terça-feira, 14 de outubro de 2014

Educação para a morte, ou para a vida?

Quando perdemos alguém próximo somos estimulados a profundas reflexões sobre a própria vida. Se a nossa trajetória foi satisfatória, se criamos vínculos afetivos fortes e permanentes. Esse pode ser um momento importante e saudável para um balanço emocional. Ao pensar na morte, o ser humano maduro normalmente é tomado por sentimentos e reflexões.
A ideia da morte nos remete a sentimentos dolorosos. Trata-se de uma espécie de dor psíquica, gerando tristeza, sentimentos de finitude, de medo, de abandono, de fragilidade, de insegurança.
Morremos a cada respiração, a cada perda, a cada dia enquanto dormimos. Na dimensão física percebemos e reagimos instintivamente a essas perdas; na dimensão emocional sentimos, rejeitamos, ou aceitamos essas mesmas perdas, e na dimensão intelectual alcançamos o conhecimento dessas mortes diárias. E não conseguimos transformá-las.
A transformação só é possível com o desenvolvimento espiritual, quando transcendemos o conhecimento, ampliando nossa consciência e alcançando a sabedoria.
Quanto mais conscientes estivermos de nossas mortes diárias, mais nos preparamos para o momento da grande perda de tudo que colecionamos e nutrimos nesta vida, de toda a nossa bagagem intelectual, todos os nossos relacionamentos afetivos e do nosso corpo físico.
Lembrando que o grande medo da dimensão espiritual é o de submeter-se, podemos afirmar que só com muita fé poderemos nos submeter ao momento da morte de forma suave e menos dolorosa.
Todo mundo sabe que vai morrer, mas ninguém acredita. Se acreditássemos, mudaríamos nosso comportamento, nossos valores, nossa forma de ver e viver a vida. Ficaríamos mais envolvidos com a vida, enquanto vivemos.

(Artigo do psicólogo Mário Alves)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O que é o parto humanizado?



Poucas pessoas sabem o que é o parto humanizado. O termo surgiu da necessidade de rever a forma como as gestantes e bebês são recebidos e tratados durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato dentro dos hospitais. Em um país onde a cesariana atinge mais de 90% dos nascimentos em entidades particulares, o parto normal, quando acontece, tem sido conduzido de forma desrespeitosa, com intervenções desnecessárias.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem condutas a ser seguidas pelos médicos e hospitais. Confira algumas:
- Acompanhante: a lei no 11.108 prevê que a mulher tem direito a um acompanhante de sua escolha antes, durante e depois do parto, homem ou mulher.
- Escolhas: a mulher tem direito a escolher se quer ou não o soro que estimula as contrações; a presença de acompanhante e doula; se quer se alimentar; se quer se movimentar durante o trabalho de parto; a melhor posição no momento do parto; se quer ou não anestesia; tem direito a negar a episiotomia.
- Episiotomia é o corte lateral na vagina conhecido com o “pique”, recomendado pela OMS somente em caso de uso de fórceps.
- Amamentação: importante na primeira hora de vida do bebê para estabelecer o vínculo mãe-filho.
O parto normal não precisa ser temido! A mulher e seu corpo são fisiologicamente preparados para esse momento e ela pode e deve ser a protagonista desse momento incrível que é trabalhar para o nascimento do seu filho. Ela deve ser acompanhada por uma equipe médica que acredite nisso e assista o parto sem intervenção desnecessária. O parto humanizado não coloca em risco a vida de mãe e nem do bebê, pois conta com a presença do médico durante todo o trabalho de parto.

(Artigo da doula Thiana Fewrrarezi)

domingo, 12 de outubro de 2014

Dia da Criança saudável

O Dia das Crianças é sinônimo de festa com muitos doces, balas, refrigerantes e de muitas brincadeiras. Mas, os pais devem ficar atentos à quantidade de guloseimas que os filhos ingerem, pois a obesidade infantil aumenta em níveis alarmantes.
Segundo a endocrinologista pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças, Myrna Perez Campagnoli, hoje, em virtude dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo a tendência é termos mais crianças obesas, abrindo as portas para as doenças, entre elas, diabetes, alteração do colesterol e hipertensão arterial.    
As brincadeiras podem ser grandes aliadas para evitar o ganho de peso, principalmente, se realizadas pelo menos 90 minutos por dia. Toda brincadeira aeróbica, que a criança goste e tenha prazer em fazê-la ajuda a evitar o maior vilão da obesidade infantil: o sedentarismo.
Embora as brincadeiras estejam esquecidas devido ao aumento das tecnologias (os jogos na internet, o videogame e a TV) os pais podem incentivar os filhos a brincar ou a praticar esportes, e, sempre que possível, devem brincar ou exercitar-se junto com a criança, pois, além de estreitar os laços familiares, faz bem para a saúde de todos. 
De acordo com a pediatra brincar é uma atividade física que pode auxiliar na perda de peso, no controle da ansiedade e melhorar a autoestima. Toda atividade que leva a criança a se movimentar e a se relacionar com outras crianças é de grande valia para a saúde física e emocional.
A hora da alimentação
A adequação de hábitos alimentares da família evita que as crianças fiquem acima do peso. Confira algumas dicas:
- Inicie as refeições principais sempre pelas saladas, legumes e verduras, antes dos itens principais;
- Não repita o prato principal;
- Evite doces, sobremesas e açúcar branco e substitua o açúcar pelo adoçante;
- Evite frituras e alimentos gordurosos, principalmente, os à milanesa;
- Não coma em frente à TV;
- Não "belisque" entre as refeições;
- Faça seis refeições;
- Evite líquidos durante as refeições, principalmente, entre almoço e jantar;
- Refrigerante somente diet;
- Coma devagar e mastigue bem os alimentos;
- Uma vez por semana a dieta pode ser relaxada, sem excessos, em um pedido;
- Pratique um esporte ou atividade física diariamente, no mínimo uma hora e meia por dia. No restante do tempo livre, não fique parado, pois atividade física é fundamental.




sábado, 11 de outubro de 2014

Drenagem linfática e seus benefícios



O método de drenagem linfática surgiu em Paris em 1932 e foi desenvolvido por dr. Vodder. 
Ela se ajusta aos mecanismos biológicos de tal maneira, que consegue ampliar e acelerar as reações próprias do organismo, sem alterá-las. Isso é possível graças a uma técnica toda especial, que consiste em manobras manuais próprias, caracterizada por movimentos suaves e precisos, que exige uma formação adequada.
A drenagem linfática manual estimula o funcionamento do sistema linfático, quando, por qualquer motivo, a capacidade de recolha e transporte do sistema linfático não responde às necessidades de escoamento provocadas pelo excesso de líquido no tecido conjuntivo. Devidamente aplicada, a drenagem linfática manual vai ativar e reforçar as funções do sistema linfático, restabelecendo o equilíbrio dos líquidos, evitando ou tratando os edemas.
O método é simples, não provoca dor e, o melhor, ajuda a reduzir medidas, pois atua aumentando o metabolismo e diminuindo a retenção de líquidos. É importante lembrar que não elimina gordura, porém ameniza a aparência da celulite. A celulite é resultado do tecido conjuntivo congestionado, onde a troca metabólica fica dificultada e não há eliminação de toxinas. A drenagem ajuda a descongestionar esse tecido, acelera o processo de excreção da linfa eliminando inchaços, retenções e provendo a vitalidade e o bem-estar.
Como ferramenta na promoção da saúde, fortalece o sistema imunológico, ameniza os transtornos do estresse e da TPM, desin-toxica, entre outros benefícios.
O tratamento pode ser realizado em todo o corpo. O método é indicado em casos de pós-cirurgias plásticas, pessoas que tenham celulite, retenção de líquido, gestantes ou pessoas que tenham problemas circulatórios. Além de ser uma delícia, é super-relaxante.
A drenagem linfática associada a uma alimentação saudável se reflete na pele: uma aparência mais lisa, uniforme e mais firme.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Autismo: sinais de sofrimento psíquico


Hoje em dia é muito comum falar de autismo ou de transtorno do espectro autista, que são expressões de traços de isolamento na relação com o outro. As manifestações são diversas, o que, por um lado, auxilia a detecção de que algo não vai bem com a criança, precisando buscar tratamento o quanto antes, mas, por outro lado, pode proporcionar o fechamento de um diagnóstico que nem sempre é verdadeiro, principalmente em bebês e crianças muito pequenas.
Como nesse período há uma grande plasticidade neuronal, é imprescindível realizar as intervenções precoces visando o estabelecimento da relação do bebê/criança com os pais e cuidadores, para que os pequenos possam ir estabelecendo laços sociais, aumentando a sua rede de relacionamentos e aumentando suas capacidades de expressão.
A criança pode, ou não, evoluir para um quadro autista. O trabalho é individual e dependerá de diversos fatores, visto que as causas são várias: condições ambientais, genéticas, emocionais, não podendo se depositar um peso único para um único fator. O importante é investir e trabalhar em conjunto com os pais e outros profissionais.
A dificuldade da pessoa com autismo é na relação, não por falta de vontade ou por falta de amor pelas pessoas próximas, já que amam seus pais, amigos e são muito carinhosas com eles, mas por incapacidade de se colocarem no lugar do outro, porque esse lugar lhe é estranho por um desconhecimento com o que ocorre com o seu próprio corpo, apesar de muitas vezes terem um conhecimento vasto sobre assuntos em gerais. O mundo pode ser muito intenso e pode ser necessário um fechamento pela violência em receber estímulos sem a capacidade de metabolizá-los da melhor forma possível para o estabelecimento do convívio social. Por isso não se pode forçar o contato quando a pessoa com autismo sinaliza seus limites. É preciso trabalhar com eles para, na medida do possível, ampliar seu contato social.
De um modo geral, é importante verificar se a criança prefere brincar sozinha na maior parte do tempo, evitando interagir com outros; se manipula objetos de maneira mecânica, sem a presença de faz-de-conta; se evita o contato visual, parecendo ter algum tipo de surdez por ficar indiferente ao chamado; se tem reações violentas quando em contato com outros. Em bebês, deve-se observar se há uma indiferença à voz materna, se evita olhar para a mãe ou não sustenta esse olhar. Muitas crianças ou bebês podem ter esses sinais sem que necessariamente eles indiquem a presença do autismo, por isso são apenas sinais de alerta a serem observados dentro de um contexto mais amplo de isolamento e recusa da relação com o outro. Procurar um profissional habilitado seria o mais indicado para melhores esclarecimentos.

(Artigo das psicólogas Fabiana S. Pellicciari e  Juliana M. Nivoloni)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Dez razões para aderir ao Pilates




O Pilates é um método de condicionamento físico que vem conquistando cada vez mais adeptos. Se você ainda não faz parte desse time, veja algumas razões para começar a praticar o Pilates agora mesmo. As dicas são da professora Heloísa Esteves:
1 – Fim das dores – grande parte das pessoas busca a técnica por indicação médica, para curar dores crônicas em diversas partes do corpo. Criado pelo atleta alemão Joseph Pilates na década de 1920, o Pilates atua de forma global, fortalecendo e alinhando o corpo.
2 – Resultados rápidos e duradouros – não é preciso muito tempo para sentir os benefícios da técnica, como alívio das tensões, melhora da musculatura abdominal e alinhamento postural, melhor consciência corporal, flexibilidade, melhora do tônus muscular e do alinhamento corporal. Joseph Pilates afirmava que, após as 10 primeiras aulas, o praticante sentia que o corpo mudou, após 20 aulas, que as mudanças eram visíveis, após 30 aulas, que todos notavam essas mudanças.
3 – Fortalecimento e definição corporal – o Pilates fortalece os músculos de todo o corpo, trazendo maior definição. Aliando os exercícios à respiração, ocorre perda calórica e o corpo fica com aparência saudável, elegante e bonita em poucos meses. Além disso, com o aumento da consciência corporal os movimentos se tornam mais harmoniosos.
4 – Mais flexibilidade – Pilates é ótimo para aumentar a flexibilidade, componente fundamental para a saúde e que foi, por muito tempo, ignorado em algumas atividades físicas.
5 – Respiração correta – o método se utiliza muito da respiração como centro de força corporal. Por isso, quem pratica acaba aprendendo a respirar de forma correta, mais profunda e concentrada, revitalizando o corpo e melhorando a circulação.
6 – Reestruturação postural – o método proporciona uma reestruturação postural significativa, de forma rápida e eficaz.
7 – Atividades não-repetitivas – mais de 500 exercícios foram elaborados por Joseph Pilates. A técnica se baseia na qualidade dos movimentos e não na quantidade, o que o torna excelente para quem não consegue se acostumar ao ritmo repetitivo e ao impacto da maioria das atividades físicas.
8 – Força e equilíbrio – o corpo fica revigorado por meio dos exercícios, que proporcionam condicionamento físico, reabilitação e bem-estar para pessoas de todas as idades e com os mais diferentes níveis de condicionamento físico.
9 – Concentração e relaxamento – como a busca pela perfeição é essencial em cada movimento do Pilates, o praticante acaba levando essa capacidade de concentração e foco para todas as áreas da vida. Por ser uma atividade física, também libera endorfinas e traz relaxamento e bem-estar.
10 – Foco individual –  o Pilates é bastante direcionado às necessidades de cada aluno, o que traz resultados ainda mais rápidos, respeitando os limites de cada um. Pode ser praticado por jovens, atletas, idosos e gestantes com objetivos diversos. O método não tem contraindicações.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dance, divirta-se e entre em forma!



Dançar faz bem para tudo: anima, alivia a dor, diminui a ansiedade, aumenta a felicidade, melhora a concentração e a postura, proporciona condicionamento cardiorrespiratório, auxilia na tonificação muscular, combate a timidez, desenvolve a coordenação motora e o equilíbrio, queima calorias, e muito mais!
Segundo o professor Daniel Valim, a dança é uma ótima opção para quem não gosta de atividades como spinning e corrida. Seus benefícios são fisiológicos (como a melhoria da condição cardiovascular e do estado de saúde em geral), sociais (entre outros, promove a sociabilização) e psicológicos (reforça a autoestima e alivia o estresse, por exemplo).
Cada ritmo de dança tem uma particularidade e proporciona diferentes benefícios e, em todos eles, há queima de até 500 calorias, ou seja: todos os estilos ajudam a emagrecer!
Uma hora de dança livre emagrece, tonifica os músculos e beneficia o sistema cardiorrespiratório; os ritmos latinos proporcionam condicionamento cardiorrespiratório, desenvolvem a coordenação motora e melhoram a autoestima; a dança de salão alivia o estresse, melhora a coordenação motora, eleva a autoestima; o axé melhora a coordenação motora e alivia o estresse; o aero jazz promove a coordenação, a saúde, ritmo, qualidade de vida e diminui o estresse; o hip hop aprimora a coordenação motora, combate a ansiedade, timidez e disposição; a aula de ritmos é um ótimo e divertido exercício cardiovascular coreografado.
Os estilos musicais também influenciam na saúde e qualidade de vida das pessoas. Se você quer se animar, escute samba, que estimula as onde cerebrais a produzir adrenalina; se busca aumentar a felicidade, escute blues, o mais harmônico dos ritmos; para diminuir a ansiedade, a música lenta é a ideal, pois diminui a pressão sanguínea e acalma a respiração; já o jazz alivia dor, pois ajuda o cérebro a liberar endorfina; e a música clássica melhora a concentração.
E, além de tudo, aprender a dançar não exige pré-requisito nem roupas ou acessórios especiais!