sexta-feira, 19 de junho de 2015

A saúde alimentar do paciente com Alzheimer


É importante analisar os hábitos antigos do paciente e mantê-los, desde que não haja prejuízo nutricional. Aqui estão al­gumas dicas, que vão ajudar a cuidar da saúde alimen­tar do paciente acometido pela doença de Alzheimer. Confira as dicas da nutricionista Cláudia Bergander:
- Atenção para a perda de apetite, pois pode estar rela­cionada a várias causas, que devem ser investigadas e tratadas. Lesões na boca, in­fecções, doenças crônicas ou refeições que não estejam do agrado do paciente são al­guns exemplos.
- O controle do peso corporal deve ser fei­to mensalmente.
- Para a realização das refeições devem-se manter horários regulares e ambiente tran­quilo, livre de ruídos.
- O paciente deverá estar sentado confor­tavelmente para receber a alimentação.
- Jamais ofereça alimentos ao paciente quando ele estiver deitado.
- Os pacientes que ainda conservam a independência para se alimentar sozinhos devem continuar a receber estímulos pa­ra esta ação.
- As instruções passadas ao paciente de­verão ser claras e o comando suave.
- Independentemente da apresentação da dieta – sólida, pastosa ou líquida – deve-se, sempre que possível, respeitar as preferên­cias do paciente.
- O convívio com a família é de extrema importância. Sempre que possível, deve-se permitir que o paciente ali­mente-se em companhia de seus familiares.
- Os utensílios utilizados durante a refeição devem ser preferencialmente lisos e claros. As estampas – de pra­tos, por exemplo – pode dis­trair e reduzir a concentra­ção naquilo que é realmen­te importante (mastigação e deglutição).
- Aqueles que apresentam dependência podem ser ali­mentados com colheres, em lugar de garfos.
- Os alimentos crus e secos devem ser evi­tados, pois o perigo de engasgamento é maior.
- Os temperos devem ser suaves e os mo­lhos picantes evitados.
- Após cada refeição, a higiene oral é indis­pensável e deve ser realizada uma inspeção cuidadosa da boca, a fim de que possam ser removidos os resíduos alimentares.
- Oferecer líquidos é de extrema impor­tância. Eles podem ser oferecidos na forma de água, chás, sucos, vitaminas etc, sendo que o volume deve ser fracionado em pequenas doses, várias vezes ao dia. Aqueles que pos­suam restrição de líquidos devem respeitá-la com rigor.
- Não ofereça líquidos com o paciente dei­tado. Ele deve estar em posição sentada ou recostada em travesseiros. Essa medida re­duz o risco de aspirações (engasgos) e oti­tes (dor de ouvido).

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Hidratante em cápsula, novidade para a pele

Dias frios chegando e aquela antiga preocupação com a pele começa a aparecer. Se no verão a pele tende a ficar mais oleosa, no inverno, devido à di­minuição de transpiração, variações térmi­cas, entre outros fatores, a tendência é o ressecamento. Existem alguns cuidados es­senciais para evitar esse res­secamento e a hidratação é um dos passos para man­ter a pele bonita nessas épo­cas de frio.
Segundo a farmacêutica Regina Marcondes, a novidade para hidratação e beleza da pele, é um hi­dratante em cápsulas, que contém três componentes que trazem grandes benefí­cios para pele: colágeno hi­drolisado, agar agar e ácido hialurônico.
O ácido hialurônico, por ser uma substân­cia higroscópica, possui a capacidade de ab­sorver a umidade do ambiente e mantê-la constante na pele, mesmo em ambientes on­de a variação de umidade é grande. Compa­rado a outros hidratantes, possui maior ca­pacidade de retenção de água promovendo uma extrema hidratação da pele, devido ao seu alto peso molecular. Portanto, previne de forma eficaz a desidrata­ção cutânea conferindo ma­ciez, elasticidade e tonicida­de a pele.
O colágeno e o agar agar são também potentes agen­tes de retenção da umidade, sendo, por isso, muito utili­zado em produtos para a pele nesta época do ano, podendo ser administrado por pessoas com qualquer tipo de pele.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Pratique Pilates!



O método Pilates é um conjunto de cerca de 500 exercícios específicos utilizados para o bem-estar do cor­po e da mente. Nas aulas de Pilates o indiví­duo aprenderá a controlar a respiração, o seu centro de gravidade, a ter boa postura, au­mentar a capacidade de concentração e me­lhorar a coordenação motora.
Pilates utiliza como resistência para os exercícios molas e/ou o próprio peso cor­poral, resultan­do no aumento da força, porém sem hipertrofia – ideal para pesso­as que não que­rem ficar com os braços e per­nas “grandes”, so­mente definidos.
"No Pilates, po­demos trabalhar os grupos mus­culares isolada­mente, entretan­to o mais comum é realizar exercí­cios globais, em que diversas regi­ões precisam es­tar ativadas (ou seja, contraídas) ao mesmo tem­po, para a melhor execução do mo­vimento", explica a professora Raquel Dolce Fraga Grasson.
Os exercícios do Pilates exigem posturas e movimentos em que o músculo precisa de flexibilidade. Dessa forma, ao tentar reali­zar um exercício, estamos alongando algum músculo (oposto ao que está fortalecendo, ou de outra região do corpo). Devido às diferentes posições dos exercí­cios do Pilates, é necessário um bom equilí­brio para realizá-los da forma ideal. Sendo assim, o equilíbrio (seja em pé, deitado, sen­tado, em gato ou qualquer outra posição) es­tará sendo treinado.
"É claro que ter músculos fortes ajuda a ´se­gurar`a pessoa equilibrada, mas outras ha­bilidades como tempo de reação muscular e ajustes em relação aos desequilíbrios (an­tecipatórios ou compensatórios a um movi­mento) são o maior diferencial", garante a professora. "Isso pode ser treinado com o Pilates."
Condicionamento cardiovascular? Teorica­mente, um exercício aeróbico é que vai me­lhorar sua condição cardiovascular. Se sua aula de Pilates tiver um ritmo com uma velo­cidade adequada ao seu treino, conseguindo lincar um exercício ao outro e por um perío­do de tempo ideal, você estará trabalhando aerobicamente. É mais fácil fazer isto no Pilates de solo, em que não há a neces­sidade de pausar entre um exercí­cio e outro para trocar de apa­relho.
A coordena­ção envolve a ca­pacidade de fa­zer movimentos diferentes e con­comitantes com diferentes seg­mentos do cor­po. Como o Pi­lates é um exer­cício global (to­do o corpo tra­balha ao mesmo tempo), é ótimo para isso.
Um dos princípios do Pilates é o alinha­mento postural, ou seja: todos os exercícios devem ser feitos na postura “ideal”. Além dis­so, trabalha muito a estabilidade, o que en­volve os músculos profundos, posturais. Já a musculação trabalha grupamentos muscu­lares superficiais, responsáveis pelos movi­mentos, e não pela manutenção de uma de­terminada posição.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Hérnia de disco tem tratamento



A nossa co­luna é com­posta de aproximadamen­te 32 vértebras, em cujo interior exis­te um canal por on­de passa a medula espinhal. Entre ca­da vértebra há um disco, que serve co­mo um amortecedor para evitar o impacto e atrito, e também para dar a capacidade de movimento da nossa coluna. O mau uso que fazemos de nossa coluna, como a má postu­ra, o sedentarismo, excesso de atividade fí­sica, fumo, má alimentação, pouca ingestão de água, excesso de peso, vai prejudicando a nossa coluna com o passar do tempo, inician­do um processo de desgaste gradual.
Segundo o fisioterapeuta Gustavo Buriola, na hérnia de disco parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e, consequentemente, dor, irradiação e desconforto. Uma pessoa pode ter uma hér­nia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos casos, o paciente sente dores de intensidade leve, moderada ou insuportá­veis, podendo ser até incapacitantes. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cer­vical da coluna.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamen­to) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço; sensação de fraqueza por cau­sa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco.
"O diagnóstico po­de ser feito clinica­mente, levando em conta as caracterís­ticas dos sintomas e o resultado do exame de imagem. Exames como raio X, tomogra­fia e ressonância magnética ajudam a deter­minar o tamanho da lesão e em que exata re­gião da coluna está localizada", explica o fisioterapeuta.
As hérnias de disco, em geral, respon­dem bem ao tratamento clínico conserva­dor. O quadro se reverte fazendo um pouco de repouso e sessões de fisioterapia. Em ge­ral, 90% dos portadores dessas hérnias es­tão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A mesa de tração eletrônica, segundo Gustavo, vem demonstrando uma elevada taxa de suces­so em reduzir ou mesmo eliminar dores re­lacionadas à coluna lombar e cervical. 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Entenda melhor a diarreia



Você sabia que a diarreia pode até matar? Ela é caracterizada geralmente por provocar o aumento do número de evacuações e a perda da consistência das fezes. Segundo o médico especialista em doenças do aparelho digestivo João Gomes Netinho, a diarreia pode ser causada por uma infecção ou também por alergia. Essa complicação tem início geralmente pela desidratação causada pela perda de água e falta de minerais importantes como sódio e potássio. Bebês, crianças e idosos fazem parte do grupo que mais corre risco de morte, por conta da desidratação.
Netinho explica que o intestino funciona, basicamente, absorvendo e eliminando líquidos e substâncias, e quando sua função sofre alteração, desenvolve-se um desequilíbrio entre eliminação e absorção podendo gerar o quadro da diarreia. A avaliação médica parte de duas questões importantes. “Saber há quanto tempo a diarreia está presente. Descobrir o provável local, intestino delgado ou grosso, pode auxiliar no diagnóstico médico”, explica.
O médico lembra ainda que existem dois tipo de diarreia: a aguda, que geralmente dura de uma a três semanas, e na maioria dos casos não necessita de intervenção médica. Já a diarreia crônica dura mais que três semanas e é dividida em dois grupos; o primeiro é a diarreia que pode ser controlada com a realização de um jejum; e o segundo tipo, é aquele que não corresponde aos jejuns e as fezes podem apresentar muco ou sangue.
“Quando as fezes apresentam sangue ou muco, o paciente deve procurar um especialista, para que possa ser feito um diagnóstico diferenciado, pelo qual podem ser identificadas doenças inflamatórias no intestino, tumores ou alguma outra infecção”, diz o médico.
O médico avisa que água é muito importante, mas apenas ela não vai recompor a perda de sódio e potássio causada pela diarreia. Por isso, tome também soro caseiro e alguns isotônicos que existem no mercado. Mantenha sua alimentação quando você estiver com diarreia. Neste caso prefira alimentos mais leves. Muitas pessoas associam de forma errada a diarreia com alimentação e deixam de comer.
Alguns medicamentos podem até causar uma sensação de alívio aos sintomas da diarreia, mas estes não devem ser consumidos, pois a diarreia é uma manifestação de defesa natural do nosso organismo.
E por último, mas não menos importante, Netinho ressalta a necessidade de uma boa higiene para evitar que você seja infectado ou contaminado pela diarreia. “Lavar sempre muito bem as mãos e sempre que for ao banheiro dar a descarga com a tampa do vaso sanitário fechada, são alguns cuidados que podem ser tomados para evitar o problema”, finaliza o médico.

domingo, 14 de junho de 2015

Cuide bem da sua pele no inverno

Durante o inverno, as temperaturas mais baixas levam à diminuição do suor e da produção de óleo pelas glândulas sebáceas, que contribuem para a manutenção da umidade na pele. Além disso, o frio, ventos e a baixa umidade do ar diminuem a hidratação natural da pele, deixando-a mais ressecada e sensível. Intensificando ainda mais este ressecamento, as pessoas tendem a tomar banhos mais quentes nesta época, o que provoca uma remoção da oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele.
A dermatologista Nicole Perim, especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que a pele ressecada pode ter sua função de proteção comprometida, apresentando aspereza, perda da elasticidade, descamação, rachaduras, e produzindo sintomas como coceira e ardência ao contato com substâncias irritantes. “Com esses fatores, durante o inverno algumas doenças podem ser exacerbadas por causa do ressecamento da pele, como a dermatite atópica, dermatite seborreica e a psoríase”, explica.
A dermatologista Leandra Metsavaht, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que, no caso da dermatite atópica e psoríase, as medidas preventivas são banhos frescos, rápidos, uma vez ao dia, com pouco sabonete  ou com sabonetes especiais, recomendados pelo dermatologista, sem bucha nem esfregão, além de muita hidratação, principalmente logo após o banho. “No caso da dermatite seborreica, quando é na face, a hidratação costuma funcionar bem como prevenção. Já no couro cabeludo, é necessário consultar o dermatologista para prescrever um shampoo para manutenção. Sabe-se, porém, que, no inverno, a caspa costuma voltar, mesmo que de forma leve”, diz ela.
Confira dicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para manter a sua pele hidratada durante o inverno.
  •  Beber no mínimo 2 litros de água por dia.
  •  Manter uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras.
  •  Evitar o uso excessivo de sabonetes. Utilizar sabonetes apenas uma vez ao dia.
  •  Evite banhos quentes e muito demorados; evite se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele.
  •  Use o hidratante logo após o banho – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, pois ajuda na penetração do creme.
  •  Os lábios também costumam ressecar muito no inverno. É importante usar hidratantes labiais para evitar rachaduras.
  •  Utilizar filtro solar diariamente.
Segundo a dra. Nicole, as substâncias hidratantes ajudam a recompor o teor de água da pele e a evitar a perda da mesma através das células epidérmicas. Todos os tipos de pele precisam de hidratação, até a pele oleosa. A diferença é a escolha certa do produto a ser utilizado, por isso é importante consultar um dermatologista para saber qual formulação é a ideal para o seu tipo de pele”, explica.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia explica um pouco sobre cada uma dessas doenças, suas causas, sintomas e formas de tratamento.
Dermatite atópica
A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele com períodos de melhora e piora. Não se sabe exatamente a causa, porém sabe-se que há um caráter familiar associado a fatores externos. Não é uma doença contagiosa e a sua frequência na população vem aumentando gradativamente.  Caracteriza-se por lesões inflamadas da pele, avermelhadas, que coçam, descamam, e acometem principalmente as dobras do corpo, como as dos joelhos, cotovelos e pescoço. Nos casos mais graves, pode acometer grande parte da superfície corporal. Portadores de dermatite atópica apresentam uma incidência maior de infecções bacterianas, fúngicas ou virais da pele. Apesar da melhora gradativa da doença com a progressão da idade, o paciente com dermatite atópica tende a manter, durante toda a sua vida, uma pele ressecada que se irrita facilmente. A dermatite atópica tende a aparecer ou a piorar quando a pessoa é exposta a certas substâncias ou condições, como o clima frio.
Dermatite seborreica 
A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa principalmente escamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e colo.  É uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas. A causa não é totalmente conhecida, e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, tempo frio, excesso de oleosidade.
Existem inúmeros tratamentos para controle da dermatite seborreica e alívio dos sintomas. Podem ser utilizadas substâncias que controlam a oleosidade da pele e couro cabeludo, muitas vezes em forma de shampoos e sabonetes; cremes ou loções de corticoides para alívio da inflamação e coceira; e antifúngicos; todos prescritos para cada paciente por seu dermatologista. Uma novidade é uma medicação oral, que reforça as defesas imunitárias e a função “barreira” do organismo, melhorando a dermatite seborreica.
É importante lembrar que a dermatite seborreica é uma doença crônica, que pode ser controlada com o tratamento correto e após com tratamento de manutenção para tentar evitar recidivas.
Psoríase
A psoríase é uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. Em geral são lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, nas áreas extensoras dos membros, mas podem aparecer por todo o corpo. As lesões de psoríase tendem a piorar durante o frio, devido ao ressecamento da pele no inverno.
É uma doença cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que pode ter causas relacionadas ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética.
Há vários tipos de psoríase, e o dermatologista poderá identificar a doença, classificá-la e indicar a melhor opção terapêutica.
Saiba mais: http://www.sbd.org.br/

sábado, 13 de junho de 2015

Esfoliantes ajudam no bom aspecto da pele



Muitas são as dúvidas que surgem quando o assunto é esfoliação da pele. Quando ela é necessária? Como fazer? Quais produtos utilizar? Essas, entre outras perguntas, são frequentes, e merecem atenção, afinal a esfoliação requer alguns cuidados importantes. Trata-se de um processo de remoção das células desvitalizadas da camada superficial da pele.
De acordo com a dermatologista Carolina Marçon, a esfoliação promove um peeling mecânico, removendo as células desvitalizadas da camada córnea da epiderme (porção mais superficial da pele). Essas células acumulam-se diariamente, deixando a aparência opaca e sem viço.
A médica explica que a esfoliação melhora o aspecto e a textura da pele, ao expor suas camadas mais jovens e saudáveis e desobstruir os poros. Além disso, previne o aparecimento de pelos encravados e acne e facilita a penetração e ação de hidratantes e outros dermocosméticos, uma fez que a pene fica mais fina e receptiva. “Na esfoliação eliminamos impurezas que, apesar da higiene diária, se acumulam. O processo também estimula a circulação sanguínea local, promove a renovação celular e pode clarear manchas”, diz ela. 
Os produtos esfoliantes podem apresentar diversas versões: cremes, sabonetes líquidos e em barra, óleos corporais, buchas de banho, gel, entre outros. As partículas que promovem a esfoliação da pele também variam, podendo ser de origem vegetal, como sementes de bambu, damasco, maracujá e linhaça, ou sintéticas, cada uma delas com características menos ou mais abrasivas. Segundo dra. Carolina, quanto maior a dimensão dos grânulos, maior será o efeito abrasivo, devendo-se evitar os produtos com grânulos de dimensões exageradas, pois podem levar a lesões cutâneas. Assim, quanto maior a sensibilidade da pele, menor deverá ser o tamanho dos grânulos.
A dermatologista recomenda que a esfoliação seja feita com a pele úmida, durante o banho, já que o vapor da água quente dilata os poros e isso facilita a tarefa de limpeza da pele. Ressalta que a frequência depende do tipo de pele e do produto utilizado. De forma geral, a recomendação é usar esses produtos duas a três vezes por semana nas peles mais oleosas. Nas peles secas, a frequência cai para uma vez por semana ou a cada 15 dias. A esfoliação corporal dever ser feita uma ou duas vezes por semana e sempre que se pretender aplicar algum tratamento à pele”, explica
O mesmo esfoliante do rosto não serve para o corpo e vice-versa. O rosto pede grânulos menores e mais delicados e o corpo grânulos maiores, pois a pele do rosto é mais sensível e fina. Nos dois locais, é importante retirar todo o produto e passar um hidratante depois, pois a pele fica fragilizada e desidratada. A esfoliação facial deve ser feita com muita cautela, em movimentos suaves e com produtos de qualidade, específicos para a região. Para quem tem acne, o cuidado deve ser redobrado, pois não se deve esfoliar uma pele com lesões inflamatórias, a reação pode se tornar ainda mais intensa, levando ao aparecimento de manchas e cicatrizes. Além disso, esfoliação muito intensa e frequente em peles oleosas, pode levar a um efeito ‘rebote’, com aumento de produção de sebo pelas glândulas sebáceas.
Sobre as contraindicações para a realização da esfoliação, a dermatologista faz um alerta: quem possui pele seca deve ter cuidado, pois se a pele não for hidratada adequadamente após a esfoliação, pode ressecar ainda mais. Pacientes com dermatite atópica, psoríase, eczemas e demais dermatoses que alteram a epiderme (camada mais superficial da pele) também devem evitar o procedimento devido ao risco de piora das lesões, uma vez que a pele se apresenta fragilizada. Os tratamentos que deixam a pele mais sensível, fina e geram reação inflamatória não devem ser associados à esfoliação, pelo risco de trauma físico, aparecimento de feridas e manchas, como por exemplo, peelings, laser e uso de ácidos mais potentes.
Após a esfoliação, a médica reforça que a hidratação da pele é importante para restituir a camada hidrolipídica e não resultar numa pele ressecada. Pode-se optar por aplicar um produto mais nutritivo ou séruns ricos em minerais e vitaminas que dão mais luminosidade à pele. O segredo para o resultado iluminado não se restringe em esfregar um produto esfoliante na pele, mas sim em hidratá-la corretamente após o ritual, completa.