Mostrando postagens com marcador cachorro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cachorro. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Garanta a segurança do seu pet durante a viagem de férias


Com a chegada das férias escolares, muitas famílias decidem sair da rotina e viajar para o tão merecido descanso. Independente do destino escolhido, o período exige planejamento, especialmente quando há pets na casa. Muitos tutores ficam em dúvida quanto a levar ou não o animal na viagem, principalmente quando se trata de roteiros internacionais, já que implica em uma grande mudança nos hábitos do pet.

De acordo com Daniela Baccarin, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, as mudanças na rotina do pet devem ser bem planejadas para que não haja prejuízos à sua saúde. Tanto os animais que viajam com seus tutores, como os que ficam em hotéis ou com conhecidos, precisam ter à sua disposição um ambiente com estrutura e espaço adequados para recebê-los. Sua alimentação deve ser respeitada, bem como o horário de suas medicações – no caso daqueles que fazem algum tipo de tratamento.

“É essencial que o pet esteja protegido contra doenças, já que as chances de ter contato com outros animais nessas circunstâncias são maiores. Portanto, a vacinação é primordial, bem como a adoção de medidas preventivas de longa duração contra pulgas e carrapatos”, afirma Daniela. Para que a proteção seja efetiva, recomenda-se que o tutor consulte o seu veterinário e adote os cuidados com pelo menos uma semana de antecedência da viagem. 

Além disso, é preciso certificar-se de que o animal poderá manter alguns de seus hábitos diários, como a hora do passeio e de repouso. Isso porque, se o pet ficar o dia todo preso em um novo ambiente, poderá ficar deprimido. O inverso, que acontece quando o animal fica em um ambiente com muitos estímulos, pode lhe causar ansiedade. “Verifique se o cachorro ou gato terá uma rotina minimamente parecida com a que ele tem no seu dia a dia”, aponta a especialista.  

Cachorros x gatos

Ainda segundo Daniela, é preciso considerar o que é melhor para o animal de acordo com o seu perfil. Gatos, por exemplo, têm mais dificuldade de se adaptar às mudanças na rotina, sendo, portanto mais indicado deixá-los sob a responsabilidade de alguém que possa alimentá-los e interagir um pouco com eles na própria casa – ou em outro ambiente semelhante.  

Já os cachorros têm mais facilidade de se adaptar às mudanças, mas também exigem mais atenção e suporte do tutor. Viagens com muitos passeios programados e que exigem longas horas de voos podem não ser tão benéficas a eles. Hotéis e cuidadores especializados podem ser uma boa opção, mas sempre pesquise por referências antes de contratá-los.  

Independente da escolha, garanta que o seu animal usará durante todo o período uma coleira de identificação, que pode ser de grande valia caso o pet fuja ou se perca. Vale ainda lembrar que a segurança do ambiente que o animal permanecerá deve ser checada: verifique se os portões são seguros e se há telas nas janelas para evitar quedas em ambientes mais altos.  

Abaixo confira mais algumas dicas:

Pets que viajarão com a família  
  • Normas locais: se você fará uma viagem internacional, verifique as exigências do país de destino quanto ao recebimento de animais. Alguns lugares exigem além da carteirinha de vacinação, uma sorologia de raiva, comprovando que o animal está protegido contra a doença. Mas atenção: esse exame só pode ser realizado 30 dias após a vacinação, então fique atento às datas;
  • Transporte: pesquise sobre os pré-requisitos de trânsito – caso viaje de carro – e cheque as regras da companhia aérea para as viagens de avião e da empresa de ônibus, quanto ao transporte do animal;
     
     
  • Cuidado com água: caso o local de destino tenha piscina, fique atento para que o animal não tenha acesso a ela quando você não estiver por perto. Mesmo os pets que sabem nadar podem ter dificuldade de sair da piscina, o que pode causar afogamento. 
Pets que ficarão em hotéis ou com responsáveis  
  • Rotina: se você optar por deixar o pet em um hotel, verifique a rotina de atividades promovidas diariamente e o espaço destinado a repouso do animal. Compartilhe todas as informações referentes à rotina do pet e à sua alimentação, que só deve ser alterada no período se houver recomendação do médico veterinário;  
  • Interação com outros pets: Caso o animal fique em um local com outros animais, verifique se haverá a possibilidade de mantê-los separados para evitar algum tipo de estranhamento;
     
  • Brincadeiras: Se a escolha for deixar o pet em casa, certifique-se que o responsável por alimentá-lo diariamente também passará um tempo interagindo e brincando com o animal. Isso é importante para que o pet não entre em um quadro depressivo.


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Planeje antes de decidir dar um pet ao seu filho

Presentear crianças com um pet, especialmente cães, pode ser sempre algo cogitado pelos pais. A convivência de cães e crianças tem muitos benefícios, mas adotar um cão é mais do que simplesmente dá-lo ao filho em uma data festiva. Diferentemente de outras opções de presentes, um cão requer muita responsabilidade, o que não são todas as famílias que podem oferecer.
Para o bem do cão, pesquise! “Os cães precisam de espaço, de atenção, de alimentação, o que requer condições financeiras , entre outros requisitos”, diz Dan Wroblewski, especialista em comportamento animal. “Entender essas necessidades é fundamental para que ele viva bem. Por isso é importante se questionar: ´Eu terei tempo para me dedicar ao animal?´. Afinal, o filho é o presenteado, mas uma criança não tem condições de garantir o bem estar do pet, logo a responsabilidade está sempre a cargo dos adultos.”
Pensar no cão como um filho pode ajudar. Muitos casais planejam a vinda dos filhos considerando fatores muito parecidos com os citados acima. Quando se dá um cão de presente devido a uma data comemorativa, o planejamento pode não existir. Neste caso, a ação é feita por impulso e sem considerar as consequências de o animal viver com uma família despreparada. “Ele era pequeno e fofo, depois ficou enorme e dá muito trabalho é um exemplo de reclamação comum feita por pessoas que não pesquisaram”, ressalta o especialista.
Inocentes, as crianças podem não entender certos limites. Uma brincadeira pode machucar o animal e vice e versa. Será que os pais, na correria do dia-a-dia, terão tempo disponível para acompanhar o filho e o pet?
Criança e cães devem conviver?
Segundo Dan, sim. Ter um cão sempre será uma boa ideia quando a família estiver preparada. Adotar um cão é uma boa forma de se tornar uma pessoa mais disciplinada, afinal, é preciso dar banho, comida, educação, além de realizar passeios, limpá-los etc. O laço afetivo entre o cão e o seu dono, independentemente da idade, ensina a respeitar e a cuidar daqueles que gostamos. Além disso, há também as brincadeiras que ajudam no bom humor e na saúde de ambos.
“Cabe a cada família escolher, mas acredito que seja válido mencionar que existe um grupo de raças que são consideradas as melhores companhias. Nele estão raças como shitzus, chiuauas, bichon frises, maltes, pug, lhasa apso, pequinês e o bulldog francês. Há também grupo de cães de pastoreio, como o pastor de Shetland, o pastor alemão, o border collies, o australian sheppard e o welsh corgis”, explica.
Independentemente do cão escolhido, seja comprado ou adotado, o mais importante é o bem estar de todos. Planejamento e dedicação por parte dos donos fazem com que o cão não seja apenas mais um, e sim parte da família.