segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Cuidados com as lesões ao iniciar uma atividade física


Com a proximidade da estação mais quente do ano, muitas pessoas empenha-se na busca por um corpo perfeito e dão início à chamada ‘operação verão’. Arriscam-se, ao se dedicarem a treinos pesados ou até mesmo exaustivos, muitas vezes, sem permitir que o corpo se adapte à nova rotina de atividades físicas. E se não for com a devida orientação e cuidados, o resultado pode não ser um corpo em forma, mas, sim, um problema de coluna, ombro ou perna.

De acordo com o fisioterapeuta especializado em esportes e sócio-fundador da Club Físio, André Nogueira Ferraz, a retomada das atividades físicas deve ser mediada por uma prévia avaliação de um fisioterapeuta ou educador físico, para que a pessoa não sofra as consequências de uma sobrecarga nos músculos e articulações. “Após esta avaliação detalhada, a periodização dos treinos tem que ser respeitada para que desta forma seja diminuído o risco de lesão. A sobrecarga por excesso é a grande responsável por lesões”, destaca.

Segundo ele, a maioria das lesões nas articulações é causada por excessos, como por exemplo, aquela pessoa que gosta de correr para perder aqueles quilinhos indesejados. “Se ela não tem uma boa preparação dos seus músculos, suas articulações dos membros inferiores podem sentir, levando ao desgaste da cartilagem”.

André ressalta que, de um modo geral, as lesões levam de quatro a seis semanas para ser curadas. E, no caso de lesões mais graves, como rupturas de ligamentos, o tempo para a cura é ainda maior, cerca de seis meses. “Antes de correr, por exemplo, é fundamental ter uma boa base muscular. No entanto, o fortalecimento demanda tempo, pelo menos um mês. Após esse período, os treinos podem ser mesclados entre corrida e fortalecimento muscular”, explica. 

Segundo o fisioterapeuta, entre os exercícios que ajudam na prevenção de lesões para quem quer iniciar uma corrida encontram-se os agachamentos, que são indicados por fortalecer os membros inferiores; os exercícios de equilíbrio, que contribuem para um aprimoramento da postura; e os exercícios para a panturrilha, que são fundamentais na prevenção de lesões ligamentares dos tornozelos.


sábado, 17 de dezembro de 2016

Tratamentos estéticos ajudam você a entrar em forma


Se você relaxou na academia e na alimentação, mas ainda quer ir para a praia com um corpão, fique tranquila que há jeito! As clínicas estéticas são as maiores aliadas das mulheres quando o assunto é emagrecer e perder medidas e proporcionam os mais avançados procedimentos e tratamentos de combate a gordura localizada, estrias e celulite.

As esteticistas do Espaço Lótus, Shane Tsuji e Nathalie Moreno, dão dicas sobre os melhores e mais eficazes tratamentos para entrar mais sequinha no biquíni. Confira:

Lipocavitação: Através de ultrassom, a lipocavitação derrete as células de gordura e as joga na corrente sanguínea. Parte dessa gordura é absorvida pelo fígado, também transformada em energia e eliminadas pela urina. Esse procedimento é mais recomendado para praticantes de atividades físicas, pois é necessário que algum exercício seja feito até 4 horas após a sessão, para que a gordura transformada em energia seja gasta. É bastante eficaz.

Criolipólise: Esse tratamento é um dos mais eficazes, pois é possível perder até 7cm de gordura (ou até 30%)logo na primeira sessão. Ele congela a gordura localizada em até -5ºC, mata as células adiposas e o corpo vai eliminando-as pelos próximos 30 dias. É recomendado que a pessoa entre em uma dieta menos calórica após se submeter a esse procedimento, para que a gordura morta não seja reposta. Quando feita por um profissional qualificado, é super seguro e pode ser feito em diversos lugares do corpo, como costas, abdômen, flancos, coxas e braços.

Ultra detox: É uma combinação potente de cinco procedimentos: esfoliação, ultrassom, massagem modeladora, máscara de argila e manta térmica, que tem propriedades termogênicas e diuréticas. A ultra detox quebra a gordura e ainda estimula a eliminação de toxinas através da urina e suor. É possível, na primeira sessão, perder até 8cm.

Corrente russa: É um procedimento estético que tonifica e define melhor os músculos, através de eletroestimulação. Fios com eletrodos são colocados nas regiões em que a paciente quer definir e pequenas descargas elétricas estimulam a contração e movimento do músculo, tonificando-o.

Pump-glúteos: O pump é um tratamento para dar aquela ‘empinada’ no bumbum. Ele é feito através de ventosas, que realizam movimentos de sucção e compressão na musculatura e na gordura dos glúteos. É um tratamento contínuo de, no mínimo, 8 sessões, para que os resultados sejam duradouros. É também o melhor tratamento indicado para eliminação de celulite dessa área.

Radiofrequência: Esse tratamento é mais indicado para flacidez, gordura localizada no corpo e para rugas finas, flacidez, gordura localizada no rosto. A radiofrequência causa um calor no tecido embaixo da pele, que promove maior produção de colágeno e melhora o aspecto da pele. Também é bastante eficaz para atenuar cicatrizes de acne e celulite.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Adolescência: segurança insegura


Estamos vivendo tempos difíceis. Pa­rece até que o mundo virou de cabe­ça para baixo, e salve-se quem puder. Por outro lado, as pessoas vivem uma ilusão e, de certa forma, buscam se proteger e criar um mundo particular ao seu redor, que lhes garanta uma permanente sensação de pro­teção e segurança.

Essa busca refere-se, principalmente, àqueles que tentamos de todas as formas proteger e cuidar, ou seja, os filhos, que, por uma extensão de nosso desejo, muitas vezes tentamos salvaguardar de todo o perigo que possa ameaçá-los. Diferentemente da época quando nós, pais, fomos adolescentes, hoje sabemos que muitos dos cuidados que temos baseiam-se em experiências reais – o peri­go existe, porém ele não está fora das pare­des que rodeiam as casas, condomínios, es­colas, e outros recintos onde muitas vezes se acredita estar protegido e fora do alcance de qualquer possibilidade de risco.

O perigo, muitas vezes, está dentro de casa, mais perto do que se imagina entre as quatro paredes de um simples quarto. Qualquer pai ou familiar que conviva com um adolescen­te sabe, ou pelo menos supõe, que seu mun­do está centrado em seu próprio quarto, lo­cal meio sagrado, às vezes místico, habitado por ele e mais uma parafernália de aparelhos, que vão desde computador, games, som, TV, celular, câmera independente e, muitas ve­zes, alguns compõem seu ambiente com gaio­las com uma gama de bichinhos exóticos, que dividem ali com ele nada mais nada menos que sua solidão ruidosa.

Quem não se assustou com a notícia de um jovem garoto que num jogo online com outros meninos jogou a partida final de sua vida. É an­gustiante pen­sar sobre is­so, mas, mui­to pior, é negar essa realidade cada vez mais comum nos dias de hoje.

A realidade virtual veio para ficar. Seria uma hipocrisia achar que se pode acabar com ela. Os pais devem estar atentos ao tem­po que o filho fica em seu quarto envolvido apenas com seu mundo virtual. Muitos jo­vens passam tantas horas em ambientes fe­chados, que nem chegam a ver a luz do dia. Estar atento a esses aspectos é tão importan­te quanto proporcionar condições de um am­biente seguro e acolhedor.

Outro aspecto que observamos é que mui­to do comportamento no adolescente é do­tado de atitudes onipotentes, que o leva a acreditar que a realidade que ele habita po­de acontecer e ser da maneira que ele dese­ja. A crença no pensamento mágico domina suas ações, o que o faz acreditar ser possui­dor de muitas vidas, que numa condição pa­tológica pode desencadear numa distorção da realidade em si.

Não se trata de tarefa fácil, muitas vezes re­quer ajuda especializada, mas que, certamen­te, possibilitará que a necessidade compulsi­va no uso indiscriminado da realidade virtual seja aos poucos preenchida pela capacidade do pensar e pelo desenvolvimento de maiores possibilidades criativas para sua vida.

Artigo da psicóloga e psicanalista Samira Bana (CRP 06 8849).


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Incontinência após cirurgia de próstata é a complicação que mais preocupa os homens


A incontinência urinária atinge de 40 a 80% dos homens que realizam cirurgia para o câncer de próstata. No entanto, esse quadro melhora espontaneamente ou com o auxílio de fisioterapia em até um ano. Cerca de 5% dos pacientes que passam pela cirurgia, no entanto, vão precisar de tratamento cirúrgico para corrigir a incontinência.

“O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta a chance de o paciente ter um melhor prognóstico e evita as complicações mais comuns, como a incontinência e a impotência”, afirma o urologista Luís Gustavo de Toledo, chefe do Serviço de Urologia da Santa Casa de São Paulo e integrante do Comitê Científico da Associação Brasileira Pela Continência B.C. Stuart. “As implicações da incontinência chegam a ser mais significativas que as da impotência. O homem incontinente enfrenta impactos não apenas na vida sexual, mas também no âmbito social, profissional e psicológico”, ressalta o médico.

O urologista defende a realização do rastreamento para câncer de próstata, com a realização dos exames de PSA e toque retal, a partir dos 50 anos. “É importante ressaltar que o rastreamento evita o diagnóstico tardio e, com o auxílio de ressonância e, em breve, testes genéticos, ampara a decisão de fazer ou não a biópsia da próstata. O urologista deve ponderar junto ao paciente e sua família os prós e contras da biópsia, com o objetivo de evitar o diagnóstico de tumor indolente e não deixar passar um tumor clinicamente significante”, acrescenta Toledo. É importante esclarecer que é a biópsia, e não o rastreamento, que faz o diagnóstico do câncer de próstata. Assim, sua indicação deve ser criteriosa, na suspeita de tumor clinicamente significante, aquele que realmente necessitará tratamento. 

O urologista Júlio Geminiani, professor assistente da Unifesp e também integrante da Associação Brasileira Pela Continência B.C. Stuart, destaca que assim que realizado o diagnóstico podem-se adotar tratamentos individualizados para o câncer de próstata, dependendo dos diferentes estágios da doença: se é inicial, localmente avançada ou metastática (já tendo se espalhado para outros órgãos). “A avaliação inicial ocorre com a realização dos exames já conhecidos, como o PSA e o toque retal. Eles são uma espécie de triagem e ajudam a definir quais pacientes devem realizar biópsia ou exames complementares”, diz. Com a biópsia positiva, exames de imagem e a análise microscópica da biópsia ajudam a avaliar o tamanho e a agressividade da doença e optar pelo melhor tratamento.

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que, ainda hoje, cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata ainda são diagnosticados em estágios avançados. Entre diversos fatores de risco, a idade, a raça e a história familiar apresentam-se como os mais importantes.

Associação Brasileira Pela Continência B. C. Stuart
A Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart é uma entidade sem fins lucrativos, cujo maior objetivo é de prestar assistência às pessoas que sofrem de incontinência urinária e/ou fecal.

A ideia de se criar esta associação aqui no Brasil nasceu do sonho de um empresário canadense, Sr. Raymond Laborie. Juntamente com um pequeno grupo de profissionais envolvidos na causa da incontinência, fora então criada a Associação Brasileira pela Continência usando o modelo de outras fundações já existentes no mundo, tais como a “Canadian Continence Foundation” e a norte-americana “Simon Foundation”.

Pensando nas dificuldades econômicas, sociais e emocionais que as disfunções miccionais causam às pessoas, que vislumbramos apoiar e orientar pessoas de todo o Brasil a encontrarem ajuda, oferecendo informações sobre os problemas específicos; sobre as possibilidades de tratamentos; encaminhamentos para profissionais que possam ajudar; orientações e indicações de acesso a medicações e produtos necessários ao manejo das disfunções miccionais.



sábado, 10 de dezembro de 2016

Mitos e verdades sobre implante capilar


O transplante capilar é uma das soluções mais procuradas para resolver definitivamente o problema da calvície. Para solucionar as dúvidas que rodeiam o tema, o especialista em restauração capilar, dr. Thiago Bianco, esclarece as perguntas dos pacientes que buscam uma solução para a queda dos fios.
O transplante capilar deixa os fios artificiais, tipo “cabelo de boneca”?
MITO. Os transplantes capilares, atualmente, são feitos implantando somente unidades foliculares encontradas naturalmente na área doadora do próprio paciente, contendo de um a quatro fios. Com a ajuda de microlâminas, esses fios são inseridos nos locais escolhidos para preencher a área. Para fazer a linha da frente da cabeça utilizam-se unidades com um fio de cabelo evitando que o processo gere um resultado artificial. Os especialistas em transplantes capilares sempre buscam reproduzir o cabelo de uma pessoa como se ela não tivesse calvície, ou seja, implantando na direção e no ângulo correto.
Os fios de cabelo do transplante capilar podem vir de outra pessoa como amigos ou parentes?
MITO. O procedimento de transplante capilar é sempre realizado com os fios retirados da própria nuca do paciente. O nome que se dá a esta intervenção é transplante autólogo, sendo o tecido retirado do próprio paciente para evitar o risco de rejeição. Caso não exista mais a possibilidade de retirar os fios da área da nuca pode-se utilizar a técnica do body hair transplant, que é uma cirurgia um pouco mais delicada e complexa do ponto de vista técnico e não de risco cirúrgico. Essa técnica consiste na retirada de pelos do corpo. No caso podem-se utilizar tanto os fios da região submentoniana, abaixo do queixo, ou no tórax do próprio paciente.
O fio de cabelo não cai nunca mais após o transplante capilar? Ele cresce e chega a ficar longo?
VERDADE. Os fios de cabelo transplantados por serem retirados de uma área onde não sofrem a ação do hormônio DhT (responsável pela queda dos fios) e são fios permanentes, não caem nunca. Quando se retira da área doadora e coloca-se na receptora, estes fios vão ficar com as características da área em que foram retirados. O cabelo cresce normalmente como cresceria na região de onde ele foi retirado e, assim, o cabelo vai crescer como os cabelos normais, isto é, na taxa média de um centímetro ao mês.
Pessoas com uma área de calvície muito grande não podem fazer o transplante capilar?
MITO. Se o paciente tiver uma boa área doadora com uma grande densidade de fios, o resultado poderá ser muito satisfatório. Não importa o grau de calvície, o que importa é a qualidade da área doadora. Às vezes, é necessária mais de uma cirurgia, porém, o procedimento consegue restaurar as áreas de calvície na sua totalidade.
O paciente pode voltar às atividades normais em até duas semanas?
VERDADE. Normalmente os pacientes retornam ao trabalho após dois ou três dias, desde que o trabalho seja mais mental ou tranquilo e não envolva um esforço físico muito grande. Quando o trabalho é totalmente braçal e requer um esforço físico grande, geralmente pede-se para que os pacientes aguardem a retirada dos pontos após 14 dias.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Tatuagem em peles morenas e negras: o que pode?


Existem muitos mitos sobre a tatuagem na pele morena ou negra. Muitas pessoas afirmam que só podem ser usadas as cores preta, cinza e até branca para que os desenhos apareçam, que a pigmentação não pega ou até mesmo que desbota mais rápido, entre outras afirmações.

A verdade é que, existe sim diferença entre tatuar uma pele negra e branca. Não só pelo contraste, mas também porque a pele negra possui mais glândulas sudoríparas – responsáveis pela transpiração – e por isso tendem a ser mais oleosas, propensas a acnes, pequenas lesões inflamatórias nos poros e maior dificuldade de cicatrização.
Não é assim tão fácil pigmentar uma pele negra, mas também não é uma missão impossível. Isso se deve ao fato de que, diferente das peles brancas, a melanina que existe nas células da derme age como se fosse um filtro, escondendo alguns dos pigmentos mais claros do que a pele.

Para não haver problemas na hora de tatuar, é recomendável conversar com um dermatologista para saber se você pode ser propenso a queloides (cicatrizes grandes comuns com peles escuras), que podem acabar interferindo no desenho e na cicatrização da tatuagem.

A pele negra é muito sensível e requer um cuidado maior na aplicação da tattoo, pois tem uma forte tendência a queloides e a cicatrização marcada. Por isso muitas tribos africanas adotam a escarificação (produção de cicatriz). Cores quentes, por exemplo, não pegam neste tom de pele. Já as cores frias aderem melhor, mesmo assim, por causa da pigmentação natural (melanina), a tinta precisa ser de tom mais escuro, pois é aplicada embaixo da epiderme, e por isso as tattoos com preto são as mais indicadas”, explica Paulão Tattoo, proprietário do Soul Tattoo.

Com a escolha de um bom tatuador, que converse e explique todos os cuidados e problemas que podem acontecer com o desenho, é possível sim, fazer a tatuagem em uma pele morena ou negra. “As tatuagens em black and grey são as mais indicadas, mas nada impede que a tattoo tenha cores, só é preciso pensar quais são as mais indicadas para cada tonalidade”, diz Paulão.


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Você já ouviu falar na Síndrome de Irlen?


Todos nós con­sideramos a leitura como uma habilidade na­tural e automática, porque a realizamos sem esforço algum. Entretanto, para mui­tas crianças e adultos, o ato de ler é um ver­dadeiro pesadelo, e essa é a realidade para aproximadamente 15% da população mun­dial. Como psicóloga escolar e orientadora educacional há anos, tento exercer a empatia e me colocar diariamente no lugar dos pais que peregrinam, acertadamente, em consul­tórios dos profissionais da saúde e educação, em busca de uma melhoria para os filhos que apresentam dificuldades de aprendizagem, principalmente na leitura e na escrita.

Dentre as várias possibilidades diagnosti­cadas, como o TDHA, a alteração do proces­samento auditivo, a dislexia, os distúrbios de atenção, surge também a Síndrome de Irlen, que se caracteriza por distúrbios de aprendi­zagem relacionados à visão, ocasionados por dificuldades no processamento cerebral das informações visuais. É uma distorção não de­tectada nos exames normais feitos pelo mé­dico oftalmologista, e está diretamente liga­da à sensibilidade que cada um de nós tem à luz. Qualquer déficit no processamento vi­sual terá um impacto direto no modo como aprendemos, pois 90% da informação do am­biente nos atinge pela via visual.

Alguns sintomas da Síndrome de Irlen são: leitura insuficiente, problemas com a velo­cidade e clareza da leitura, desconforto e cansaço ao ler, dores de cabeça frequen­tes, tontura, acompa­nhamento da leitu­ra com o dedo ou ou­tro marcador. O rit­mo da leitura é lento. A pessoa inclina a ca­beça durante a leitu­ra, tem coceira ou ar­dência nos olhos, pula palavras ou mistura as linhas, tem uma caligrafia ruim. Na escri­ta, o tamanho das letras e os espaços entre elas são desiguais.

Para detectar a presença da Síndrome de Irlen é possível ser submetido a um teste fei­to por um screener, que é um profissional ha­bilitado pelo Hospital de Olhos de Belo Hori­zonte. Após a aplicação do teste, o screener vai colocando sobre o texto as overlays, que são lâminas coloridas transparentes, e o pacien­te verifica se houve ou não a mudança da per­cepção visual através das diferentes cores das lâminas. 

Em muitos casos, a melhora da leitu­ra é instantânea e, em casos mais severos, há necessidade da colocação de filtros espectrais nos óculos ou lentes, e o paciente será enca­minhado para o Hospital de Olhos de Belo Ho­rizonte, que possui um trabalho único e dife­renciado sobre o assunto no Brasil.
Se você quer saber mais sobre a Síndro­me de Irlen, acesse o site: www.fundacaoho­lhos.com.br.

Artigo de Maria Isabel Gut, psicóloga, orientadora educacional e screener habilitada pelo Hospital de Olhos de BH.