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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

A importância da hidratação durante a prática de exercícios no inverno

 


As madrugadas frias deste inverno, que já registra recordes de baixa temperatura pelo Brasil, têm exigido grande força de vontade de muitos brasileiros para trocarem a cama quente pela prática de exercícios físicos. Além da disposição, o inverno também é uma estação que requer mais do metabolismo para produzir calor, com um gasto maior de energia. De acordo com especialistas, a preocupação com a hidratação nessas condições não deve ser negligenciada, já que nossos corpos continuam suando e a reposição dos líquidos deve ser resposta da melhor maneira.

 "Para muitos, o frio representa um desafio, uma espécie de agente ambiental de estresse que deve ser superado durante as diversas atividades do dia. Os praticantes de atividades físicas precisam estar preparados para algumas alterações que o inverno pode trazer", destaca Denise de Melo Marins, doutora em Ciências do Movimento Humano e especialista na avaliação do balanço hídrico de atletas de alto desempenho atuando como Consultora Científica do Gatorade Sports Science Institute.

 Entre os pontos, Denise de Melo Marins destaca que, apesar de suar menos na estação fria, o corpo precisa constantemente da reposição de líquidos para cumprir bem suas funções, principalmente ligadas à circulação sanguínea, composição das células, atividades musculares e respiração.

 Durante os exercícios, independentemente da condição ambiental, o corpo produz mais calor e, consequentemente, suor, o que pode desencadear a desidratação que ocorre devido à perda não percebida de líquidos associado a pouca ingestão. Durante o ambiente frio, grandes quantidades de líquido são exaladas na forma de vapor ao mesmo tempo em que também a redução do reflexo de sede.

"O consumo adequado de líquidos ajuda o mecanismo de termo regulação do corpo, responsável por manter a temperatura em torno de 37ºC, estimulando a transpiração nos dias quentes de verão e mantendo o metabolismo ativo durante o inverno. O corpo produz calor durante os exercícios, no verão ou no inverno, só que como a gente sente menos sede no frio e continuamos a perder líquido, podemos desidratar e nem perceber'', completa Denise.

 A falta de ativação adequada dos músculos pré exercícios físicos, principalmente em dias frios, também podem levar a redução da força e da potência. Assim, o desempenho de atividades ligadas à potência, como corridas de curta distância, pode ser comprometido devido à redução da velocidade de contração dos músculos. Bebidas isotônicas possuem diversos benefícios como a reposição de água, carboidratos e sais minerais, evitando a desidratação e cãibras.

 Outra dica importante é o uso de roupas de efeito isolante, que também pode ajudar a encarar a temperatura e a manter o calor do corpo durante as atividades físicas praticadas na estação.

 Veja outras recomendações para a ingestão de líquidos ao praticar atividades físicas:

 Ocasião / Recomendação

 • 4 hrs antes do exercício: 5-7 mL de líquido/ kg da massa corporal

 • 2 hrs antes do exercício: 3-5 mL de líquido/ kg da massa corporal (se a urina estiver escura)

 • Durante o exercício utilize um plano individual de hidratação: (Peso perdido durante o exercício + Volume de líquido consumido durante = Quanto deveria beber em uma próxima atividade similar)

 • Após o exercício: 120-150% da massa corporal perdida

 

domingo, 1 de agosto de 2021

A importância da comida "de verdade"

 


 A profa. Maria Claudia H. Gomes dos Santos, coordenadora do curso de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, desmistifica mitos relacionados com a comida e à forma como lidamos com ela nos dias de hoje. Desfazendo pré-conceitos e resgatando significados que muitas vezes descartamos, afinal de contas, quando o bolo, aquele da avó, virou vilão?

Já faz um tempo que comer se tornou um desafio. Recebemos informações sobre nutrientes e nutrição a todo momento e por todos os meios de comunicação. Não conseguimos mais comer comida, somos influenciados a consumir "superalimentos", aqueles ricos em vitaminas, minerais, compostos bioativos, entre outros, além de nos desencorajarem a consumir alimentos ricos em açúcares, gorduras e até carboidratos.

"Isso fica bem claro quando paramos para pensar sobre nossas atitudes em relação aos alimentos", diz Maria Claudia. "Eu, por exemplo, como nutricionista, ouço muito as pessoas falarem que tem vergonha de dizer o que comeram, que eu não ficarei feliz com o que ela comeu ou simplesmente evitam comer ao meu lado, com medo do julgamento. Tudo bem, sou nutricionista e talvez conheça mais a composição nutricional dos alimentos - talvez mesmo, porque tem muitos ´leigos` que sabem mais sobre nutrientes do que eu - porém, o julgamento também vem de pessoas que não são profissionais e que se acham no direito de julgar o que as pessoas comem ou deixam de comer".

Tudo isso é um reflexo de como vemos atualmente o comer. Comer virou simplesmente uma forma de fornecer combustível para o nosso corpo. Abandonamos fatores importantes relacionados à alimentação e comida. Comer é um ato que vai além do biológico. Precisamos saber que comer é um ato cultural, econômico, familiar, social e, também, biológico.

Quem não lembra da comida da mãe, do bolo da avó? E o arroz com feijão, a feijoada? Pratos que vão muito além do valor nutricional. Essas comidas têm história, sabor, lembrança. Sim, comida é mais que alimento, é o alimento simbolizado. A partir do momento que comer virou obrigação ou uma forma de nos nutrir, paramos de nos permitir sentir prazer em comer e quando sentimos prazer trazemos junto a culpa, pois se traz prazer não deve ser bom para a saúde.

O bolo da vovó é muito mais que um alimento, é uma comida. Traz além de nutrientes (sim, bolo tem nutrientes), lembranças, prazer e nos leva para outro momento, outro lugar. Para estimular especialistas e leigos de todas as regiões, a chef Taila Siqueira, do curso de Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, compartilha uma deliciosa receita de bolo de fubá, com gosto de infância e cheiro de casa de vó. Pré-aqueça o forno e mãos a massa!

Bolo de Fubá

Ingredientes:

2 xícaras (chá) de leite

2 ovos

1 colheres (sopa) de manteiga

1 xícara (chá) de açúcar

1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado

3/4 de xícara (chá) de fubá

1 colher (sopa) de farinha de trigo

1/2 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo:

Bata em um liquidificador o leite, os ovos, a manteiga e o açúcar até obter uma massa homogênea.

Em uma vasilha, coloque o queijo parmesão, o fubá e a farinha de trigo. Adicione o conteúdo do liquidificador e misture bem.

Acrescente o fermento em pó e termine de misturar. Unte uma forma com manteiga e polvilhe com fubá. Asse em forno pré-aquecido a 170°C por aproximadamente 60 minutos. Depois de assado, desenforme e polvilhe com açúcar e canela a gosto.

Vamos voltar a comer o bolo da vovó?

 

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Por conta da pandemia crianças têm mais doenças oculares

 


O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 tem acelerado tendências e trazido mudanças nas formas de trabalho, estudo e relacionamentos. Tarefas antes praticadas presencialmente passaram a ser realizadas por intermédio de telas de computadores, tablets e smartphones, e esta mudança está trazendo grandes danos à saúde dos olhos.

De acordo com o dr. Flávio Gaieta Holzchuh, médico oftalmologista do Hospital Geral de Carapicuíba (HGC), gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", apesar de as mudanças representarem um avanço tecnológico, elas representam também um risco à saúde ocular.

"Quando existe uma exposição prolongada ao que chamamos de vídeo terminal, notamos alterações na musculatura ocular responsável pela acomodação, bem como a diminuição da frequência do piscar. Consequentemente, o fato acarreta o surgimento de sintomas como sensação de olho seco, dificuldade de mudança de foco, cansaço ocular e cefaleia", explica o especialista.

Com dados da China, um estudo publicado recentemente pelo Journal of the American Medical Association (JAMA) revela que a miopia, entre crianças de 6 e 8 anos, aumentou cerca de três vezes em 2020, quando comparada ao mesmo período entre 2015 e 2019.

O uso intenso das telas pode estar relacionado também à hipermetropia - dificuldade em ver de perto -, e ao astigmatismo, um defeito na curvatura da córnea que tende a manifestar-se com a sensação de borrões e de visão duplicada em objetos.

"Essas doenças acometem indistintamente a população mundial em todas as faixas etárias e podem ser facilmente corrigidas com a prescrição de lentes corretivas", complementa o especialista.

Além das patologias oculares, existem também aquelas que atingem uma faixa etária específica ou que são decorrentes de outras doenças de base, como a presbiopia, degeneração macular relacionada à idade; as retinopatias diabética e hipertensiva; e a catarata, entre outras.

O médico alerta que muitas destas doenças são insidiosas. Por esse motivo, a população tende a negligenciá-las. Dois grandes exemplos são as manifestações oculares em decorrência do mau controle do diabetes e do glaucoma, que estão entre os principais causadores da cegueira no mundo.

Prevenção

A melhor forma de prevenir as doenças oculares é por meio da realização de consultas anuais de rotina com o médico oftalmologista. Dr. Flávio recomenda que elas sejam feitas ao menos uma vez ao ano.

"O oftalmologista é o único profissional habilitado para cuidar da saúde ocular em todos os seus aspectos e que pode prescrever correções ópticas, medicamentos ou outros tratamentos necessários a cada caso específico", afirma.

O médico também alerta para a importância de campanhas que incentivem a visita ao especialista, pois elas têm suma relevância no que diz respeito à informação e à conscientização da população.

"Muitas pessoas só passam a ter ciência de determinados problemas de saúde após a leitura de notícias ou campanhas publicitárias alusivas a estas causas específicas."

Tratamento

Pessoas que sofrem de miopia, hipermetropia e astigmatismo podem ter os danos à visão reduzidos por meio do uso dos óculos de grau e das lentes de contato corretivas, que devem ser prescritos pelo médico oftalmologista.

Em alguns casos, ainda é possível obter um resultado permanente graças à cirurgia a laser. Porém, cada caso deve ser avaliado de forma individual pelo especialista.

Segundo o médico, caso apresente algum sintoma de visão embaçada, turva, dores na região dos olhos ou dores de cabeça frequentes, é recomendado marcar um oftalmologista.

"Quanto antes a causa do problema for identificada, mais eficaz será o tratamento para a melhoria da visão e da qualidade de vida do paciente."

 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Como combater o sedentarismo?

 


O início dos Jogos Olímpicos de Tóquio se tornou o foco de parte da população que adora acompanhar as competições de diferentes categorias esportivas. Entretanto, o assunto chama atenção para outro tema bastante relevante: o sedentarismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 25% dos adultos em todo o mundo são sedentários e, entre os adolescentes, essa taxa piora, chegando a 81% de jovens que não praticam exercícios.

Porém, a prática de atividade física é essencial e, além dos benefícios que oferece em qualquer tempo, tanto para a saúde física quanto mental, ela é especialmente importante neste momento, devido a pandemia da Covid-19.

"De acordo com os dados divulgados pela OMS, mais de 5 milhões de pessoas morrem anualmente em razão do sedentarismo. Por isso, em tempos de pandemia e UTIs lotadas, os exercícios físicos são de extrema importância para combater tanto a Covid-19, quanto o sedentarismo", alerta o educador físico e membro da DoctoraliaWerico Rodrigues .

Além disso, a longo prazo, a prática frequente diminui os riscos de desenvolver diversas doenças, que vão da gripe ao câncer, passando por diabetes, hipertensão, depressão e doenças articulares. As atividades físicas rotineiras também deixam o corpo mais saudável, ou seja: elas resultam na melhora da aptidão muscular e cardiorrespiratória, além da redução do risco de queda e de fratura de quadril e vertebral.

E como começar?

Werico explica que para aqueles que desejam iniciar do zero, sem experiência prévia na prática de atividade física, a melhor coisa a se fazer é buscar por um profissional de educação física para ter um atendimento personalizado. "Provavelmente, ele irá te orientar de forma individualizada, considerando sua realidade e condição física, o que é bastante importante", detalha. No entanto, para aqueles que não possuem problemas de saúde e buscam começar aos poucos, uma caminhada leve, de meia hora, é o suficiente para o início de uma rotina mais ativa.

"A melhora na qualidade de vida e na saúde começa com pequenos passos. Se achar necessário, busque por um profissional que possa te orientar, mas outra opção interessante é investir em caminhadas ou passeios de bicicleta, por exemplo. Dessa forma, estará ao ar livre, fazendo algo leve e até mesmo divertido, que também pode ser uma oportunidade para relaxar e espairecer a mente", completa.

Alongue-se!

O alongamento geralmente está relacionado ao início ou ao final de algum exercício, isso porque essa prática prepara a musculatura para determinada ação que irá ocorrer e, também, pode ser utilizada como um trabalho de resfriamento para acalmar o corpo. Trata-se de uma atividade física que tem como objetivo aumentar a amplitude articular, então não deixe de incluí-la pelo menos antes de iniciar algum exercício!

Além disso, o alongamento também pode ser o exercício principal da sua rotina, sabia? "Pessoas com dores articulares no quadril, por exemplo, ou até mesmo com dores na lombar, podem aderir a prática como atividade diária, uma vez que o exercício promove a sensação de alívio, trabalhando a mobilidade e fazendo com que as dores sejam menos intensas", explica Werico.

Foque na constância

Há quem diga que é necessário praticar exercícios todos os dias para ter uma vida realmente saudável, mas, todos sabem que, entre a correria do trabalho e a vida pessoal, nem sempre sobra espaço para a prática diária. Segundo a OMS, o ideal é que se pratique atividades físicas no mínimo três vezes por semana, dando preferência para os exercícios aeróbicos e neuromusculares. "Tente definir um horário no dia que será destinado ao exercício físico escolhido, mantendo a constância de pelo menos três vezes na semana. Caso não consiga ir no dia X, tente repor no dia seguinte e assim por diante. O importante é não desanimar!", completa o educador físico.

 

terça-feira, 20 de julho de 2021

A importância dos exercícios físicos para os diabéticos

 


De acordo com o Atlas de 2019 da International Diabetes Federation (IDF), o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países com o maior número de casos de diabetes, ficando atrás da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Os dados também apontam que, do total de 16,8 milhões de brasileiros, 95 mil portam diabetes tipo 1.

Medicações e mudanças nos hábitos alimentares são os principais tratamentos contra a doença, mas praticar exercícios físicos regulares também favorecem muito. "Qualquer atividade física pode e deve ser praticada pelo paciente com diabetes, pois ajuda muito no controle da glicemia e assim será possível reduzir as doses de insulina ou das medicações", disse Bruna Manes Laudano, médica especializada em endocrinologia.

E o ideal é seguir as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): praticar 150 minutos de exercícios semanais, intercalando entre treinos anaeróbicos (musculação) e aeróbicos (corrida, caminhada). "Se o paciente estiver com a glicemia controlada, o exercício vai ajudar a manter o controle. Porém, se ela estiver descompensada, o paciente pode entrar em cetoacidose", alerta.

Não exagere nos treinos

Mencionado pela doutora Bruna, a cetoacidose diabética é um quadro de descompensação de diabetes por falta da ação de insulina, que, se não tratado, pode levar ao coma. Os sintomas incluem sede, micção frequente, náuseas, dor abdominal, fraqueza, hálito cetônico (odor característico, similar ao de frutas envelhecidas) e confusão mental.

Assim, ela alerta os pacientes com diabetes tipo 1, pois eles "devem ter mais cuidado com a hipoglicemia, que pode aumentar durante o treino. Eles devem sempre avaliar a glicose no pré-treino e se alimentar corretamente para praticar a atividade física", ressaltou.

Segundo a especialista, uma observação é muito importante: "NÃO podem realizar qualquer atividade física os pacientes com glicemia maior que 250NG/DL e que apresentem sinais de cetose, e indivíduos o qual a glicemia for maior que 300NG/DL, seja com ou sem cetose".

 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

O impacto da vitamina C na imunidade das crianças

 


A queda de temperatura nos meses de inverno sempre gera apreensão de pais e responsáveis sobre o fortalecimento do sistema imunológico das crianças. Diante deste cenário, o cardiologista dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, alerta para os riscos de escolhas feitas sem orientação médica. "Não deve se optar por um consumo aleatório de nutrientes sem que haja comprovação de déficit de vitaminas e minerais na alimentação diária dos pequenos. Entre os aliados, com comprovação científica, que não podem faltar na dieta infantil destacamos a vitamina C, que é um nutriente essencial para uma série de funções do organismo, sendo importante para o funcionamento de enzimas que atuam na síntese de colágeno e neurotransmissores, além de possuir importante função antioxidante, combatendo os efeitos dos radicais livres no corpo", explica dr. Magnoni.

 Muito popular como uma vitamina importante para o sistema imunológico, a vitamina C atua em algumas etapas que ajudam a fortalecer as defesas do organismo. "A síntese de colágeno promovida pela vitamina C contribui para o fortalecimento da barreira epitelial, que impede a entrada e a contaminação por microrganismos presentes no ambiente. Além disso, seu papel antioxidante é muito importante para otimizar o funcionamento de células do sistema imunológico e equilibrar a formação de agentes oxidantes que surgem durante a resposta inflamatória que, em excesso, podem levar a consequentes danos no organismo", explica dr. Magnoni.

 A vitamina C está presente em diversos alimentos, tanto em frutas como acerola, laranja, morango, goiaba, kiwi, caju e limão, quanto em vegetais como brócolis, couve, salsa, pimentão amarelo. Quando há déficit, recomenda-se a suplementação, porém a prescrição da vitamina deve seguir padrões relacionados à efetividade e ações individualizadas.

 "Nem sempre é possível manter uma dieta equilibrada que consiga suprir a necessidade adequada de vitamina C no organismo. Para estes casos, há no mercado diversas formas de suplementos que vão desde comprimidos e pastilhas até uma nova geração de suplementos vitamínicos, em gomas, com formato lúdico, que favorece a adesão das crianças por serem divertidas e saborosas", completa dr. Magnoni.

 

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Qual a diferença entre ervas e especiarias?



Definir o que é uma erva e o que é uma especiaria pode ser complicado. De um modo geral, as ervas são usadas frescas e têm uma vida útil mais curta. Já as especiarias são secas e podem ser armazenadas em recipiente de vidro hermético por muito mais tempo (máximo 1 ano). Mas vamos descrevê-las um pouco melhor.

Erva - É uma planta ou parte de uma planta, que é usada como medicamento ou para dar sabor aos alimentos. Os botânicos descrevem as ervas como uma planta pequena com sementes e partes carnudas, amigas dos médicos e elogiadas por cozinheiros. As ervas acrescentam sabor e aroma com sutileza.

Especiarias - São a parte seca da planta como as sementes, cascas, raízes e frutas. Por exemplo, canela (casca), pimenta (fruta), noz-moscada (semente), alho (raiz). As especiarias acrescentam sabores fortes por isso, menos é sempre mais.

Algumas plantas podem ser consideradas ervas e especiarias. Por exemplo, o coentro, sua folha é a erva, enquanto a semente é a especiaria.

Especiarias, inteiras ou moídas?
Os especialistas dizem que, poucas horas depois de serem moídas, as especiarias podem começar a perder o aroma e o sabor. Por isso, o melhor seria moer conforme necessário. Um bom exemplo disso é a pimenta-do-reino moída na hora e a versão pré-moída. No entanto, no mundo real, quando procuram o salgo rápido para dar sabor a um molho, ensopado ou refogado, os temperos pré-moídos são realmente convenientes e, desde que estejam dentro da validade, proporcionam um bom sabor, portanto, não hesite em usá-los.

Em meio a este universo, alho, sal e cebola são a trilogia básica. Porém, na hora de preparar uma refeição especial, o básico já não serve. Para aguçar ainda mais o paladar, é preciso inovar, trazer à tona novos sabor e, incitar novas sensações. Aí surgem as combinações que podem criar uma sintonia de aromas e sabores inesquecíveis,que valem a pena ser exploradas.

Uma mistura famosa é o buquê garni, típica da cozinha francesa. Já a culinária indiana é reconhecida por suas misturas de especiarias, como o Garam Masala. Veja aqui algumas combinações clássicas:

• Cinco especiarias (chinesas) - anis estrelado, canela, cravo, pimentão e sementes de erva-doce.
• Ervas da Provença(sul da França) - alecrim, semente de erva-doce, manjerona, estragão, tomilho, orégano e lavanda
• Tempero italiano - manjericão, orégano, alecrim, tomilho,
• Tempero Jerk (Caribe) - pimenta da Jamaica, cravo, canela, noz-moscada, tomilho, alho e as pimentas fortes
• Garam Masala (indiano) - sementes de coentro, cominho, pimenta preta, cardamomo, canela, cravo, pimentão vermelho seco e açafrão
• bouquet garni (Francês) - salsa, tomilho, folhas de louro e aipo.

E como combinar sem exagerar?
Na cozinha, escolher as combinações e quantidades corretas dos condimentos para cada tipo de alimento,é um verdadeiro desafio. O truque é obter a mistura certa, para que nenhuma erva ou especiaria domine o sabor do prato.

Por isso, antes de sair misturando tudo com tudo, vale a pena conferir algumas sugestões sobre quais temperos combinam como que. Com o tempo e a vivência na culinária, é possível desenvolver o chamado "bom senso". Com essa habilidade, só de cheirar e provar o alimento vai saber se exagerou na quantidade ou se precisa complementar. Para quem ainda não chegou neste estágio, confira ß algumas ervas e especiarias e explore suas combinações em suas receitas.

CURRY: uma mistura de especiarias incluindo açafrão-da-índia, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, noz-moscada, cravo, pimenta e canela. Algumas marcas de Curry chegam a levar setenta plantas diferentes. Inicialmente o Curry servia para temperar exclusivamente o arroz, mas atualmente é usado em inúmeras receitas, como o frango ao Curry.

CRAVO: De sabor intenso e ligeiramente picante, combina bem com canela, pimenta do reino, noz-moscada e gengibre. O cravo pode incrementar o sabor de doces, assados e bebidas em geral.

COMINHO (moído ou inteiro): O cominho adiciona um sabor terroso ligeiramente amargo, e é popular em pratos da América Latina, Oriente Médio, Marrocos e Espanha. Combina bem com coentro, pimenta do reino e gengibre. Sementes recém-moídas têm mais sabor que moídas.

CANELA: é uma casca, popular por seu aroma doce e quente. Acrescenta uma nota doce e perfumada a sobremesas e bolos (é essencial para torta de maçã e crumble). Canela em pó tem mais sabor que ramas, que precisam ser quebrados para liberar o aroma.Combina muito bem com cravo e pimenta-do-reino.

PIMENTA DO REINO : Vinda da Índia, a pimenta do reino além de dar um sabor picante à comida, ajuda o organismo a absorver os nutrientes e facilita a digestão. Ela é encontrada nas variedades verde, vermelha, branca e preta. A cor varia de acordo com a fase em que é colhida. O tempero combina com carnes e molhos, mas não exagere na quantidade.

PIMENTA DA JAMAICA: como o nome sugere, é nativa da América Central e a principal produção vem da Jamaica. É uma especiaria apimentada e quente, vai bem em marinados, picles,e receitas de bolo com mel.Pode ser combinada com canela em pratos doces.

PIMENTA CALABRESA SECA: excelente para dar sabor picante a molhos e temperar carnes. Deve ser usada em pequenas quantidades.

PÁPRICA: de sabor picante ou doce, esse condimento deriva de um tipo de pimentão de cor vermelha e cura e costuma ser usada para adicionar um toque de cor aos alimentos. No entanto, nos últimos anos, fomos apresentados à páprica espanhola, que tem sabor e aroma intensos e defumados. Embora mais caro, vale a pena experimentar. Uma pequena quantidade transforma muitos pratos,molhos, ensopados, sopas e assados com um delicioso sabor de churrasco defumado. Ela vem em variedades quentes, doces e agridoces.

AÇAFRÃO DA TERRA (cúrcuma): Além de deixar os pratos com uma cor linda, o sabor do açafrão é único. A especiaria é famosa desde a antiguidade, principalmente na culinária mediterrânea. É indicado para temperar risotos, aves, caldos, massas e doces.

AÇAFRÃO: Um dos condimentos mais caros do mundo, é essencial na paella espanhola, no risoto alla milanese e em pratos marroquinos. É encontrado também em pó.

ANIS ESTRELADO: De sabor forte e aroma doce, vai bem com peixes, frutos do mar, frango, pães, biscoito e doces

CARDAMOMO: a essência aromática está nas sementes dentro das cápsulas. Usada para aromatizar doces, salgados e algumas bebidas, como chás.

NOZ MOSCADA: possui um sabor adocicado e um aroma bastante forte. Ela é nativa das Ilhas Moluccas e é muito utilizada na índia. Combina com queijos, abóboras, sopas, espinafres, massas, caldos, molho branco, risotos, pratos indianos etc. Além de dar um sabor único a bebidas, como cappuccino e vinhos.

ERVA DOCE: de aroma adocicado, as sementes entram no preparo de infusões, peixes, legumes, bolos e biscoitos.

PAPOULA: é uma semente bem miudinha, crocante e saborosa. São ótimas polvilhadas em pães, bolos, bolachas antes de ir ao forno ou em massas de pudins, pães e tortas salgadas. Pode ser misturada com manteiga Ghee derretida, e usada em preparações com batatas, cenouras, macarrão, risotos, carnes e peixes. Também pode ser misturada com mel e limão e ser usada em recheios de bolos, caldas de sobremesas ou simplesmente ser consumida com frutas e iogurtes.

LOURO: embora seja muito usado no Brasil como tempero aromático do feijão, ele também pode ser adicionado no preparo do arroz e caldos. Basta colocar uma folha lavada na água borbulhando.

MOSTARDA: os grãos podem ser usados para realçar o sabor de conservas, batatas cozidas e receitas de carne de porco. Já a mostarda em pó é ótima opção para caldos, sopas e molhos.

ERVAS FRESCAS

SALSA ou salsinha: combina muito com canapés, molhos de ervas, pães, tomates, omeletes, grelhados, recheios e aromatizar manteiga. É encontrada salsa lisa e salsa crespa. A crespa é muito utilizada para decoração de pratos. Também pode ser encontrada na forma desidratada. Porém o ideal é utilizá-la fresca.

CEBOLINHA: muito utilizada em omeletes, molho vinagrete e molhos à base de creme de leite para peixes. Ótimo também em patês de ricota, queijo cremoso, sopas e saladas. Geralmente é combinada com a salsinha.

TOMILHO: aromatize queijos, licores, carnes de churrasco, peixes, tomates ao forno, pizzas e grelhados. Use-o em pó quando quiser só seu sabor e aroma. É ótimo para compor marinadas. 

sábado, 10 de julho de 2021

Infarto ou ansiedade?

 


Muitas pessoas podem sentir dificuldades para diferenciar os sintomas de uma crise de ansiedade e o princípio de um infarto, já que ambos envolvem dores no peito e taquicardia (quando o coração acelera). Enquanto a dor gerada pelo pânico pode ser inespecífica, a do infarto geralmente ocorre no peito, como se fosse um aperto, podendo irradiar pelo braço esquerdo, pescoço e costas. 

 

O cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior destaca que os fatores de risco a serem considerados no caso do infarto são: idade, histórico familiar do paciente, colesterol e açúcar alto, nível de estresse diário, tabagismo e doenças preexistentes, como a diabetes e a hipertensão. 

 

"Um ataque cardíaco acontece decorrente da interrupção do fluxo de sangue a partir da obstrução das artérias e a pessoa, geralmente, começa a sentir uma forte dor no peito, formigamento pelo corpo, enjoo, taquicardia, transpiração excessiva e dificuldades para respirar", alerta o médico. Além disso, são sinais crescentes e que podem piorar gradativamente pelas próximas horas. 

 

Já a ansiedade pode levar o indivíduo a sentir medos irracionais, ter a sensação de desmaio ou morte a qualquer instante, sensações não presentes em quem está enfartando. Importante observar que no caso da ansiedade, a dor também se concentra na área do peito, mas sem a pressão gerada nos ataques cardíacos e não se limita ao braço esquerdo, podendo irradiar para o braço direito, pernas, dedos, tórax e pescoço. 

 

Outra questão a ser notada é o tempo em que os sintomas alcançam o seu ponto máximo. As crises de ansiedade normalmente atingem seu auge entre 10 e 20 minutos e aos poucos o paciente tende a baixar os níveis de adrenalina e recuperar o controle emocional. E no infarto do miocárdio elas tendem a piorar. 

 

Fique atento aos sintomas do infarto que incluem: dor no peito, que pode irradiar para a nuca, queixo, ombros ou para membros superiores; náuseas; dor no abdômen que pode ser confundida com indigestão; falta de ar; palpitações; dormência e formigamento; transpiração intensa e repentina; sensação de desmaio ou desmaio; inquietação e/ou desorientação.

 

Sinais de que os seus sintomas são de ansiedade

 


Saiba que as crises de ansiedade aumentam os riscos de problemas no coração uma vez que acontecem de forma recorrente, podendo levar a uma resposta inflamatória no organismo. De acordo com a psicóloga e responsável técnica da Zero Barreiras, Christiane Valle, a ansiedade é uma resposta natural do corpo. “É uma preocupação em relação ao que está por vir. Funciona como uma resposta instintiva de sobrevivência para lidar com as situações de perigo”, explica. 

 

Os sintomas da ansiedade se apresentam de três formas através de: pensamentos, reações físicas e/ou sentimentos.

 

Assim como é possível que o paciente confunda a ansiedade com um ataque cardíaco, o contrário também pode acontecer. Uma pessoa pode achar que está no meio de uma crise e minimizar os sintomas, quando na verdade está com um problema cardiovascular sério. “Desta forma, é sempre muito importante estar em dia com a saúde”, lembra a psicóloga. 

 

Atente-se aos principais sintomas da ansiedade que se caracterizam pelo aumento brusco da sensação de ansiedade e medo; taquicardia e palpitações; aumento da temperatura corporal; sudorese; tremores; medo de morrer e perda de controle; sensação de estar se afogando; falta de ar; pressão ou desconforto no peito; sensação de entorpecimento ou formigamento.

 

E quando em dúvida, é fundamental buscar ajuda. 

 

Em uma crise, nem todos esses sintomas aparecem. Com o surgimento da sensação de ansiedade, vem o medo, que é o sintoma principal, aparecem pelo menos mais quatro dos supracitados. Todos eles começam abruptamente e, se não forem controlados, atingem seu auge nos primeiros 10 minutos. Eles não têm uma duração determinada, mas a principal forma de conseguir controlar a crise é desviar a atenção dos sintomas assim que eles aparecem, evitando o agravamento.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Possibilidade de ter um infarto é maior no inverno: saiba como se cuidar



O inverno chegou com tudo no Brasil. Basta observar a queda acentuada das temperaturas em grande parte do país nos últimos dias. E juntamente com o frio, uma série de cuidados devem ser tomados para evitar problemas à saúde. O coração também deve ser alvo destes cuidados. Basta observar que dados do Instituto Nacional de Cardiologia revelam que o número de infartos nesta época do ano pode aumentar em até 30%. As razões disso, explica o médico cardiologista dr. Roberto Yano, “em temperaturas mais frias o corpo entra em vasoconstrição, reduzindo o calibre das nossas artérias e com isso pode ocorrer a elevação da pressão arterial”.

 

Segundo o cardiologista, uma atenção especial deve ser dada para quem já possui doenças prévias do coração, e principalmente doença das coronárias. “A passagem de sangue pelos vasos já está sendo parcialmente bloqueada por placas de aterosclerose. No inverno essa condição pode piorar. Afinal, no frio, a constrição das artérias reduz mais ainda o fluxo sanguíneo pelo corpo e pela coronária, e o que pode ocorrer? Aumento do risco de Infarto”.

 

Outra questão a ser observada nesta época do ano é na má alimentação, orienta o cardiologista. “O corpo precisa de mais energia para manter a temperatura ideal, e por isso o organismo pede mais comida. O problema é que para suprir esta vontade a pessoa acaba ingerindo alimentos mais calóricos e gordurosos. Se por um lado a comida gordurosa parece ser uma fonte mais eficiente para fornecer energia, alimentar-se mal, pode acelerar ainda mais o processo de aterosclerose, entupindo as artérias do coração, e levando ao infarto”, acrescenta. E um grave problema também que precisa ser destacado é a redução de exercício físico: “as pessoas tendem a se exercitar ainda menos no frio, e sabemos que pessoas sedentárias estão mais propensas a terem doenças cardiovasculares. Além disso, o exercício provoca uma vasodilatação arterial, garantindo o fluxo adequado para os nossos órgãos”, explica.

 

Por fim, o mais importante de tudo, reforça Dr. Yano, é manter o acompanhamento clínico de forma periódica: “Mantendo a saúde em dia e controlando os fatores de risco, certamente futuras complicações serão evitadas. Diante de um cenário de pandemia, mantenha o equilíbrio emocional e siga sempre as orientações do seu médico. Assim poderá evitar que enfermidades, como diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, obesidade, ou até mesmo um infarto atrapalhem a sua vida”, completa.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

O que não fazer para piorar a diástase

 


Estima-se que a cada 3 mamães duas sofram com diástase após a gestação.  A condição, caracterizada pelo excesso de afastamento dos músculos abdominais, está entre as queixas mais comuns das mulheres nas consultas pós-parto. Enquanto umas relatam aparência de grávida, mesmo após meses de vida do bebê, outras sofrem com incontinência urinária e dores na lombar.  

Segundo a especialista em reabilitação da diástase, Verônica Motta, conhecida como Vevê Fit e criadora do programa Adeus Diástase, da plataforma de exercícios online, Queima Diária, o problema ocorre na gravidez, mas pode afetar também ex-obesos, inclusive homens. Para evitar a piora da diástase, a expert alerta que é preciso ter cautela ao executar tarefas domésticas e conta que o segredo da cura está em fazer os exercícios específicos para reabilitar a diástase, que são os hipopressivos e o RAP. A seguir, confira o que não fazer e como tratar a diástase, por meio desses exercícios indicados por ela.

Como identificar a diástase, em casa?

 

Vevê Fit diz que o processo é bem simples e pode ser feito através de autoexame. Basta deitar de barriga para cima, contrair o abdômen como se fosse realizar um exercício abdominal e pressionar os dedos (indicador e médio) acima e abaixo do umbigo, apalpando a barriga. Veja se existe um afastamento entre essa musculatura. Se existir, é possível medir com os dedos, se ela tem um, dois ou mais dedos de diâmetro.

 

 Atenção aos movimentos do dia a dia

Após identificada a diástase, Vevê Fit indica ter disciplina nas atividades simples da rotina. Mas antes, ela explica: a parede abdominal é composta por quatro músculos: transverso (camada mais profunda ou cinturão natural), obliquo interno, obliquo externo e reto abdominal, que são os músculos mais aparentes. "Todos os músculos da parede abdominal são interligados pela linha alba, que fica entre os retos. A frouxidão da linha alba deixa um espaço entre os músculos e é aí que acontece a diástase. Qualquer movimento que se fizer que vai empurrar ou fazer uma força mecânica de dentro para fora, vai piorar a diástase ou atrasar o processo de reabilitação", explica.

 

Varrer a casa, passar pano no chão, carregar o filho, tirar um galão de água da mesa e colocar no chão, arrastar um móvel, levantar-se do chão, são atividades que merecem atenção, de acordo com a treinadora. "Ao realizar qualquer tarefa, é preciso ter consciência de movimento e conectar o abdômen.  Para isso, é preciso imaginar uma faixa elástica amarrada na cintura. Antes de fazer qualquer esforço é necessário apertar esse cinturão natural", explica.

 

Na contramão da indicação de alguns profissionais, Vevê afirma que o tratamento da diástase "não é levar o umbigo nas costas ou segurar o xixi. Na reabilitação, é preciso manter uma boa postura o tempo todo. Coluna reta, sentir o músculo abraçar a coluna e aí sim fazer a tarefa, seja ela qual for".

 

Nada de cinta

Segundo Vevê Fit, o uso de cinta modeladora é um erro e prejudicial à saúde. "Muita gente fala que a cinta vai ajudar. Temos uma cintura natural chamada de transverso abdominal. Ele é um músculo bem profundo, localizado ao redor da cintura. Usar cinta modeladora vai deixar esse músculo sem função, ou seja, vai perder tônus e outros problemas como dores nas costas irão aparecer. Para quem tem diástase é necessário trabalhar uma musculatura profunda e não é a cinta que vai fazer o músculo se reaproximar", esclarece. 

 

Não estufe o abdômen na hora do exercício

"Quando for fazer qualquer exercício durante a rotina de treino, seja abdominal ou agachamento, tome cuidado para a barriga não estufar. Contenha o abdômen para não piorar a diástase. Ressalto que não é o exercício que vai piorar a diástase, mas sim a fraqueza e a falta de tônus dos músculos".

 

Como tratar?

De acordo com a especialista, há somente duas formas de recuperar a diástase: através de exercícios específicos ou, em poucos casos, por meio de cirurgia. "De 100 mulheres que atendo apenas duas precisam de cirurgia para reverter o quadro. São casos, geralmente, de gravidez gemelar ou engordou muito e o músculo afastou mais de seis centímetros", explica.

 

 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Treino no sofá para espantar o frio

 


Opções de treinos para fazer no sofá são uma boa opção, principalmente pelo gatilho do desânimo para ir até a academia com esse frio. A treinadora da  plataforma de exercícios online Queima Diária, Lana Pessoa, entrega três diferentes exercícios que podem ajudar a espantar o desânimo nesse inverno.  

 

Confira o treino do sofá indicado pela Lana, a seguir:

 

Abdominal

Deitado no sofá, faça o movimento de abdominal de forma lenta e sem puxar o pescoço. Se preocupe com a contração das musculaturas na descida também. Faça quantas repetições conseguir. O objetivo é sentir aquela queimação na região da barriga.

 

Elevação pélvica

Ainda deitada, faça elevação pélvica. Suba e abaixe o quadril, lembrando sempre de contrair o bumbum toda vez que elevar o quadril. Repita esse movimento até o quadril não conseguir mais se levantar, sinal de que você fez o máximo de repetições possível.

 

Prancha lateral

Apoie um dos antebraços no encosto do sofá e o joelho do mesmo lado, formando então uma prancha lateral.  Faça movimentos de vai e vem para trabalhar o glúteo e retorne à posição inicial. Faça isso até você sentir “queimar” a região do culote. Repita o mesmo do outro lado.

 

Agachamento

Agora com o corpo mais quente, Lana sugere fazer agachamentos focados nos glúteos. Sente-se no sofá e fique 1 segundo relaxada. Levante-se e sente-se e toda vez que fizer isso lembre-se de contrair bastante o bumbum. Repita até as pernas e o bumbum reclamarem.

 

sábado, 19 de junho de 2021

Minha tontura é labirintite?

 


Citada de maneira equivocada pela maioria das pessoas que sofrem de tontura, a labirintite pode, na verdade, esconder outras doenças do labirinto, que é a parte interna do ouvido, responsável pela audição, percepção e equilíbrio do corpo.

De acordo com o otoneurologista Ricardo Dorigueto, do Hospital Paulista, o termo labirintite é geralmente utilizado de modo incorreto por pacientes e, até mesmo, por alguns profissionais da saúde, como sinônimo de tontura.

O especialista faz um alerta para os riscos de doenças neurológicas, psiquiátricas, cardíacas, hormonais e metabólicas, manifestadas com os mesmos sintomas. De fato, a maioria dos pacientes que se queixa de tontura possui doenças localizadas no labirinto ou em suas conexões com o sistema nervoso, mas não é a labirintite, caracterizada pela inflamação do labirinto.

Segundo o dr. Dorigueto, é importante que, ao sentir tontura, o indivíduo procure um médico, que pode ajudar a identificar a doença ou qual condição de saúde que está causando este sintoma.

"Erros alimentares, estresse emocional, automedicação e hábitos inadequados de sono e postura devem ser corrigidos. Neste momento de isolamento social, é necessário ficar atento também ao nervosismo, insônia e ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, nicotina e doces", destaca o especialista.

A patologia, no entanto, pode ser evitada por meio da adoção de hábitos saudáveis, praticados no dia a dia, além de uma dieta equilibrada, livre de gordura e açúcares; e da prática de atividades físicas regulares.

Diagnóstico

A melhor forma de diagnosticar a tontura é por meio de avaliação médica minuciosa. Como os sintomas costumam ser bastante comuns em pessoas que sofrem de outras patologias, como diabetes, hipertensão e até esclerose múltipla, é comum que ela seja facilmente confundida com outra doença.

"Caso haja algum desses sintomas, é importante que o paciente procure um profissional o quanto antes. A avaliação médica é importante não só para diagnosticar a labirintite, mas qualquer uma das doenças mencionadas", ressalta o médico.

Segundo o dr. Ricardo, o diagnóstico da tontura pode ser auxiliado por meio de exames complementares sofisticados, como a videonistagmografia, o vHIT (teste do impulso cefálico com vídeo) e o VEMP, indicados pelo profissional caso haja necessidade.