quarta-feira, 29 de julho de 2015

Saiba quais são os cortes de cabelo mais pedidos pelos homens

As tendências se renovam a cada ano que passa e isso não é apenas para as mulheres. Os homens têm investido cada vez mais em moda e beleza e o corte de cabelo tem deixado de ser algo feito no piloto automático, surgindo cada vez mais cortes para os mais variados estilos.
A técnica e visagista da Marco Boni, Kátia Toledo, comenta os 5 cortes mais pedidos pelos homens neste ano:
Razor Part: Corte clássico. Penteado para o lado com uma risca de navalha no meio.
cabelo razor
Man bun: conhecido também como coque samurai. O cabelo é bem comprido amarrado com um coque no topo da cabeça.
cabelo manbum
Undercurt: Corte versátil. As laterais da cabeça são raspadas e o comprimento penteado para o lado ou para trás.
cabelo under
Pompadour: Penteado para trás. Curto nas laterais e comprido na parte superior.
cabelo pompadour
Top knot: Raspado nas laterais com um rabo de cavalo na parte de trás.
cabelo top

terça-feira, 28 de julho de 2015

Amamentar e trabalhar é possível, sim!



“Vou voltar a trabalhar, como manter o aleitamento materno? Devo tirar ele do peito já e acostumar com a mamadeira? Devo enviar o meu leite na mamadeira ou a fórmula para a creche? Devo buscar ajuda num banco de leite?”. Essas são apenas algumas das milhares de dúvidas das mães sobre esse tema – continuidade do aleitamento materno e volta ao trabalho -, que o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349) ouve tanto nas consultas, quanto nas palestras que realiza.
“A princípio, a recomendação é bem simples: a mãe que vai voltar ao trabalho pode retirar o leite e mandar para a creche. Se o bebê for ficar em casa com algum parente ou babá, ela pode deixar leite materno estocado, para ser oferecido no copinho, para que o bebê continue recebendo todos os nutrientes necessários. A mãe pode também buscar apoio num banco de leite. Os bancos de leite foram criados e destinam-se principalmente aos bebês prematuros, mas não atendem somente às demandas desse público”, esclarece o médico. 
Ordenha manual 
Há um documento, elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, intituladoRecomendações úteis para a manutenção do aleitamento materno em mães que trabalham fora do lar ou estudam, que traz todas as recomendações necessárias para manter o aleitamento materno e retomar as atividades profissionais/estudantis. “Gosto muito das explicações desse documento, pois elas partem de uma premissa da qual compartilho: toda mulher tem direito a trabalhar, estudar, passear e continuar amamentando”, diz o médico, idealizador do movimento #euapoioleitematerno.
Segundo o documento, a primeira coisa a se fazer, antes de voltar ao trabalho, é aprender a ordenhar o leite materno manualmente. A ordenha deve ser realizada quando a mãe tem leite em excesso, quando a mãe e o bebê não podem ficar juntos – seja por motivos de saúde ou de distância física, trabalho –, quando o bebê apresenta dificuldade de sugar ou mamar adequadamente ou quando a mãe deseja doar o excedente de seu leite.
Dr Moisés ensina: “para realizar a ordenha, a mãe deve escolher um lugar limpo e tranquilo, prender bem os cabelos e usar uma touca de banho ou pano amarrado. Deve proteger a boca e o nariz com máscara, pano ou fralda. Também deve deixar preparado um vasilhame para estocar o leite, de preferência um frasco com tampa plástica, fervido por 15 minutos para esterilizar. Em seguida, deve massagear a mama com a ponta dos dedos das mãos bem limpas, como um todo, com movimentos circulares da base em direção a aréola. A mãe deve massagear por mais tempo as áreas mais doloridas. Depois, apoiar a ponta dos dedos (polegar e indicador) acima e abaixo da aréola, comprimindo a mama contra o tórax, fazendo movimentos rítmicos, como se tentasse aproximar as pontas dos dedos, sem deslizar na pele. É importante que a mãe despreze os primeiros jatos e guarde o restante no recipiente preparado”.
Existem três tipos de ordenha (manual, mecânica e elétrica). A melhor forma e a mais natural de tirar o leite é a manual, utilizando as mãos após a massagem nos pontos entumecidos. Porém, pode se fazer o processo mecanicamente através de bombas tira leite manuais ou elétricas, o resultado é o mesmo nas duas formas. Nas situações em que a mãe tira o leite por um longo tempo, a elétrica oferece mais conforto e praticidade.
Conservação do leite materno 
“Após retirar o leite, a mãe deve guardá-lo em um frasco limpo e bem tampado. Deve manter o leite, sob refrigeração, em geladeira, freezer ou, se não houver essa possibilidade, manter em isopor com gelo. O leite materno pode ser conservado sem estragar na geladeira, por 24h, e no congelador ou freezer, por 15 dias. Ele deve ficar o menos tempo possível exposto à temperatura ambiente”, ensina o pediatra. Para ser oferecido ao bebê, o leite deve ser descongelado e aquecido no próprio frasco em banho-maria. “Não o descongele em microondas e não ferva. O leite aquecido que não foi usado deve ser jogado fora. O uso do copinho é a forma mais indicada para oferecer o leite materno armazenado.”
Caso o armazenamento do leite não seja possível, é importante que, para manter a produção de leite, a mãe apenas retire o leite e o jogue fora. Caso a mãe deseje doar o excesso de leite a um Banco de Leite Humano (BLH), deve congelar o líquido imediatamente após a extração.
Ordenhando no trabalho
Segundo o dr. Moisés, a mulher que precisa tirar o leite durante o período em que está no trabalho, e só vai chegar em casa à noite, deve procurar um lugar tranquilo e limpo, sem fluxo de pessoas e distante de ambientes contaminantes (banheiro, fluxo de animais), se possível em intervalos de 3 a 4 horas. Em seguida, deve guardar o leite na geladeira da forma correta. Se o leite for oferecido ao bebê no período de até  24 horas, não é necessário o congelamento. Caso ultrapasse esse tempo a mãe deve guardá-lo no freezer. Para o transporte, a mulher deve utilizar uma bolsa térmica com bolsa de gelo (gelo reciclável) encontrada em farmácias, drogarias e casas especializadas em produtos infantis. “Não aconselhamos o uso de isopor por ser um produto poroso e de difícil higienização. O ideal é usar material lavável e que resista a desinfecção com álcool 70°. Isso deve ser feito a cada utilização”, ensina Chencinski.
Bancos de leite 
Quem pode ser doadora de leite humano? De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Leite no Brasil (RDC Nº 171), a doadora, além de  apresentar excesso de leite, deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente. “Se você quer doar seu leite entre em contato com um Banco de Leite Humano”, recomenda o pediatra.
Como preparar o frasco para coletar o leite humano?
  • Escolha um frasco de vidro com tampa plástica, pode ser de café solúvel ou maionese;
  • Retire o rótulo e o papelão que fica sob a tampa e lave com água e sabão, enxaguando bem;
  • Em seguida coloque em uma panela o vidro e a tampa e cubra com água, deixando ferver por 15 minutos (conte o tempo a partir do início da fervura);
  • Escorra a água da panela e coloque o frasco e a tampa para secar de boca para baixo em um pano limpo;
  • Deixe escorrer a água do frasco e da tampa. Não enxugue;
  • Você poderá usar quando estiver seco.
Por que armazenar o leite?
Armazenar o leite materno traz benefícios imensos para a mãe e o bebê. “Com a correria do dia a dia pode parecer cansativo ordenhar a mama para retirada do leite, porém a gratificação será maior do que o esforço. O ato de tirar e armazenar o leite materno pode ser bem mais simples do que a mãe pensa. Aliás, com o tempo e a prática fica cada dia mais fácil de fazê-lo”, diz o pediatra.
Para a mãe, alguns dos principais benefícios em armazenar o leite materno são:
  • Evitar o desmame precoce;
  • Continuar a produção de leite, assim ela pode continuar amamentar mesmo após a volta ao trabalho, nem que seja no período em que estiver em casa à noite;
  • Continuar perdendo peso, após a volta ao trabalho;
  • Tranquilidade em saber que o melhor está sendo oferecido ao bebê.
Para o bebê, alguns dos principais benefícios de consumir o leite materno armazenado são:
  • Continuar recebendo o alimento mais precioso, repleto de vitaminas, sais minerais e amor que se pode oferecer  a uma criança;
  • Continuar recebendo anticorpos da mãe para se proteger contra doenças contra as quais ela já foi vacinada;
  • Evitar o desenvolvimento de alergias e intolerâncias a vários alimentos, tal como  a proteína do leite de vaca;
  • Prevenir a obesidade na vida adulta;
  • Ter uma digestão mais fácil, com menos cólicas.
Dificuldades do bebê
O bebê que está acostumado a mamar no seio pode não pegar a mamadeira, assim como pode não aceitar o leite materno no copinho, logo de início. O que fazer nesse caso?  “Enquanto a mãe estiver em casa, ela deve oferecer sempre e apenas o leite materno diretamente do seio. Não faça testes. Nestas situações, sugerimos que a mãe conduza tudo da forma mais natural possível, com a introdução gradual dos outros meios de oferta do leite materno – como o copinho, mamadeira – de forma alternada à mama, retirando uma mamada do dia a cada uma ou duas semanas. Esse processo é o que chamamos de desmame. Normalmente, esse processo é natural e tranquilo, porém, às vezes, requer paciência e compreensão, demandando uma atenção especial da mãe e da família em geral”, destaca o médico.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sete passos para evitar o refluxo


Caracterizado pelo retorno de líqui­dos gástricos, bebidas e comidas do estômago para o esôfago, o refluxo gastroesofágico causa sensações como es­tômago cheio, náusea, queimação e dor to­rácica. A Sociedade Brasileira de Endosco­pia Digestiva (SOBED) chama a atenção pa­ra maneiras de melhorar a alimentação e es­capar do refluxo.
Segundo o endoscopista membro da SO­BED, Gustavo Andrade de Paulo, no mo­mento da alimentação, a comida pas­sa da boca para o estômago através do esôfago. En­tre eles, existe uma espécie de “válvula” que os separa, evi­tando que o alimen­to volte para o esôfa­go. Quando o esfínc­ter esofágico não fe­cha corretamente, o problema acontece, podendo levar alimen­tos e líquidos e sucos gástricos a voltarem para o esôfago, gerando o refluxo.
Pessoas de todas as idades podem ter re­fluxo. Por meio do exame de endoscopia é possível detectar a esofagite, consequência do refluxo. Fazer uma pHmetria e esofago­manometria pode ser necessário em apre­sentações atípicas da doença.
Comum nos casos de refluxo, o alerta fica por conta do risco da automedicação. “O uso de remédios por conta própria, como os anti­ácidos, não garante a eficiência, além de acar­retar em outros efeitos colaterais ao pacien­te. Portanto, é aconselhável o acompanha­mento de um médico”, diz o especialista.
Confira sete maneiras para evitar do re­fluxo:
Procure comer mais vezes ao dia – O ideal é se alimentar de quatro a cinco ve­zes por dia, a cada três horas e em peque­nas porções. Comer demais pode piorar o refluxo.
Não durma após as refeições – É co­mum o refluxo em pessoas que costumam dormir logo após almoço ou jantar. O fato ocorre devido à ausência de gravidade, que facilita o encaminhamento do conteúdo gás­trico para o esôfago quando a pessoa está deitada.
Diminua a quanti­dade de café, choco­late e cigarro – As substâncias presen­tes no cigarro e em bebidas como o café relaxam o esfíncter esofágico inferior, possibilitando a vol­ta dos alimentos.
Evite bebidas gasosas – Os gases ficam concentrados no tubo digestivo, ocasionan­do a distensão do estômago, o que facilita o refluxo. Refrigerantes e águas com gás de­vem ser evitados.
Evite alguns condimentos – Temperos como a pimenta, podem aumentar a secreção de ácido pelo estômago, aumentando a chan­ce de refluxo. Use ervas aromáticas.
Reduza a quantidade de frituras – Al­guns alimentos contêm um alto teor de gor­dura, o que sobrecarrega o estômago e tam­bém relaxa o esfíncter, podendo resultar no caminho contrário do alimento.
Fuja das roupas apertadas – Peças jus­tas na região do abdômen aumentam a pres­são nesta região do corpo, facilitando o re­fluxo do ácido para o esôfago.

domingo, 26 de julho de 2015

Coque é a nova tendência para os homens

Foto: divulgação

Depois que o personal trainer americano Brock O’Hurn fez sucesso nas redes sociais após publicar um vídeo ensinando como fazer um coque masculino, a moda estourou por todo canto do mundo, inclusive no Brasil. De acordo com Rosângela Rocha, hair stylist e visagista do salão Maison Rocha, o coque ou até mesmo o rabo de cavalo pode ser usado em qualquer tipo de ocasião, pois o cabelo preso e bem penteado com gel é elegante, chique e atemporal.
Apesar de ser um charme para eles, para que o cabelo grande fique bonito e saudável, são necessários alguns cuidados a mais. De acordo com a profissional, no cuidado diário, devem ser usados shampoos e condicionadores ideal para cada tipo de fio. “O ideal é lavar os cabelos dia sim, dia não, principalmente os cacheados”, explica. O cabelo do homem tende a ser naturalmente mais oleoso que o da mulher e, neste caso, se necessário, deve ser lavado todos os dias com shampoos alternados. Impreterivelmente, condicionador, só nas pontas.
Na hora de prender as madeixas, gominhas de silicone são as melhores opções. Entretanto, os fios jamais devem ser presos quando estiverem molhados. “Os cabelos nunca devem ser lavados na hora de deitar e dormir, pois além de enfraquecer os fios, fungos e caspas podem surgir, ainda mais no homem, que já tem a raiz naturalmente mais oleosa”, finaliza Rosângela.

sábado, 25 de julho de 2015

Transformação em sete passos



A expressão muda. A postura muda. E, de repente, a mesma mulher mostra-se agora mais confiante e com atitu­de decidida. Qual a mágica para essa trans­formação? Maquiagem e cabelo. “As mulhe­res poderosas de hoje em dia, não importa qual seja a idade, sabem que cuidar do visu­al não é mais sinônimo de pura vaidade. É expressão de sua personalidade”, afirma a consultora de esti­lo e maquiadora Ca­mila Gutnik.
Mas, como explica Camila, não é qual­quer maquiagem ou cabelo que produz esse efeito. É pre­ciso observar deta­lhes como formato e estrutura do ros­to, tom da pele, ta­manho dos olhos e formato do nariz, para que o resulta­do final seja de har­monia e beleza.
Promover es­sa transformação é uma arte, que é cha­mada de visagismo: aplicação de técni­cas de estética para criar uma imagem pes­soal que reflita as qualidades interiores da mulher.
Camila revela os sete passos que usa para fazer a transformação, com base nas técni­cas de visagismo.
MAQUIAGEM
1 – Levantar olhos caídos: para amenizar os efeitos de pele flácida abaixo da sobran­celha, decorrentes da idade, faz-se um de­gradê de sombras que ultrapassa a área da pálpebra, preenchendo até um pouco acima do côncavo.
2 – Aumentar o tamanho dos olhos: pa­ra dar a ilusão de que o olho é maior, utili­zam-se cores mais claras no canto interno e no meio do olho e uma cor mais escura só no canto externo.
3 – Harmonizar rosto em forma­to de triângulo in­vertido: passar pó bronzeador nos can­tos externos da tes­ta e iluminar o quei­xo com corretivo ilu­minador.
4 – Consertar na­riz torto: iluminar a base do nariz. Se o nariz for mais vira­do para a direita, ilu­minar a ponta e a la­teral esquerda e es­fumar em linha reta, seguindo o osso do nariz com pó bronze­ador. Fazer o inverso, se o nariz for virado para a esquerda.
5 – Aumentar a boca: desenhar o contor­no da boca com lápis labial e depois passar batom (sempre com cores claras para dar a ilusão de ser maior). Aplicar gloss transpa­rente só no centro da boca, para criar um “bi­co”, que dará a impressão de aumentar ain­da mais a boca.
CABELO
6 – Dar volume ao cabelo fino e escasso: cortar em camadas graduadas, para agregar volume ao cabelo fino e escasso. Franja gran­de, cortada seguindo o contorno do rosto, com o objetivo de diminuir a testa e nivelar o rosto em formato de triângulo invertido.
7 – Harmonizar o cabelo com o tom de pele: fazer mechas platinadas, cor louro, vi­sando retirar o tom amarelado da pele. Ros­to com estrutura de tom quente, subtom amarelado, combina com cabelos em tom frio (platinado).

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tire suas dúvidas sobre depressão pós-parto



A chegada de um bebê é sempre um momento feliz na vida de qualquer pessoa. Porém, algumas mães enfrentam um problema que contrasta com essa expectativa normal de alegria: a depressão no pós-parto. Até mesmo quando o bebê nasce saudável, o pai fornece todo o suporte necessário e a família está feliz, é normal que muitas mães sintam, na hora de voltar para casa, melancolia e tristeza. Esses sentimentos podem ser passageiros e diminuir com o tempo. Porém, eles também podem evoluir para um quadro mais grave de apatia e rejeição ao bebê.
Para entender um pouco mais sobre a depressão pós-parto, o dr. Ivan Morão, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz,  tira algumas dúvidas:
Qual a diferença entre depressão e depressão no pós-parto? Em termos de entidade clínica, não existe diferença entre depressão e depressão pós-parto. O que essas classificações determinam é uma depressão dentro de uma época ou episódio.
Por que após o nascimento do bebê algumas mães apresentam depressão pós-parto? Além de ser marcado por uma alteração hormonal, o pós-parto é também uma mudança no estilo de vida. Têm mães que entendem a gravidez não como um ganho, mas como uma perda de beleza, espaço, convívio social, relações no trabalho etc. Isso pode desenvolver um quadro depressivo grave que vai fazer com que surja um sentimento de rejeição, algo que está além do quadro hormonal e implica como ela vai lidar com esse novo ser em sua vida.
Quais são os sintomas da depressão no pós-parto? São os mesmos da depressão: variação de humor para o polo negativo, tristeza, apatia, desinteresse, fraqueza, diminuição do apetite, sono perturbado, irritação e baixa autoestima.
A depressão pós-parto causa riscos para o bebê? O risco de uma agressão é muito baixo. O maior risco para o bebê é o próprio desinteresse e rejeição da mãe.
A depressão pós-parto tem início quantos dias após o nascimento do bebê? A pessoa pode apresentar sintomas até mesmo durante a gravidez, ou a depressão pode surgir duas a três semanas após o parto.
Algumas mulheres têm mais predisposição para a depressão pós-parto?  Se ela teve um quadro depressivo anterior, a chance de ter novamente é maior. Além disso, se a mulher teve depressão pós-parto em outra gravidez, ela tem 50% de chance de ter novamente.
Quando é necessário procurar ajuda médica? Se o quadro for muito grave, no qual já nos primeiros dias a pessoa fica incompatibilizada com o bebê, então tem que buscar tratamento imediato. Mas quando o quadro é mais leve, uma alteração sutil de humor que contrasta com uma expectativa de felicidade, é possível aguardar duas semanas.
Como é feito o tratamento? O tratamento tem que ter uma combinação de abordagens entre a psicoterapia e psicofármaco. O medicamento pode mexer na questão da alteração bioquímica, mas tem questões, como a relação entre a mãe e a criança, que o medicamento não vai resolver.
Esses medicamentos podem ser tomados durante a amamentação? Se não, o que deve ser feito? Alguns antidepressivos estão há muito tempo no mercado e têm uma certa segurança no seu uso em relação ao bebê. Na amamentação, esses medicamentos têm metabolização mais rápida no corpo da mãe e, por isso, baixa concentração no leite.
A família é importante neste momento? Como pode ajudar a mãe?
A família é sempre fundamental para dar conforto para a mãe em todos os momentos da vida. Além disso, é importante compreender a situação sem julgamentos.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Saiba mais sobre a polêmica gerada pelas alterações nas regras para concessão de pensão por morte

Desde março deste ano começaram a vigorar as modificações trazidas pe­la Medida Provisória 664/14, que al­terou as regras para concessão de pensão por morte. As principais alterações são: a pensão por morte deixa ser vitalícia em determina­dos casos; a revogação da reversão das cotas em favor dos demais dependentes; o valor do benefício é reduzido; é exigida carência para o requerimento do benefício; é necessária a comprovação de dois anos de casamento ou de união estável para que a viúva(o) tenha direito à pensão.
Segundo os advogados Andrea e Luciano do Prado Mathias, no entanto, já existem várias ações diretas de inconstitucionalidade contra essa medi­da, sendo uma delas proposta pela Confede­ração Brasileira de Aposentados e Pensionis­tas – COBAP, com fortes argumentos de que o referido ato do Executivo violou inúmeros comandos constitucionais, entre eles, o Ar­tigo 62 da Constituição Federal, que trata da relevância e do caráter de urgência, requisi­tos essenciais para a adoção de uma medi­da provisória.
"Ademais, no caso de ser negada a con­cessão da pensão por morte ao dependen­te, sob o argumento de que falta a carência de 24 meses de contribuições do segurado falecido, nos moldes da Medida Provisória 664/14, o dependente poderá discutir no Judiciário, pois é absurdo se determinar ca­rência em um benefício de risco", ressaltam. "Outra situ­ação, igualmente absurda, é a exigência de dois anos de convivência para casamento ou união estável, sendo certo que não existe no Código Civil Brasileiro, nem mesmo na dou­trina ou jurisprudência pátria, nada que es­tipule tempo mínimo para que a união está­vel seja reconhecida."
Assim, pensionista ou dependente que se sentir prejudicado com as alterações advin­das da medida provisória acima indicada, deverá procurar o Judiciário na tentativa de reverter o retrocesso social que esse ato do Executivo está provocando no âmbito do di­reito previdenciário.