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sábado, 25 de abril de 2015

Sedentarismo afeta quase metade da população brasileira



Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o sedentarismo no Brasil revela que 46% dos adultos – um total de 67,2 milhões – são sedentários.
Para a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), além do sedentarismo, o estresse, maus hábitos alimentares, excesso de peso e a idade são fatores de risco para a hipertensão, que tem estimativa de acometer 5 a 10% da população com até 18 anos, ou seja, 7 milhões de crianças e adolescentes e cerca de 30% da população adulta, chegando a mais de 50% na terceira idade. Já o estresse, por exemplo, está associado diretamente às doenças do coração e à hipertensão arterial – só no Brasil, 70% da população economicamente ativa sofre deste mal. Nas crianças e adolescentes a hipertensão já está francamente associada ao excesso de peso e sedentarismo.
“O sedentarismo, entre outros agravantes, é um dos fatores de risco para a hipertensão. Assim, o nosso objetivo é conscientizar a população da importância da atividade física e alimentação saudável para o controle de doenças crônicas e cardiovasculares”, afirma dr. Fernando Almeida, nefrologista membro da SBH.
Dr. Fernando é um dos participantes da campanha “Menos Pressão Mais Vida” da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que promove diversos eventos gratuitos por todo o Brasil por meio de suas Ligas Acadêmicas e com o apoio do Ministério da Saúde. Os eventos acontecem no dia 26 de abril, data em que é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
A principal ação acontece em São Paulo, no Parque Villa-Lobos, com programação gratuita para aferição da pressão, teste de glicemia, cálculo de massa corpórea (IMC), aulas de atividades físicas e dicas nutricionais. Com o evento, a SBH estima atender de 600 a 800 pessoas no dia. Além disso, um dos apoiadores da campanha, a CCR ViaOeste, será responsável por painéis de mensagens nas duas das estradas mais movimentadas do Estado de São Paulo, a Raposo Tavares e a Castello Branco, além de apoiar a entidade na divulgação da campanha em outros meios internos da empresa.
“A nossa atenção está direcionada para a prevenção de doenças cardiovasculares, além dos eventos traumáticos (acidentes). Desta forma, reforçamos o senso de importância de campanhas como a da Sociedade Brasileira de Hipertensão, pois através dela será possível reforçar as ações preventivas, além de identificar novos casos, pois é sabido que a hipertensão arterial é uma doença ‘silenciosa’ em muitos casos, e estes pacientes somente terão a confirmação durante uma urgência médica”, diz Marcelo Augusto Okamura, médico coordenador do Atendimento Pré-Hospitalar da CCR.”Acreditamos que a redução de casos de Infarto Agudo do Miocárdio ou Acidente Vascular Encefálico, que podem ocorrer durante uma viagem numa rodovia, está associada aos projetos de prevenção.
A SBH também procura orientar e conscientizar a população por meio de seus 10 Mandamentos da prevenção da pressão alta. Confira as dicas da entidade:
1.  Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
2.  Pratique atividades físicas todos os dias.
3.  Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
4.  Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
5.  Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
6.  Abandone o cigarro.
7.  Nunca pare o tratamento, é para a vida toda.
8.  Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
9.  Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
10.  Ame e seja amado.
Para outras informações, acesse o site da campanha Menos Pressão:http://sbh.org.br/menospressao/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Os prejuízos do sedentarismo


O sedentarismo é um dos fatores de risco modificáveis que contribuem para o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, responsáveis por 300 mil mortes anuais no Brasil. É um problema de saúde pública, em que ocorre a diminuição de gasto energético por causa da diminuição de atividade física habitual no trabalho e em rotinas diárias, além do aumento do tempo gasto em hábitos sedentários, como assistir TV, trabalhar no computador, jogar videogame etc. Ou seja: o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade está fatalmente ligado à modernização como causa-efeito.
Segundo os educadores físicos Raphael da Silva e Francisco Felix Coco, um dos consensos da causa do aumento da obesidade no mundo industrializado é o consumo de grande proporção de calorias derivadas de gorduras, proteínas e carboidratos simples, e uma baixa ingestão de carboidratos complexos, associado a um baixo nível de exercício físico, levando a um estilo de vida sedentário.
Dados da Organização Mundial da Saúde, de 2008, mostram que, mundialmente, aproximadamente 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente, e o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade no mundo. O hábito da prática de exercício físico para as crianças deve ser influenciado pelos pais e, se desenvolvidos nessa fase, tende a se manter até a fase adulta.
Quando o exercício físico é monitorado e combinado com uma ingestão calórica adequada consegue-se evitar a obesidade e o sedentarismo, além de prevenir doenças crônicas (diabetes, hipertensão, osteoporose etc), e no caso de já instalada a doença, o exercício atua como tratamento terapêutico não farmacológico.
Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, a mínima quantidade recomendada para conseguir benefícios para a saúde acima dos esforços leves do dia a dia é a prática de 30 minutos de atividade física moderada 5 dias por semana, ou 20 minutos de exercícios vigorosos 3 dias por semana, ou a combinação de moderado e vigoroso. Lembre-se: dê um passo de cada vez. Inicie com o que julgar mais fácil e vá incorporando novos hábitos com o tempo. Pequenas mudanças fazem grande diferença!

domingo, 12 de outubro de 2014

Dia da Criança saudável

O Dia das Crianças é sinônimo de festa com muitos doces, balas, refrigerantes e de muitas brincadeiras. Mas, os pais devem ficar atentos à quantidade de guloseimas que os filhos ingerem, pois a obesidade infantil aumenta em níveis alarmantes.
Segundo a endocrinologista pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças, Myrna Perez Campagnoli, hoje, em virtude dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo a tendência é termos mais crianças obesas, abrindo as portas para as doenças, entre elas, diabetes, alteração do colesterol e hipertensão arterial.    
As brincadeiras podem ser grandes aliadas para evitar o ganho de peso, principalmente, se realizadas pelo menos 90 minutos por dia. Toda brincadeira aeróbica, que a criança goste e tenha prazer em fazê-la ajuda a evitar o maior vilão da obesidade infantil: o sedentarismo.
Embora as brincadeiras estejam esquecidas devido ao aumento das tecnologias (os jogos na internet, o videogame e a TV) os pais podem incentivar os filhos a brincar ou a praticar esportes, e, sempre que possível, devem brincar ou exercitar-se junto com a criança, pois, além de estreitar os laços familiares, faz bem para a saúde de todos. 
De acordo com a pediatra brincar é uma atividade física que pode auxiliar na perda de peso, no controle da ansiedade e melhorar a autoestima. Toda atividade que leva a criança a se movimentar e a se relacionar com outras crianças é de grande valia para a saúde física e emocional.
A hora da alimentação
A adequação de hábitos alimentares da família evita que as crianças fiquem acima do peso. Confira algumas dicas:
- Inicie as refeições principais sempre pelas saladas, legumes e verduras, antes dos itens principais;
- Não repita o prato principal;
- Evite doces, sobremesas e açúcar branco e substitua o açúcar pelo adoçante;
- Evite frituras e alimentos gordurosos, principalmente, os à milanesa;
- Não coma em frente à TV;
- Não "belisque" entre as refeições;
- Faça seis refeições;
- Evite líquidos durante as refeições, principalmente, entre almoço e jantar;
- Refrigerante somente diet;
- Coma devagar e mastigue bem os alimentos;
- Uma vez por semana a dieta pode ser relaxada, sem excessos, em um pedido;
- Pratique um esporte ou atividade física diariamente, no mínimo uma hora e meia por dia. No restante do tempo livre, não fique parado, pois atividade física é fundamental.




sábado, 26 de julho de 2014

Exercícios físicos x artrite reumatoide



Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. “E isso é especialmente verdade para as pessoas com artrite, apesar de a doença ser apontada como a causa mais comum para a inatividade e a ausência de atividades recreativas”, diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.
O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios. Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, permitirá que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem sucedido, que beneficiará a sua artrite e a sua saúde geral.
Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns benefícios:
Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a dez vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser feitos, pelo menos, três dias por semana;
Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos, que ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos duas a três vezes por semana;
Melhora da capacidade aeróbica: o exercício aeróbico fortalece o coração e o pulmão, e ajuda a controlar peso, melhorar humor, sono e saúde em geral. Formas seguras de realizar exercícios aeróbicos: caminhada, dança aeróbica, hidroginástica, ciclismo ou exercícios em equipamentos como bicicletas ergométricas e esteiras. Recomendação para atividade aeróbica: 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana, de preferência, distribuídos por vários dias na semana;
Consciência corporal: exercícios de consciência corporal abrangem atividades para melhorar a postura, o equilíbrio, o senso de posição articular, a coordenação e o relaxamento. Tai chi e ioga são exemplos de exercícios que incorporam elementos da consciência corporal e podem ser muito úteis para pacientes artríticos.

domingo, 20 de abril de 2014

Xô, sedentarismo!


Nas regiões em desenvolvimento, à medida que as economias se industrializam, as doenças crônico degenerativas, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e aterosclerose, tornam-se mais prevalentes, principalmente pela adoção de estilos de vida ocidentalizados, caracterizados por maiores índices de sedentarismo e dietas com mais gordura e menos fibras.

Segundo o personal trainer Vinicius Araújo, o primeiro estudo brasileiro sobre risco cardiovascular publicado em 1990 mostrou que, na cidade de São Paulo, o fator de risco com maior prevalência foi o sedentarismo (69,3%) e depois tabagismo (37,9%), hipertensão arterial (22,3%), obesidade (18%) e alcoolismo (7,7%). A prática regular de atividade física ou mesmo o estilo de vida mais ativo tem demonstrado ser um meio de proteção contra a ocorrência de doenças cardiovasculares, reduzindo a mortalidade cardiovascular e a mortalidade por todas as causas.
sedentarismo 3
Adultos que fazem atividade física apresentam aumento da longevidade, independentemente do sexo e da idade. Estudos mostram que a mortalidade por todas as causas foi de 12% para homens e mulheres sedentários, 7,4% para praticantes de exercícios físicos com frequência menor do que 6x/mês e 4,9% para praticantes de atividade física pelo menos 6x/mês, com média de 30 minutos de duração, com intensidade moderada ou intensa.
Outra pesquisa mostrou que pelo menos 1 hora de caminhada/semana reduz o risco de evento cardiovascular em 14%; caminhada de 1,5 hora/semana reduz ainda mais o risco, em 52%; gasto energético semanal de 600 a 1.499 Kcal reduz risco em 55%. Tanto a quantidade de gasto energético semanal quanto a intensidade do esforço conferem proteção contra o desenvolvimento de eventos coronários.sedentarismo
"O sedentarismo em pessoas com hipertensão arterial, diabetes mellitus, doença coronária ou dislipidemia está associado ao aumento do risco de morte por todas as causas. A prática de atividade física reduz a mortalidade por doença coronária, doenças cardiovasculares e a morte por todas as causas, mesmo com outros fatores de risco", diz Vinícius. "A recomendação de saúde pública para a prática de atividade física, de pelo menos 30 minutos de exercícios físicos diários de moderada intensidade, gerando cerca de 1000 Kcal/semana, é a mais adequada para a melhoria dos indicadores de mortalidade".

Mexa-se, e controle a pressão arterial!

Obesidade, estresse, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, ingestão de sal e níveis altos de colesterol estão entre os principais fatores de risco da hipertensão arterial, doença que acomete, principalmente, homens e mulheres acima de 50 anos. Conhecida como uma doença silenciosa, a hipertensão quase não apresenta sintomas e, quando ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, como dor de cabeça, tonturas, cansaço, falta de ar ou enjoo. Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão revelam que a pressão arterial elevada já atinge 30% da população adulta brasileira e está presente em mais de 50% das pessoas na terceira idade.
Apesar de ainda não ter cura, a pressão alta pode ser controlada e evitada com algumas mudanças de hábito. Segundo o clínico geral e fisiologista do esporte João Pinheiro (CRM-SP 74.184), o exercício físico é um forte aliado para controlar a pressão.  “Fazer exercício físico diminui o percentual de gordura, controla os níveis de colesterol e a diabetes, fortalece a estrutura óssea e muscular e melhora a condição cardiovascular do indivíduo. Mas as pessoas hipertensas devem fazer uma avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física”, explica.
A pressão arterial é a força com que o sangue é impulsionado contra as paredes das artérias. Ela pode aumentar ou baixar dependendo da sua idade, condições do coração, emoção, atividade e medicamentos que você toma. “Se a sua pressão estiver alta, não quer dizer que você seja hipertenso. É necessário medir a pressão arterial várias vezes, enquanto estiver descansando confortavelmente, por pelo menos cinco minutos, para confirmar o diagnóstico de hipertensão”, afirma o dr. João Pinheiro.
Para que sua saúde se mantenha uniforme e sem qualquer tipo de problema é indicado que faça a medição da sua pressão arterial, pelo menos, uma vez por mês. “Quando a pressão arterial ultrapassa de forma consistente os 140/90 mmHg, considera-se que a pessoa tem pressão arterial alta”, afirma o médico.
Como medir a pressão arterial?
A verificação da pressão arterial deve ser feita no consultório médico por um cardiologista ou clínico geral, através do esfigmomanômetro, aparelho que tem a função de liberar a pressão para o sangue fluir. O médico também pode ouvir o fluxo no estetoscópio. “Caso a medida da pressão arterial seja muito alta, quer dizer que o coração está tendo que trabalhar muito, por causa das restrições nos canos, o que pode causar a hipertensão arterial”, acrescenta o médico.
Exercícios físicos aliados à saúde
Existem diversas maneiras de controlar a pressão arterial e uma delas é adotar um estilo de vida saudável e ativo. Manter uma alimentação balanceada, sem a ingestão de gordura saturada e sal, praticar exercícios físicos e evitar consumir bebidas alcoólicas é o primeiro passo.  “A prática regular de atividades físicas pode ajudar no tratamento para hipertensão a base de remédio ou até mesmo suspendê-lo”, ressalta Pinheiro.
Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração. “A caminhada, corrida, natação, exercícios aeróbicos, alongamentos, bicicleta, ioga e hidroginástica são indicados para contribuir na redução da pressão sanguínea exercida sobre os vasos sanguíneos”, aconselha o médico.
É importante evitar se exercitar sob o sol muito forte ou em locais muito abafados e quentes. Use uma roupa confortável e tênis com solados altos no calcanhar para diminuir o impacto com o chão. Não deixe de tomar água antes, durante e após o exercício, principalmente se o dia estiver quente. “Não faça exercício se estiver indisposto ou com dor de cabeça e cansaço intenso. Sempre que possível, verifique sua pressão antes de se exercitar e não faça atividade física se a pressão estiver acima de 16 por 10 (160/100mmm Hg)”, sugere o médico.
Lembre-se: não deixe de verificar a sua pressão arterial, principalmente se você tem histórico familiar de pressão acima de 140/90 mmHg. Procure orientação médica para começar a se cuidar e prevenir a doença.