quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mais de 50 mil AVCs podem ser evitados por ano no Brasil



Figurando há anos como uma das principais causas de morte no país, o acidente vascular cerebral (AVC) é um antigo conhecido da população. Só em 2015, por exemplo, cerca de 100 mil óbitos foram ocasionados pela doença no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Diante de tal cenário, falar sobre a prevenção dos fatores de risco torna-se obrigatório: entre os principais, está a fibrilação atrial (FA), o tipo de arritmia cardíaca mais comum do mundo, que leva o coração a bater em um ritmo irregular, aumentando em cinco vezes as chances dos pacientes sofrerem um AVC.

A fibrilação atrial é um grande problema de saúde pública e os números da doença são alarmantes. Mas qual é a relação entre as duas doenças? Primeiro, é preciso entender a atuação da FA: a enfermidade faz com que os sinais elétricos emitidos pelo coração falhem, levando os átrios a se contraírem de maneira irregular, "fibrilando", e provocando um acúmulo de sangue local. Tal retenção, além de outras alterações provocadas pela FA, pode levar à formação de coágulos sanguíneos que podem se dirigir à circulação sanguínea e chegar a qualquer parte do corpo, como o cérebro – provocando o AVC, que, nesse caso, tende a ser mais grave do que em outras situações.

O diagnóstico precoce e o tratamento da fibrilação atrial são fortes aliados do paciente para evitar essa complicação, pois parte do tratamento consiste no uso de medicamentos anticoagulantes, responsáveis por reduzir o risco de AVC. É importante ressaltar, ainda, que existem tratamentos que visam restaurar a frequência cardíaca do paciente.

O maior desafio está no fato de que a FA é uma doença silenciosa: muitos dos pacientes não apresentam sinais da arritmia, o que faz com que eles não procurem orientação médica. Entretanto, nos casos em que há manifestações, os sintomas mais comuns englobam palpitações, tontura, dores no peito e falta de ar. Além disso, outro ponto que merece atenção é que, embora a fibrilação atrial atinja entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas no país, ela ainda é desconhecida pela população, como mostrou a pesquisa "A percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares", encomendada pela Boehringer Ingelheim (BI) e desenvolvida pelo Ibope Conecta, em que 63% dos participantes afirmaram nunca terem ouvido falar sobre a arritmia. O estudo também revelou que 47% dos entrevistados com FA não faziam uso de medicação anticoagulante, ficando mais expostos às complicações da doença.

Uma das possíveis explicações sobre a não adoção ao tratamento é a preocupação com sangramentos, o efeito colateral mais lembrado das medicações anticoagulantes - conhecidas popularmente por "afinarem o sangue". Entretanto, recentemente a medicina testemunhou um grande avanço quanto a essa classe terapêutica: já está aprovado em 61 países, inclusive no Brasil, o primeiro agente reversor de medicação anticoagulante do mundo, destinado a uso hospitalar. De princípio ativo idarucizumabe, o medicamento possui efeito imediato e momentâneo, revertendo especificamente a ação da dabigatrana, em pacientes que precisam ser submetidos a cirurgias de emergência ou apresentam sangramentos incontroláveis, ocasionados por acidentes, sejam eles domésticos ou não.

Logo, apesar de parecer inofensiva em um primeiro momento, a fibrilação atrial representa um grande risco para a saúde de quem sofre com a doença, que atinge principalmente idosos acima dos 70 anos. É comum os pacientes serem diagnosticados com a arritmia apenas em um episódio de AVC, a sua manifestação mais grave, que pode levar a sequelas incapacitantes e até à morte. Por isso, é importante realizar check-ups de rotina, consultando o médico especialista em caso de dúvidas e sintomas.

Por dr. José Francisco Kerr Saraiva, médico cardiologista, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e professor da PUC Campinas.


segunda-feira, 9 de julho de 2018

Consumo elevado de álcool pode aumentar risco de rosácea




Ressaca e dores de cabeça são sintomas comuns no dia seguinte após uma bebedeira. Mas se engana quem acha que estes são os únicos problemas relacionados ao consumo excessivo de álcool. De acordo com um estudo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology, revista médica da Academia Americana de Dermatologia (AAD), o aumento do consumo de álcool está associado a um maior risco do surgimento de rosácea em mulheres. 

“A rosácea é uma doença de pele inflamatória e crônica que atinge cerca de 10% da população mundial. Muito comum principalmente em mulheres de pele clara e idade entre 30 e 50 anos, a doença tem causa desconhecida e, geralmente, é caracterizada por uma pele sensível e ressecada, com o surgimento de áreas vermelhas na face e o aumento de vasos sanguíneos e de pápulas ou pústulas nessas regiões avermelhadas”, explica a dermatologista dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Para este estudo, os pesquisadores utilizaram dados coletados de cerca de 82 mil mulheres, onde, num período de 14 anos, aproximadamente 5 mil destas pacientes tiveram casos de rosácea. Analisando estes dados, os pesquisadores descobriram que as mulheres que bebiam álcool tinham maior propensão a desenvolver rosácea, risco este que aumentava à medida que o consumo de álcool também aumentava. “Embora ainda sejam necessárias mais pesquisas para determinar exatamente a relação entre o consumo de álcool e o surgimento de rosácea, os autores do estudo acreditam que o enfraquecimento do sistema imunológico, a vasodilatação e os efeitos pró-inflamatórios causados pelo álcool contribuem para o desenvolvimento da vermelhidão e rubor característicos da doença”, afirma a especialista.

A pesquisa ainda foi além ao examinar a relação entre o surgimento da rosácea e tipos específicos de álcool. Com isso, os pesquisadores descobriram que o vinho branco e o licor estão significativamente associados a um maior risco de desenvolvimento da doença. Isso porque estas bebidas possuem altas concentrações de álcool sem os flavonoides e substâncias anti-inflamatórias encontradas do vinho tinto, que, por sua vez, não está associado ao desenvolvimento inicial da condição, mas pode servir como um gatilho para o aparecimento de vermelhidão e rubor em pessoas que já sofrem com a doença.

E este é apenas um dos efeitos nocivos do consumo de álcool para o corpo e para a pele. Segundo a dra. Thais, o álcool ainda está associado a uma variedade de doenças da pele, como psoríase e acne, além de afetar a hidratação do tecido, diminuindo o viço e colaborando para o ressecamento e a descamação. “O álcool também estimula a produção de radicais livres, que, em contato com as células, danificam a sua estrutura, causando envelhecimento precoce e flacidez”, completa. “Por isso, caso você esteja preocupada com a saúde de sua pele, é importante que você consulte um dermatologista para receber o diagnóstico e os tratamentos adequados.”


sábado, 7 de julho de 2018

BCG: proteção na primeira fase da vida



Os primeiros dias de vida do bebê são muito importantes, principalmente para a proteção contra doenças infectocontagiosas, como a tuberculose. A prevenção feita com algumas vacinas é essencial para garantir qualidade de vida nos primeiros anos e reduzir riscos também na vida adulta. A BCG (Bacilo Calmette-Guérin), uma das vacinas dadas no recém-nascido, imuniza contra a tuberculose. Feita com a bactéria viva atenuada, é aplicada intradérmica.

- A vacina não previne as doenças na fase adulta, mas na faixa etária pediátrica o objetivo é prevenir meningite tuberculosa ou tuberculose disseminada – ressalta a dra. Renata Coutinho, infectologista do Hospital Rios D’Or.

A BCG faz parte do Calendário Básico de Vacinação e é obrigatória para menores de um ano, que devem ser vacinados de preferência antes de deixar a maternidade. A vacina é contraindicada para crianças que tenham suspeita de imunodeficiência – identificado no teste do pezinho – e para crianças que já tiveram contato com a doença. Nesse caso, a vacina não é feita inicialmente.

Algumas reações podem se manifestar, desde aplicação da vacina até seis meses após. A mais comum é uma pequena lesão, que se transforma em uma elevação da pele e, posteriormente, em uma cicatriz.

- Mesmo nos imunocompetentes algumas reações locais podem acontecer, mas no geral é uma vacina bem segura. No local pode acontecer um abcesso frio, que é o pus; pode haver aumento dos linfonodos, sem dor e calor, ou úlcera, que é normal por conta da aplicação da vacina, a não ser que seja maior que 1 cm. Nesse caso, recomenda-se procurar um pediatra para o tratamento do local, alerta a especialista.


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Dicas para manter a calma nos jogos da Copa


Com o avanço do seu time, fica mais difícil conseguir controlar as emoções durante o jogo, principalmente em uma batida de pênalti e um cartão vermelho para o seu jogador favorito. É (quase) inevitável não ficar nervoso e agitado. Para isso, Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, indica cinco dicas para ajudar a manter a calma nesses momentos decisivos:

1. Lembre-se que é um jogo e ganhar ou perder fazem parte da disputa - que envolve competência, habilidade e sorte!
2. Evite consumir alimentos ou bebidas que o deixem mais agitado, especialmente nas partidas mais empolgantes.
3. Lembre-se que o excesso de nervosismo pode fazer você ser ríspido ou hostil, se envolver em discussões na rua ou em casa - e isso pode trazer consequências negativas nas suas relações depois que a partida acabar. Respire fundo várias vezes antes de reagir ou “explodir” com alguém.
4. Para liberar o excesso de energia vale gritar, pular, entoar o “grito de guerra”, balançar bandeiras, tocar instrumentos - sempre respeitando o local que você está.
5- Mantenha seus rituais de boa sorte! As pessoas ficam mais nervosas quando não podem usar “aquela camiseta da sorte”, o “boné da copa campeã” ou sentar na cadeira cativa. Afinal, fé é sempre importante!

E por fim: se sentir qualquer sintoma incomum, não hesite em procurar atendimento médico.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Garanta a segurança do seu pet durante a viagem de férias


Com a chegada das férias escolares, muitas famílias decidem sair da rotina e viajar para o tão merecido descanso. Independente do destino escolhido, o período exige planejamento, especialmente quando há pets na casa. Muitos tutores ficam em dúvida quanto a levar ou não o animal na viagem, principalmente quando se trata de roteiros internacionais, já que implica em uma grande mudança nos hábitos do pet.

De acordo com Daniela Baccarin, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, as mudanças na rotina do pet devem ser bem planejadas para que não haja prejuízos à sua saúde. Tanto os animais que viajam com seus tutores, como os que ficam em hotéis ou com conhecidos, precisam ter à sua disposição um ambiente com estrutura e espaço adequados para recebê-los. Sua alimentação deve ser respeitada, bem como o horário de suas medicações – no caso daqueles que fazem algum tipo de tratamento.

“É essencial que o pet esteja protegido contra doenças, já que as chances de ter contato com outros animais nessas circunstâncias são maiores. Portanto, a vacinação é primordial, bem como a adoção de medidas preventivas de longa duração contra pulgas e carrapatos”, afirma Daniela. Para que a proteção seja efetiva, recomenda-se que o tutor consulte o seu veterinário e adote os cuidados com pelo menos uma semana de antecedência da viagem. 

Além disso, é preciso certificar-se de que o animal poderá manter alguns de seus hábitos diários, como a hora do passeio e de repouso. Isso porque, se o pet ficar o dia todo preso em um novo ambiente, poderá ficar deprimido. O inverso, que acontece quando o animal fica em um ambiente com muitos estímulos, pode lhe causar ansiedade. “Verifique se o cachorro ou gato terá uma rotina minimamente parecida com a que ele tem no seu dia a dia”, aponta a especialista.  

Cachorros x gatos

Ainda segundo Daniela, é preciso considerar o que é melhor para o animal de acordo com o seu perfil. Gatos, por exemplo, têm mais dificuldade de se adaptar às mudanças na rotina, sendo, portanto mais indicado deixá-los sob a responsabilidade de alguém que possa alimentá-los e interagir um pouco com eles na própria casa – ou em outro ambiente semelhante.  

Já os cachorros têm mais facilidade de se adaptar às mudanças, mas também exigem mais atenção e suporte do tutor. Viagens com muitos passeios programados e que exigem longas horas de voos podem não ser tão benéficas a eles. Hotéis e cuidadores especializados podem ser uma boa opção, mas sempre pesquise por referências antes de contratá-los.  

Independente da escolha, garanta que o seu animal usará durante todo o período uma coleira de identificação, que pode ser de grande valia caso o pet fuja ou se perca. Vale ainda lembrar que a segurança do ambiente que o animal permanecerá deve ser checada: verifique se os portões são seguros e se há telas nas janelas para evitar quedas em ambientes mais altos.  

Abaixo confira mais algumas dicas:

Pets que viajarão com a família  
  • Normas locais: se você fará uma viagem internacional, verifique as exigências do país de destino quanto ao recebimento de animais. Alguns lugares exigem além da carteirinha de vacinação, uma sorologia de raiva, comprovando que o animal está protegido contra a doença. Mas atenção: esse exame só pode ser realizado 30 dias após a vacinação, então fique atento às datas;
  • Transporte: pesquise sobre os pré-requisitos de trânsito – caso viaje de carro – e cheque as regras da companhia aérea para as viagens de avião e da empresa de ônibus, quanto ao transporte do animal;
     
     
  • Cuidado com água: caso o local de destino tenha piscina, fique atento para que o animal não tenha acesso a ela quando você não estiver por perto. Mesmo os pets que sabem nadar podem ter dificuldade de sair da piscina, o que pode causar afogamento. 
Pets que ficarão em hotéis ou com responsáveis  
  • Rotina: se você optar por deixar o pet em um hotel, verifique a rotina de atividades promovidas diariamente e o espaço destinado a repouso do animal. Compartilhe todas as informações referentes à rotina do pet e à sua alimentação, que só deve ser alterada no período se houver recomendação do médico veterinário;  
  • Interação com outros pets: Caso o animal fique em um local com outros animais, verifique se haverá a possibilidade de mantê-los separados para evitar algum tipo de estranhamento;
     
  • Brincadeiras: Se a escolha for deixar o pet em casa, certifique-se que o responsável por alimentá-lo diariamente também passará um tempo interagindo e brincando com o animal. Isso é importante para que o pet não entre em um quadro depressivo.


sexta-feira, 29 de junho de 2018

Bronquiolite, a doença que acomete bebês no inverno



O inverno chegou trazendo, junto de temperaturas mais baixas e ar mais seco, algumas doenças características da estação. Entre elas, a bronquiolite, uma infecção viral que acomete crianças de até dois anos de idade e é caracterizada pela inflamação dos brônquios, parte final do pulmão.

Com sintomas bem parecidos com uma gripe, a doença é, na verdade, decorrente de um resfriado: tosse, coriza, espirros e obstrução da respiração estão entre seus sintomas. O que diferencia a bronquiolite é o “chiado” que pode ser escutado, proveniente de um quadro respiratório viral. Os sintomas podem ser acompanhados ou não de febre e a bronquiolite é a evolução desse quadro, que acontece de quatro a sete dias.

A maioria dos casos, cerca de 80%, é causada pelo vírus VRS – vírus sincicial respiratório. Os demais casos são consequências de outros vírus, como influenza, por exemplo. O tratamento é simples, mas deve ser levado à risca para efetivo resultado.

Segundo a alergista Carla Dall Olio, coordenadora da emergência pediátrica do Hospital Barra D'Or, a principal indicação é a lavagem do nariz com soro fisiológico, de 5 a 7 dias, tempo médio de duração da infecção. Também pode ser utilizada nebulização. Porém, há situações em que o quadro se prolonga por até 21 dias. A forma de tratar depende da intensidade e idade do bebê, mas a princípio não existe indicação de antibiótico. “Se a família perceber outros sintomas, como dificuldade na amamentação, aceleração da respiração, chiado audível, vômitos, sonolência excessiva e pele arroxeada é importante levar a criança imediatamente para avaliação na emergência”, explica ela.

A doença é contagiosa e a lavagem de mãos é a principal forma para se impedir o contágio. Também é importante evitar aglomerações neste período de inverno e manter as crianças com a vacinação em dia, apesar de não existir uma vacina contra o VRS.

As crianças que fazem parte do chamado “grupo de risco” têm mais chances de desenvolver a bronquiolite. Dentre elas estão: prematuras, cardiopatas, neuropatas, com pesos menores que 1,250 kg, crianças com menos acesso à saúde e portadores de HIV.

“Um importante fator de proteção contra a doença é a amamentação”, conclui a especialista.


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Pele saudável, bonita e viçosa por toda a vida



Muitas pessoas acreditam que os cuidados com a pele devem ser tomados somente ao envelhecer ou quando ela começar a apresentar sinais, manchas ou linhas de expressão. Mas não. Segundo a dermatologista e cirurgiã dermatológica Monisa Nóbrega, é o contrário: a rotina de cuidados e o tratamento preventivo vão definir como será sua pele no futuro. Portanto, é importante ressaltar que as consultas regulares com um dermatologista são cruciais para a avaliação cuidadosa da pele e indicação do plano de tratamento mais adequado.

Confira cinco dicas da médica sobre procedimentos que vão ajudar a manter uma pele saudável, bonita e viçosa:

Higienização e hidratação
A higienização deve ser feita duas vezes ao dia – manhã e noite - com sabonetes específicos para cada tipo de pele, recomendados pelo seu dermatologista. Além disso, o uso de tônicos e águas micelares ajudam a remover algumas impurezas que os sabonetes podem ter deixado durante a limpeza.
Uma boa hidratação da pele mantem o viço e a integridade das camadas de proteção, evitando ressecamentos, irritações, envelhecimento precoce e doenças infecciosas. O consumo diário de, no mínimo, 2 litros de água, contribuem bastante para a hidratação. Além, claro, dos produtos hidratantes associados a antioxidantes para cada tipo de pele que deve ser indicado por um dermatologista.

Uso do filtro solar
Cuidado com a exposição ao sol! A radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e os raios solares penetram profundamente na pele, podendo trazer efeitos bem nocivos como, por exemplo, o envelhecimento cutâneo, os tumores benignos (não cancerosos) e os malígnos (carci noma basocelular, espinocelular e o melanoma).
Qualquer que seja a estação, faça chuva ou faça sol, é extremamente necessário o uso diário do filtro solar, ajudando a manter a proteção e a saúde de nossa pele que é exposta sempre aos efeitos dos raios solares.
Os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior, são recomendados para uso diário e também quando houver exposição mais longa ao sol. O fotoprotetor protege contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). É importante que seja aplicado 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva. Deve ser distribuído uniformemente em todas as partes de corpo, incluindo mãos, orelhas, nuca e pés e reaplicado a cada duas horas. Se houver muita transpiração ou contato com água, a reaplicação deverá ser com uma frequência maior.

Alimentação saudável
Uma pele viçosa e hidratada também é resultado de uma alimentação saudável. Ou seja, a sua pele é, também, o que você come. Os nutrientes que estão presentes nos alimentos vão compondo e fortalecendo toda a estruturação do tecido cutâneo. Portanto, se a alimentação não é saudável, a pele também será prejudicada.
Os alimentos considerados mais leves e ricos em fibras como, por exemplo, vegetais crus, frutas, legumes, leite e derivados magros, são os mais indicados. Além de possuírem importantes vitaminas e minerais que neutralizam radicais livres, contém fibras que melhoram o funcionamento do corpo como um todo.

Peelings
Peeling é o processo dermatológico em que há a destruição - seja com o uso de um produto químico, físico ou laser - de parte ou de toda a epiderme, levando à esfoliação e remoção de lesões superficiais, seguida pela formação de um novo tecido acompanhado da estimulação e produção de colágeno.
Dessa forma, os peelings são indicados para tratamentos de rejuvenescimento, manchas na pele, cicatrizes de acne, flacidez, entre outros problemas de pele. O resultado do tratamento varia conforme a profundidade do procedimento realizado.

Toxina botulínica
A toxina botulínica é bastante utilizada em tratamentos estéticos - que só podem ser feitos por profissionais médicos especializados como os dermatologistas - indicados para suavizar as rugas e linhas de expressão do rosto, como, por exemplo, as da testa, a glabela (espaço entre as sobrancelhas) e as que se formam na região dos olhos - muito conhecidas como "pés de galinha".
Essas rugas aparecem devido ao envelhecimento facial, que ocorre por diversos motivos: idade, exposição solar inadequada, má alimentação, tabagismo, entre outros. Mas, o fator imprescindível para seu aparecimento é a contração natural dos músculos do rosto, que formam as chamadas linhas de expressão.
Quando é injetado nessas rugas, a toxina botulinica bloqueia, temporariamente, a transmissão de estímulos dos neurônios para os músculos, impedindo, parcial ou totalmente, a contração muscular.
No caso das linhas de expressão, o benefício se dá de duas maneiras:
1 - De forma preventiva: como a contração muscular é paralisada, não haverá a formação de rugas pela movimentação muscular na área em que foi aplicado o botox.
2 - De forma reparativa: como o botox tira a tensão da musculatura, as rugas causadas por esses músculos são amenizadas.