quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Linhaça dourada, boa opção para quem quer mais saúde

A linhaça é um membro importante e especial da família das sementes oleaginosas, que são alimentos biogênicos que “geram a vida”. Merecem muita atenção para quem quer conquistar mais saúde e qualidade de vida, além de um corpo em forma. Este alimento, aliado com exercícios e bons hábitos, é a matéria-prima necessária para o crescimento, equilíbrio e perfeito funcionamento do corpo. Muitas vezes, a “falta” dos nutrientes existentes na linhaça provoca o aumento de peso, a flacidez e a perda da saúde.
Ela é composta por:
- Proteína – as principais proteínas da linhaça são a albumina e a globulina.
- Carboidrato – tem a função de gerar energia (combustível).
- Fibras – previnem e tratam várias doenças, auxiliam no bom funcionamento intestinal, controle da glicemia, redução do colesterol e triglicerídeos e no tratamento da obesidade.
- Vitaminas e minerais – antioxidante biológico, potássio, fósforo, magnésio, zinco, cobre, cálcio, sódio.
- Lipídios – ômega 3.
A linhaça é considerada um alimento calórico importante para o organismo. É uma gordura nutricional, que cumpre uma série de funções metabólicas, vendo que o organismo necessita de “gorduras do bem”, para um bom equilíbrio. É ideal principalmente para quem quer emagrecer ou adquirir saúde completa.
Ela equilibra a pressão arterial e o sistema imunológico; ajuda na prisão de ventre, problemas digestivos, diabetes, problemas de pele, problemas respiratórios e urinários, TPM, menopausa, problemas cardiovasculares; colabora na prevenção do câncer e na concentração mental; diminui o apetite por carboidrato; fortalece unhas e cabelos; melhora a qualidade do sono; proporciona bem-estar (menos estresse e depressão), entre muitos outros benefícios.
Você pode acrescentar a linhaça nas mais diversas receitas, como sucos de frutas, sopas de legumes, doces e bolos, gelatinas, saladas, tortas, granola, arroz integral.
Deve-se tomar, no máximo, 3 colheres de sopa durante o dia, de preferência moída ou triturada.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Combata a celulite com carboxiterapia

A celulite é um mal com o qual a maioria das mulheres sofre. Uma das melhores terapias para combatê-la é a carboxiterapia. O procedimento, que é um método não cirúrgico, consiste na administração intradérmica ou subdérmica de anidro carbônico medicinal (CO2 puro) para fins terapêuticos, por meio de uma agulha bem fina. Este gás produz uma vasodilatação, favorecendo a lipólise, ou seja, a destruição da malha adiposa; as toxinas são eliminadas, melhorando a circulação e oxigenação dos tecidos.
O CO2 pode ser usado em qualquer parte do corpo como abdômen, nádegas, costas, coxas e braços, com ótimos resultados e sem efeitos colaterais. O tratamento inclui de dez a 20 sessões, divididas em uma ou duas vezes por semana, dependendo de cada caso. A sessão dura de 15 a 30 minutos, de acordo com a área a ser tratada, sendo possível notar a pele mais saudável, enrijecida e a redução de alguns centímetros nas medidas logo nas primeiras sessões. 
Uma vez que a carboxiterapia estimula a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também é indicada para o tratamento de flacidez, redução das estrias, eliminação da gordura localizada, olheiras, rejuvenescimento facial e pós operatório, evitando fibrose.
O gás carbônico é normalmente encontrado em nosso organismo. Em situações de repouso nosso corpo produz cerca de 200 ml/min do mesmo, aumentando em até dez vezes frente a esforços físicos intensos.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Educação para a morte, ou para a vida?

Quando perdemos alguém próximo somos estimulados a profundas reflexões sobre a própria vida. Se a nossa trajetória foi satisfatória, se criamos vínculos afetivos fortes e permanentes. Esse pode ser um momento importante e saudável para um balanço emocional. Ao pensar na morte, o ser humano maduro normalmente é tomado por sentimentos e reflexões.
A ideia da morte nos remete a sentimentos dolorosos. Trata-se de uma espécie de dor psíquica, gerando tristeza, sentimentos de finitude, de medo, de abandono, de fragilidade, de insegurança.
Morremos a cada respiração, a cada perda, a cada dia enquanto dormimos. Na dimensão física percebemos e reagimos instintivamente a essas perdas; na dimensão emocional sentimos, rejeitamos, ou aceitamos essas mesmas perdas, e na dimensão intelectual alcançamos o conhecimento dessas mortes diárias. E não conseguimos transformá-las.
A transformação só é possível com o desenvolvimento espiritual, quando transcendemos o conhecimento, ampliando nossa consciência e alcançando a sabedoria.
Quanto mais conscientes estivermos de nossas mortes diárias, mais nos preparamos para o momento da grande perda de tudo que colecionamos e nutrimos nesta vida, de toda a nossa bagagem intelectual, todos os nossos relacionamentos afetivos e do nosso corpo físico.
Lembrando que o grande medo da dimensão espiritual é o de submeter-se, podemos afirmar que só com muita fé poderemos nos submeter ao momento da morte de forma suave e menos dolorosa.
Todo mundo sabe que vai morrer, mas ninguém acredita. Se acreditássemos, mudaríamos nosso comportamento, nossos valores, nossa forma de ver e viver a vida. Ficaríamos mais envolvidos com a vida, enquanto vivemos.

(Artigo do psicólogo Mário Alves)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O que é o parto humanizado?



Poucas pessoas sabem o que é o parto humanizado. O termo surgiu da necessidade de rever a forma como as gestantes e bebês são recebidos e tratados durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato dentro dos hospitais. Em um país onde a cesariana atinge mais de 90% dos nascimentos em entidades particulares, o parto normal, quando acontece, tem sido conduzido de forma desrespeitosa, com intervenções desnecessárias.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem condutas a ser seguidas pelos médicos e hospitais. Confira algumas:
- Acompanhante: a lei no 11.108 prevê que a mulher tem direito a um acompanhante de sua escolha antes, durante e depois do parto, homem ou mulher.
- Escolhas: a mulher tem direito a escolher se quer ou não o soro que estimula as contrações; a presença de acompanhante e doula; se quer se alimentar; se quer se movimentar durante o trabalho de parto; a melhor posição no momento do parto; se quer ou não anestesia; tem direito a negar a episiotomia.
- Episiotomia é o corte lateral na vagina conhecido com o “pique”, recomendado pela OMS somente em caso de uso de fórceps.
- Amamentação: importante na primeira hora de vida do bebê para estabelecer o vínculo mãe-filho.
O parto normal não precisa ser temido! A mulher e seu corpo são fisiologicamente preparados para esse momento e ela pode e deve ser a protagonista desse momento incrível que é trabalhar para o nascimento do seu filho. Ela deve ser acompanhada por uma equipe médica que acredite nisso e assista o parto sem intervenção desnecessária. O parto humanizado não coloca em risco a vida de mãe e nem do bebê, pois conta com a presença do médico durante todo o trabalho de parto.

(Artigo da doula Thiana Fewrrarezi)

domingo, 12 de outubro de 2014

Dia da Criança saudável

O Dia das Crianças é sinônimo de festa com muitos doces, balas, refrigerantes e de muitas brincadeiras. Mas, os pais devem ficar atentos à quantidade de guloseimas que os filhos ingerem, pois a obesidade infantil aumenta em níveis alarmantes.
Segundo a endocrinologista pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças, Myrna Perez Campagnoli, hoje, em virtude dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo a tendência é termos mais crianças obesas, abrindo as portas para as doenças, entre elas, diabetes, alteração do colesterol e hipertensão arterial.    
As brincadeiras podem ser grandes aliadas para evitar o ganho de peso, principalmente, se realizadas pelo menos 90 minutos por dia. Toda brincadeira aeróbica, que a criança goste e tenha prazer em fazê-la ajuda a evitar o maior vilão da obesidade infantil: o sedentarismo.
Embora as brincadeiras estejam esquecidas devido ao aumento das tecnologias (os jogos na internet, o videogame e a TV) os pais podem incentivar os filhos a brincar ou a praticar esportes, e, sempre que possível, devem brincar ou exercitar-se junto com a criança, pois, além de estreitar os laços familiares, faz bem para a saúde de todos. 
De acordo com a pediatra brincar é uma atividade física que pode auxiliar na perda de peso, no controle da ansiedade e melhorar a autoestima. Toda atividade que leva a criança a se movimentar e a se relacionar com outras crianças é de grande valia para a saúde física e emocional.
A hora da alimentação
A adequação de hábitos alimentares da família evita que as crianças fiquem acima do peso. Confira algumas dicas:
- Inicie as refeições principais sempre pelas saladas, legumes e verduras, antes dos itens principais;
- Não repita o prato principal;
- Evite doces, sobremesas e açúcar branco e substitua o açúcar pelo adoçante;
- Evite frituras e alimentos gordurosos, principalmente, os à milanesa;
- Não coma em frente à TV;
- Não "belisque" entre as refeições;
- Faça seis refeições;
- Evite líquidos durante as refeições, principalmente, entre almoço e jantar;
- Refrigerante somente diet;
- Coma devagar e mastigue bem os alimentos;
- Uma vez por semana a dieta pode ser relaxada, sem excessos, em um pedido;
- Pratique um esporte ou atividade física diariamente, no mínimo uma hora e meia por dia. No restante do tempo livre, não fique parado, pois atividade física é fundamental.




sábado, 11 de outubro de 2014

Drenagem linfática e seus benefícios



O método de drenagem linfática surgiu em Paris em 1932 e foi desenvolvido por dr. Vodder. 
Ela se ajusta aos mecanismos biológicos de tal maneira, que consegue ampliar e acelerar as reações próprias do organismo, sem alterá-las. Isso é possível graças a uma técnica toda especial, que consiste em manobras manuais próprias, caracterizada por movimentos suaves e precisos, que exige uma formação adequada.
A drenagem linfática manual estimula o funcionamento do sistema linfático, quando, por qualquer motivo, a capacidade de recolha e transporte do sistema linfático não responde às necessidades de escoamento provocadas pelo excesso de líquido no tecido conjuntivo. Devidamente aplicada, a drenagem linfática manual vai ativar e reforçar as funções do sistema linfático, restabelecendo o equilíbrio dos líquidos, evitando ou tratando os edemas.
O método é simples, não provoca dor e, o melhor, ajuda a reduzir medidas, pois atua aumentando o metabolismo e diminuindo a retenção de líquidos. É importante lembrar que não elimina gordura, porém ameniza a aparência da celulite. A celulite é resultado do tecido conjuntivo congestionado, onde a troca metabólica fica dificultada e não há eliminação de toxinas. A drenagem ajuda a descongestionar esse tecido, acelera o processo de excreção da linfa eliminando inchaços, retenções e provendo a vitalidade e o bem-estar.
Como ferramenta na promoção da saúde, fortalece o sistema imunológico, ameniza os transtornos do estresse e da TPM, desin-toxica, entre outros benefícios.
O tratamento pode ser realizado em todo o corpo. O método é indicado em casos de pós-cirurgias plásticas, pessoas que tenham celulite, retenção de líquido, gestantes ou pessoas que tenham problemas circulatórios. Além de ser uma delícia, é super-relaxante.
A drenagem linfática associada a uma alimentação saudável se reflete na pele: uma aparência mais lisa, uniforme e mais firme.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Autismo: sinais de sofrimento psíquico


Hoje em dia é muito comum falar de autismo ou de transtorno do espectro autista, que são expressões de traços de isolamento na relação com o outro. As manifestações são diversas, o que, por um lado, auxilia a detecção de que algo não vai bem com a criança, precisando buscar tratamento o quanto antes, mas, por outro lado, pode proporcionar o fechamento de um diagnóstico que nem sempre é verdadeiro, principalmente em bebês e crianças muito pequenas.
Como nesse período há uma grande plasticidade neuronal, é imprescindível realizar as intervenções precoces visando o estabelecimento da relação do bebê/criança com os pais e cuidadores, para que os pequenos possam ir estabelecendo laços sociais, aumentando a sua rede de relacionamentos e aumentando suas capacidades de expressão.
A criança pode, ou não, evoluir para um quadro autista. O trabalho é individual e dependerá de diversos fatores, visto que as causas são várias: condições ambientais, genéticas, emocionais, não podendo se depositar um peso único para um único fator. O importante é investir e trabalhar em conjunto com os pais e outros profissionais.
A dificuldade da pessoa com autismo é na relação, não por falta de vontade ou por falta de amor pelas pessoas próximas, já que amam seus pais, amigos e são muito carinhosas com eles, mas por incapacidade de se colocarem no lugar do outro, porque esse lugar lhe é estranho por um desconhecimento com o que ocorre com o seu próprio corpo, apesar de muitas vezes terem um conhecimento vasto sobre assuntos em gerais. O mundo pode ser muito intenso e pode ser necessário um fechamento pela violência em receber estímulos sem a capacidade de metabolizá-los da melhor forma possível para o estabelecimento do convívio social. Por isso não se pode forçar o contato quando a pessoa com autismo sinaliza seus limites. É preciso trabalhar com eles para, na medida do possível, ampliar seu contato social.
De um modo geral, é importante verificar se a criança prefere brincar sozinha na maior parte do tempo, evitando interagir com outros; se manipula objetos de maneira mecânica, sem a presença de faz-de-conta; se evita o contato visual, parecendo ter algum tipo de surdez por ficar indiferente ao chamado; se tem reações violentas quando em contato com outros. Em bebês, deve-se observar se há uma indiferença à voz materna, se evita olhar para a mãe ou não sustenta esse olhar. Muitas crianças ou bebês podem ter esses sinais sem que necessariamente eles indiquem a presença do autismo, por isso são apenas sinais de alerta a serem observados dentro de um contexto mais amplo de isolamento e recusa da relação com o outro. Procurar um profissional habilitado seria o mais indicado para melhores esclarecimentos.

(Artigo das psicólogas Fabiana S. Pellicciari e  Juliana M. Nivoloni)