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domingo, 29 de maio de 2016

Má digestão atinge 40% da população


Em referência ao Dia Mundial da Saúde Digestiva, que acontece neste dia 29, data instituída pela World Gastroenterology Organisation (WGO), a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) alerta sobre azia e má digestão, condições ocasionadas por algum desequilíbrio no organismo ou doença, que atingem grande parte da população, mas que acabam sendo menosprezadas. Segundo o médico endoscopista e coordenador de comunicação da SOBED, Bruno Martins, a má digestão ou dispepsia funcional atinge entre 20% e 40% da população. “Os principais sintomas da má digestão são a sensação de ‘estufamento’ após as refeições, arrotos frequentes, náusea e dor abdominal. Como são sintomas comuns de outras doenças, é muito importante o acompanhamento de um especialista para que possa descartar outras causas como gastrite, úlcera ou refluxo”, esclarece.
Segundo o médico, a azia - aquela sensação de queimação no peito ou na garganta que algumas pessoas se referem como acidez - é o principal sintoma da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e deve ser levada a sério e tratada. “Principalmente porque quase 12% da população urbana no Brasil sofre com retorno do ácido gástrico”, explica.
Confira as dicas da SOBED para melhorar a azia e má digestão e ter uma saúde digestiva adequada:
Emagreça (se estiver acima do peso) - O excesso de peso e acúmulo de gordura corporal geram pressão abdominal, o que acaba dificultando uma digestão adequada.
Evite café, chocolate, álcool, gorduras e frituras - As substâncias presentes nesses alimentos e bebidas relaxam o esfíncter esofágico inferior, possibilitando a volta dos alimentos.
Pare de fumar – o cigarro contém substancias tóxicas que agridem as mucosas do esôfago e do estômago, deixando o trato gástrico propenso, inclusive, à gastrite e úlcera.
Procure comer mais vezes ao dia – O ideal é se alimentar de quatro a cinco vezes por dia, a cada três horas e em pequenas porções. Comer demais pode piorar o refluxo e contribuir para a má digestão.
Evite se deitar por pelo menos três horas após a refeição – É comum o refluxo em pessoas que costumam dormir logo após almoço ou jantar.  O fato ocorre devido à ausência de gravidade, que facilita o encaminhamento do conteúdo gástrico para o esôfago quando a pessoa está deitada. Elevar a cabeceira da cama pode ajudar para diminuir o problema.



segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sete passos para evitar o refluxo


Caracterizado pelo retorno de líqui­dos gástricos, bebidas e comidas do estômago para o esôfago, o refluxo gastroesofágico causa sensações como es­tômago cheio, náusea, queimação e dor to­rácica. A Sociedade Brasileira de Endosco­pia Digestiva (SOBED) chama a atenção pa­ra maneiras de melhorar a alimentação e es­capar do refluxo.
Segundo o endoscopista membro da SO­BED, Gustavo Andrade de Paulo, no mo­mento da alimentação, a comida pas­sa da boca para o estômago através do esôfago. En­tre eles, existe uma espécie de “válvula” que os separa, evi­tando que o alimen­to volte para o esôfa­go. Quando o esfínc­ter esofágico não fe­cha corretamente, o problema acontece, podendo levar alimen­tos e líquidos e sucos gástricos a voltarem para o esôfago, gerando o refluxo.
Pessoas de todas as idades podem ter re­fluxo. Por meio do exame de endoscopia é possível detectar a esofagite, consequência do refluxo. Fazer uma pHmetria e esofago­manometria pode ser necessário em apre­sentações atípicas da doença.
Comum nos casos de refluxo, o alerta fica por conta do risco da automedicação. “O uso de remédios por conta própria, como os anti­ácidos, não garante a eficiência, além de acar­retar em outros efeitos colaterais ao pacien­te. Portanto, é aconselhável o acompanha­mento de um médico”, diz o especialista.
Confira sete maneiras para evitar do re­fluxo:
Procure comer mais vezes ao dia – O ideal é se alimentar de quatro a cinco ve­zes por dia, a cada três horas e em peque­nas porções. Comer demais pode piorar o refluxo.
Não durma após as refeições – É co­mum o refluxo em pessoas que costumam dormir logo após almoço ou jantar. O fato ocorre devido à ausência de gravidade, que facilita o encaminhamento do conteúdo gás­trico para o esôfago quando a pessoa está deitada.
Diminua a quanti­dade de café, choco­late e cigarro – As substâncias presen­tes no cigarro e em bebidas como o café relaxam o esfíncter esofágico inferior, possibilitando a vol­ta dos alimentos.
Evite bebidas gasosas – Os gases ficam concentrados no tubo digestivo, ocasionan­do a distensão do estômago, o que facilita o refluxo. Refrigerantes e águas com gás de­vem ser evitados.
Evite alguns condimentos – Temperos como a pimenta, podem aumentar a secreção de ácido pelo estômago, aumentando a chan­ce de refluxo. Use ervas aromáticas.
Reduza a quantidade de frituras – Al­guns alimentos contêm um alto teor de gor­dura, o que sobrecarrega o estômago e tam­bém relaxa o esfíncter, podendo resultar no caminho contrário do alimento.
Fuja das roupas apertadas – Peças jus­tas na região do abdômen aumentam a pres­são nesta região do corpo, facilitando o re­fluxo do ácido para o esôfago.