segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sete passos para evitar o refluxo


Caracterizado pelo retorno de líqui­dos gástricos, bebidas e comidas do estômago para o esôfago, o refluxo gastroesofágico causa sensações como es­tômago cheio, náusea, queimação e dor to­rácica. A Sociedade Brasileira de Endosco­pia Digestiva (SOBED) chama a atenção pa­ra maneiras de melhorar a alimentação e es­capar do refluxo.
Segundo o endoscopista membro da SO­BED, Gustavo Andrade de Paulo, no mo­mento da alimentação, a comida pas­sa da boca para o estômago através do esôfago. En­tre eles, existe uma espécie de “válvula” que os separa, evi­tando que o alimen­to volte para o esôfa­go. Quando o esfínc­ter esofágico não fe­cha corretamente, o problema acontece, podendo levar alimen­tos e líquidos e sucos gástricos a voltarem para o esôfago, gerando o refluxo.
Pessoas de todas as idades podem ter re­fluxo. Por meio do exame de endoscopia é possível detectar a esofagite, consequência do refluxo. Fazer uma pHmetria e esofago­manometria pode ser necessário em apre­sentações atípicas da doença.
Comum nos casos de refluxo, o alerta fica por conta do risco da automedicação. “O uso de remédios por conta própria, como os anti­ácidos, não garante a eficiência, além de acar­retar em outros efeitos colaterais ao pacien­te. Portanto, é aconselhável o acompanha­mento de um médico”, diz o especialista.
Confira sete maneiras para evitar do re­fluxo:
Procure comer mais vezes ao dia – O ideal é se alimentar de quatro a cinco ve­zes por dia, a cada três horas e em peque­nas porções. Comer demais pode piorar o refluxo.
Não durma após as refeições – É co­mum o refluxo em pessoas que costumam dormir logo após almoço ou jantar. O fato ocorre devido à ausência de gravidade, que facilita o encaminhamento do conteúdo gás­trico para o esôfago quando a pessoa está deitada.
Diminua a quanti­dade de café, choco­late e cigarro – As substâncias presen­tes no cigarro e em bebidas como o café relaxam o esfíncter esofágico inferior, possibilitando a vol­ta dos alimentos.
Evite bebidas gasosas – Os gases ficam concentrados no tubo digestivo, ocasionan­do a distensão do estômago, o que facilita o refluxo. Refrigerantes e águas com gás de­vem ser evitados.
Evite alguns condimentos – Temperos como a pimenta, podem aumentar a secreção de ácido pelo estômago, aumentando a chan­ce de refluxo. Use ervas aromáticas.
Reduza a quantidade de frituras – Al­guns alimentos contêm um alto teor de gor­dura, o que sobrecarrega o estômago e tam­bém relaxa o esfíncter, podendo resultar no caminho contrário do alimento.
Fuja das roupas apertadas – Peças jus­tas na região do abdômen aumentam a pres­são nesta região do corpo, facilitando o re­fluxo do ácido para o esôfago.

domingo, 26 de julho de 2015

Coque é a nova tendência para os homens

Foto: divulgação

Depois que o personal trainer americano Brock O’Hurn fez sucesso nas redes sociais após publicar um vídeo ensinando como fazer um coque masculino, a moda estourou por todo canto do mundo, inclusive no Brasil. De acordo com Rosângela Rocha, hair stylist e visagista do salão Maison Rocha, o coque ou até mesmo o rabo de cavalo pode ser usado em qualquer tipo de ocasião, pois o cabelo preso e bem penteado com gel é elegante, chique e atemporal.
Apesar de ser um charme para eles, para que o cabelo grande fique bonito e saudável, são necessários alguns cuidados a mais. De acordo com a profissional, no cuidado diário, devem ser usados shampoos e condicionadores ideal para cada tipo de fio. “O ideal é lavar os cabelos dia sim, dia não, principalmente os cacheados”, explica. O cabelo do homem tende a ser naturalmente mais oleoso que o da mulher e, neste caso, se necessário, deve ser lavado todos os dias com shampoos alternados. Impreterivelmente, condicionador, só nas pontas.
Na hora de prender as madeixas, gominhas de silicone são as melhores opções. Entretanto, os fios jamais devem ser presos quando estiverem molhados. “Os cabelos nunca devem ser lavados na hora de deitar e dormir, pois além de enfraquecer os fios, fungos e caspas podem surgir, ainda mais no homem, que já tem a raiz naturalmente mais oleosa”, finaliza Rosângela.

sábado, 25 de julho de 2015

Transformação em sete passos



A expressão muda. A postura muda. E, de repente, a mesma mulher mostra-se agora mais confiante e com atitu­de decidida. Qual a mágica para essa trans­formação? Maquiagem e cabelo. “As mulhe­res poderosas de hoje em dia, não importa qual seja a idade, sabem que cuidar do visu­al não é mais sinônimo de pura vaidade. É expressão de sua personalidade”, afirma a consultora de esti­lo e maquiadora Ca­mila Gutnik.
Mas, como explica Camila, não é qual­quer maquiagem ou cabelo que produz esse efeito. É pre­ciso observar deta­lhes como formato e estrutura do ros­to, tom da pele, ta­manho dos olhos e formato do nariz, para que o resulta­do final seja de har­monia e beleza.
Promover es­sa transformação é uma arte, que é cha­mada de visagismo: aplicação de técni­cas de estética para criar uma imagem pes­soal que reflita as qualidades interiores da mulher.
Camila revela os sete passos que usa para fazer a transformação, com base nas técni­cas de visagismo.
MAQUIAGEM
1 – Levantar olhos caídos: para amenizar os efeitos de pele flácida abaixo da sobran­celha, decorrentes da idade, faz-se um de­gradê de sombras que ultrapassa a área da pálpebra, preenchendo até um pouco acima do côncavo.
2 – Aumentar o tamanho dos olhos: pa­ra dar a ilusão de que o olho é maior, utili­zam-se cores mais claras no canto interno e no meio do olho e uma cor mais escura só no canto externo.
3 – Harmonizar rosto em forma­to de triângulo in­vertido: passar pó bronzeador nos can­tos externos da tes­ta e iluminar o quei­xo com corretivo ilu­minador.
4 – Consertar na­riz torto: iluminar a base do nariz. Se o nariz for mais vira­do para a direita, ilu­minar a ponta e a la­teral esquerda e es­fumar em linha reta, seguindo o osso do nariz com pó bronze­ador. Fazer o inverso, se o nariz for virado para a esquerda.
5 – Aumentar a boca: desenhar o contor­no da boca com lápis labial e depois passar batom (sempre com cores claras para dar a ilusão de ser maior). Aplicar gloss transpa­rente só no centro da boca, para criar um “bi­co”, que dará a impressão de aumentar ain­da mais a boca.
CABELO
6 – Dar volume ao cabelo fino e escasso: cortar em camadas graduadas, para agregar volume ao cabelo fino e escasso. Franja gran­de, cortada seguindo o contorno do rosto, com o objetivo de diminuir a testa e nivelar o rosto em formato de triângulo invertido.
7 – Harmonizar o cabelo com o tom de pele: fazer mechas platinadas, cor louro, vi­sando retirar o tom amarelado da pele. Ros­to com estrutura de tom quente, subtom amarelado, combina com cabelos em tom frio (platinado).

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tire suas dúvidas sobre depressão pós-parto



A chegada de um bebê é sempre um momento feliz na vida de qualquer pessoa. Porém, algumas mães enfrentam um problema que contrasta com essa expectativa normal de alegria: a depressão no pós-parto. Até mesmo quando o bebê nasce saudável, o pai fornece todo o suporte necessário e a família está feliz, é normal que muitas mães sintam, na hora de voltar para casa, melancolia e tristeza. Esses sentimentos podem ser passageiros e diminuir com o tempo. Porém, eles também podem evoluir para um quadro mais grave de apatia e rejeição ao bebê.
Para entender um pouco mais sobre a depressão pós-parto, o dr. Ivan Morão, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz,  tira algumas dúvidas:
Qual a diferença entre depressão e depressão no pós-parto? Em termos de entidade clínica, não existe diferença entre depressão e depressão pós-parto. O que essas classificações determinam é uma depressão dentro de uma época ou episódio.
Por que após o nascimento do bebê algumas mães apresentam depressão pós-parto? Além de ser marcado por uma alteração hormonal, o pós-parto é também uma mudança no estilo de vida. Têm mães que entendem a gravidez não como um ganho, mas como uma perda de beleza, espaço, convívio social, relações no trabalho etc. Isso pode desenvolver um quadro depressivo grave que vai fazer com que surja um sentimento de rejeição, algo que está além do quadro hormonal e implica como ela vai lidar com esse novo ser em sua vida.
Quais são os sintomas da depressão no pós-parto? São os mesmos da depressão: variação de humor para o polo negativo, tristeza, apatia, desinteresse, fraqueza, diminuição do apetite, sono perturbado, irritação e baixa autoestima.
A depressão pós-parto causa riscos para o bebê? O risco de uma agressão é muito baixo. O maior risco para o bebê é o próprio desinteresse e rejeição da mãe.
A depressão pós-parto tem início quantos dias após o nascimento do bebê? A pessoa pode apresentar sintomas até mesmo durante a gravidez, ou a depressão pode surgir duas a três semanas após o parto.
Algumas mulheres têm mais predisposição para a depressão pós-parto?  Se ela teve um quadro depressivo anterior, a chance de ter novamente é maior. Além disso, se a mulher teve depressão pós-parto em outra gravidez, ela tem 50% de chance de ter novamente.
Quando é necessário procurar ajuda médica? Se o quadro for muito grave, no qual já nos primeiros dias a pessoa fica incompatibilizada com o bebê, então tem que buscar tratamento imediato. Mas quando o quadro é mais leve, uma alteração sutil de humor que contrasta com uma expectativa de felicidade, é possível aguardar duas semanas.
Como é feito o tratamento? O tratamento tem que ter uma combinação de abordagens entre a psicoterapia e psicofármaco. O medicamento pode mexer na questão da alteração bioquímica, mas tem questões, como a relação entre a mãe e a criança, que o medicamento não vai resolver.
Esses medicamentos podem ser tomados durante a amamentação? Se não, o que deve ser feito? Alguns antidepressivos estão há muito tempo no mercado e têm uma certa segurança no seu uso em relação ao bebê. Na amamentação, esses medicamentos têm metabolização mais rápida no corpo da mãe e, por isso, baixa concentração no leite.
A família é importante neste momento? Como pode ajudar a mãe?
A família é sempre fundamental para dar conforto para a mãe em todos os momentos da vida. Além disso, é importante compreender a situação sem julgamentos.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Saiba mais sobre a polêmica gerada pelas alterações nas regras para concessão de pensão por morte

Desde março deste ano começaram a vigorar as modificações trazidas pe­la Medida Provisória 664/14, que al­terou as regras para concessão de pensão por morte. As principais alterações são: a pensão por morte deixa ser vitalícia em determina­dos casos; a revogação da reversão das cotas em favor dos demais dependentes; o valor do benefício é reduzido; é exigida carência para o requerimento do benefício; é necessária a comprovação de dois anos de casamento ou de união estável para que a viúva(o) tenha direito à pensão.
Segundo os advogados Andrea e Luciano do Prado Mathias, no entanto, já existem várias ações diretas de inconstitucionalidade contra essa medi­da, sendo uma delas proposta pela Confede­ração Brasileira de Aposentados e Pensionis­tas – COBAP, com fortes argumentos de que o referido ato do Executivo violou inúmeros comandos constitucionais, entre eles, o Ar­tigo 62 da Constituição Federal, que trata da relevância e do caráter de urgência, requisi­tos essenciais para a adoção de uma medi­da provisória.
"Ademais, no caso de ser negada a con­cessão da pensão por morte ao dependen­te, sob o argumento de que falta a carência de 24 meses de contribuições do segurado falecido, nos moldes da Medida Provisória 664/14, o dependente poderá discutir no Judiciário, pois é absurdo se determinar ca­rência em um benefício de risco", ressaltam. "Outra situ­ação, igualmente absurda, é a exigência de dois anos de convivência para casamento ou união estável, sendo certo que não existe no Código Civil Brasileiro, nem mesmo na dou­trina ou jurisprudência pátria, nada que es­tipule tempo mínimo para que a união está­vel seja reconhecida."
Assim, pensionista ou dependente que se sentir prejudicado com as alterações advin­das da medida provisória acima indicada, deverá procurar o Judiciário na tentativa de reverter o retrocesso social que esse ato do Executivo está provocando no âmbito do di­reito previdenciário.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Regras básicas para ter um cabelo bem cuidado no inverno



No friozinho as pessoas gostam de se produzir mais e ficar mais elegantes. O clima é propício para mostrar as criações novas ou os estilos que ficaram guardados desde o ano passado e assim desfilar com looks diferentes e chamativos. Se por um lado a roupa sai do armário para desfilar pelas ruas, a temperatura mais baixa pode causar alguns prejuízos para os cabelos e isso exige mais cuidados, de acordo com o hairstylist do salão Monde K, Wagner Nascimento de Macedo.
Se neste clima é melhor para dormir, por outro as pessoas se cansam e transpiram menos. Porém, o inverno, assim como todas as estações do ano, exige que todos tenham cuidados específicos, adotando algumas praticas para proteger principalmente o cabelo.  Para evitar que as madeixas percam a beleza ao longo da estação, Wagner Nascimento separou algumas dicas para proteger essas eternas companheiras, afinal de contas quando um cabelo é bem cuidado pode se notar pelo brilho e maciez que ele transmite.
Confira agora setes regrinhas básicas para manter o cabelo impecável no inverno:
- Jamais usar água quente para lavar o cabelo: pode parecer difícil, mas por mais frio que esteja, a temperatura ideal para lavar o cabelo é fria ou morna. O certo é lavar couro cabeludo e os cabelos evitando a água muito quente. Isso ameniza o excesso de escamação no couro cabeludo e a oleosidade.
- Uso de protetores térmicos: nessa época o efeito de escovas e chapinhas costumam durar mais. Por isso, é comum as mulheres usarem mais materiais térmicos, expondo os fios a temperaturas muito altas. Portanto, é indispensável o uso de protetores térmicos, para moderar a sensibilidade dos fios a ferramentas térmicas (secadores, pranchas, modeladores de cachos e afins).
- Uso de óleos e loções: é muito comum nessa época do ano também as pessoas adotarem o uso de toucas, gorros, echarpes, lenços, cachecóis. Por causa do atrito do cabelo com as fibras dos tecidos, cria-se uma sensação de aspereza nos fios. Por isso, outro produto que deve passar a fazer parte do dia a dia são os óleos e loções para desembaraço dos fios. O uso desses produtos ajuda a tirar aquela sensação de volume e toque áspero do cabelo.
- Xampus secos: para quem sofre com a oleosidade dos fios o uso de xampus secos é um grande auxílio nesse sentido. Eles evitam que seja necessário lavar o cabelo todos os dias, para eliminar aquela sensação de oleosidade da raiz. Eles amenizam os odores dos fios e tiram o brilho excessivo próximo a raiz.
- Jamais esfregue o couro cabeludo: no inverno é mais comum que as pessoas esfreguem os fios na toalha com fricções muito forte para tirar o frio causado pelo cabelo molhado. Porém, esse hábito é prejudicial, pois a sensibilidade na cutícula da fibra capilar.
- Cuidados com a alimentação: indiferente à época do ano, os cabelos precisam receber os nutrientes essenciais, assim como o corpo, para brilhar e ter força. Por isso, cuidar da alimentação é sempre indispensável, ingerir alimentos que possuam vitaminas e bastante líquido é fundamental para manter um cabelo saudável.
- Escurecer os fios: a sétima regrinha é mais uma dica para quem está querendo escurecer o cabelo. Para o hairstylist, essa é a melhor época do ano para fazer isso, pois, no inverno, a tendência de adaptar nuances escuras é maior. Quem está há tempos querendo escurecer os fios esse é o momento certo, sem sombra de dúvida.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Tratamento da lombalgia com Acupuntura



A  Acupuntu­ra é o gru­pamento de conhecimentos teórico-empíricos da Medicina Tradi­cional Chinesa que visa a terapia e a cura das doenças por meio da apli­cação de agulhas e de moxas em pon­tos específicos de estimulação, além de ou­tras técnicas, como a acupuntura auricular e ventosas.
Conforme a medicina chinesa, o tratamen­to pela Acupuntura visa a normalização dos órgãos doentes por meio de uma estrutu­ra funcional, a qual exerce, dessa forma, um efeito terapêutico, melhorando os sintomas das doenças, aliviando as dores e tensões.
Segundo a fisioterapeuta Cibele R. Millan (CREFITO 77423-F), esse tratamento tem inúmeros benefícios, várias possibilidades de aplicação e, inclu­sive, diminuição do uso de medicamentos. Além disso, é uma prática muito segura, e o profissional utiliza apenas material descar­tável (agulhas).
A Acupuntura não visa apenas tratar o lo­cal comprometido no corpo, mas age sobre todo o sistema nervoso, favorecendo o me­canismo de compensação e equilíbrio em to­do o corpo, para dessa forma eliminar a do­ença. Ela tem sido muito eficaz no tratamen­to das dores da co­luna, como as lom­balgias.
A lombalgia é uma doença muito comum, caracteri­zada pela dor aguda ou crônica nas cos­tas, especificamen­te na região lom­bar. Essas dores po­dem aparecer devi­do a vários fatores como a obesidade (exces­so de peso), sedentarismo e má postura, ou também por inflamação, infecção, hérnia de disco, artrose, entre outros.
"Em muitos casos, a Acupuntura tem pro­porcionado uma grande melhora no quadro da lombalgia, permitindo melhor qualidade de vida aos pacientes. Ela vai combater a dor, promover um relaxamento do local e melho­rar a circulação", conclui a profissional.