sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Vacina do hpv é a principal aliada no combate ao câncer do colo do útero

 


Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2023 cerca de 17.010 mulheres serão diagnosticadas com câncer do colo do útero no Brasil a cada ano, o que representa um risco considerado de 13,25 a cada 100 mil casos. Vale lembrar ainda que a doença é o terceiro tipo de câncer que mais afeta o público feminino, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para o início do tratamento. 

Diversos especialistas acreditam que na pandemia as medidas restritivas impostas para evitar o aumento do contágio pela covid-19, assim como o fechamento das escolas, pode ter impactado em uma menor procura pela vacinação contra o HPV, uma vez que muitas das campanhas são realizadas nas instituições de ensino.   

Apesar da pandemia, é importante reforçar que a cobertura vacinal contra o HPV é considerada insatisfatória há algum tempo. As entidades de saúde consideram ideal que as taxas sejam de 80% tanto para as meninas, quanto para os meninos. Mas, a realidade é outra: no Acre, apenas 33,6% do público-alvo está vacinado, no Rio Grande do Norte, 46,2%, Pará, 43,9%, Rio de Janeiro, 44,6%, Santa Catarina, 65,2%, Minas Gerais, 66,8% e Paraná com 72,7%. 

A vacina é oferecida nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todo o Brasil para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. Após o contágio, ao menos 5% delas irão desenvolver câncer de colo do útero em um prazo de dois a dez anos. 

"Geralmente, a infecção genital por HPV é bastante frequente e, na maioria dos casos, é assintomática e autolimitada, ou seja, até os 30 anos de idade grande parte das mulheres tem a infecção resolvida. Mas, quando ocorre a persistência do vírus nas células do colo do útero, elas podem avançar para o desenvolvimento de câncer", comenta Marcela Bonalumi, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. 

De olho na prevenção

Diante dessa realidade, é importante reforçar que a ferramenta essencial na luta contra o câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV. "A imunização pode prevenir também o câncer de vulva, ânus e vagina nas mulheres e de pênis nos homens. Por isso, o ideal é que esse cuidado ocorra antes do início da vida sexual, evitando assim que haja uma exposição ao vírus".

Além da vacinação, que é considerada uma prevenção primária, é importante realizar os exames de rotina ginecológica, como o Papanicolau (anualmente e depois a cada três anos), dos 25 aos 64 anos de idade. "Ele é muito importante para identificar lesões pré-cancerosas e agir rapidamente contra o câncer do colo do útero", alerta Marcela. Vale lembrar ainda que os exames devem ser feitos mesmo se a mulher for vacinada contra o HPV, pois o imunizante não protege contra todos os tipos oncogênicos da doença.

Primeiros sinais

A doença em estágios iniciais é assintomática, mas a dor na relação sexual ou sangramento vaginal pode estar presente. Por isso, é muito importante o rastreamento com o exame Papanicolau de rotina. 

No entanto, se a doença estiver mais avançada, pode ser que a paciente tenha anemia - devido a perda de sangue - dores nas pernas e costas, problemas urinários ou intestinais e perda de peso não justificada. "Geralmente, os sangramentos acontecem durante a relação sexual, mulheres que já estão na menopausa ou ainda fora do período menstrual. Por isso, é muito importante buscar pelo aconselhamento de um especialista", orienta a oncologista. 

Diagnóstico da doença em estágio inicial aumenta chances de sucesso no tratamento

A oncologista da Oncoclínicas São Paulo explica que podem ser realizadas cirurgias, radioterapia e/ou quimioterapia. "Na cirurgia, ocorre a retirada do tumor, ou ainda do útero quando necessário. Quando a doença apresenta estágios mais avançados, são realizadas sessões de radioterapia e quimioterapia", comenta Marcela Bonalumi. 

Apesar da doença ser bastante silenciosa, quando descoberta precocemente pode haver uma redução de até 80% na mortalidade pelo câncer do colo do útero. "Muitas mulheres não descobrem na fase inicial. Sempre aconselho as pacientes a realizarem periodicamente seus exames de rotina, como o Papanicolau. Além disso, é fundamental que sejam consumidas informações de qualidade, sendo essa uma das principais aliadas ao combate do HPV", finaliza.

 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Quais são os direitos do aposentado que continua trabalhando?

 


Inicialmente, é importante esclarecer que o aposentado, ao optar por continuar trabalhando, deve continuar realizando contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  No entanto, esse segurado não terá direito a uma nova aposentadoria e nem à revisão de seu benefício com base nas contribuições realizadas após a Data de Início do Benefício (DIB) de sua aposentadoria.

 O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou o entendimento de que não é possível realizar a revisão do benefício por meio da reaposentação ou desaposentação. Isso significa que o aposentado que continuar contribuindo não terá direito ao aumento do valor do benefício que está recebendo.

 Diante disso, surge a pergunta: quais são os benefícios aos quais um segurado aposentado que continua trabalhando e contribuindo tem direito? Confira:

- Continuidade do recebimento da aposentadoria: o aposentado que continua trabalhando tem o direito de continuar recebendo normalmente sua aposentadoria, sem qualquer redução ou suspensão do benefício.

- Direito a benefícios previdenciários adicionais: o aposentado que continua trabalhando tem direito a receber outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, entre outros, caso preencha os requisitos específicos para cada benefício.

- Proteção previdenciária: o aposentado que continua trabalhando mantém a proteção previdenciária em relação a eventos como acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outros eventos cobertos pelo sistema previdenciário.

- Salário-Família: trata-se de um auxílio financeiro destinado a segurados de baixa renda que possuem filhos menores de 14 anos de idade.

- Reabilitação profissional: oferece assistência para o retorno ao trabalho após enfrentar alguma dificuldade relacionada à saúde.

É fundamental compreender essas condições para que o segurado aposentado que deseja continuar trabalhando possa fazer escolhas conscientes sobre sua contribuição e os benefícios aos quais tem direito.

Para dúvidas ou saber mais sobre o tema acesse: www.mariaangelica.adv.br ou entre em contato pelo telefone: (11) 93036-5568 (WhatsApp).



 

 

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Dá pra remover preenchimento facial?

 


Há algum tempo os preenchimentos faciais se tornaram a grande sensação da indústria da beleza e de uma hora para outra diversas famosas aderiram ao tratamento, o que dividiu opiniões devido a alguns exageros. No entanto, há alguns meses, muitas pessoas têm optado por remover os preenchimentos do rosto e lábios, como Virginia Fonseca, Gkay, Blac Chyna, Flavia Pavanelli e Deolane. Mas, afinal, essa remoção funciona? Há riscos? Ela se deve a algum problema com os preenchimentos?

De acordo com a médica pós-graduada em Dermatologia, dra. Nicolly Machado, não há problema com os preenchimentos em si, o que há em alguns casos é um exagero na sua aplicação. "O grande segredo dos procedimentos estéticos é serem imperceptíveis, de forma que fique natural, que não altere as feições da paciente, que reforce seus traços mais bonitos, etc., mas para isso é preciso uma boa percepção e o aconselhamento de um profissional qualificado que poderá analisar a proporção do rosto e indicar as quantidades corretas para evitar frustrações no futuro e ter apenas resultados positivos", diz ela.

Todo tipo de preenchimento pode ser removido? 

"Existem diversos tipos de preenchimentos que podem ser utilizados no rosto de uma pessoa, apesar de a grande maioria poder ser dissolvido posteriormente, como o ácido hialurônico, mas nem todos podem ser removidos; além disso, produtos como bioestimuladores de colágeno também não podem ser retirados, mas tudo deve ser analisado caso a caso", explica a médica.

Há riscos na remoção de preenchimentos?

Segundo a especialista, a técnica usada para a remoção do preenchimento mais comum, com ácido hialurônico, é a aplicação da enzima hialuronidase, que permite a difusão do produto e acelera a sua absorção pelo organismo, apesar disso, algumas variações do ácido podem não ser tão fáceis de dissolver, atrasando o processo ou deixando resíduos mesmo depois do procedimento. O local da aplicação também deve ser analisado, pois a depender da região, os efeitos podem não ser tão simples se reverter. "Além disso, é sempre fundamental buscar a ajuda de um profissional qualificado para que o procedimento ocorra sem problemas, pois podem haver riscos de alergias ou choques anafiláticos com a aplicação da hialuronidase", ressalta ela. 

O que fazer para não precisar passar pelo procedimento?

"O principal é ter muito cuidado ao realizar a aplicação, considerando a proporção do rosto, suas feições naturais e ouvindo sempre os conselhos do profissional para evitar exageros, além disso, é importante saber que a remoção pode ser parcial, apenas para correções, sem retirar o preenchimento por completo, mas deixando um aspecto mais natural e pode ser uma ótima opção para alguns casos", finaliza a dra. Nicolly Machado.


Foto: Freepik

 

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Benefícios do vinagre de maçã

 

Você sabia que o vinagre de maçã pode trazer uma série de benefícios ao organismo? Ele é um potente anti-inflamatório natural que possui em sua composição mais de 93 componentes nutricionais, vitaminas, sais minerais, enzimas, aminoácidos, pectina e betacaroteno. Rico em vitamina E, é antidepressivo e um poderoso antioxidante, contribui para o emagrecimento, protege o fígado, previne o diabetes, câimbras, tem ação diurética e melhora as articulações e a digestão. Também possui mais substâncias benéficas do que os demais vinagres.

O vinagre de maçã possui boas quantidades de ácido acético. Este ácido inibe a ação de várias enzimas que digerem os carboidratos, entre elas amilase, sacarase, maltase e lactase. Assim, este ácido é um bloqueador natural da absorção de amidos e açúcar. Quando estas enzimas são bloqueadas, os carboidratos passam direto através do trato digestivo. Desta maneira, são eliminadas calorias que se tivessem sido absorvidas contribuiriam para o aumento de peso. 



O ácido acético ainda melhora a eficiência dos músculos e a recuperação após os treinos. Além disso, a substância faz com que a glicose seja liberada lentamente no sangue, o que ajuda a prevenir o diabetes.O vinagre de maçã conta com traços de fibras, como a pectina, que proporciona saciedade, absorção de gorduras e melhora o trânsito intestinal, possui betacaroteno, que evita problemas de visão e protege a pele, e potássio, que é essencial para o funcionamento celular.

Além de melhorar a saúde, o vinagre de maçã também pode ser utilizado esteticamente para tratar a pele e os cabelos. Seu maior benefício se deve ao fato que o vinagre de maçã tem o pH igual ao de nossa pele e cabelo (levemente ácido), tornando-o perfeitamente compatível com estes.

O vinagre de maçã deve ser incluído na alimentação do dia a dia ou consumido puro diluído em um copo de água; pode-se fazer uma diluição de uma colher de chá do vinagre de maçã em um copo de água e beber 20 minutos antes do café da manhã, do almoço ou do jantar, sendo então possível obter todos os benefícios.

Você encontra o vinagre de maçã na Emporium Cereais e Cia, que fica no Mercadão da Ferroviários, box 37 (esquina Eng. Monlevade com Av. dos Ferroviários). Contatos: (11) 4817-3901, 98892-9663, safrare@hotmail.com. 

 

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Vaginismo tem cura

 


Vaginismo é uma disfunção sexual fe­minina que provoca a contração invo­luntária (não intencional) dos mús­culos do assoalho pélvico, tornando dolorosa ou impossível a penetração, quer seja duran­te a relação sexual e/ou na introdução de ab­sorvente interno, espéculo vaginal, aplicador de pomada, entre outros objetos, mesmo que a mulher tenha o desejo em realizá-lo.

Segundo Raquel Piovesana (Crefito 78132-F), fisioterapeuta, especialista em fisioterapia pélvica, dor, ardor, câimbras em glúteos e mem­bros inferiores e a impossibilidade de pe­netração completa são alguns dos sintomas mais frequentes desta disfunção. Essa con­tração muscular excessiva é uma reação de­fensiva do corpo em situações consideradas inconscientemente ameaçadoras ou em res­posta a um estímulo de dor. O vaginismo pode afetar mulheres de dife­rentes maneiras.

Há casos de pacientes que conseguem realizar exames ginecológicos, mas não são capazes de ter relações sexuais. Outras têm relações somente com penetração parcial e relatam dor, sensação de ardência e/ ou queimação. A dificuldade é constante e re­corrente, podendo ocorrer em uma situação e não obrigatoriamente nas demais.

Tipos de vaginismo:

- Primário: dificuldade apresentada desde a primeira tentativa de penetração.

- Secundário ou adquirido: o principal si­nal é o aparecimento de dor progressiva du­rante a relação sexual. É quando a mulher, já em sua vida sexual ativa, desenvolve a dis­função, havendo ou não cau­sa física ou psi­cológica.

Diagnósti­co: o diagnós­tico do vaginis­mo é feito pe­lo histórico do paciente, exa­me clínico e por exames de imagem, se necessário, para afastar algum problema orgânico.

Tratamento: após excluir e tratar as cau­sas orgânicas é importante dar apoio emocio­nal, avaliar a necessidade de tratamento por psicoterapia, fisioterapia do assoalho pélvico, terapia cognitiva-comportamental, biofeed­back, focando no componente da dor. O tratamento fisioterapêutico tem indica­ção primária e engloba técnicas como: auto­conhecimento da anatomia, relaxamento, te­rapias manuais, eletroestimulação, biofeed­back e cinesioterapia. Apesar de essa disfunção atingir de forma avassaladora a vida da mulher, o vaginismo apresenta 100% de cura!




 

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Menegatti: uma proposta para você melhorar a sua saúde articular!

 


Para a Proposta Menegatti, o essencial é preservar e manter a organização corporal, posicionando e adequando as articulações, pois articulações saudáveis atuam como uma unidade harmoniosa e equilibrada entre força, mobilidade e coordenação. Além disso, as articulações organizadas e saudáveis possuem resiliência e, consequentemente, são menos propensas a dores, desgastes e lesões.

Segundo Marcos Antônio Valério, o professor de Educação Física responsável pela Proposta Menegatti em Jundiaí, as aulas são realizadas de pés descalços para auxiliar o aluno a perceber como ele está caminhando e como está a sua postura, já que os calçados, muitas vezes, limitam essa percepção, e, a partir daí, ajudá-lo a melhorar a sua organização corporal.

“Normalmente, não percebemos quantas coisas realizamos ou fazemos erroneamente de maneira repetitiva. A rotina e, muitas vezes, hábitos posturais inadequados, podem acarretar lesões, desgastes e dores”, diz Marcos. “Com a correria do dia a dia, movimentar-se mais deixa de ser uma prioridade, porém, ao mesmo tempo, se mexer mais e de maneira variada é imprescindível para uma vida livre de restrições”.

Nas aulas da Proposta Menegatti, que podem ser individuais, em grupo ou online, o aluno experimenta movimentações variadas, aumentando a complexidade de movimentos a cada aula para ajudá-lo a tornar-se mais eficiente no seu dia-a-dia.

Menegatti por quem pratica a proposta

O sr. Amador tem 85 anos. Em abril de 2000 teve um AVC que comprometeu o lado esquerdo e teve outro em novembro de 2001. “Estamos na oitava aula e ele vem apresentando ganhos de força, mobilidade e controle motor”, conta Marcos A. Valério. “Quando ele iniciou as aulas, relatou instabilidade na perna esquerda e dificuldade para caminhar, o que ocasionava quedas. Tem relatado que essa instabilidade ainda continua, mas tem diminuído a frequência e melhorado também a coordenação”.

Segundo o professor Marcos, o trabalho de explorar movimentações variadas faz com que o aluno fique mais eficiente. “Envelhecer é um processo contínuo e ininterrupto, e a preparação para um envelhecimento saudável começa agora, não deixe o tempo passar”, diz ele, que faz questão de ressaltar: “a melhor forma para compreender a Proposta Menegatti é experimentando! Agende uma aula e venha experimentar como é possível viver bem ao longo da vida, como é possível recuperar disposição e saúde com uma prática extremamente diferenciada e eficiente”.


Saiba mais sobre a Proposta Menegatti: (11) 95453-4964 (whats app), Instagram: @marcosavalerio.

 

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Loiro Barbie: confira quatro cuidados importantes para ter um cabelo loiro platinado igual ao da boneca

 


Lançado recentemente, o filme Barbie tornou-se um verdadeiro sucesso no mundo todo. Protagonizado pela atriz Margot Robbie, uma das coisas que vem ganhando cada vez mais a atenção dos fãs é seu cabelo loiro platinado, conhecido como "loiro Barbie", característica marcante da boneca. O tom está sempre em alta e outras famosas também já aderiram a ele, como Marilyn Monroe, Madonna, Katy Perry e Lady Gaga. Já no Brasil, a apresentadora e empresária Xuxa ainda chama atenção por seu cabelo platinado.

 

"Quando se trata da tendência do cabelo 'loiro Barbie', existe uma variedade de tons que podemos considerar. Alguns mais populares são: o Loiro Platinado, que é um tom muito claro, quase branco, sendo bem dramático e que realmente imita a cor do cabelo da Barbie; o Loiro Morango, com nuances de rosa, menos impactante que o platinado, mas, ainda assim, chique e na moda; e o Loiro Mel, mais quente e dourado, que pode ser uma boa opção para quem tem o tom de pele quente", explica Marcella Dias, hairstylist e sócia do Mega Studio Be Emotion, rede de salões que tem como foco democratizar a beleza com qualidade e preços acessíveis.

 

Pensando em ajudar as pessoas que desejam ter a tonalidade de loiro da boneca mais famosa do mundo, Marcella recomenda alguns cuidados necessários, para preservar a saúde e beleza dos fios. Confira, a seguir:

 

1. Hidrate bem os cabelos

O processo de descoloração, característico do "loiro Barbie", pode deixar o cabelo ressecado e poroso, além de frizado e quebradiço. Por isso, é importante hidratá-lo regularmente. "Isso pode ser feito por meio de condicionadores e/ou máscaras capilares potentes, optando, sempre, por produtos específicos para cabelos loiros", recomenda Marcella, que ainda indica incluir shampoos e condicionadores tonificantes no cronograma capilar, pois irão ajudar a manter o tom e combater o desbotamento ou o amarelamento do mesmo.

 

2. Tenha um bom protetor térmico

Em decorrência do forte impacto químico que o cabelo loiro sofre, os fios se tornam mais suscetíveis a danos, especialmente aqueles causados pelo calor, ou seja, por fontes térmicas. "Por causa do intenso processo de descoloração, as madeixas, de forma inevitável, ficam mais fragilizadas e propensas a determinados prejuízos, como a alteração da cor, que ocorre pela queimadura do fio", explica. Dessa forma, torna-se imprescindível proteger o cabelo, por meio de protetores térmicos, ao usar ferramentas de calor.

 

3. Não esqueça de proteger os fios do sol

Assim como as fontes de calor, os raios solares podem desbotar a cor do cabelo e causar danos severos, principalmente quando exposto ao sol durante longos períodos de tempo. "Para preservar a saúde dos fios, é essencial usar sprays, óleos, leave-ins ou cremes capilares que possuam proteção solar. Atualmente, existem diversas opções acessíveis no mercado e que vão ajudar a cuidar das madeixas na praia e/ou piscina", acrescenta Dias.

 

4. Evite produtos com sulfatos

Cosméticos com sulfatos podem ser especialmente prejudiciais para cabelos coloridos, pois desbotam a cor de forma mais rápida. Além disso, produtos com alto teor de álcool na composição podem ressecar ainda mais o cabelo, um grande problema para o loiro, que já possui tal propensão devido ao processo químico. "Não deixe de ler os componentes dos produtos que for utilizar, afinal, cabelos com esse nível de descoloração precisam ter cuidados redobrados e contínuos", comenta.
 

De acordo com a especialista, qualquer tipo de cabelo pode ser tingido de loiro, mas há alguns pontos a se considerar. Para chegar a essas tonalidades mais extremas, é necessário, em grande parte das vezes, descolorir os fios primeiro, especialmente se o cabelo tiver um tom mais escuro. Após a descoloração, a cor loira desejada é aplicada. Este é um processo que pode ser bastante prejudicial e agressivo, então, é fortemente recomendado que seja realizado por um profissional. Além disso, se o cabelo já estiver danificado ou enfraquecido, pode não ser uma boa ideia descolorir ou tingir, até que esteja em melhor condição. "É importante lembrar que, embora a cor do cabelo possa ser uma maneira divertida de expressar sua personalidade e estilo, é também um compromisso significativo. O cabelo loiro exige muita manutenção e cuidado e pode ser caro manter a cor. Por isso, certifique-se de estar preparado para isso antes de decidir mudar a cor do seu cabelo", finaliza a expert.



Foto: Freepik