso costuma ser guardado bem no fundo do guarda-roupa quando chega o verão. O problema é que quando o inverno chega, muita gente sofre com alergias decorrentes dos ácaros que se acumularam ao longo dos meses. Segundo a dra. Silvia Rodrigues, pneumologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, esses sintomas são comuns, mas podem ser evitados com alguns cuidados.
De acordo com a médica, a reação alérgica acontece como uma resposta do organismo aos ácaros que se acumulam nos tecidos guardados. Eles se alimentam de fragmentos da pele humana, e se reproduzem aos milhões quando o ambiente está propício, ou seja, com umidade, pouca luz e sem ventilação.
O primeiro passo para evitar as reações alérgicas é lavar todos os materiais de uso diário, como roupas, travesseiros, ursos de pelúcia e cobertores, antes de armazená-los. “Muita gente se esquece de lavar bem os tecidos antes de guardar, e isso acaba favorecendo ainda mais a proliferação dos ácaros”, reforça a médica
Além disso, caso não haja a opção de armazenar os tecidos em local mais ventilado e aberto, é importante então envolvê-los em algum material impermeável, como plástico, evitando assim que a umidade comprometa sua conservação.
Dra. Silvia ainda lembra que tanto roupas como cobertores guardados por muito tempo devem ser lavados, ou colocados ao sol por algumas horas assim que forem retirados do local em que estavam armazenados.
Quem quer mesmo ficar longe das alergias deve tentar manter as portas e janelas da casa abertas quando possível, e se atentar a infiltrações e pontos que podem causar mofo. “Outras coisas presentes no nosso dia a dia também são fontes de ácaros, fungos e poeiras prejudiciais ao nosso sistema respiratório. Alguns especialistas afirmam que depois de cinco anos de uso, um travesseiro pode chegar a ter até 10% de ácaros”, salienta a médica.
As pessoas que já sofrem com alergias, rinites e asma costumam ser as mais afetadas quando entram em contato com materiais comprometidos pelos ácaros. “É preciso se atentar a crises mais intensas, principalmente nos asmáticos. Se os sintomas persistirem por muitos dias e causarem espirros, prurido nasal, coriza, falta de ar, tosse ou chiado no peito, um médico deve ser consultado”, reforça a pneumologista.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Saiba mais sobre a revisão de aposentadorias concedidas depois da lei nº 9.786/99


Começa a ganhar força no Poder Judi­ciário paranaense a revisão dos be­nefícios previdenciários concedidos posteriormente à Lei n9.876/99, que fo­ram calculados com base na média das 80% maiores contribuições, com a aplicação da chamada regra de transição prevista no Ar­tigo 3da referida lei.
Segundo os advogados Andrea e Luciano do Prado Mathias, atualmente, segundo a mencionada re­gra de transição, para o cálculo da média das 80% maiores contribuições, a Previdência Social utiliza as contribuições posteriores a julho de 1994, ou seja, as contribuições de valores elevados antes dessa data são des­cartadas para cômputo da média do cálculo de suas aposentadorias. Os valores anterio­res contribuídos não seriam importantes pa­ra definição do valor da aposentadoria, ape­nas no tocante à apuração do tempo de con­tribuição do segurado.
Segundo eles, os advogados especialistas em direito pre­videnciário pleiteiam nessa revisão que TO­DAS as contribuições sejam consideradas no cálculo, ou seja, do período anterior e poste­rior a julho de 1994, e, somente depois, se­jam descartados os 20% menores salários de contribuições, e, consequentemente, se­jam consideradas as 80% maiores contri­buições para média do salário de benefício do segurado, resultando numa nova média, que, provavelmente, acarretará um benefí­cio previdenciário maior.
Recentes julgados das 2e 3Turmas Re­cursais do Paraná têm se posicionado de for­ma favorável aos segurados, determinando que a Previdência Social elabore novo cál­culo da renda mensal inicial do benefício de aposentadoria, conforme previsto no Ar­tigo 29, inc. I, da Lei n8.213/91, conside­rando todo período contributivo do segura­do para efeito de médias das 80% maiores contribuições.
"Assim sendo, aos aposentados que tiveram seus benefícios concedidos posteriormente à Lei n9.876/99, ou seja, após 26 de novem­bro de 1999 e sofreram a aplicação da regra de transição, podem procurar um advogado de sua confiança para mais informações so­bre essa revisão", ressaltam.
Vale salientar que nem todo aposentado terá um aumento no benefício com essa re­visão, por isso é obrigatório fazer previa­mente o cálculo e estudo do caso concreto. Quem sempre contribuiu pelo mínimo não terá vantagem, e o mesmo ocorre com quem teve seus salários de contribuição maiores depois de julho de 1994.
É importante informar, ainda, que existe uma ação sobre essa discussão aguardando julgamento do Supremo Tribunal Federal.

domingo, 21 de junho de 2015

Mitos e verdades sobre doação de sangue

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) orienta sobre a doação de sangue, procedimento que salva vidas, com esclarecimentos das principais dúvidas da população sobre o ato, que é indolor, rápido, voluntário e que pode salvar pacientes, desde submetidos a cirurgias ou em casos de emergências.
Confira os principais mitos e verdades sobre a doação de sangue, de acordo com a entidade:
1. Idosos não podem doar sangue. MITO. A partir de 2013, houve aumento na idade máxima dos doadores de sangue pelo Ministério da Saúde. Atualmente, pessoas entre 16 e 69 anos podem realizar o ato de doação.
2. A doação é restrita a pessoas sem piercing e tatuagem. MITO. Apenas pessoas com piercing na cavidade oral não podem realizar a doação, pois a boca está mais receptiva a infecções do que outras áreas do corpo. Sobre pessoas com tatuagens, é indicada que a doação seja feita após um ano da realização do desenho, pois é o tempo adequado para manifestações de doenças contagiosas que possam ser transmitidas pela agulha.
3. O peso influencia na doação. VERDADE.  O peso do voluntário deve ser a partir de 50 quilos.
4. Gestantes e lactantes não podem doar. VERDADE. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem doar. As lactantes devem aguardar 12 meses após o parto. E no período pós-parto, a mulher poderá ser doadora após 90 dias, em casos de parto normal e 180 dias em cesárias.
5. Descanso e alimentação influenciam na doação. VERDADE. É necessário estar descansado e não ter praticado atividades físicas intensas pelo menos cinco horas antes da doação. Em relação à alimentação, é preciso estar bem nutrido, com refeições prévias leves e sem gordura. Além disso, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas até 24 horas antes da doação.
6. Doadores estão suscetíveis a doenças transmissíveis via sangue. MITO. A partir da implementação do teste NAT com fomento da ABHH, doenças como HIV, Hepatites B e C, são detectadas pelo procedimento que tem capacidade de identificar se a pessoa está contaminada mesmo que haja um curto período, entre o dia de contaminação e a doação.
7. O doador pode realizar o ato a cada 30 dias. MITO. A doação de sangue deve realizada com intervalo mínimo de 60 dias para homens e 90 dias para as mulheres, ou seja, em um período de 12 meses, há possibilidade de doação de até quatro vezes por ano, no caso de doador masculino e três em caso de doadora.

sábado, 20 de junho de 2015

Exercícios físicos x artrite reumatoide

Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. “E isso é especialmente verdade para as pessoas com artrite, apesar de a doença ser apontada como a causa mais comum para a inatividade e a ausência de atividades recreativas”, diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.
O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. “Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios”, diz o médico. “Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, permitirá que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem sucedido, que beneficiará a sua artrite e a sua saúde geral”.
Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns benefícios:
Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a dez vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser feitos, pelo menos, três dias por semana;
Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos, que ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos duas a três vezes por semana;
Melhora da capacidade aeróbica: o exercício aeróbico fortalece o coração e o pulmão, e ajuda a controlar peso, melhorar humor, sono e saúde em geral. Formas seguras de realizar exercícios aeróbicos: caminhada, dança aeróbica, hidroginástica, ciclismo ou exercícios em equipamentos como bicicletas ergométricas e esteiras. Recomendação para atividade aeróbica: 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana, de preferência, distribuídos por vários dias na semana;
Consciência corporal: exercícios de consciência corporal abrangem atividades para melhorar a postura, o equilíbrio, o senso de posição articular, a coordenação e o relaxamento. Tai chi e ioga são exemplos de exercícios que incorporam elementos da consciência corporal e podem ser muito úteis para pacientes artríticos.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A saúde alimentar do paciente com Alzheimer


É importante analisar os hábitos antigos do paciente e mantê-los, desde que não haja prejuízo nutricional. Aqui estão al­gumas dicas, que vão ajudar a cuidar da saúde alimen­tar do paciente acometido pela doença de Alzheimer. Confira as dicas da nutricionista Cláudia Bergander:
- Atenção para a perda de apetite, pois pode estar rela­cionada a várias causas, que devem ser investigadas e tratadas. Lesões na boca, in­fecções, doenças crônicas ou refeições que não estejam do agrado do paciente são al­guns exemplos.
- O controle do peso corporal deve ser fei­to mensalmente.
- Para a realização das refeições devem-se manter horários regulares e ambiente tran­quilo, livre de ruídos.
- O paciente deverá estar sentado confor­tavelmente para receber a alimentação.
- Jamais ofereça alimentos ao paciente quando ele estiver deitado.
- Os pacientes que ainda conservam a independência para se alimentar sozinhos devem continuar a receber estímulos pa­ra esta ação.
- As instruções passadas ao paciente de­verão ser claras e o comando suave.
- Independentemente da apresentação da dieta – sólida, pastosa ou líquida – deve-se, sempre que possível, respeitar as preferên­cias do paciente.
- O convívio com a família é de extrema importância. Sempre que possível, deve-se permitir que o paciente ali­mente-se em companhia de seus familiares.
- Os utensílios utilizados durante a refeição devem ser preferencialmente lisos e claros. As estampas – de pra­tos, por exemplo – pode dis­trair e reduzir a concentra­ção naquilo que é realmen­te importante (mastigação e deglutição).
- Aqueles que apresentam dependência podem ser ali­mentados com colheres, em lugar de garfos.
- Os alimentos crus e secos devem ser evi­tados, pois o perigo de engasgamento é maior.
- Os temperos devem ser suaves e os mo­lhos picantes evitados.
- Após cada refeição, a higiene oral é indis­pensável e deve ser realizada uma inspeção cuidadosa da boca, a fim de que possam ser removidos os resíduos alimentares.
- Oferecer líquidos é de extrema impor­tância. Eles podem ser oferecidos na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc, sendo que o volume deve ser fracionado em pequenas doses, várias vezes ao dia. Aqueles que pos­suam restrição de líquidos devem respeitá-la com rigor.
- Não ofereça líquidos com o paciente dei­tado. Ele deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Essa medida re­duz o risco de aspirações (engasgos) e oti­tes (dor de ouvido).