quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Evite acidentes com crianças

A agitação típica das crianças pode dei­xar os pais preocupados, quando o assunto é a segurança. Mas, além de redobrar a atenção sobre os passos dos pe­quenos, os pais podem tomar algumas me­didas preventivas para evitar acidentes. Se­gundo Sonia Liston, pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, as ações devem ser adotadas pois, dependendo da idade, os pequenos não conseguem avaliar os riscos que correm.
No primeiro ano de vida, os problemas de maior gravidade envolvem obstrução mecâ­nica de vias aéreas por alimentos ou peque­nos objetos deixados ao alcance das crianças. Na maioria das vezes, as ocorrências são re­gistradas nas dependências da própria casa, na casa de vizinhos ou de familiares, segui­da pelas escolas e parques.
Já crianças maiores e adolescentes costu­mam se acidentar longe de casa. Os aciden­tes mais comuns são afogamentos em pis­cinas, rios ou mar, queimaduras e intoxica­ções por produtos perigosos ou medicamen­tos. Em menor frequência estão os acidentes com armas de fogo.
Para prevenir boa parcela dos acidentes, a indicação da médica é alertar adolescentes e crianças dos perigos, de acordo com cada fai­xa etária e grau de compreensão. Caso ocor­ra o acidente e, a menos que esse não repre­sente nenhum dano à integridade física, o so­corro médico mais próximo deve ser busca­do o mais rapidamente possível. Posterior­mente, se as sequelas psicológicas surgirem, a ajuda com os profissionais específicos de­ve ser procurada.
Dicas para evitar acidentes
- Evite cordões, roupas ou objetos em berço que possa provocar estrangulamen­to ou engasgos;
- Supervisione as refeições de crianças pequenas;
- Utilize o cinto de segurança dos carros nos acentos compatíveis para cada idade;
- Verifique a segurança dos brinquedos e a indicação de idade nas embalagens dos mesmos;
- Instale proteção nas escadas, janelas, sa­cadas e terraços;
- Evite o acesso à cozinha e área e serviço, onde mais comumente ocorrem os acidentes com queimaduras e intoxicações;
- Utilize calçados confortáveis e antider­rapantes;
- Nunca deixe crianças sozinhas em pisci­nas, clubes, rios ou mar. Utilize equipamen­tos de segurança;
- Não estimule o uso de medicamentos;
- Mantenha as embalagens originais dos produtos e, em caso de acidente, leve a em­balagem com a criança para o atendimento de emergência para facilitar a identificação de componentes.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Inverno, seu aliado na academia



Você sabia que no inverno você pode poten­cializar os exercícios e aumentar seus efeitos. Com o clima frio, nosso organismo acele­ra o metabolismo. Tendo um gasto calórico de 30% a mais, o corpo queimará mais calo­rias para se manter aquecido, e é esse o mo­mento para emagrecer mais rápido e estar em forma para o verão.
Segundo os professores Andrezza Duarte e Fernando Cunha, esta época traz inúmeras vantagens para quem vai à academia, pois com a temperatu­ra mais amena, a frequência cardíaca tam­bém baixa e não nos sentimos tão castiga­dos; o corpo demora mais para se aquecer, e assim também demora mais para chegar à exaustão; suando menos, conseguimos de­senvolver melhor cada exercício. Mesmo no frio, treinar nos propicia disposição para ati­vidades rotineiras, porque auxilia na melhora da força, do tônus muscular e da flexibilidade (fator essencial na terceira idade), fortalece também ossos e articulações, prevenindo ou diminuindo dores articulares e musculares, que costumam se intensificar no inverno.
"Lembramos que a atividade física propor­ciona saúde física e mental, trazendo sensa­ção de bem-estar, aumentando a resistência e a imunidade do corpo, protegendo-nos das doenças sazonais (gripes e resfriados). Au­xilia também na prevenção e no controle de doenças crônicas não transmissíveis, pro­porcionando sono de qualidade, melhora o diabetes, reduz a pressão arterial, controla o colesterol, reduz a ansiedade e o estresse, melhora o humor e a autoestima", ressaltam eles.
Faça do inverno seu aliado: melhore sua saúde e qualidade de vida com pequenos há­bitos. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Exercicios fisicos diminuem em até 70% os sintomas da asma

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma. A doença é considerada um distúrbio pulmonar crônico, que pode ser caracterizada por meio de três aspectos: obstrução das vias respiratórias; inflamação das vias respiratórias e hiper-reatividade das vias respiratórias a vários estímulos (alérgenos, farmacológico e imunológico, químico, virais, ambientais, genéticos e exercícios).
Segundo a médica especialista em alergologia e pneumologia, dra. Lelia Josuá, o exercício físico pode ser usado como tratamento para a asma, principalmente os de meio aquático como a natação e a canoagem. “Mesmo o exercício sendo indicado para o tratamento da doença, alguns pacientes se restringem à prática devido ao desconforto na ocorrência dos sintomas característicos da asma, desestimulando a continuidade da prática da atividade física”, explica.
Porém, para que o asmático pratique esportes, é fundamental que o paciente esteja sob tratamento médico e seja realizada prova de função respiratória com resultados satisfatórios e parâmetros ventilatórios que suportem a realização de exercícios. Entretanto, alguns pacientes apresentam um tipo de asma chamada Asma Induzida por Exercício (AIE), podendo ser identificados pela tosse, chiado e falta de ar após o exercício vigoroso, devido à obstrução transitória que ocorre nas vias aéreas. Dentre as atividades que mais desencadeiam a AIE estão a corrida e o ciclismo.
“O exercício físico melhora a condição física do asmático permitindo-lhe suportar com mais calma os agravos da saúde, pois aumenta a sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas”, ressalta a médica.
A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não.

domingo, 23 de agosto de 2015

Qual o ácido ideal para seu problema de pele

O inverno é o momento ideal para aproveitar a menor exposição solar e apostar em ácidos para renovar a pele.  Muito comum na composição de diversos cosméticos, os ácidos ganham cada vez mais espaço pelos seus benefícios, como clarear manchas, induzir colágeno, amenizar cicatrizes, combater acnes, diminuir rugas, poros e, até mesmo, estrias. Com preço acessível e resultado rápido, a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Angélica Pimenta (CRM 120847), afirma que dependendo do princípio ativo e da concentração utilizada, os ácidos são considerados a melhor solução para diversos problemas.
A principal função do ácido é esfoliar a pele, resultando em um processo de descamação da cútis. Com isso, há a eliminação de células mortas e prevenção de cravos e espinhas, além do combate aos já existentes. Além disso, os ácidos também atuam na derme estimulando a produção de fibras colágenas e elásticas, deixando uma textura mais firme e suavizando rugas. “Os ácidos de hoje podem eliminar de uma vez manchas na pele, cicatrizes e até rugas, pois promovem uma ‘troca de pele’, descamando a epiderme e eliminando células mortas”, afirma a médica.
No entanto, a prescrição de ácidos, tanto em cremes quanto em tratamentos, deve ser realizado por um especialista, já que para se chegar ao resultado é necessário sensibilizar a pele. “Em geral, as concentrações para uso domiciliar são mais baixas, e nos tratamentos, mais altas. Existem ácidos de uso diurno e noturno, mas independente do tipo, o filtro solar deve ser usado adequadamente e, em alguns casos, o filtro solar oral, pois os ácidos podem deixar a pele sensível ao sol e causar manchas”, explica a dra. Angélica. Segundo ela, é necessária muita atenção quando se opta por esse tratamento, pois dependendo da concentração, tolerância da pele e tipo de ácido pode haver irritação, vermelhidão, ardor e descamação.
Compare os principais ácidos usados nos tratamentos estéticos, e descubra qual é o melhor para sua pele:

Xô, espinhas
O ácido azeláico combate a acne suave e moderada, pois possui propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias. É ótimo para eliminar manchas e clarear a pele. A Resorcina também é indicada em tratamentos contra acne, principalmente em peles oleosas. O ácido salicílico também é recomendado, já que possui ação anti-inflamatória potente, e assim, um resultado rápido.
Tudo mais claro
O ácido fítico possui ação anti-inflamatória, hidratante e antioxidante. É muito utilizado no clareamento de manchas hipercrônicas (são as mais escuras por haver excesso de melanina no local). Além dele, existe também o ácido kójico, um despigmentante natural que inibe a produção da melanina, substância que causa, além do bronzeado, as manchas. Ele tem ação antioxidante, prevenindo também o envelhecimento cutâneo.
Olé no envelhecimento
O ácido fenol é utilizado em tratamentos rejuvenescedores, como peelings profundos. Atenua cicatrizes e apresenta os melhores resultados no rejuvenescimento facial por renovar a epiderme.

Da primeira ruga, a gente não esquece
O ácido glicólico é ótimo para reverter danos causados por cicatrizes de acne e ideal para diminuir rugas leves, sem muita profundidade, e marcas de expressão. Ele costuma diminuir o espessamento da pele, sendo muito utilizado no tratamento de envelhecimento, acne e estrias.
Mil e uma utilidades
O ácido hialurônico suaviza as rugas e linhas de expressão, diminui a flacidez, hidrata a pele e corrige cicatrizes de acne, além de olheiras vincadas. Usado no preenchimento cutâneo, ele completa o espaço entre as células, tornando a pele mais firme e uniforme.

Oleosidade, pra que te quero?
O ácido salicílico é um ativo eficaz para a diminuição da produção de sebo da pele. Ele tem ação de proteção contra as bactérias, promove a esfoliação, desobstrui os poros e afina a pele. Impede que espinhas apareçam na pele e promove a diminuição do tamanho dos poros. Deve ser evitado por pessoas de pele seca.
Melasma
O ácido mandélico tem ação despigmentante, sendo indicado no tratamento de melasma. Ele é mais indicado para peles oleosas, acneicas e morenas. Além disso, garante rejuvenescimento, diminuição de acne e poros abertos e melhora da textura da pele.
Top de linha
Com evidências científicas sólidas sobre sua eficácia, o ácido retinoico (tretinoína ou vitamina A ácida) é considerado um dos melhores quando o assunto é acne e envelhecimento. Ele tem propriedades que estimulam o colágeno, suavizando rugas e linhas de expressão, além de controlar a oleosidade e clarear manchas.
Maçã em favor da beleza
Proveniente da maçã, o ácido málico possui ações antioxidante, esfoliante, adstringente e hidratante. Ele é um ótimo aliado no clareamento de manchas, atenuação de rugas e regeneração da pele.
Nível hard
O ácido tricloroacético é bastante agressivo, utilizado exclusivamente em consultórios para peelings médios e profundos. Seu principal objetivo é combater rugas profundas e cicatrizes.

sábado, 22 de agosto de 2015

Saiba o que não se deve fazer em uma entrevista de emprego



É comum as pessoas pensarem que ter um bom currículo, recomendações impecáveis e apresentação pessoal adequada é o suficiente para se dar bem em uma entrevista de emprego, mas não é bem assim. Além do jogo de cintura e conhecimentos necessários para responder as perguntas adequadamente, sem cometer gafes e surpreendendo seu entrevistador, sempre é bom se atentar com a postura que o candidato irá demonstrar durante o processo.
A coach Madalena Feliciano fala sobre as posturas inadequadas mais frequentes durante entrevistas de emprego, e que devem ser evitadas a todo custo. Confira:
Atrasos e falta de educaçãoDesrespeitar o horário marcado com o entrevistador, e não parecer se importar com essa gafe, já adiciona muitos pontos negativos na avaliação do candidato. Pequenos atrasos, principalmente quando avisados previamente e justificáveis, são aceitáveis em cidades em que o trânsito complica muito a vida de alguém, como São Paulo. Porém, se o candidato não é humilde o suficiente para pedir desculpas, eles podem se tornar imperdoáveis.
IngratidãoFalar mal do emprego anterior pode levar alguém a desperdiçar uma nova oportunidade de emprego. Por mais que você não tenha sido feliz com seu chefe ou antigas funções, é importante não comentar sobre isso durante a entrevista, pois, para o avaliador, pode passar impressão de que o candidato é ingrato, e pior: poderá fazer isso com qualquer outra empresa.
Desconhecimento sobre si mesmoTer um discurso impreciso e contradizer o que se encontra em seu currículo são sinais óbvios de despreparo por parte do candidato. Se o entrevistado mostrar ser vago ou incoerente durante a entrevista, se ele não domina sua própria história profissional, ou se está mentindo, a imagem do candidato não fica boa perante o entrevistador.
Vangloriar-seClaro, ter autoconfiança e saber valorizar seus feitos profissionais e pessoais é muito importante, mas indicar que tudo isso aconteceu graças a você pode ser um problema. Além de soar arrogante, a pessoa demonstra, dessa maneira, que desconhece ou subestima a importância do trabalho em equipe, algo muito valorizado atualmente.
Falta de noção salarialApesar de ser comum, não é regra que todos os recrutadores perguntam qual a remuneração pretendida pelo candidato. Por isso, se esse for o caso, dizer qualquer valor pode não ser uma boa ideia. O candidato precisa mostrar qual raciocínio o levou a pedir tal valor, e precisa saber justificá-lo da maneira correta, perante o entrevistado.
Não questionarNão perguntar nada pode indicar falta de curiosidade e interesse pela vaga e empresa. Por outro lado, perguntar coisas desnecessárias, como qual carro ele ganharia se conseguisse a vaga, devem ser esquecidas, também.
Pressionar o entrevistadorAté mesmo a entrevista ser finalizada é possível causar uma má impressão. Ligar demasiadamente e mandar muitos e-mails cobrando a resposta sobre a vaga pode aborrecer o recrutador, e até mesmo fazê-lo mudar de ideia. Isso transmite ansiedade e insegurança, e, por isso, o melhor a se fazer é perguntar ao recrutador qual é o prazo para a conclusão do processo seletivo e esperar até a data.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O brincar pode (e deve) ser levado a sério

Vejo que, com as mu­danças da rotina fa­miliar e dos avanços tecnológicos, o brincar foi substituído por outras ati­vidades consideradas mais importantes, como estu­dar outras línguas e prati­car outras atividades físi­cas, tendo a ideia do lúdi­co como um hobby. Por is­so, o brincar acaba sendo esquecido.
Por causa disso, as pesso­as não colocam um espaço para o lúdico, importando-se apenas com o racional, pensando que apenas a aprendizagem e o de­senvolvimento humano só acontecem de ma­neira objetiva e centrada. Entretanto, o que talvez as pessoas não saibam é que o brincar pode ser uma atividade bastante aproveitá­vel para o desenvolvimento, amadurecimen­to e, inclusive, para a aprendizagem.
O brincar é um meio natural da pessoa se expressar, conseguindo explorar seus senti­mentos, atitudes e se libertar de suas tensões reprimidas e seus sentimentos. Essa experi­ência do brincar dá a possibilidade de a pes­soa testar e perceber seus sentidos, ações, sentimentos, reações e relações com os ou­tros. Com isso, a pessoa vai se conhecer me­lhor e aprenderá a ter controle das suas ações e desejos. Assim, ajudará no limite e na aprendizagem.
Entretanto, percebo pais usarem jogos, brinquedos e até aparelhos eletrônicos para distrair seus filhos pa­ra conseguir fazer suas ta­refas rotineiras. Por isso, é valido afirmar que é essen­cial a participação no brin­car com seus filhos e, inclu­sive, quando se fala de apa­relhos eletrônicos, sempre se envolvendo e tendo tem­po dedicado apenas para brincar e se relacionar com seu filho. Assim, eu coloco que o brincar não necessariamente é uma prática infantil, podendo ser uma ação agra­dável e praticada por todas as gerações.
O brincar é importante e favorável para as pessoas. Contudo, é recomendável ter o equi­líbrio do lúdico com o racional, deixando as brincadeiras e o uso de acessórios eletrôni­cos livres, lembrando sempre das responsa­bilidades e dos compromissos que tem como pais, filhos e educadores.
(Artigo da psicóloga Vanessa Sardisco - CRP 06/118543)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Intolerância alimentar: causas e sintomas

O sistema imunológico do intestino é o maior e o mais importante de todo o organismo. Mais de 80% das reações imunológicas têm sua origem no intestino, que garante uma barreira quase intranspo­nível contra bactérias, vírus, e outros agentes patogênicos, assim como contra proteínas de alimentos ou frações de proteínas reconhe­cidas como substâncias estranhas.
No entanto, segundo o dr. Marcel Ferrari Ferret, a integridade dessa parede in­testinal poder estar, muitas vezes, danifi­cada por medicamentos, infecções, microrganismos, estresses e toxi­nas ambientais, permitindo as­sim entrada de partes de nu­trientes ou proteínas não totalmente fragmentadas entre as células.
Estas substâncias e/ou fragmentos de proteínas são reconhecidos pelo sistema imu­nológico como elementos estranhos e agres­sores e são combatidos pelo sistema imu­nológico, que produz anticorpos contra es­se alérgeno.
Ao ingerir esse alimento, regularmente ocorrem reações imunológicas repetitivas que estimulam processos inflamatórios. A experiência demonstra que na maioria dos casos são os alimentos ingeridos diaria­mente que causam essas inflamações, no­meadas de hipersensibilidade alimentar ou alergias tardias.
"Diferentemente das alergias clássicas, me­diadas por IgE que causam reações imedia­tas, com sinais e sintomas bastante conheci­dos e relativamente de fácil identificação, tais como reações cutâneas e inchaços, as ´aler­gias´ mediadas por IgG são caracterizadas por processos inflamatórios e poderão ser reveladas por meio de sinais e sintomas pe­la deposição de complexos imunológicos em vários tecidos ou órgãos", explica o médico.
Sintomas relacionados com intolerância alimentar:
- doenças autoimunes
- enxaquecas
- depressão, ansiedade, síndrome do pânico, insônia
- artrite
- dores articulares
- sintomas respiratórios crônicos, rinite, sinusite, otite
- dor abdominal
- colite, diarreia, constipação
- doenças da pele
- obesidade
- problemas menstruais
- fadiga crônica