terça-feira, 23 de maio de 2023

Dia Mundial da Saúde Digestiva: sobrevida dobrou em 20 anos

 


Uma análise inédita, realizada pelo A.C.Camargo Cancer Center, identificou chance de sobrevida global superior à de 50% (podendo chegar até 84% se detectado cedo) em cinco anos para pacientes com câncer gástrico tratados na instituição nos últimos 20 anos. Isso significa um aumento de mais de 100% se compararmos as mesmas estatísticas no começo do século. O dado do Observatório do Câncer reforça a importância do diagnóstico precoce, acesso a tratamentos oncológicos modernos e de campanhas de conscientização, como o Dia Mundial da Saúde Digestiva, instituído em 29 de maio. 

A pesquisa avaliou mil casos de adenocarcinoma gástrico. Conforme o líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, Dr. Felipe Coimbra, o resultado é uma excelente notícia para o tratamento dos pacientes com esses tumores no Brasil. "Há 20 anos, o paciente tinha a chance de sobrevida em torno de 25%. Se o mesmo paciente passasse hoje para tratamento com nossa equipe ele teria uma chance de mais de 100% em comparação ao ano de 2000", explica. 

Entre os principais motivos para esse aumento, o especialista aponta os avanços em tratamento multidisciplinar e a inovação, como o uso de tratamentos quimioterápicos antes e após a cirurgia, protocolos de recuperação precoce e a implementação da cirurgia minimamente invasiva laparoscópica e robótica. Atualmente, mais de 80% dos casos são operados por vias menos invasivas. 

Um outro ponto fundamental foi o trabalho interdisciplinar. "Tivemos uma melhoria da estrutura de reuniões multidisciplinares, chamadas de tumor boards, onde casos de alta complexidade e que necessitam expertise de vários grupos ao mesmo tempo são discutidos com alta resolução", completa Coimbra. 

Para contribuir com o aumento da sobrevida, o vice-líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, Dr. Tiago Felismino, completa que o diagnóstico precoce é essencial. "O rápido reconhecimento dos sintomas e a realização de uma endoscopia digestiva alta são imprescindíveis. As novas estratégias de tratamento, como imunoterapia e terapia-alvo têm gradativamente melhorado a sobrevida dos pacientes com doença mais avançada", destaca. 

Por fim, o Dr. Felipe Coimbra reforça a importância das pesquisas clínicas, que viabilizam o conhecimento e novas possibilidades em benefício dos pacientes no futuro. Ao todo, já foram realizados 150 estudos, nos últimos 20 anos, no A.C.Camargo Cancer Center. Todos os ensaios clínicos podem ser encontrados no site da instituição. 

Cenário atual do câncer gástrico 

Ainda segundo o Observatório do Câncer, o número de casos de câncer do aparelho digestivo alto ultrapassou os de pulmão, ginecológicos e colorretais, nos últimos 20 anos. Ao todo, o A.C.Camargo registrou 2.416 casos de câncer de estômago entre o período de 2000 a 2020. 

Em um cenário geral, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que são esperados, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, cerca de 21 mil novos casos no Brasil. Segundo o órgão, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de estômago é a quarto mais comum nos homens e o sexto nas mulheres, dentre os tipos de câncer mais frequentes no país. 

Principais sintomas

Os sintomas do câncer de estômago costumam ser inespecíficos no início e parecer um quadro simples de gastrite, o que faz com que muitas pessoas demorem a procurar um médico e só sejam diagnosticadas em estágios mais avançados da doença.

  • Dor de estômago
  • Azia e má digestão
  • Sensação de empachamento mesmo comendo pouco
  • Dificuldade para engolir e refluxo (nos casos de tumores na parte mais alta do estômago)
  • Inchaço no abdome
  • Náusea e vômitos
  • Perda de apetite
  • Diarreia ou prisão de ventre
  • Perda de peso inexplicável 

FATORES DE RISCO

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas isso não quer dizer que necessariamente a pessoa vai ter câncer de estômago. 

Infecção por Heliobacter pylori: aquela sensação de queimação no estômago merece uma visita ao médico. O consumo constante e indiscriminado de remédios para azia e má digestão pode mascarar essa infecção.

Consumo excessivo de sal: conservas, defumados e carnes salgadas para serem preservadas também estão na lista dos fatores de risco. Os países com maior incidência desse tipo de câncer consomem largamente esses produtos.

Fumo: estudos indicam que fumantes têm o dobro do risco de ter câncer de estômago que os não fumantes. O consumo excessivo de álcool também aparece como fator de risco.

Sexo: a doença é mais comum em homens do que em mulheres.

Idade: o câncer de estômago costuma aparecer em pessoas com mais de 55 anos.

Síndromes familiais de câncer também estão associadas ao aparecimento do câncer de estômago. Portadores de síndrome de Li-Fraumeni, de câncer colorretal não poliposo (HNPCC) e de câncer gástrico familial também correm maior risco de apresentar esse câncer. 

Tratamento

O único tratamento curativo do câncer gástrico é a cirurgia. Tumores extremamente precoces podem ser removidos por endoscopia. Os demais pacientes são candidatos a uma gastrectomia (cirurgia para retirada do tumor do estômago), que pode ser total, em que todo o estômago é removido, ou parcial, em que uma parte do órgão é preservada.  

No A.C.Camargo Cancer Center, esse procedimento pode ser feito por cirurgia robótica, que é mais precisa e permite que o paciente se recupere e tenha alta em menos tempo, por laparoscopia ou ainda por cirurgia convencional, aberta. Se o estômago todo precisar ser removido, durante a cirurgia é feita uma conexão do esôfago com o intestino delgado, para que o paciente possa se alimentar. Para se adaptar a essa nova situação, o principal é fracionar a alimentação em várias vezes e pequenas quantidades de cada vez. Também pode ser necessário ingerir suplementos de vitaminas.

A cirurgia é feita por cirurgiões especializados e com o esquema correto de quimioterapia e/ou radioterapia, entre 60% e 70% dos pacientes com doença localizada ou regional tratados são curados. 

É importante destacar que temos resultados excelentes no tratamento do câncer de estômago, comparáveis aos registrados no Japão e na Coreia, países que têm os melhores resultados do mundo.

 

Foto: Freepik

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Saiba quais tratamentos estão por trás da estética dental

 


mercado de odontologia está em constante ascensão, pesquisas apontam que a busca por profissionais da área está em alta no mundo inteiro. A companhia irlandesa Research and Markets ilustrou uma média de crescimento anual de investimento na área de 5,59% desde 2018. Isso faz com que a previsão para o final de 2023 seja de cerca de US 35,7 bilhões. 

No Brasil, não é diferente. Segundo o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), em 2020 o número de procedimentos odontológicos foi de 154 milhões e em 2021 o número cresceu para 174 milhões. O estudo também mostra que em 2021 os brasileiros investiram R 3,2 bilhões em assistência odontológica. Esta busca é - muitas vezes - motivada pela estética, segundo o especialista Renato Trezza, especialista em odontologia estética e reabilitadora, diretor do Dental Studio Rio e líder de opinião da EMS  "Os tratamentos mais procurados são os chamados reabilitadores restauradores. Ou seja, pacientes com queixas estéticas, muitas vezes, que necessitam de algum tipo de reparo", explica o especialista. "Não podemos deixar de lado, portanto, os tratamentos de prevenção, que visam tanto a estética quanto a saúde bucal como um todo, uma vez que os dentes não são o único componente da boca, temos os tecidos moles e a gengiva, por exemplo. Por isso, nós, dentistas, instruímos muito o paciente no quesito prevenção", completa. 

Porém, a maior dica para quem deseja manter a estética bucal é a prevenção. Renato Trezza explica que queixas estéticas podem ter sua raiz em algum outro problema e isso só pode ser observado a partir de uma avaliação específica. Além disso, neste processo são considerados três pilares: saúde, estética e funcionalidade. 

Segundo o especialista, todo o tratamento restaurador passa pela etapa de análise clínica, com exames prévios e, a partir deste momento, o caso é submetido a uma avaliação, baseada nos pilares citados anteriormente. "Este processo leva em consideração a queixa do paciente e suas reais necessidades para definir qual o tratamento mais adequado, pois há momentos em que o paciente deseja algo que não é replicável a ele. Além disso, há casos em que existe uma queixa estética, que - na verdade - é causada por algum outro fator de saúde ou funcionalidade", esclarece Trezza. 

Outro fator relevante é que cada indivíduo é único, portanto precisa de um tratamento personalizado e que se adeque às suas necessidades. "Cada paciente tem uma necessidade diferente, por esta razão, tem uma recomendação apropriada. Existe um mito, por exemplo, que a visita ao dentista deve ser feita a cada 6 meses para todos os pacientes. Em alguns casos, a frequência ideal pode ser anual, em outros, é preciso que haja, pelo menos, quatro consultas anuais. Tudo varia de acordo com a necessidade real de um", evidencia o especialista. 

A importância da prevenção 

Parte deste processo de prevenção é a profilaxia, que trata da limpeza dos dentes e tem uma importância fundamental na saúde bucal. Para este procedimento, existe uma tecnologia inovadora, personalizada, eficiente e indolor, chamada protocolo GBT - Guided Biofilm Therapy, da EMS, que atua tanto na ação do dentista, quanto na educação e instrução ao paciente. "O protocolo GBT veio para auxiliar bastante, tanto por ser algo protocolar, o que nos permite orientar e guiar o paciente, instruindo-o da maneira correta, quanto como um meio de motivá-lo, fornecendo mais informação e com melhor qualidade", relata Trezza. 

Para que isso aconteça, o procedimento conta com um evidenciador - produto que indica os locais onde há maior necessidade de escovação. "Ao usar o evidenciador podemos mostrar ao paciente as regiões que necessitam de um cuidado maior. Com este direcionamento, o paciente volta para as próximas consultas mais motivado e com um aspecto da boca mais limpo, pois teve uma percepção clara dos aspectos que precisavam ser melhorados. Esse fator reflete diretamente nos cuidados bucais", esclarece o dentista. 

Vale ressaltar também que os cuidados do dia a dia são parte importante da manutenção da saúde bucal, comprometendo seu sucesso e sua longevidade. Tudo começa na instrução do paciente, dada pelo profissional de odontologia, quanto aos cuidados que devem ser tomados em casa, como tipo de creme dental ou tipo de escova de dentes e técnica escovatória, são essenciais. 

O especialista ressalta a importância deste fator: "O primeiro ponto fundamental para fazer odontologia estética restauradora com eficiência é a saúde: bucal, periodontal e gengival. Isso vem primeiramente de um processo de adequação, onde o protocolo GBT entra de uma forma extremamente eficiente. Ao utilizá-lo, é possível perceber uma mudança real e efetiva quanto à estética do paciente", explica. 

Por fim, é preciso lembrar de que a estética é uma consequência dos cuidados com a saúde bucal e só pode ser alcançada com cuidados frequentes. Não é possível separar a saúde da beleza dos dentes, uma vez que a Odontologia estética é uma soma de fatores que levam à excelência, não um fator único. Portanto, a percepção do todo é muito importante, até porque, a saúde começa pela boca e pode ser vista como uma consequência da preocupação com a prevenção e da educação dos pacientes.


Foto: Pixabay

 


quinta-feira, 20 de abril de 2023

5 mitos sobre pedra nos rins

 


Cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins, são extremamente comuns e podem afetar até um em cada 10 adultos. Esses cálculos podem ser pequenos e passar despercebidos ou grandes o suficiente para causar dor e desconforto intensos, a chamada crise renal.

Justamente por serem tão frequentes e afetarem quase 10% da população, existem muitos mitos sobre este assunto, e é importante estar bem-informado para evitar equívocos e saber como prevenir ou tratar esta condição.

Dra. Tamara Cunha, médica nefrologista pela UNIFESP e especialista em prevenção de cálculos renais esclarece os mitos mais comuns:

 

·         Pedras nos rins são causadas pelo consumo excessivo de cálcio.

Embora a maior parte dos cálculos renais seja formação cálcica (um composto chamado oxalato de cálcio), é um mito que o consumo de cálcio aumenta o risco de formação. "Na verdade, hoje sabemos que o cálcio proveniente da alimentação é um potencial aliado no tratamento dos cálculos de oxalato de cálcio e que estratégias de restrição da ingestão de cálcio podem piorar tanto as formações quanto a saúde dos nossos ossos", explica a médica.

 

·         Beber muita água pode desfazer as pedras nos rins.

A hidratação é um dos pilares básicos no processo de prevenção de cálculos renais. No entanto, beber água em excesso não é benéfico para desfazer ou diluir cálculo renal. É importante beber quantidades suficientes de líquidos para manter a urina diluída e esta quantidade é melhor ajustada de acordo com o peso de cada um. Uma regra simples que ajuda adultos é calcular a ingestão de líquidos necessária por dia multiplicando 30mL para cada kg de peso. Por esta regra, um indivíduo adulto, sem outros problemas de saúde que indiquem limitar a quantidade de líquidos, deve ingerir 2100mL de líquidos ao longo do dia (30x70=2100mL).

 

·         Apenas pessoas com histórico familiar de pedras nos rins precisam se preocupar.

Embora uma predisposição genética possa aumentar o risco de formação de cálculos renais, qualquer pessoa pode desenvolver pedras nos rins. Hoje, sabe-se que a maior parte das pessoas que desenvolve cálculos renais apresenta tanto fatores genéticos quanto ambientais - sendo os principais o sedentarismo e uma dieta desequilibrada.

 

·          Pedras nos rins só causam dor nas costas.

Embora a dor nas costas seja um sintoma comum de pedras nos rins, outras manifestações incluem dor ao urinar, micção frequente ou urgente, náusea e vômito, dor abdominal, sangue na urina e febre. Dependendo do tamanho e localização do cálculo, os sintomas podem variar.

 

·          É seguro tomar chá de quebra pedra durante a crise renal.

Embora muitas pedras nos rins possam ser eliminadas naturalmente através da urina, algumas pedras podem ser grandes demais ou obstruir o trato urinário, sendo urgente a avaliação em ambiente hospitalar. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento médico para eliminar os cálculos renais, seja através de medicamentos ou procedimentos urológicos. Dra. Tamara Cunha explica que o consumo de chá de quebra pedra durante a crise não será capaz de dissolver o cálculo impactado e pode fazer com que o indivíduo atrase sua procura por assistência médica na expectativa de que o chá resolverá o problema.

A médica ainda reforça que é importante estar informado sobre os fatores de risco, sintomas e opções de tratamento para prevenir ou tratar o cálculo renal de maneira adequada.

Além disso, é importante que todos saibam que cálculos renais são diferentes entre si e, portanto, os fatores que estão levando à formação de cálculos de uma pessoa podem ser completamente diferentes de outra. "Existem formas eficientes de prevenir este problema, mas somente uma avaliação individualizada pode ser capaz de estabelecer o tratamento específico e mais eficaz em cada situação", finaliza a nefrologista. 



Foto: Freepik

 

sexta-feira, 31 de março de 2023

Agorafobia: entenda o que é a doença

 


Quem sofre com a Agorafobia costuma ter medo excessivo de sair de casa, frequentar espaços públicos (com grande fluxo de pessoas), como shoppings, praias, supermercados e transportes públicos, por exemplo, e passa a evitar esses locais por receio de passar mal, já que sintomas de ansiedade são desencadeados, por acreditar que se algo ruim acontecer o indivíduo não irá conseguir sair desses lugares, ou até mesmo para evitar algum tipo de constrangimento. Em alguns casos, esse quadro pode vir acompanhado da síndrome do pânico.

Esse transtorno acarreta uma série de impactos negativos na vida e na rotina das pessoas acometidas porque além do estresse, ele também gera manifestações como medo intenso, ansiedade súbita, falta de ar, formigamento no corpo, tontura, taquicardia, náusea, além de fazer com que elas queiram ficar cada vez mais isoladas e dependentes de outras para conseguirem sair de casa. O diagnóstico é realizado pelo médico psiquiatra com base nos sintomas e na prevalência dos sintomas que são relatados pelos pacientes.

De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Márcia Karine Monteiro, é fundamental que a busca pela ajuda de um profissional seja feita de forma precoce para que o tratamento possa ser iniciado e a doença seja controlada.

"Casos como o da Agorafobia, assim como os demais adoecimentos mentais, nem sempre possuem uma cura, no entanto, é possivel ter o controle ou a remissão, que é quando a doença fica estável e não manifesta sintomas no paciente. Além do acompanhamento com o psiquiatra, a busca pela psicoterapia é muito importante para se ter a melhora completa da doença e para que ele possa seguir com a sua rotina, já que esse quadro pode ser incapacitante. Quanto antes as pessoas começarem o tratamento, mais qualidade de vida e bem-estar elas podem ter", explica a psicóloga.

O surgimento de doenças que afetam a saúde mental pode estar ligado a fatores genéticos e ambientais, circunstâncias negativas que foram vivenciadas ou experiências traumáticas. A Agorafobia é considerada uma enfermidade e está inserida, de acordo com a Classificação Internacional da Doença (CID, criado pela OMS, dentro do grupo de fobias com a presença do transtorno do pânico frequente. 



(Foto: Freepik)

 

quinta-feira, 16 de março de 2023

Lentes multifocais: como me adaptar?

 


Quem sofre constantemente com o fato de usar mais de um par de óculos para enxergar de perto e de longe provavelmente já ouviu falar das lentes multifocais ou progressivas. Com essas lentes o usuário consegue visualizar objetos que estão perto, em distâncias medianas ou longes, evitando a mudança de óculos constante para atividades diferentes, como ler um livro e assistir a uma peça de teatro.

Apesar da praticidade, algumas pessoas desistem de utilizar as lentes multifocais porque não conseguem se adaptar a elas, já que podem causar tonturas e desconforto nos primeiros dias.

Cleiton Teodoro, lı́der de atendimento no laboratório digital exclusivo da Óticas Carol, conta que a escolha correta das lentes é fundamental para amenizar o desconforto e para uma rápida adaptação. “Hoje contamos com uma tecnologia digital que anula quase 100% desses incômodos causados pelas lentes multifocais. Nossos consumidores dizem que o perı́odo de adaptação acaba sendo inferior a um dia com suas lentes feitas sob medida”, explica o especialista.

Nesse processo digital as lentes são confeccionadas com tecnologia de ponta, sendo lapidadas com diamante, o que as torna mais precisas, com qualidade de imagem superior e menos distorções.

Visando uma melhor experiência do consumidor com as lentes progressivas, a Óticas Carol selecionou cinco dicas para acelerar o processo de adaptação:

- Opte sempre por lentes digitais, confeccionadas sob medida; 


2.  -   Esteja sempre com a receita atualizada e prescrita por um oftalmologista;

 

3.  -  Tire a DNP (Distância Naso Pupilar) corretamente com o consultor óptico;

 

4.    - Escolha uma armação que não fique caindo ou muito apertada no rosto;

 

5.    - Exija sempre o certificado de autenticidade das suas lentes.

A Óticas Carol traz o que há de mais moderno no mercado em matéria de tecnologia, com lentes 100% digitais feitas sob medida, grande variedade de tratamentos para proteção aos olhos e maquinários de ponta, além de sistemas de conferência automatizados, para garantir a satisfação do consumidor.

Para saber mais sobre a Óticas Carol, visite www.oticascarol.com.br.

 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Tornozelo é uma das regiões mais lesionadas nos esportes

 


O tornozelo é uma das partes mais lesionadas em diversas modalidades esportivas. Quando uma entorse de tornozelo acontece, por exemplo, um ou mais ligamentos no lado interno ou externo (mais comumente) sofreram estiramento, ruptura parcial ou ruptura total e o tratamento inadequado pode deixar sequelas definitivas.

“A articulação do tornozelo sustenta praticamente todo o peso do corpo, faz a interface entre a perna e o solo e, na prática de esportes, frequentemente é acometida por torções”, explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), dr. José Antônio Veiga Sanhudo.

Quando uma entorse de tornozelo acontece, por exemplo, um ou mais ligamentos no lado interno ou externo (mais comumente) sofreram estiramento, ruptura parcial ou ruptura total e o tratamento inadequado pode deixar sequelas definitivas.

A gravidade da lesão varia de acordo com o grau de ruptura das estruturas ligamentares e é classificada de I a III.

Grau I – leve (distensão): estiramento leve dos ligamentos, com pouca dor e pouco inchaço.

Grau II – moderado: ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de inchaço e dificuldade para movimentação. Dor de intensidade moderada.

Grau III – grave: ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no tornozelo, com dor mais intensa e dificuldade para apoiar e caminhar.

O presidente da ABTPé lembra que, muitas vezes, a fase de um campeonato ou a importância de uma partida faz com que o atleta empurre o seu limite para alcançar o seu objetivo ou ajudar a equipe, mas as consequências desta atitude podem ser muito graves. “A dor de uma lesão sempre diminui o desemprenho (performance) do atleta e, desta forma, mesmo em campo ou em quadra, ele não vai estar rendendo na sua plenitude. Além disso, lesões parciais ou leves podem se tornar completas ou graves se o devido repouso não é respeitado”, ressalta.

O especialista fala ainda que, algumas vezes, lesões que poderiam ser tratadas conservadoramente acabam necessitando de cirurgia devido ao agravamento provocado pela manutenção da atividade física.

Outro ponto importante, destaca o médico, é que a dor em uma articulação faz com que ela seja protegida voluntária ou involuntariamente, minimizando esforços para diminuir sintomas. “Este mecanismo defensivo pode provocar uma sobrecarga do membro contralateral ou de outras articulações do mesmo lado, aumentando a chance de desenvolver outras lesões, às vezes até mais graves”, conclui.

 

Foto: Pixabay

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Mude sua imagem com o visagismo

 


Visagismo é o conjunto de técnicas que usamos para adequar o desejo de imagem da pessoa ao que fica melhor para ela.

Maquiagem, cosméticos, design de sobrancelhas, coloração e corte de cabelo são algumas das práticas adotadas dentro do visagismo. Para isso, é realizado um estudo das características físicas e psicológicas da pessoa.

O visagismo é aplicado por um profissional especializado - a consultoria de imagem que ofereço hoje, por exemplo, abrange o visagismo.

Muitas pessoas, quando fazem um corte de cabelo ou uma maquiagem em casa, percebem que tem algo de errado, algum “ruído de imagem”. Por isso, através desses estudos e muita conversa, podemos melhorar todos esses “ruídos de imagem”.

O visagismo pode ajudar também a pessoa camuflar algum defeito ou algo que não goste em si, de acordo com seu desejo de imagem e formato do seu rosto, mudando, por exemplo, formato dos óculos, corte e cor do cabelo – aumentando assim, sua autoestima.

Quando temos conhecimento do nosso estilo, coloração pessoal, maquiagem básica do dia dia e visagismo, nossa imagem transborda autoconhecimento, conseguimos passar autoridade naquilo que trabalhamos e, com isso, atingir maior sucesso nos nossos objetivos.

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Por Carolina Bavoso, consultora de imagem e estilo. Contatos: 11-93313-9213, carolinabavoso@gmail.cominstagram @carolinatimpinemk