segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aprenda a fazer a trança bagunçada



O verão pede um visual mais descontraído, sem muito apego aos detalhes. A começar pelos cabelos. Um dos hits dessa estação são as tranças, perfeitas para todos os estilos e ocasiões. “O penteado valoriza a mulher e ressalta sua feminilidade e sensualidade”, diz Marília Kikuchi, técnica em Beleza da Condor.
Existem vários tipos de tranças: simples, no rabo de cavalo, nas laterais, embutidas e modernas com mechas soltas. Seja como for, valorizam a produção com um toque chique e romântico. A tendência para a próxima estação é a trança lateral messy (ou trança lateral bagunçada), que já é sucesso entre as famosas. Marília ensina alguns passos para fazer o penteado e entrar na moda:
  1. Faça cachos com um babyliss, separando mechas e ondulando os cabelos, deixando os cachos mais soltos.
  2. Na parte de trás da cabeça, faça duas tranças simples, cruzando do lado direito ao esquerdo e prenda com um elástico fino.
  3. Faça uma trança com as duas menores, sem apertar muito.
  4. Puxe os gominhos da trança para dar um ar displicente.

domingo, 23 de novembro de 2014

Diabetes: saiba como evitar a hipoglicemia

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) orienta idosos e seus familiares aos cuidados para se evitarem episódios de hipoglicemia, uma complicação que consiste na baixa da taxa de açúcar no sangue e acomete predominantemente diabéticos e, principalmente, aqueles que estão em tratamento com medicamentos. Segundo dados do Ministério da Saúde, idosos acima dos 65 anos são os que mais sofrem com diabetes, sendo 21,6% das pessoas nessa faixa etária portadores da doença. O diabetes tipo 2 é o mais comum.
Segundo o presidente da Sociedade, o geriatra João Bastos Freire Neto, nas pessoas idosas as funções dos rins e outros órgãos, podem apresentar comprometimento e, assim, alterar o metabolismo dos medicamentos e da insulina no organismo, o que pode contribuir para um risco aumentado de hipoglicemia.
Sudorese, tremores, agitação, sensação de fome, de fraqueza são alguns dos sintomas leves que caracterizam o quadro de hipoglicemia. Já a confusão mental, turvação da vista, convulsão e, até mesmo desmaios, são reflexos de um quadro acentuado de uma condição hipoglicêmica. Manter a ingestão de alimentos de três em três horas também é uma atitude simples, mas que ajuda a garantir a glicemia equilibrada no organismo.

É ideal buscar um meio de aferição da glicemia já ao primeiro sinal de uma baixa. Como um primeiro socorro no caso de hipoglicemia, Bastos indica que se tenha sempre à mão uma fonte de açúcar que possa ser consumida rapidamente. “Balas, mel, uma colher de café de açúcar. Estas são algumas medidas simples, que podem ser adotadas para subir a taxa de glicemia”, relata o presidente da SBGG.

O não-controle do diabetes pode causar cegueira, amputação de membros, insuficiência renal, derrame cerebral, disfunção erétil, úlcera nos pés, depressão, entre outros problemas. E aumentam os riscos de incontinência urinária, quedas e demências.
Conheça algumas das circunstâncias que levam pessoas com diabetes a apresentarem hipoglicemia: 
● Tomar muito remédio, incluindo insulina ou certos comprimidos para diabetes
● Alimentação inadequada
● Realizar atividades físicas sem comer algo (lanche) ou reduzir a dose de insulina (injetável ou oral)
● Manter longo período de ingesta de alimentos entre as refeições
● Consumir bebida alcoólica em excesso
Sintomas
Diferem de pessoa para pessoa e podem alterar ao longo do tempo. Nas primeiras fases da redução da taxa de açúcar pode ocorrer:
● Suor ou tremor
● Sensação de fome
Ao identificarem alguma destas situações é indicado verificar o nível de açúcar no sangue e, conforme o resultado tratá-lo. 
Em casos avançados da hipoglicemia a pessoa apresenta:
● Dificuldade para andar ou sensação de fraqueza
● Visão turva
● Confusão mental ou agir de forma diferente do habitual
● Convulsão
Algumas pessoas não apresentam sintomas durante as primeiras fases de baixa de açúcar no sangue. Nestes casos aumenta a chance de os sintomas aparecerem apenas em estágio grave. Os médicos chamam este quadro de “desconhecimento hipoglicêmico”, comum em pessoas com o seguinte perfil:
● Ter tido diabetes tipo 1 há mais de 5 a 10 anos
● Use insulina para manter seu nível de açúcar no sangue sob controle
● Ingira uma grande quantidade de álcool
● Faça uso de medicamentos para a pressão alta ou diabetes
Como posso evitar a baixa de açúcar no sangue?  A melhor maneira de prevenir a baixa de açúcar no sangue é:
● Verifique os níveis de açúcar no sangue com frequência – conforme indicação médica.
● Conheça os sintomas da glicemia no sangue e esteja apto e pronto para tratá-lo nos estágios iniciais.

sábado, 22 de novembro de 2014

Mitos e verdades sobre a pele oleosa



Cravos, espinhas, poros abertos e evidentes, brilho excessivo ao longo do dia. Esses são alguns dos problemas com os quais pessoas de pele oleosa precisam lidar diariamente. Mas, afinal, o que causa a oleosidade? Que tipo de sabonete usar? É preciso hidratar? A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço esclarece alguns mitos e verdades sobre a pele oleosa.
Pele oleosa não precisa de hidratante
Mito. Pele oleosa não é sinônimo de pele hidratada. Ela pode ressecar e, por isso, ficar mais suscetível a infecções e irritações. Quem tem pele oleosa também deve hidratar, preferindo produtos em gel e sem óleo em sua composição. Há hidratantes próprios para esse tipo de pele que, além de hidratar, ajudam a diminuir a oleosidade e o brilho.
Lavar o rosto várias vezes ao dia ajuda a diminuir a oleosidade
Mito. A lavagem do rosto diminui a oleosidade da pele apenas se for feita com sabonete adequado e, no máximo, duas vezes ao dia. Lavar o rosto muitas vezes ao dia acaba ressecando a pele e, como efeito rebote, aumenta a produção de sebo. É uma tentativa do organismo de proteger a pele que ficou seca. Sabonetes específicos para pele oleosa contém produtos que ajudam a controlar a oleosidade, como ácido salicílico.
Pele oleosa tem mais tendência à acne
Verdade. Na pele oleosa, há uma produção elevada de sebo, que acaba se acumulando e obstruindo o poro. O resultado é a proliferação de bactérias causadoras da acne. Os poros abertos e evidentes também são um dos resultados dessa obstrução causada pelo sebo. Ainda há outros fatores que podem deixar os poros evidentes, como o ressecamento, acúmulo de células mortas e a perda de colágeno e elastina.
O uso de filtro solar aumenta a oleosidade
Em partes. O uso de um filtro solar adequado não irá aumentar a oleosidade da pele e é fundamental para manter a saúde e prevenir doenças graves, como o melanoma. O dermatologista saberá indicar um protetor sem óleo que seja mais indicado para cada paciente. O filtro solar não deve nunca ser dispensado. Mas, o uso de qualquer produto pode aumentar a oleosidade, sim. Hidratantes e filtros solares muito oleosos podem piorar a obstrução dos poros, agravando o quadro de acne. Deve-se optar por hidratantes e protetores solares oil free e não comedogênicos, em gel, sérum ou toque seco.
Quem tem pele oleosa não pode usar maquiagem
Mito. O uso de maquiagem pode aumentar a oleosidade da pele, mas existem diversos produtos que são indicados para pele oleosa. Algumas maquiagens têm ingredientes eu até contribuem para o controle da oleosidade.
Uma vez oleosa, sempre oleosa
Mito. Ao longo da vida, a pele passa por muitas mudanças. Clima, idade, alterações hormonais são alguns dos fatores que podem tornar a pele mais ou menos oleosa. Por isso, a visita ao dermatologista deve ser periódica para que os tratamentos realizados sejam sempre revistos. Parte das pessoas tem redução da oleosidade após a adolescência, mas muitas persistem com oleosidade e devem continuar com produtos e cuidados específicos. Durante a gravidez a oleosidade pode melhorar ou piorar, depende da pessoa e é difícil prever. Após a menopausa pode haver redução da oleosidade por alterações hormonais. Nas mulheres, alguns anticoncepcionais podem ser escolhidos especialmente para ajudar no controle da oleosidade e acne. Deve-se fazer uma escolha cautelosa com o ginecologista, pois alguns hormônios podem piorar o quadro.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Revisão do teto para quem se aposentou no "buraco negro"


Muito embora o Supremo Tribunal Federal tenha reconhecido o direito dos aposentados e pensionistas que obtiveram a concessão do benefício de 1988 a 2003 a receber os seus benefícios com a adequação ao novo valor do teto máximo fixado nas referidas Emendas Constitucionais no 20/98 e no 41/03, o INSS afirma que somente têm direito à revisão os segurados cujos benefícios foram concedidos de 5/4/1991 a 31/12/2003.
Segundo o advogado Luciano do Prado Mathias (OAB/SP 282.644), com base nesse entendimento, o INSS efetuou o pagamento dessa revisão somente para uma pequena parcela dos aposentados e pensionistas, conforme proposta apresentada à Justiça Federal.
Segundo o julgamento do Supremo Tribunal Federal, a decisão poderia beneficiar até 1 milhão de segurados do INSS em todo Brasil, porém, pelo entendimento “equivocado” da Previdência Social foram excluídos dessa revisão todos os benefícios concedidos de 5/10/88 a 4/4/91, o famoso período do “buraco negro”.
Sendo assim, todo aposentado ou pensionista que, no início de setembro de 2010 não obteve a implementação da diferença de forma automática no seu benefício, concedido de 5/10/88 a 4/4/91 (período do “buraco negro”), poderá pleitear no Judiciário o reconhecimento do seu direito à revisão.
Vale destacar que o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical propuseram uma ação civil pública (no 000498.28.2011.4.03.6183) que vem discutindo esse equívoco por parte do INSS de excluir da revisão do teto os benefícios concedidos no período do “buraco negro”.
No entanto, independentemente dessa ação civil púbica, muitos aposentados e pensionistas que se aposentaram no período de 5/10/88 a 4/4/1991 estão ingressando com suas ações individuais e vêm conseguindo êxito em suas demandas, tendo como vantagem receber os seus valores em atrasos em um único pagamento, diferentemente do que pode ocorrer em relação à ação civil pública.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Parto prematuro: riscos e prevenção



 No Brasil, 340 mil bebês nasceram prematuros só em 2012, segundo dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do SUS e Ministério da Saúde. Isso significa que nascem 931 prematuros por dia ou 40 por hora, no Brasil, indicando uma taxa de prematuridade de 12.4%, o dobro do índice de alguns países europeus.
Esses partos prematuros acontecem quando a gravidez dura menos de nove meses. Eles podem ocorrer de forma espontânea ou induzida. A maioria ocorre de forma espontânea, devido a dois problemas principais: trabalho de parto prematuro e quando a bolsa das águas rompe antes dos nove meses. Os partos induzidos ocorrem em situações onde há necessidade de interrupção da gravidez, por problemas da mãe ou da criança.
Ainda há muito desconhecimento sobre os mecanismos que desencadeiam o parto prematuro espontâneo. Com o objetivo de compreender melhor as causas da prematuridade, preveni-la e tratar suas consequências, 12 estudos brasileiros, entre eles, um com participação da Unesp, estão sendo financiados pela Fundação Bill & Melinda Gates, o Ministério da Saúde e o CNPq. As pesquisas envolvem a detecção precoce de modificações no colo do útero por meio de medida por ultrassom transvaginal e a detecção precoce de infecções vaginais, com identificação do microbioma vaginal.
As soluções que estão sendo testadas pelos projetos em desenvolvimento variam de comprimidos orais de magnésio, que custam 17 centavos cada um e têm o potencial de reduzir em mais de 20% o risco de um parto prematuro, a pesquisas sobre a influência da poluição do ar nas taxas de prematuridade em metrópoles como São Paulo. As instituições terão dois anos para desenvolver seus projetos e testar intervenções que podem ser aplicadas futuramente no sistema de saúde.
Entre os diversos riscos pesquisados, 14 demonstraram ser importantes indicadores para a detecção precoce de um nascimento prematuro (veja lista abaixo). Gravidez múltipla (de gêmeos ou mais bebês), encurtamento do colo do útero, má formação fetal, sangramento vaginal e menos de seis consultas realizadas durante o pré-natal são os maiores fatores de risco tanto para mulheres na primeira gestação quanto para as que já ficaram grávidas antes. Entre as que já tiveram uma gravidez no passado, parto prematuro e aborto prévio, além do aumento do volume de líquido amniótico ao redor do feto também devem ser levados em conta. A chance de um parto prematuro também foi maior entre mães com menos de 19 anos e sem um parceiro, que fumam e com algumas infecções durante a gestação.
“A pesquisa mostra que parte dos riscos podem ser identificados pela mulher e pelos serviços de saúde a tempo do médico intervir para ou corrigir os problemas, ou tentar minimizar suas consequências”, afirma um dos autores do estudo, Renato Passini Júnior, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Segundo Passini, riscos como a gravidez múltipla e defeitos na formação das crianças (malformações fetais) podem ser identificados com um ultrassom realizado precocemente durante o pré-natal. Caso esses e outros problemas sejam diagnosticados, pelo ultrassom ou pelo exame clínico da gestante, as visitas ao médico têm de se tornar mais frequentes e o acompanhamento da gestante, ainda mais personalizado. Também é necessário a presença de profissionais de saúde treinados sobre o que fazer nessas situações de risco para traçar uma estratégia de prevenção efetiva e orientar as mulheres sobre comportamentos a serem evitados ao longo da gestação.
As gestantes também podem evitar que seu bebê nasça prematuro prestando atenção em alguns sinais e sintomas. Sangramento por via vaginal, aumento de cólicas e alguns tipos de corrimento durante a gravidez são sinais de alerta. Quando eles aparecem, é preciso procurar um médico imediatamente. Mesmo que o sangramento tenham parado, o médico deve ser informado.  “Infecções urinárias como cistites e pielonefrites são as mais relacionadas ao parto prematuro”, diz Passini. Alguns tipos de corrimentos podem indicar vaginose bacteriana, outra causa de prematuridade.
“Mapear e identificar todos os riscos envolvidos na prematuridade é tarefa difícil, mas se eles forem do conhecimento da mulher e da equipe de saúde que a está atendendo, isso pode ajudar muito na prevenção”, afirma Passini. “Com medidas preventivas, poderemos reduzir os altíssimos custos psíquicos e emocionais e as complicações que o prematuro pode ter na infância e na vida adulta.”
Confira abaixo as principais conclusões do estudo e o que as gestantes e serviços de saúde devem fazer para detectar e prevenir os riscos identificados pela pesquisa.
- Número de nascimentos pesquisados: 33.740 em 20 centros espalhados pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
- Taxa de prematuridade: 12.3% – variando de 14.7% no Nordeste e 11.1% no Sudeste. 80% dos partos prematuros ocorreram entre a 32 e a 36ª semana e apenas 7.4% deles antes de 28 semanas de gestação
- Tipo de parto prematuro: 64.6% espontâneo e 35.4% terapêutico
Principais riscos de parto prematuro
Para todas as mulheres:
1. Gravidez múltipla (de mais de um bebê): 24 vezes mais risco
2. Encurtamento do colo: 6 vezes mais risco
3. Má formação fetal: 5 vezes mais risco
4. Sangramento vaginal: dobra o risco
5. Menos que seis consultas de pré-natal realizadas: 1.5 vezes mais risco
6. Infecções urinárias (cistite, etc): 1.2 vezes mais risco
Para mulheres que já tiveram uma gravidez:
1. Gravidez múltipla (de mais de um bebê): 29 vezes mais risco
2. Parto prematuro prévio: 3 vezes mais risco
3. Encurtamento do colo: 3 vezes mais risco
4. Má formação fetal: 2.5 vezes mais risco
5. Aumento do volume de líquido amniótico: 2.3 vezes mais risco
6. Sangramento vaginal: dobra o risco
7. Aborto prévio: 1.5 vezes mais risco
Prevenção
Gestantes devem procurar um médico diante dos seguintes sinais de alerta:
- Aumento do número de cólicas
- Qualquer sangramento, mesmo que ele já tenha parado
- “Corrimento” por via vaginal
- Sensação de peso embaixo da barriga, como se útero estivesse pesando sobre a vagina
Médicos devem realizar os seguintes exames e acompanhamentos durante o pré-natal:
- Avaliação de antecedentes obstétricos desfavoráveis em gestações anteriores, principalmente parto prematuro anterior
- Identificação precoce da gestação múltipla e má formações fetais por meio de ultrassom simples
- Detecção precoce de modificações no colo do útero por meio de medida do colo por ultrassom transvaginal
- Detecção precoce de infecções vaginais e urinárias
- Correção de anemia
- Acompanhamento mais próximo e frequente de gestantes que tenham tido sangramento durante a gravidez
(Fonte: Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade (EMIP): Prevalência e Fatores Associados com Parto Prematuro Espontâneo)

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Exercícios físicos, músculos e longevidade



Algo que talvez a maioria das pessoas não saiba é que, assim como uma alimentação saudável pode beneficiar a nossa saúde, um esquema contínuo de exercícios pode fazer com que as pessoas vivam mais e com uma melhor qualidade de vida.  Para o dr. Fábio Cardoso (CRM-SC 11796), especialista em Medicina Preventiva e Longevidade, essa “duplinha” (alimentação + exercícios) é imbatível.  O que se observa hoje é que está havendo um aumento das pesquisas que relacionam longevidade e exercícios físicos.
Pesquisas têm mostrado que os exercícios aeróbicos, como caminhar, nadar, andar de bicicleta e correr, melhoram principalmente o sistema cardiorrespiratório, assim como o risco de aterosclerose (entupimento das artérias provocados por acúmulo de placa de gordura) também diminui com essas atividades, provocando uma redução no LDL (colesterol ruim) e um aumento no colesterol bom (HDL). O coração também é capaz de bombear mais sangue e assim, o risco de ocorrer uma crise de taquicardia ou arritmia é menor. O tônus muscular aumenta e, com isso, as paredes dos vasos sanguíneos ficam mais fortes diminuindo a possibilidade da pessoa vir a ter complicações vasculares (varizes, tromboses etc.).
Só para dar um exemplo: um estudo publicado no British Medical Journal conseguiu avançar nessa área de investigação demonstrando que as pessoas que correm habitualmente tem um índice de risco de mortalidade menor do que aquelas que não fazem esse tipo de atividade física. E mais, quem faz exercícios, tende a se preocupar mais com a sua saúde. Segundo pesquisadores do Hospital Universitário de Copenhague e da Dinamarca, quem corre se beneficia dos efeitos do treinamento e adquire hábitos mais saudáveis (dietéticos, por exemplo) e seria isso que faria com que a pessoa vivesse por mais tempo e melhor.
Dr. Fábio explica que o trabalho analisou os riscos de morte de 4.658 homens, dos quais 217 eram corredores habituais no começo do estudo. Cinco anos depois, 96 seguiram praticando essa atividade de forma regular e 106 pessoas se incorporaram ao grupo. Os resultados deste estudo indicaram que quem corria tinha um risco relativamente menor de morte se comparado com aqueles que desistiram de correr e aqueles que nunca correram em momento algum.
Dica do dr. Fábio aqui: começar a praticar exercícios é importante, mas não pode parar.
Mas os músculos são importantes nesta conta?
Publicado no Jornal Americano de Medicina (JAMA), um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) mostrou que a “quantidade” de músculos que você tem importa sim e muito. Foram analisados 3.600 adultos entre 1988 e 2004, sendo homens com mais de 55 anos e mulheres com mais de 65 anos. Os cientistas encontraram o que sempre falamos: pessoas (independente do sexo) com altos níveis musculares tiveram menor mortalidade (por qualquer causa, qualquer doença), quando comparadas às pessoas com menos massa magra. Bem diferente na verdade: quase 30% a menos.
A pesquisa é mais um excelente estudo científico que comprova quanto a qualidade de vida e a atividade/exercício físico estão interligados, e que o índice de massa muscular é sim um dos indicativos para o aumento da longevidade (viver mais), mas sem perder qualidade (viver melhor).
Por essas razões, o dr. Fábio finaliza: “mantenha-se ativo no seu dia a dia, se esforce nos momentos de exercícios físicos e de olho na sua massa muscular. O seu futuro agradece.”

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Beleza no verão: o que pode e o que não pode



É comum que tratamentos estéticos para a pele sejam feitos no inverno, pois nesta época do ano o paciente consegue evitar o contato direto com o sol. Porém, existem alguns tratamentos de beleza que são liberados durante o verão, época em que as mulheres estão mais preocupadas com a aparência e buscam resultados rápidos.
Mas afinal, pode se bronzear e investir na carboxiterapia durante o verão? Limpeza de pele é recomendada mesmo nos dias mais quentes? Lipocavitação para tratamento de gordura localizada tem restrição nessa época do ano?
A fisioterapeuta Renata Michelini Guidi, do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Ibramed – empresa brasileira de equipamentos estéticos – lista quais tratamentos de beleza e estética são liberados para serem realizados durante o verão sem trazer risco para a saúde:
Peeling de Diamante: Sim, os peelings de verão existem!Os peelings de verão já existem e são super indicados para tratar as manchas que aparecem com a grande exposição da pele ao sol. Por meio de uma caneta diamantada é possível realizar o peeling de diamante (microdermoabrasão), que ativa a micro circulação, estimula a produção de colágeno e elastina, combate rugas, sequelas de acnes, queimaduras, pré-tratamento de laser entre outros. Muito menos agressivo que alguns peelings químicos e sem causar dor, o peeling de diamante pode ser feito em todos os tipos de pele, inclusive nas bronzeadas do sol, pois somente uma parte da epiderme é retirada durante o tratamento.
Lipocavitação: Xô gordura localizada!A Lipocavitação focalizada – tratamento de gordura localizada – pode ser feita durante todo o verão, já que reduz medidas sem deixar marcas na pele. Por meio de um processo chamado de apoptose, o tratamento destrói as células de gordura, melhorando o contorno corporal.
Limpeza de pele: No verão faz super bem!
A limpeza de pele, principalmente a facial, é recomendada para ser realizada no verão, já que as altas temperaturas deixam a pele mais oleosa, aumentando a chance do aparecimento de acnes e cravos. A esfoliação facial também é uma ótima opção para remover as células mortas. Vale lembrar que é importante passar protetor solar no rosto.
Radiofrequência: Pele firme e sem flacidez!A radiofrequência é indicada nos meses mais quentes, pois deixa a pele firme por meio da termocontração das fibras de colágeno e aumento da produção de colágeno e elastina. O tratamento não deixa marcas na pele e não interfere na rotina diária das pessoas que buscam uma pele mais “durinha”.
Carboxiterapia: Aumenta a circulação sanguínea, evitando a retenção de liquido que piora nos dias mais quentesTratamento com aparelhos de carboxiterapia – como o Ares – consiste na aplicação de gás carbônico para tratamento de gordura localizada, flacidez, celulite e estria. O uso docarbox aumenta a circulação sanguínea e – apesar de deixar algumas manchinhas roxas na pele, que variam de acordo com a área de aplicação – pode ser feito durante o verão. Ao utilizar esse tipo de tratamento, lembre-se também de passar o protetor solar na região das manchas roxas, que costumam sumir após alguns dias.
Terapia combinada Heccus: Corpo de violão!Este tratamento atua na síndrome da desarmonia corporal, reduzindo a celulite, gordura localizada e flacidez de forma significativa. Após algumas sessões, a terapia também atua modelando o formato do corpo, sem deixar marcas na pele e sem interferir nas tarefas do dia e nos finais de semana de praia.